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Jiuvaskala Veterano |
# set/10
1. A gravidade não é uniforme: Ainda que os cientistas desconheçam o motivo, o verdadeiro é que a força gravitacional varia à medida que nos deslocamos pelo planeta, de maneira que nosso peso não é objetivamente o mesmo no Brasil e em Portugal, por exemplo.
Crê-se que as causas podem estar relacionadas às profundas estruturas subterrâneas e ter alguma relação com a aparência da Terra num passado longínquo. Atualmente, dois satélites gêmeos do programa GRACE escrutam meticulosamente o planeta para elaborar um mapa gravitacional mais detalhado.
2. A atmosfera foge: Algumas moléculas situadas no limite da atmosfera terrestre incrementam sua velocidade até o limite que lhes permite escapar da força gravitacional do planeta. O resultado é uma lenta, mas constante fuga do conteúdo de nossa atmosfera para o espaço exterior.
Devido a seu menor peso atômico, os átomos soltos de hidrogênio atingem sua velocidade de escape com mais facilidade e sua saída para o espaço é a mais freqüente. Felizmente para a vida em nosso planeta, o abundante oxigênio preserva a maior parte do hidrogênio bloqueando-o em moléculas de água e o campo magnético da Terra protege o planeta da fuga de íons.
3. A rotação não é constante: A velocidade com que a Terra gira sobre seu próprio eixo não é constante, senão que sofre pequenas alterações que fazem variar a duração de nossos dias. Mediante a sincronização de diferentes radiotelescópios desde diferentes latitudes, e graças aos modernos sistemas de GPS, os cientistas conseguiram medir com precisão estas pequenas variações na velocidade de rotação e constataram que a maior delas se produz entre os meses de janeiro e fevereiro, quando os dias são mais longos por uns poucos milésimos de segundo.
Esta variação deve-se à interação gravitacional da Terra e a Lua, mas também pela forte atividade da atmosfera no hemisfério norte e a fenômenos meteorológicos como "El Niño". Por pôr um exemplo, alguns experientes acham que a tsunami da Indonésia reduziu a duração do dia em 2,68 milionésimos de segundo.
4. Os cintos de Van Allen: Ao redor da Terra existem zonas de alta radiação – uma interior e outra exterior - denominadas cinturões de Van Allen (em honra ao seu descobridor) e situadas a uma altura de 3.000 e 22.000 km sobre o equador. Estes cinturões são formados por partículas de alta energia, sobretudo prótons e elétrons, cuja origem esteja provavelmente nas interações do vento solar e dos raios cósmicos com os átomos constituintes da atmosfera. A potência da radiação é tal que os cinturões são evitados pelas missões espaciais tripuladas, dado que poderiam aumentar o risco de câncer dos astronautas e prejudicar gravemente os dispositivos eletrônicos.
Em 1962, os cinturões de Van Allen foram alterados pelos testes nucleares dos EUA no espaço o que provocou que vários satélites ficassem de imediato fora de serviço.
5. A Terra e a Lua distanciam-se: Desde há vários milhões de anos que a Lua está se afastando da Terra a um ritmo lento, mas constante. Os cientistas calculam que a taxa de afastamento é de uns 3,8 centímetros ao ano, o que em longo prazo chegará a levar a Lua até uma distância crítica.
No entanto, os astrônomos acham que dentro de 5 bilhões de anos, quando o Sol se converterá numa gigante e vermelha atmosfera em expansão, provocará que o processo se reverta. A Lua voltará a aproximar-se da Terra e acabará por se desintegrar ao superar o denominado limite de Roche (18.470 quilômetros sobre nosso planeta) explodindo em mil pedaços e formando um espetacular anel, como o de Saturno, ao redor da Terra.
6. Marés na atmosfera: Ainda que o efeito seja quase inapreciável, uma variação de parcos 100 microbares, os cientistas comprovaram mediante detalhadas medições estatísticas que a força da Lua não só desloca os mares e a terra senão também a massa de ar que rodeia nosso planeta.
Ainda que o movimento seja tão pequeno que mal supõe 0,01 por cento da pressão normal na superfície, o dado revela que o poder gravitacional da Lua é capaz de mudar muita coisa.
7. Um estranho "bamboleio": O denominado "bamboleio de Chandler" é o único movimento da Terra para o qual ainda não existe uma explicação convincente. Descoberto em 1891 pelo astrônomo Seth Carlo Chandler, trata-se de uma variação irregular no eixo de rotação da Terra que provoca um deslocamento circular entre 3 e 15 metros ao ano nos pólos terrestres. Sobre este movimento foram lançadas todo tipo de teorias, inclusive que causa o movimento das placas tectônicas, terremotos e erupções. Ou ainda que detona fenômenos como "El Niño" ou o aquecimento global.
Em julho do ano 2000, uma equipe de cientistas estadunidenses anunciou que a causa do bamboleio estava nas flutuações de pressões no fundo do oceano. Segundo esta teoria, este movimento no fundo dos mares mudaria a pressão exercida sobre a superfície terrestre, e provocaria o estranho bamboleio dos pólos. Suas teorias ficaram no ar após que entre janeiro e fevereiro de 2006 laboratórios de todo mundo comprovassem que o movimento tinha cessado por completo, numa anomalia que ainda não souberam explicar.
8. A Terra é um grande circuito elétrico: Perfeitamente localizados a ambos lados do equador, a Terra dispõe de oito circuitos fechados de corrente elétrica que permitem a troca de carga entre a atmosfera e a superfície através de fluxos verticais. Em condições de bom tempo, os cientistas observaram um fluxo de carga positivo que se move desde a atmosfera para a Terra por causa da carga negativa de nosso planeta.
Depois de anos de observação do comportamento das tormentas e as variações na ionosfera, a hipótese preferida hoje pelos cientistas é que este fluxo descendente de corrente positiva é contrária aos elétrons que são tranferidos à Terra durante as tormentas. Mesmo assim, ainda falta uma explicação plausível com relação a forma em que as variações na ionosfera afetam à formação de tormentas.
9. Toneladas de material cósmico caem a cada ano da atmosfera: Segundo dados do space.com, a quantidade de pó cósmico que cai a cada ano na Terra supera as 30 mil toneladas. A maior parte deste material procede do cinturão de asteróides situado entre Marte e Júpiter.
Os fragmentos provem dos constantes choques entre asteróides e são arrastados para o interior do sistema solar. Uma boa quantidade deles estão entrando permanentemente em nossa atmosfera.
10. Os pólos magnéticos da Terra mudam constantemente de lugar: O campo magnético da Terra varia no curso de eras geológicas, é o que se denomina variação secular. Durante os últimos cinco milhões de anos efetuaram-se mais de vinte mudanças e a mais recente foi há 700 mil anos.
Outras inversões ocorreram há aproximadamente 870 e 950 mil anos. Não se pode predizer quando ocorrerá a seguinte inversão porque a seqüência não é regular. Certas medições recentes mostram uma redução de 5% na intensidade do campo magnético nos últimos 100 anos. Mantido este ritmo, os campos voltaram a se inverter dentro de uns 2 mil anos.
É isso por hoje galerinha do mal...
Uma boa sexta-feira a todos! E que chegue logo 18 horas!
\o/\o/
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Fenrisulfr Veterano |
# set/10
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bamboleio de Chandler
http://blog.searchenginewatch.com/chandler.jpg
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Aced Veterano |
# set/10
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Os cintos de Van Allen
Acho meio brega, mas as músicas são fodas =]
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Machine Gun Man Veterano |
# set/10
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Fenrisulfr hehe
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Fenrisulfr Veterano |
# set/10
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Machine Gun Man
Chandler era o mais truu
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Nilton Rafael Veterano |
# set/10
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Os cintos de Van Allen
Acho meio brega, mas as músicas são fodas =] ²
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RennanRdC Veterano |
# set/10
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Os cintos de Van Hallen
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_JCM_ Veterano |
# set/10
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Os cintos de Van Hallen
eram cheios de palhetas.
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r2s2 Veterano |
# set/10
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Jiuvaskala 5. A Terra e a Lua distanciam-se: Desde há vários milhões de anos que a Lua está se afastando da Terra a um ritmo lento, mas constante. Os cientistas calculam que a taxa de afastamento é de uns 3,8 centímetros ao ano, o que em longo prazo chegará a levar a Lua até uma distância crítica.
Tem um programa na Discovery que mostra que isso está fazendo a terra girar mais devagar, e que no futuro teremos que represar os mares (!!!) para conter isso, ou sequestrar uma lua de algum outro planeta.
Quanto ao resto, bem legal o tópico! Eu só conhecia os itens 3, 5, 9 e 10.
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suco de laranja Veterano |
# set/10
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rebolation é moda mundial agora.
mas achei a lista muito boa. sinceramente, não sabia de nada disso.. legal.
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highvoltage Veterano |
# set/10
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explodindo em mil pedaços e formando um espetacular anel, como o de Saturno, ao redor da Terra.
Seria lindo! *-*
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brunohardrocker Veterano |
# set/10
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nosso peso não é objetivamente o mesmo no Brasil e em Portugal, por exemplo.
Simples, é porque lá as balanças não acertam o cálculo.
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ghostbastard Veterano |
# set/10
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4. Os cintos de Van Halen:
Oo
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Sedank Veterano |
# set/10
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1. A gravidade não é uniforme 3. A rotação não é constante 5. A Terra e a Lua distanciam-se 9. Toneladas de material cósmico caem a cada ano da atmosfera
Só conhecia essas.
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Adler Porto Veterano |
# set/10
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highvoltage
explodindo em mil pedaços e formando um espetacular anel, como o de Saturno, ao redor da Terra.
Seria lindo! *-*
Não... Seria mortal.
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vitaoma Veterano |
# set/10
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1. A gravidade não é uniforme: Ainda que os cientistas desconheçam o motivo
O motivo é bem conhecido, isso se deve ao fato da Terra não ser esférica, mas um geóide, ou seja, é achatada nos polos. Os polos são, portanto, mais próximos do centro da Terra e a gravidade é mais intensa lá. Um pêndulo balança mais rápido no polo do que no Equador.
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highvoltage Veterano |
# set/10
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Adler Porto É... mas seria lindo um anel na Terra.
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