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Mensagem |
Mila Turunen Veterano |
# fev/10
Era uma noite de verão e, na grande sala de janelas abertas para o jardim, eles conversavam sobre a fossa sanitária. O Conselho do Condado prometera trazer água até a aldeia, mas não o fizera. A Sra. Haines, esposa do fazendeiro, mulher com cara de gansa, olhos esbugalhados como se vissem alguma coisa sendo tragada numa calha, disse em tom afetado: - Que assunto para se discutir numa noite como esta! Entre os Atos.
Virginia Woolf, autora da obra que introduz este tópico, acreditava que bastava somente um dia para conhecer a vida de uma pessoa. Baseada nessa idéia, escreveu Mrs. Dalloway e, posteriormente, Entre os Atos.
Partindo desse princípio, se tivesse que analisar e descrever sua existência agora, como seria? Pensar nisso me deixou um pouco triste. E a palavra "desocupada" sem dúvida estaria presente na minha descrição.
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-Toolbar- Veterano |
# fev/10
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o OT não deixa mais postar:
q
=l
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Black Fire Gato OT 2011 |
# fev/10
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Não tindi u qui ela falo.
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luis_loko Veterano |
# fev/10
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As vezes a preguiça faz parte da minha descrição... é o sono, ele é dominante.. O.o
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Codinome Jones Veterano |
# fev/10
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-Toolbar- o que que significa esse negocio de 'q' e '-q'??
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MiguiM Veterano |
# fev/10
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Quando eu li o título, eu pensei que era um tópico filozófico que fala sobre valorisar a vida.
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Mila Turunen Veterano |
# fev/10
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-Toolbar- pô. você entendeu a idéia :D que bão.
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Mila Turunen Veterano |
# fev/10
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MiguiM era só ler o nome de quem criou que tu desistia desse pensamento.
o título do livro nem é sobre os atos da vidinha mediocre que a gente leva, mas eu adaptei. hihi...
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MiguiM Veterano |
# fev/10
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Mila Turunen
era só ler o nome de quem criou que tu desistia desse pensamento.
hahahahah
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qew Veterano |
# fev/10
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Sei lá, realmente é meio frustrante, pensar que caracteristicas que eu realmente odeio estaria presente nessa descrição. Coisas como "pessimista". Com certeza algo que constaria tb seria "Orgulhoso" "Prepotente" "Chato". Isso td mundo diz que eu sou, e faz parte da minha personalidade, não há como mudar. Prefiro ser chato, do que ser irrelevante, se isso é bom ou ruim eu já não sei.
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Juh_Cruz Veterano |
# fev/10
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a palavra "desocupada" sem dúvida estaria presente na minha descrição. [2]
desanimada tbm :(
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Tiaguh Veterano |
# fev/10
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sobre valorisar a vida.
a gramática também deveria ser valorizada
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highvoltage Veterano |
# fev/10
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Tiaguh sobre valorisar a vida.
a gramática também deveria ser valorizada
Tá bom, professor Pascuale, todo mundo erra. (y)
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Mila Turunen Veterano |
# fev/10
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qew Com certeza algo que constaria tb seria "Orgulhoso" "Prepotente" "Chato nossa, nem quero falar com você. :P mas a idéia é descrever o que motiva isso. o que faz no tempo que tem livre, por exemplo, diz muito sobre você. com o que trabalha, com o que se preocupa, o tempo que passa dormindo, o que/do que fala... :)
Tiaguh a gramática também deveria ser valorizada larga de ser chato.
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kiki Moderador |
# fev/10
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Partindo desse princípio, se tivesse que analisar e descrever sua existência agora, como seria? num momento de ascenção. depois de muitos problemas e muita inércia (m.r.u., como me ensinaram aqui no forum), as coisas começam a se ajeitar. tentando fazer coisas uteis às outras pessoas, principalmente aquela que são importantes pra mim. tentando semrpe curtir o dia de hoje, por que o amanhã é muito incerto.
parei, ta ficando brega. daqui a pouco vou escrever um livro de auto-ajuda.
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qew Veterano |
# fev/10
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Mila Turunen nossa, nem quero falar com você. :P
=/ Mas ainda sim algumas pessoas ainda gostam de mim.
mas a idéia é descrever o que motiva isso. o que faz no tempo que tem livre, por exemplo, diz muito sobre você. com o que trabalha, com o que se preocupa, o tempo que passa dormindo, o que/do que fala... :)
Hum... Acho que o que motiva a parte do "Chato" é a timidez. Várias pessoas que eu conheço diz que antes de me conhecer me achava chato, mas depois descobriram que eu era pior, porém sendo meus amigos descobriram o meu lado 'bom'...
...Ah sei lá.
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The_Fourth_Horseman Veterano |
# fev/10
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a palavra "acomodado" certamente estaria na minha.
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brunohardrocker Veterano |
# fev/10 · Editado por: brunohardrocker
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Virginia Woolf, autora da obra que introduz este tópico, acreditava que bastava somente um dia para conhecer a vida de uma pessoa. Baseada nessa idéia, escreveu Mrs. Dalloway e, posteriormente, Entre os Atos.
Partindo desse princípio, se tivesse que analisar e descrever sua existência agora, como seria?
Se ela estiver certa, se em um dia alguem pode me conhecer, verá que eu não sou pontual, sou ansioso, objetivo, teimoso, pra muita coisa eu sigo o caminho do meio, por vezes sem atitude... sei lá, não sei se é possível saber sobre a vida de uma pessoa em um dia.
E eu sou meio assim tambem:
A Sra. Haines, esposa do fazendeiro, mulher com cara de gansa, olhos esbugalhados como se vissem alguma coisa sendo tragada numa calha, disse em tom afetado:
"Tá, desembucha!"
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Alessandra Veterano |
# fev/10
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mulher com cara de gansa,
AHAHAHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAHUAHUAHA
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Kensei Veterano |
# fev/10
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Existência mediocre, bem como 95% da humanidade. Sim, acabei de inventar essa estatistíca.
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Carla Andréa Veterano |
# fev/10
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Fui negligente comigo por toda a vida e só agora tive consciência disso. Um pouco tarde para poder recuperar algumas coisas, mas espero ao menos resgatar as mais preciosas.
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thiaguinhu Veterano |
# fev/10
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eu diria que faltam horas no meu dia. E que uma moto ou asas, resolveriam grande parte dos meus problemas... (tempo gasto no transito)
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maggie Veterana |
# fev/10
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Virginia Woolf, autora da obra que introduz este tópico, acreditava que bastava somente um dia para conhecer a vida de uma pessoa.
Disconcordo. :)
Assim como os testes psicológicos que procuram "medir" certos comportamentos, o agora é apenas um momento da sua vida. É um retrato de como você está no presente, não quer dizer que por toda a sua vida você foi / será assim.
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Konrad Veterano |
# fev/10
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Eu não levaria uma mulher como a Woolf muito à sério. ;)
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kiki Moderador |
# fev/10
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maggie Disconcordo. nem eu mesmo me conheço a fundo (ui).
nesse mais de meio seculo percebi que posso me surpreender comigo mesmo as vezes...
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Konrad Veterano |
# fev/10
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Mila Turunen
Eu entendo seu ponto agora... mas ainda não levo a Woolf à sério.
Enfim, eu classificaria minha vida como magnificamente estúpida, vazia e ordinária. Não faço absolutamente nada que me difira de qualquer outro Bruno que eu conheça; ao mesmo tempo não faço nada que me faça muito semelhante a qualquer outro Bruno que eu conheça.
Um de meus maiores pesares até ontem foi ser completamente diferente daquilo a que se propoem aqueles de minha geração/idade. Não digo isso por questões de ego/cultismo ou por querer aparentar ser diferente em um Fórum de internet. Simplesmente sempre fui assim. Um exemplo? Quem mais ao 18 anos detestava sair? Sim, no sentido amplo da palavra.
Sei vestir muito bem as máscaras socias que tenho que vestir, por questões de trabalho, família, negócios e com assuntos em geral. Mas não passam de máscaras. Não sinto prazer em ir a um almoço de negócios em que vou encontrar gente da Romênia, mas quando estou lá sou unanimemente agradável, solícito e cumpro meu papel além do que se me pede. Se gosto? Talvez tenha a sensação de gostar que gostem de mim, mas é algo muito egoísta e inteiramente desprezível de acordo com meus próprios valores, quase uma doença.
Porém, como trabalho em classes, ambientes e cidades diferentes, noto que eu talvez não seja um grandessíssimo hipócrita; pode ser, mas é apenas uma tese, que a maior parte das pessoas seja(m) assim. Não posso saber, pois nem elas sabem. Ou fingem não saber.
O que eu queria era ser menos consciente, e ligar menos para isso.
Enquanto não dá, me alivio um pouco dando respostas em Fora de internet e me penalizo torcendo pelo Botafogo. ;)
Espero ter contribuído. Hehe.
Você é legal.
Fui.
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Machine Gun Man Veterano |
# fev/10
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Konrad Quem mais ao 18 anos detestava sair? Sim, no sentido amplo da palavra.
o/
brunohardrocker pra muita coisa eu sigo o caminho do meio,
Já leu Aristóteles? Dá uma olhada: http://pt.wikipedia.org/wiki/Doutrina_do_meio-termo
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kiki Moderador |
# fev/10
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Konrad O que eu queria era ser menos consciente, e ligar menos para isso. houve uma época (lá pelos meus 18 anos de idade) em que eu acreditava que as pessoas se dividiam entre as que tinham consciencia e as que nao tinham.
as conscientes entendiam de todas essa vicissitudes da vida que voce diz (eu me enquadrava nelas), e por isso se sentiam deslocadas.
e as nao conscientes conseguiam levar uma vida mais feliz, justamente por simplesmente viver (ignorancia é uma benção?).
mas depois fui perceber que a vida é muito mais complexa do que isso.
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Gui Veterano |
# fev/10
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idiota certamente é uma das palavras pra me descrever.
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Konrad Veterano |
# fev/10
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kiki houve uma época (lá pelos meus 18 anos de idade) em que eu acreditava que as pessoas se dividiam entre as que tinham consciencia e as que nao tinham.
Eu já acreditei... hoje eu tenho quase certeza. heheh
kiki e as nao conscientes conseguiam levar uma vida mais feliz, justamente por simplesmente viver (ignorancia é uma benção?).
Não sei, não o posso afirmar.
mas depois fui perceber que a vida é muito mais complexa do que isso.
Não acho não. Mesmo porque o termo complexo é discutível.
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