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Mensagem |
erico.ascencao Veterano |
# out/10
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Quero ver a Luísa Mel (gostosa) defender a preservação das baratas.
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Codinome Jones Veterano |
# out/10
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Só entendi na terceira vez que li.
eu também.
Devil Boy ja matou a charada e resolveu o paradoxo.
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# jul/11
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Lembrei desse tópico agora que os mosquitos malditos começaram a aparecer.
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J. S. Coltrane Veterano |
# jul/11
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Die Kunst der Fuge
isso é reflexo da urbanização. Tanto a proposta da biodiversidade quanto a do domínio da natureza são falsas.
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J. S. Coltrane Veterano |
# jul/11
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Codinome Jones
ele "resolveu" com o projeto falido e ingênuo do iluminismo
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# jul/11
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J. S. Coltrane
Com urbanização ou sem os mosquitos iriam encher o saco.
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J. S. Coltrane Veterano |
# jul/11
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Die Kunst der Fuge
encheriam bem menos
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J. S. Coltrane Veterano |
# jul/11
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Devil Boy
tem um cadáver iluminista-burguês na sua boca, e ele fede
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# jul/11
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J. S. Coltrane encheriam bem menos
Baseado em que tu afirma isso?
Sério, já fui em reserva florestal, locais com impactos baixíssimos e lá era MIL VEZES pior.
O lugar urbanizado mais próximo eram bem longe, não imagino que tenha sido esta a causa.
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# jul/11
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J. S. Coltrane tem um cadáver iluminista-burguês na sua boca, e ele fede
Trollando sem moderação, com J.S. Coltrane.
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J. S. Coltrane Veterano |
# jul/11
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Die Kunst der Fuge
as pragas urbanas são como as rurais, fruto de uma ocupação que privilegia certos seres. Insetos proliferam nas cidades, com seus eternos focos domésticos de água parada, poucos predadores (pássaros e anfíbios). Aí vem o calor e fode tudo. Aqui em sampa o rio pinheiros é o lar deles, uma vez que o rio foi invertido e muitas vezes não corre para lugar nenhum
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# jul/11
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J. S. Coltrane
Que morram todos.
Mas cara, na mata era pior, hein...
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J. S. Coltrane Veterano |
# jul/11
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Die Kunst der Fuge
Já fui destruído por insetos na ilha do cardoso, um mangue. Acampei no verão em paraty, na costa, e dormia ao ar livre sem ser incomodado.
há lugares e lugares
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DrStrangelove Veterano |
# jul/11
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Existem dois argumentos principais para o conservacionismo com os quais eu concordo.
Um é utilitarista: uma maior biodiversidade proporciona um pool maior de substâncias e processos fisiológicos que podem ser futuramente estudados e convertidos em avanços mpedicos e científicos em geral.
O segundo é simplesmente assumir que a natureza tem um valor intrínseco. Preservemos porque é bonito, fascinante e por que queremos que os nossos filhos tenham a oportunidade de conhecer.
Os escritos de São Tomás de Aquino, as missas de Palestrina e os quadros de Magritte têm alguma função para sobrevicência da humanidade? Não necessariamente, mas reconhecemos que eles devem ser preservados porque devem.
Entretanto quem tem essa visão não costuma ser fanático e tende a aceitar meios termos. Queimaria todos os van Goghs pra evitar o holocausto. Creio que a maioria das pessoas normais tenha essa visão.
Agora.. também existem os argumentos idiotas.
Um é o dos "bichinhos fofinhos". Completamente irracional e facilmente destruído pela sua falta de base lógica. "Salvemos as foquinhas e os filhotes de panda, mas fodam-se o Aedes aegypt e as vacas." Geralmente adotado por menininhas adolescentes e tias velhas.
Um outro é mais imoral. Fanáticos do Greenpeace que defendem a natureza por puro self loathing. Tudo que o homem faz é asqueroso e a natureza é imaculada. São misantropos que precisam de tratamento psiclógico. Geralmente está misturado a anticapitalismo, white man's guilt, viadismo e outros esquerdismos. São esses que geralmente estão por trás das decisões políticas.
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Codinome Jones Veterano |
# jul/11
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ele "resolveu" com o projeto falido e ingênuo do iluminismo
eu achei bonitinho
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Codinome Jones Veterano |
# jul/11
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DrStrangelove Muito bem, Dr.
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# jul/11
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DrStrangelove
Concordo com o primeiro argumento.
O segundo eu acho tão justificado quanto os outros dois.
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DrStrangelove Veterano |
# jul/11
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Die Kunst der Fuge É impossível ser utilitarista até a última medida. Se for assim, chegaremos ao ponto onde questionaremos a própria utilidade de existir da humanidade.
Sempre será necessário fazer uma petição de princípio e assumir que existem valores que não valem a pena ser questionados.
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DrStrangelove Veterano |
# jul/11
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Você tenta se convencer qe não liga, mas duvido uqe não se incomodaria nem um pouco se anunciassem que vão incinerar a Amazônia e asfaltar os lençóis maranhenses.
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# jul/11
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DrStrangelove Se for assim, chegaremos ao ponto onde questionaremos a própria utilidade de existir da humanidade.
Tu ainda não tá nesse ponto não? auhauhauhauha
e assumir que existem valores que não valem a pena ser questionados.
Hmn... Isso me lembra outra coisa.
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# jul/11
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DrStrangelove Você tenta se convencer qe não liga, mas duvido uqe não se incomodaria nem um pouco se anunciassem que vão incinerar a Amazônia e asfaltar os lençóis maranhenses.
Digamos que façam uma atrocidade natural destas e os efeitos só surjam depois de um tempo que eu não possa estar mais vivo, pra ficar mais fácil de julgar:
Eu não me importaria.
Agora, se vai me ferrar em vida, este é o único motivo que eu tenho pra me importar.
Sério mesmo.
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J. S. Coltrane Veterano |
# jul/11
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DrStrangelove
O segundo é simplesmente assumir que a natureza tem um valor intrínseco. Preservemos porque é bonito, fascinante e por que queremos que os nossos filhos tenham a oportunidade de conhecer.
e porque alguns lugares devem ser preservados, enquanto outros são explorados de forma predatória?
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Devil Boy Veterano |
# jul/11
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J. S. Coltrane tem um cadáver iluminista-burguês na sua boca, e ele fede
http://vocaroo.com/?media=vrYej84Do59UMeyzw
DrStrangelove Completamente irracional e facilmente destruído pela sua falta de base lógica. "Salvemos as foquinhas e os filhotes de panda, mas fodam-se o Aedes aegypt e as vacas." Geralmente adotado por menininhas adolescentes e tias velhas.
Você que pensa:
"Ehrenfeld cited a 1976 article by an English physician, Bernard Dixon, on smallpox. He pointed out that this virus, once the scourge of humankind, had been so effectively pursued by world health organizations that it only existed as a carefully guarded specimen in three research laboratories. Vaccination programs had eliminated the germ in its only natural habitat: human beings. Dixon pointed out that "this is the first time in history when man has been able to obliterate for all time and by conscious rational choice a particular form of life," and he wondered, was there "a case for the conservationists to move in and call a halt?" [...] The ecologist noted that smallpox, as part of the biotic community, was a product of evolution as were wolves and whales and redwood trees. According to the biocentric reading of the environmental ethics, there was no logical reason for discriminating against the virus because it was small and harmful to humans. Such reasoning drew the fullest implications of the ideas René Dubos introduced twenty years earlier. It was ethically appropriate, from Ehrenfeld's perspective, to protect the right to life of even an organism whose only function was to prey on people."
NASH, Roderick Frazier. The rights of nature: a history of environmental ethics, (Madison: University of Winsconsin, 1989), pp. 84-85.
E essa é apenas uma das incontáveis pérolas contidas nesse livro. Sem a menor sombra de dúvida, ele está no meu TOP 10 de Humor acadêmico.
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Devil Boy Veterano |
# jul/11 · Editado por: Devil Boy
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Coltrane, gostaria que você desse a sua opinião sobre este trecho clássico do Hoppe (economista e sociólogo alemão da velha guarda, que é um ex-marxista da Escola de Frankfurt - orientando do boca-troncha do Habermas durante o PhD, inclusive - e atualmente uma das grandes referências do pensamento neo-liberal, neo-iluminista, neo-burguês, neo-patriarcal e neo-feudalista):
"[...] Assim, por exemplo, enquanto a ameaça do relativismo moral e do igualitarismo estiver restrita a uma pequena proporção de adolescentes e jovens, por um breve período de suas vidas (até que eles atinjam a vida adulta, restringida pela instituição familiar), pode ser suficiente não fazer absolutamente nada. Os defensores do igualitarismo e do relativismo cultural não representariam mais do que um mero constrangimento ou irritação temporários, e a sanção pela via do ostracismo pode ser bem suave e clemente. Uma pequena dose de zombaria e desdém pode ser tudo de que se precisa para conter a ameaça relativista e igualitarista. Entretanto, a situação é muito diferente - e medidas bem mais drásticas podem ser necessárias - nas ocasiões em que o espírito do relativismo moral e do igualitarismo tenha encontrado guarida entre a parcela adulta da sociedade: entre as mães, pais e chefes de família e de empresas.
No momento em que os membros maduros da sociedade começam a expressar continuamente aceitação ou, pior ainda, a advogar sentimentos igualitaristas, sejam na forma da democracia (ditadura da maioria) ou do comunismo, torna-se imperativo que outros membros - particularmente, os cidadãos de elite - estejam preparados para agir decisivamente e, no caso da inconformidade contínua com os padrões, excluir e, em última instância, expelir estes membros da sociedade. Em um contrato celebrado entre os proprietários membros da comunidade com o propósito de proteger a propriedade privada, não pode existir um direito ilimitado à liberdade de expressão. Pode-se expressar e promover praticamente qualquer idéia à luz do dia, mas a ninguém pode ser permitido advogar idéias que sejam contrárias justamente ao propósito contratual de preservar e proteger a instituição da propriedade privada, idéias tais como democracia e comunismo. Em uma ordem social liberal, não pode haver tolerância com democratas e comunistas. Eles precisarão ser isolados fisicamente e expulsos da comunidade. Da mesma forma, em um contrato condominial celebrado com o objetivo de se proteger a instituição da família, não pode haver tolerância com aqueles que rotineiramente promovem estilos de vida contraditórios com tal objetivo. Eles - os advogados de estilos de vida alternativos, tais como, por exemplo, hedonismo, parasitismo, culto à natureza, homossexualismo ou comunismo - também terão que ser removidos fisicamente da comunidade, se se deseja preservar a mesma ordem social.
A esta altura, deve estar claro que e por que liberais clássicos devem ser moralmente e culturalmente conservadores, e do tipo mais intransigente. O atual estado de degeneração moral, desintegração social e decomposição cultural é precisamente o resultado de uma excessiva - e, acima de tudo, equivocada e mal-definida - tolerância. Ao invés de os democratas, comunistas e progressistas incorrigíveis terem sido rapidamente isolados, excluídos e expulsos da civilização, de acordo com os princípios da propriedade privada e dos contratos, eles foram tolerados pela sociedade. Tal tolerância serviu apenas para encorajar e promover sentimentos e atitudes ainda mais igualitaristas e relativistas, até o ponto em que finalmente a autoridade para se excluir qualquer um tivesse efetivamente evaporado (ao passo que o poder do Estado sobre a sociedade, manifestado nas políticas de integração social forçada, respectivamente crescera).
A fim de restabelecerem uma ordem livre baseada na propriedade, liberais precisam lutar para tomarem de volta do Estado o direito de exclusão inerente à propriedade privada. Ainda assim, antes de fazerem isso, e até para tornar tal objetivo factível, liberais devem começar desde já a reafirmar e exercitar no seu dia-a-dia - ao menos quando a situação ainda o permitir - seu direito à exclusão. Liberais precisam se distinguir dos outros praticando (e advogando) a forma mais extrema de discriminação contra igualitaristas, democratas, socialistas, comunistas, multiculturalistas, ambientalistas, maus costumes, má conduta, incompetência, vulgaridade e obscenidade. Como verdadeiros conservadores, que terão que se distanciar do pseudo-conservadorismo socialista de Patrick Buchanan e dos neocons, verdadeiros liberais terão que ostentar visivelmente sua rejeição ao pseudo-liberalismo anti-autoridade e multicultural/contracultural dos impostores progressistas." HOPPE, Hans-Hermann. Demokratie: der Gott, der keiner ist. Ökonomie und Politik der Monarchie, Demokratie und der natürlichen Ordnung, (Waltrop und Leipzig: Manuscriptum, 2003), pp. 363-364.
PS.: a título de curiosidade, conheci esse senhor pessoalmente no ano passado, por intermédio do meu orientador, que é amigo dele de décadas. Já era fã de seus livros e estilo literário desprovido de eufemismos, mas me comoveu deveras sua obstinada e magistral defesa das tradições do Ocidente.
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brunohardrocker Veterano |
# jul/11
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Eu sou humano, logo minha própria espécie está no topo das prioridades de preservação. Toda e qualquer ameaça deve ser combatida. O que pressupõe também que defendo a preservação de outras espécies necessárias para nossa sobrevivência.
Se eu fosse um urso, faria como os ursos, minha própria espécie é a mais importante. Se eu fosse um leão, idem. Uma espécie de planta ou qualquer outro animal, idem.
Que vençam os melhores.
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# jul/11
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brunohardrocker
Tu tem andado muito misantropo, violento, niilista e quase agnóstico.
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J. S. Coltrane Veterano |
# jul/11
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Devil Boy
gostei da sinceridade dele, pelo menos ele não tenta se esconder atrás de uma teoria qualquer para justificar sua posição.
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brunohardrocker Veterano |
# jul/11
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Die Kunst der Fuge
Mas misantropo defendendo a preservação da humanidade?
Acho que o que eu disse está mais para evolucionismo e cristianismo.
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# jul/11
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brunohardrocker Mas misantropo defendendo a preservação da humanidade?
Você tá é defendendo a sua preservação, a da humanidade é consequencia. Tipo eu.
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brunohardrocker Veterano |
# jul/11
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Die Kunst der Fuge
Com certeza. Por mais que eu não goste nem um pouco de ver a humanidade morrendo adoidada, nem se reproduzindo adoidada.
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