OS 10 costumes mais estranhos da história

Autor Mensagem
Joe Road
Veterano
# jan/10 · Editado por: Joe Road


OS 10 costumes mais estranhos da história.

Grande parte destas tradições está agora extinta, ou quase, e a maioria desafia nossa compreensão parecendo bárbaras ou sem sentido.

Esses são os 10 costumes mais bizarros da história da humanidade.

10 Geishas
Geishas são tradicionais artistas japonesas cuja função é entreter seus clientes. Contrário à crença popular, geishas tradicionais não são prostitutas e não oferecem sexo como um de seus serviços.

Em 1900 havia cerca de 25.000 geishas no Japão. Hoje estima-se que haja apenas 100. Diferente de antigamente, as geishas de hoje não são vendidas quando crianças para as okiya (casas de geisha). Tornar-se uma geisha hoje é completamente voluntário. O treinamento, entretanto, continua tão rigoroso quanto antes e exige das jovens determinação e comprometimento para aprender dança tradicional, canto, música, literatura, poesia, a tradicional cerimônia do chá e mais.

9Concubinato
Concubinato é uma relação semi-matrimonial entre uma jovem e um homem de maior status social. Tipicamente o homem tem uma mulher oficial além de uma ou mais concubinas.

As concubinas têm direito a algum apoio do homem e seus filhos são publicamente reconhecidos como dele (embora considerados de classe inferior aos filhos da esposa oficial).

O concubinato geralmente é voluntário, da parte da noiva e/ou de sua família, visto que oferece à mulher meios de sobrevivência e estabilidade econômica.

8Duelos
Praticado entre os séculos 15 e 20 nas sociedades ocidentais, o duelo é um combate consensual entre duas pessoas, com armas letais equivalentes, de acordo com regras explicita ou implicitamente expostas, em razão de alguma questão de honra.

O duelo normalmente nasce do desejo de uma das partes, o desafiante, de reparar um insulto à sua honra. O objetivo do duelo não é simplesmente matar, mas sim restaurar a honra pelo envolvimento voluntário em uma situação de risco de morte.

Embora fosse geralmente ilegal, na maioria das sociedades o duelo era socialmente aceito, os participantes raramente eram processados e, se fossem, não eram condenados.

Somente cavalheiros detinham a honra necessária para participar de um duelo. Se um cavalheiro fosse insultado por alguém de classe inferior, ele não o desafiaria para um duelo, simplesmente o surraria com um chicote, bengala ou ordenaria que alguns de seus servos o fizessem.

Hoje, os duelos são ilegais em quase todos os países do mundo.

7Sacrifício Humano
Sacrifício Humano é o ato de matar uma pessoa como oferenda a alguma divindade ou outro poder, normalmente de origem sobrenatural. Era uma prática comum em várias culturas antigas, com o ritual variando entre elas. As vítimas eram mortas seguindo-se um ritual de forma a supostamente agradar os deuses ou espíritos.

As vítimas podiam variar desde prisioneiros até crianças ou virgens, que eram mortas queimadas, decapitadas, enterradas vivas e etc.

Com o tempo o sacrifício humano se tornou uma prática menos comum, e hoje em dia ocorrências são muito raras. A maioria das religiões condena a prática e as leis em vigor geralmente a tratam como crime.

Entretanto ainda se vê casos isolados, principalmente nas áreas menos desenvolvidas do mundo.

6Seppuku

Também conhecido como hara-kiri, o seppuku é o suicídio ritual pela retirada das vísceras através de um corte na barriga. Era parte importante do bushido, o código dos samurais, e era cometido pelos guerreiros a fim de evitar que caíssem nas mãos inimigas ou para atenuar a vergonha.
Um daimyo (senhor feudal) tinha o poder de ordenar que algum de seus samurais cometesse o seppuku. Em alguns casos permitiam-se que guerreiros em desgraça cometessem o seppuku ao invés de serem executados. Samurais femininos só podiam cometer o ritual sob permissão.

O seppuku era visto como um ato de honra e coragem, admirável em um samurai que reconhecera sua derrota, desgraça ou ferimento fatal.

Com o tempo desenvolveu-se um complexo ritual para o seppuku. O samurai banhava-se e era vestido com roupas brancas. Comia seu alimento favorito e, quando terminado, seu tantõ (punhal) era colocado sobre seu prato. Então o guerreiro preparava-se para a morte escrevendo um poema da morte. Com seu kaishakunin (auxiliar de confiança) ao lado, ele abria seu quimono e cravava a faca no abdômen, abrindo um corte da esquerda para a direita. No mesmo momento o kaishakunin faria então um daki-kubi, ou seja, deceparia a cabeça do samurai com um único golpe de espada.

O seppuku foi proibido no Japão em 1873, mas nunca parou de ocorrer.

5Eunucos
Eunucos são homens castrados. O termo "eunuco" é usado geralmente para se referir à homens castrados que designam algum papel social em função disso.

Os primeiros registros de eunucos datam de 21 A.C. na antiga Suméria. Desde os eunucos desempenharam vários papéis em diversas sociedades diferentes. Desde cortesãos, cantores (os famosos castrati), especialistas religiosos, oficiais do governo e comandantes militares

A função mais comum, no entanto, é a de serviçal íntimo da corte (eunuco vem do grego "guardião da cama"). Na visão da época a castração os tornavam serviçais mais submissos e mais fieis.

Na China os eunucos tinham uma posição de status. Eram os funcionários preferenciais do imperador alcançando importância e poder maiores que os dos primeiros ministros. O Imperador via sua incapacidade de ter herdeiros como garantia de que não tentariam trair o trono por poder.

No fim da Dinastia Ming, cerca de 70.000 eunucos trabalhavam no palácio imperial. O poder que alguns alcançavam era tão grande que a auto-castração teve que ser proibida em todo o país.

Em 1912 o número de eunucos a serviço do Imperador era de 470.

4Chanzú


Do chinês "pés atados" o Chanzú foi uma prática comum na China durante cerca de 1000 anos. Meninas, na faixa dos quatro aos sete anos, tinham os pés atados com bandagens apertadas de forma que não pudessem crescer. Com o crescimento natural, os pés comprimidos se quebravam e cicatrizavam, num círculo que só terminava na fase adulta, ficando completamente deformados.

Os "Pés de Lótus", como eram chamados, não passavam dos 10 cm de comprimento, e eram visto como sinal de status social e elegância.

O processo era complexo e deveria ser repetido a cada dois dias. Os pés eram untados em uma mistura de ervas e sangue de animal a fim de prevenir qualquer necrose. As unhas eram aparadas para evitar infecção. Em seguida a menina tinha os pés massageados. Bandagens eram imersas na mesma mistura de sangue e ervas. Cada um dos dedos era então quebrado e enrolado firmemente na bandagem úmida. Com a secagem, estas se contraíam e puxavam os dedos na direção do calcanhar.

A cada novo processo as bandagens eram presas mais fortes, tornando o ritual sempre doloroso.

Apesar dos cuidados, as infecções eram comuns. Necroses ocorriam constantemente acarretando na perda do dedo. Com o crescimento os problemas aumentavam. Caminhar se tornava difícil. Qualquer queda poderia causar uma fratura.

No século 17 surgiram as primeiras tentativas de abolir a prática, mas foi somente com a queda da Dinstia Qing e a proclamação da Nova República da China, em 1911, que a prática foi proibida por lei.

Hoje ela é praticamente extinta, mas muitas chinesas idosas ainda carregam suas marcas.

3 - Enterro Celeste
Enterro celeste ou, ritual da dissecação, era uma prática comum no Tibet. O cadáver era cortado em pequenos pedaços e colocado no alto de uma montanha, ficando exposto aos elementos e aos animais (especialmente aves de rapina). Em tibetano a prática é conhecida como jhator, que significa literalmente "dar as almas aos pássaros".

A maioria dos tibetanos são adeptos do budismo, que prega o renascimento. Não há necessidade de preservar o corpo, que é agora vazio. Como o terreno tibetano é rochoso e muitas vezes difícil de cavar, o enterro celeste tornou-se uma forma prática de se livrar do corpo. A prática é considerada um ato de generosidade,

Os jhator tradicionais são feitos em áreas específicas do Tibet. O processo completo é longo e caro e quem não pode paga-lo simplesmente tem o corpo deixado em alguma pedra, onde apodrecerá e será comido por animais.

O corpo é primeiro velado por monges, que entoam cânticos e queimam incensos. O desmembramento é feito por um monge. Muitas testemunhas dizem que o desmembramento não é feito com cerimônia, nem com seriedade, mas sim como qualquer outra tarefa diária.

O processo varia de caso pra caso. Em alguns os membros são cortados e entregados para assistentes, que os esmagam com pedras até viraram uma pasta que é misturada com tsampa. Em outros a pele é arrancada do corpo e atirada aos corvos. Os ossos eram triturados e também misturados com tsampa.

O governo chinês proibiu a prática em 1960, mas a legalizou novamente em 1980.

2Sati
O Sati (ou Suttee) é um costume hindu no qual a viúva se sacrifica queimando-se viva junto do marido em sua pira funerária.

Não se sabe a origem exata do costume. Embora ele seja associado com os indianos, práticas semelhantes ocorreram também entre os egípcios, chineses e vikings. A maior parte dos indianos nega que seja um costume hindu, visto que não consta nada a seu respeito em nenhum de seus textos sagrados.
O sati é supostamente um ato voluntário. Argumenta-se, no entanto, que muitas mulheres podem ver-se impelidas a cometê-lo por pressão da sociedade e dos familiares.

Muitas explicações foram dadas para a tradição. A mais óbvia delas é que a Índia é uma sociedade centrada no homem, as viúvas não podem casar novamente e são destinadas a passar o resto da vida à margem da sociedade. Alguns a atribuem o costume aos Rajputs que, há tempos, teriam perdido milhares de homens em combate com os muçulmanos, deixando varias viúvas que se sacrificaram para não cair nas mãos do inimigo.

Visto com horror pelos ocidentais o sati foi proibido pelo governo britânico em 1829, mas nunca foi extinto de fato. Desde a independência da Índia, em 1947, cerca de 40 casos foram noticiados. O mais recente deles aconteceu em 1987. A jovem Roop Kanwar, de 18, estava casada a apenas 8 meses quando seu marido faleceu em decorrência de uma apendicite. Os vizinhos disseram que no dia seguinte, durante seu funeral, a viúva apareceu, vestida com seu traje de casamento, sentou-se na pira, com a cabeça do marido no colo, e ordenou que acendessem as chamas. Cerca de 40 testemunhas foram presas acusadas de envolvimento na morte, mas ninguém testemunhou e, após 9 anos de disputa, os acusados foram inocentados.

1Auto-Mumificação
A auto-mumificação foi prática corrente entre um pequeno grupo de monges budistas do norte do Japão conhecidos como Sokushinbutsu. A fim de alcançar o status de Buda, os monges tiravam sua própria vida através de um processo de mumificação.

Por um período de três anos o monge se alimentava de uma dieta especial composta somente por nozes e sementes, acompanhada por um programa de atividades físicas rigorosas. Esse período visava acabar com toda a gordura de seu corpo.

Nos próximos outros três anos ele se alimentava somente de cascas de árvores e raízes e tomavam um chá venenoso feito da seiva da árvore de Urushi, que contém urushiol, substancia normalmente usada para embeber a ponta de lanças e flechas. Esse processo causava fortes vômitos e a perda sistemática dos fluidos corporais.
Finalmente o monge se trancava em uma tumba de pedra, pouco maior que seu corpo, onde permanecia imóvel na posição de lótus. Sua única conexão com o mundo exterior eram um tubo de ventilação e um sino. À cada dia ele tocava o sino uma vez. No dia que o sino não tocasse, seus amigos saberiam que ele estaria morto.

O processo longo e doloroso requeria muito de seus praticantes, mas nem todos tinham sucesso no fim. Algumas tumbas, quando abertas, conservavam apenas o corpo apodrecido de seu hóspede.

O governo japonês tentou proibir a prática no fim do século 19, mas ela continuou no século seguinte. Hoje a prática é proibida.


Achei interessante e resolví compartilhar com vcs. =]

Bom dia!



edit. esquecí de por a fonte .-.

Ed_Vedder
Veterano
# jan/10
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Joe Road
Achei interessante e resolví compartilhar com vcs. =]

De fato, é interessante, obrigado, nobre colega forista.

Alessandra
Veterano
# jan/10
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Pô, uns aí eu nem fazia idéia!

DaniloReis
Veterano
# jan/10
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Muito massa, tem louco pra tudo neh?

Guitar_RdS
Veterano
# jan/10
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Interessante

Luis Guitar
Veterano
# jan/10
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Joe Road
Vlw man! Muito bom! =)

The_Fourth_Horseman
Veterano
# jan/10 · Editado por: The_Fourth_Horseman
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edit.

Clauber guns
Veterano
# jan/10
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Caraca que tenso algumas :O

Orientais são todos loucos di dorgas

uahuahuhauuauuhauah zuera

Ah sei lá, acho que se ta na cultura deles, algumas dessas coisas não deviam ser proibidas como o Enterro celeste, visto que não causa mau nem a pessoa nem aos outros.

Mas achei bem interessante o texto
Vlw^^

Luciano_the_rocker
Veterano
# jan/10
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Do chinês "pés atados" o Chanzú foi uma prática comum na China durante cerca de 1000 anos. Meninas, na faixa dos quatro aos sete anos, tinham os pés atados com bandagens apertadas de forma que não pudessem crescer. Com o crescimento natural, os pés comprimidos se quebravam e cicatrizavam, num círculo que só terminava na fase adulta, ficando completamente deformados.

malditos chineses

ghostbastard
Veterano
# jan/10
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malditos chineses do reggae

Luciano_the_rocker
Veterano
# jan/10
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malditos chineses do reggae
HUSAHSAUHSAUHASUHASU

As vítimas podiam variar desde prisioneiros até crianças ou virgens, que eram mortas queimadas, decapitadas, enterradas vivas e etc.

pq o povo tem essa implicancia com as virgens???

Clauber guns
Veterano
# jan/10
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Luciano_the_rocker
Sei lá.
Sei que graças a essa implicância hoje em dia elas estão em extinção

Luis Guitar
Veterano
# jan/10
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Luciano_the_rocker
pq o povo tem essa implicancia com as virgens???
Mas isso era bom cara, imagina só...

-Filha, se tu chegar aos 20 anos virgem, teremos que te queimar em oferenda! =PPP

Estimulava as garotas... hehehe

Mas hoje em dia, do jeito que andam as coisas, iriam só sacrificar crianças mesmo!!!

The_man_without_name
Veterano
# jan/10
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De fato, é interessante, obrigado, nobre colega forista.

:)

Dogs2
Veterano
# jan/10
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sepuku

cepa o cu

Ed_Vedder
Veterano
# jan/10
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Dogs2

-1

Luciano_the_rocker
Veterano
# jan/10
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Luis Guitar
ai se a mina dava ela era ***** e apedrejada, se ela não dava era queimada...o único jeito era casar e ser escrava ... vida de mulher antes era froidi

Dogs2
Veterano
# jan/10
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Ed_Vedder
x1

DaniloReis
Veterano
# jan/10
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cepa o cu


Que idiota! Tive que positivar.

The_man_without_name
Veterano
# jan/10
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DaniloReis
e foi para -1

BastetCat
Veterano
# jan/10
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Realmente, bem interessante.

Dogs2
Veterano
# jan/10
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The_man_without_name
DaniloReis
Ed_Vedder
eu ri

The_man_without_name
Veterano
# jan/10
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Dogs2
eu tambem!

Bog
Veterano
# jan/10 · Editado por: Bog
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Joe Road
10 – Geishas

Comentário: hoje em dia, o papel que tradicionalmente era das geishas fica a cargo de um tipo de profissional chamada "hostess". O sujeito vai em um bar, paga pelo serviço, compra bebidas a preços extorsivos, enche a moça de presente... tudo para... CONVERSAR. Isso mesmo. A função dela é a mesma da geisha: entreter o cara enquanto ele torra $ no lugar. E sem nada demais!!!

Mas hoje em dia tem tb a versão masculina, que atende mulheres. Vai entender...

Shredder_De_Cavaquinho
Veterano
# jan/10
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Praticar duelo na verdade é bem aceitável.

Joe Road
Veterano
# jan/10
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Bog

entreter o cara enquanto ele torra $ no lugar. E sem nada demais!!!
q tenso mew... oO

e se ele quiser algo a mais com a garota? vai ter que conseguir na base conversa?

The_man_without_name
Clauber guns
Luis Guitar
DaniloReis
Ed_Vedder

Vlw! o/

The_man_without_name
Veterano
# jan/10
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Joe Road
eu li!

;)

kiki
Moderador
# jan/10 · Editado por: kiki
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bem interessante!

sem bairrismos nem nada, achei o lance das gueixas muito light comparado ao restante da lista... deve ter coisa mais bizarra.

por exemplo alguns rituais indigenas brasileiros, como chicotear e encher de formigas um adolescente, pra marcar a transição pra fase adulta e tal.

Joe Road
Veterano
# jan/10
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kiki

Eu ví um vídeo (tipo documentário antigo gringo) de uma tribo indígena que enterrava crianças vivas. D:
Pelo que entendí, se alguma nascia com alguma deficiência física ou mental que impossibilitasse ela de viver normalmente eles faziam isso como uma forma de devolver ela para as divindades...
Nisso o índio colocava a criança na cova e batia com o cabo do facão na cabeça dela e começava a jogar terra em cima da criança que fica olhando p/ o nada. tem uma parte q vc vê a terra se mexendo aí o índio ficava andando em cima dela e jogando mais terra.

=S

:S

NoAlarms
Veterano
# jan/10
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A maioria leva como base a cultura oriental. Com certeza temos muitas coisas parecidas por nossas bandas também.

Deveria se chamar "Os 10 costumes mais estranhos da história para a cultura ocidental".

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