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Pseudonimum Veterano |
# jul/09
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Bog Todo mundo que fez uma universidade sabe que os lugares onde se desenvolvem coisas como "pensamento engajado" e afins são a Escada, o Boteco e Aquele Gramado Ali No Fundo. =P
Se eu quisesse que eles saíssem sabendo Qual o Papel do Cidadão Como Agente Transformador Diante das Desigualdades Sociais, ia dar aula de Sociologia...
Acho que isso aí já é preconceito seu. Senti um nível de fala perjorativa.
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Bog Veterano
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# jul/09 · Editado por: Bog
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Pseudonimum Acho que isso aí já é preconceito seu
Nada a ver cara... Se teve alguém que frequentou a Escada durante a faculdade, este alguém fui eu.
O que eu quis dizer é que muitas das discussões e muito do que se aprende na universidade tem mais a ver com a interação com os colegas do que com o que se passa em sala de aula. Não tem nada de errado nisso. É como em conferências, nas quais os momentos mais cruciais não são as palestras, e sim os coffe breaks.
Mas claro, se você discorda disso, estou aberto a sugestões. Concretamente, o que você sugere que eu faça quando (eventualmente) me tornar professor?
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Bog Veterano
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# jul/09 · Editado por: Bog
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brunohardrocker acho que vale todo o conjunto.
Hehhe, agora que eu vi...
Concordo, e apesar de ser de uma obviedade sem tamanho, parece que muitos - alunos e professores - não enxergam isso.
O pessoal parece que sempre quer achar um único negócio que seja suficiente e necessário, e um único culpado por todos os males. Não tem como ser assim. Prática no mercado de trabalho é necessária, mas não suficiente. A base teórica é necessária, mas não suficiente. Bons professores são (mais ou menos) necessários, mas não suficientes. Alunos motivados são necessários, mas (normalmente) não suficientes. As aulas são necessárias, mas não suficientes. A Escada e os Corredores são necessários, mas não suficientes.
Ou seja, o que importa no fim das contas é a interação entre todos os componentes que formam a universidade, e alguns elementos normalmente tidos como externos.
áreas que não exigem especialização
Isso é outra coisa que notei em várias discussões que já tive sobre o ensino universitário - a maior parte, com pessoas que faziam doutorado. É muito comum ver a discussão se polarizar, com o pessoal de humanas, administração e afins de um lado, e o pessoal de exatas, engenharia, medicina e afins do outro. Quase sempre, o primeiro grupo preza por coisas como "formar cidadãos" e "espaço para o diálogo". E o segundo grupo prioriza coisas como "conhecimento técnico" e "comofas". Não deixa de ser interessante...
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McBonalds Veterano |
# jul/09 · Editado por: McBonalds
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Quase sempre, o primeiro grupo preza por coisas como "formar cidadãos" e "espaço para o diálogo".
Não é o que eu tenho visto no curso de administração. De uma maneira geral. pelo menos na minha universidade, quanto mais "máquina" você for e seguir as regras já estabelecidas, melhor profissional você vai ser (de acordo com a instituição).
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Bog Veterano
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# jul/09
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McBonalds proficional
Ah, mas aí é o lugar onde o renato estudou, aí não conta! =P
Vale lembrar que as discussões que eu mencionei envolvem principalmente bolsistas brasileiros morando no exterior enquanto fazem pós-graduação. A imensa maioria estudou em universidade Federal, e não faz parte da turmona (que eu conheci aos montes, como já mencionei) que só quer o diploma e tal.
quanto mais "máquina" você for e seguir as regras já estabelecidas
Sinceramente, acho isso uma coisa totalmente absurda em se tratando de administração. Administração não é ciência e nem engenharia. Ao meu ver, é uma carreira que EXIGE a discussão, porque é uma área onde "certo" e "errado" são bem mais relativos. Claro, tem coisas que são mais certas ou mais erradas, mas no geral é bem mais flexível do que em uma Matemática da vida...
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GProtti Veterano |
# jul/09
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Eu concordo que muitas vezes o mais importante não é a matéria ensinada pelo mestre. Mas não creio que seja o pensamento crítico-bicho-grilo também.
Valorizo o professor que faz o aluno sofrer, se desesperar e achar que vai morrer de tanto stress por causa daquela cadeira, na qual ele precisa passar. Esse sim é o tipo de mestre que, na minha opinião, forma pessoas mais esforçadas.
Com certeza será o tipo de professor que procurarei ser.
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GProtti Veterano |
# jul/09
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Afinal, você pode até esquecer os detalhes da matéria, mas nunca vai esquecer de quando o professor mandou um trabalho de "presente de páscoa" na véspera da semana santa. Melhor ainda, não vai esquecer de como você superou o espírito vagabundo e fez um ótimo trabalho no feriado.
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brunohardrocker Veterano |
# jul/09
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Bog É muito comum ver a discussão se polarizar, com o pessoal de humanas, administração e afins de um lado, e o pessoal de exatas, engenharia, medicina e afins do outro.
É mais ou menos isso. Se bem que a administração é direta ou indiretamente dependente de quase todas as áreas.
McBonalds
Não é o que eu tenho visto no curso de administração. De uma maneira geral. pelo menos na minha universidade, quanto mais "máquina" você for e seguir as regras já estabelecidas, melhor proficional você vai ser (de acordo com a instituição).
Procure rever esse conceito, ou questione o professor que estiver afirmando uma coisa dessa. Isso aí é ensinar o aluno a ser um completo submisso, sem autonomia, que necessita ser mandado pra fazer o que tem que ser feito. Isso funcionava até o os anos 1970. A Geração Y (nascidos após 1980) caminha para o oposto disso. Pessoas com mais autonomia, descentralização e quebrar paradigmas são coisas muito valorizadas.
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brunohardrocker Veterano |
# jul/09
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Bog Sinceramente, acho isso uma coisa totalmente absurda em se tratando de administração. Administração não é ciência e nem engenharia. Ao meu ver, é uma carreira que EXIGE a discussão, porque é uma área onde "certo" e "errado" são bem mais relativos. Claro, tem coisas que são mais certas ou mais erradas, mas no geral é bem mais flexível do que em uma Matemática da vida...
Disse tudo. Você é da ciência da computação, não é? Se sim, é tão obvio que não vejo necessidade de comentar, mas a tua área é responsável por uma grande revolução nas formas de se administrar. Como você bem disse, a administração não tem um conceito definido de certo e errado, ou então poderíamos achar errado ou certo utilizar sistemas de informação nas empresas, e não é por aí.
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Bog Veterano
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# jul/09
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brunohardrocker Você é da ciência da computação, não é?
Sim, apesar de que mais da metade da "ciência" da computação não é ciência também, heheh. =P
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GProtti Veterano |
# jul/09
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Sim, apesar de que mais da metade da "ciência" da computação não é ciência também, heheh. =P Depende do que andam chamando de ciência da computação por aí. Mas mais de 90% dos alunos formados realmente não são cientistas.
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Bog Veterano
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# jul/09
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GProtti Depende do que andam chamando de ciência da computação por aí.
Engenharia de software não é ciência (e nem engenharia, por sinal). Análise de requisitos não é ciência. Fazer bancos de dados, programar sistemas corporativos, administrar redes, e muitas outras coisas também não são ciência.
O mais bizarro é que a maior parte das pessoas que se formou comigo sequer sabia O QUE é "ciência". =P
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GProtti Veterano |
# jul/09
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Engenharia de software não é ciência (e nem engenharia, por sinal). Análise de requisitos não é ciência. Fazer bancos de dados, programar sistemas corporativos, administrar redes, e muitas outras coisas também não são ciência.
Em que diabo de faculdade isso chega a mais da metade do curso? Faculdade Peões Unidos?
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McBonalds Veterano |
# jul/09
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brunohardrocker Procure rever esse conceito, ou questione o professor que estiver afirmando uma coisa dessa.
Há, e você fala isso pra mim? Isso que eu falei, ninguém afirmou, eu fui testemunha. Eu tive o tema do meu TCC vetado sumariamente por ser "revolucionário" demais. Eles não quiseram nem ler o trabalho e muito menos discutir comigo. Eu simplesmente tive que mudar para um tema feijão-com-arroz para que os professores não precisassem se incomodar em correr atrás daquilo que eles não saberiam.
Bog proficional Putz, não acredito que escrevi isso huahua. Isso porque eu revisei antes de postar.
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brunohardrocker Veterano |
# jul/09
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McBonalds Eu tive o tema do meu TCC vetado sumariamente por ser "revolucionário" demais. Eles não quiseram nem ler o trabalho e muito menos discutir comigo. Eu simplesmente tive que mudar para um tema feijão-com-arroz para que os professores não precisassem se incomodar em correr atrás daquilo que eles não saberiam.
Puts, que foda cara. Lamentável.
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J. S. Coltrane Veterano |
# jul/09
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Instituições de ensino são preparatórios ao mercado e embutidores do espírito regulador. Ponto. [2]
A Universidade Grega, onde se repassava conhecimento, deu lugar à universidade moderna, onde se repassa informação. [2]
Para ficar bem claro, quando eu falo que "aprende-se fazendo", isso significa aprender na prática com quem sabe. Qualquer médico vai fazer X anos de especialização/residência/tals.
Escada, o Boteco e Aquele Gramado Ali No Fundo. =P
Isso é fundamental. Aprendemos muito mais com os pares do que com os mestres. Mas se todos querem ver aula e sair fora, esse lado também fica prejudicado.
Bog
Como professor voce tem que ensinar o aluno a aprender por conta própria. O resto é consequencia.
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Bog Veterano
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# jul/09
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GProtti Em que diabo de faculdade isso chega a mais da metade do curso? Faculdade Peões Unidos?
Nos lugares onde eu estudei: Universidade Federal do Paraná e Universidade de Tokyo
O "metade" talvez tenha sido um certo exagero. Não conferi item por item na grade curricular. Depois você confere e me diz o que é ciência e o que não é em alguma boa universidade (você talvez tenha estudado em uma).
McBonalds Eu tive o tema do meu TCC vetado sumariamente por ser "revolucionário" demais. Puts, que foda cara. Lamentável. (2)
Mas viu, não se pode aí culpar "o ensino superior" por isso. O problema não é exatamente "da universidade" e sim "desta universidade".
Em pleno curso de Ciência da Computação, eu cheguei a fazer trabalho descrevendo uma visão sistêmica sobre a cultura da malandragem na sociedade brasileira... E o professor adorou! =P
Em outra ocasião, levei 1 hora para mostrar para o professor que, numa questão em uma prova de lógica, minha formulação era equivalente à dele, só "diferentona". Em vez de ter um chilique, no final ele disse que eu tinha "idéias tortas" e me estimulou a seguir carreira acadêmica, onde esse "pensar diferente" podia ser uma vantagem.
J. S. Coltrane Aprendemos muito mais com os pares do que com os mestres.
Acho que não é para tanto. As duas coisas são necessárias. Mas nenhuma das duas é suficiente por si só.
Como professor voce tem que ensinar o aluno a aprender por conta própria.
Com esta parte, eu concordo, e sempre concordei. Quando estava na universidade, sempre dizia que ali, era importante "aprender a aprender".
Ocorre que eu de fato aprendi a aprender. Lá.
Ou seja, talvez o problema não esteja "no ensino superior" propriamente dito.
Novamente: todos querem ver aula e sair fora
Isso é problema na universidade ou nos alunos?
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McBonalds Veterano |
# jul/09
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Bog Mas viu, não se pode aí culpar "o ensino superior" por isso. O problema não é exatamente "da universidade" e sim "desta universidade".
Sim,sim...Até porque a Universidade da Região de Cafundozinho do Alto não é nenhum exemplo de inovação, hehehe
Como professor voce tem que ensinar o aluno a aprender por conta própria. (2)
E sobretudo, a analisar aquilo que eles aprendem. Tem muito aluno por aí que simplesmente sai repetindo as asneiras (não que seja o seu caso) que o professor fala sem nem saber do que está falando, por exemplo.
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Bog Veterano
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# jul/09
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McBonalds Tem muito aluno por aí que simplesmente sai repetindo as asneiras (não que seja o seu caso) que o professor fala sem nem saber do que está falando, por exemplo.
É, isso é complicado. Conheci muitos professores que só sabiam cobrar as coisas de um jeito que quase OBRIGAVA os alunos a agirem desta forma. Por outro lado, conheci outros que faziam um negócio interessante, que eu também pretendo aplicar na prática: você coloca na prova um problema "do mundo real", que pode ser resolvido por alguma coisa que foi estudada, mas que não é especificada na questão. Tipo "seu cliente pediu para" e "descreva uma solução que satisfaça os requisitos pedidos pelo criente, justificando as escolhas feitas".
De certa forma, é como funcionam as entrevistas para entrar no Google (com a diferença de que os problemas deles são mais cabeludos, hehe).
Até porque a Universidade da Região de Cafundozinho do Alto não é nenhum exemplo de inovação,
Não sei, mas poderia ser. Na verdade, eu acho que muitos jogam "no ensino superior" problemas de suas universidades, outros jogam "na minha universidade" problemas dos seus cursos, outros jogam "no meu curso" problemas com certos professores... Existe uma variedade enorme. Universidades com posturas diferentes, cursos com posturas diferentes em cada universidade, professores com posturas diferentes em cada curso, e alunos com posturas diferentes em cada disciplina.
Ou seja, tem 1000 lugares onde algo pode sair errado aí, hehehe.
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GProtti Veterano |
# jul/09
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O "metade" talvez tenha sido um certo exagero. Certamente. Eu fiz umas 4 ou 5 cadeiras de sistema de informação/engenharia de software e já achei de mais. A ES até que tem a sua importância, para dar um certo apoio, mas estudar só isso é coisa de gente sem ambição intelectual.
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Bog Veterano
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# jul/09
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GProtti estudar só isso é coisa de gente sem ambição intelectual.
Estudar SÓ isso talvez seja mesmo.
Mas, por mais que não goste de engenharia de software, acho que o mundo tem espaço para - e necessidade de - pessoas em todos os níveis da cadeia produtiva. Da pesquisa de base (que gera conhecimento) à pesquisa aplicada (que gera tecnologias), da produção (que gera... produtos, oras) à venda (que gera gente mais rica que eu). Se todo mundo ficasse só inventando tecnologias, não teria quem usasse. Se todo mundo ficasse só usando tecnologias, não teria quem inventasse.
Enquanto pesquisadores bobocas apontam para arquitetos de software dizendo que estes têm preguiça de pensar e arquitetos de software bobocas apontam para pesquisadores dizendo que estes vivem em um universo paralelo e sem propósito, pesquisadores e artquitetos de software espertos estão produzindo riqueza, tecnologia e conhecimento.
Não estou dizendo isso porque você é um pesquisador boboca, mas porque TALVEZ seja alguém prestes a se tornar um. Já vi acontecendo... Se não for o caso, ignore o que eu disse.
PS - E eu não sou um arquiteto de software com o orgulho ferido. Sou pesquisador.
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GProtti Veterano |
# jul/09
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acho que o mundo tem espaço para - e necessidade de - pessoas em todos os níveis da cadeia produtiva Certamente. Se ninguém for pedreiro nenhum prédio vai ser construído, não importa que haja engenheiros.
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J. S. Coltrane Veterano |
# jul/10
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riba
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Mr. Joe Veterano |
# jul/10
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Faltou o "/up_disfarçado"
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J. S. Coltrane Veterano |
# jul/10
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Mr. Joe isso é para os novatos ¬¬
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Prof. Grosélio Veterano |
# jul/10
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J. S. Coltrane Curso superior é para definir alguma profissão ou é para nos ensinar a pensar por conta própria?
Nem uma coisa nem outra. O cara só aprende se fizer estágio, e é no estágio que o dito cujo aprende tudo. Sendo assim, qualquer Zé Ruela aprende a trabalhar sem faculdade. Eu conheci um monte de dentistas práticos (Tão bons ou melhores do que estão por ahi). E uns professores de música que trabalham aqui na escola que chegaram da faculdade e não sabiam nem por onde começar à dar aulas. Acho que é isso! Ou não.
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Guilherme 90 Veterano |
# jul/10
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Pseudonimum Há milhares de alunos de boas escolas particulares, que conseguem uma vaga (tava garantida já) em universidade federal e de lá já têm um bom emprego, mas que quando você vai conversar, é tudo cabeça de girino.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk 'Cabeça de girino' foi boa.
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J. S. Coltrane Veterano |
# jul/10
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Guilherme 90
Cabeça de girino é o resultado da universidade como fábrica de diplomas =/
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Bizet Veterano |
# jul/10
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J. S. Coltrane O que seria um cabeça de girino?
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Devil Boy Veterano |
# jul/10
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Todo mundo que fez uma universidade sabe que os lugares onde se desenvolvem coisas como "pensamento engajado" e afins são a Escada, o Boteco e Aquele Gramado Ali No Fundo. =P
Se eu quisesse que eles saíssem sabendo Qual o Papel do Cidadão Como Agente Transformador Diante das Desigualdades Sociais, ia dar aula de Sociologia...
huahauahuahauhua. Que maldade.
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