Mestrado e Doutorado - A Pedido (no singular mesmo)

Autor Mensagem
ghostbastard
Veterano
# abr/09
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Seu nick me lembra "Bogas"


me lembra o Alex do laranja mecanica.

Bog
Veterano
# abr/09
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Igão
ghostbastard

O 2o. chegou mais perto... ;)

Zuzza
Veterano
# abr/09
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Bog
Talvez a Zuzza também. ;)
Talvez.. =)
Obrigada pelas dicas. =*

ghostbastard
Veterano
# abr/09
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Bog


é, na verdade não lembra o Alex, mas sempre me lembra do livro, o alex falando.

NoAlarms
Veterano
# set/09
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Fala, Bog!


Tou fazendo um trabalho sobre Mestrado e Doutorado e gostaria de saber se poderia usar uma parte desse seu texto como "experiência" de quem já fez.

Se você confirmar, pode me passar por mensagem seu nome, onde e sobre o que você fez seu mestrado/doutorado?

Abraços

Aced
Veterano
# set/09
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Bog

Você sabe dizer quanto tempo dura em média cada graduação dessa?

Bog
Veterano
# set/09
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NoAlarms

Opa, me diz aí o teu e-mail e explica melhor essa história que a gente vê... Sem alarme, mas não quero ser o primeiro a me identificar. =P

Aced

Er... graduação dessa? Dessa qual?

NoAlarms
Veterano
# set/09
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Bog

Te deixei uma mensagem, cara.

Bog
Veterano
# set/09 · Editado por: Bog
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NoAlarms

E eu te mandei um e-mail! =P

Aliás, é impressão minha ou não tem como apagar a tua msg? O.o

NoAlarms
Veterano
# set/09 · Editado por: NoAlarms
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Bog
hahaha

Acabei de responder la! :)

(Sobre o meu email, o Sam deu um jeito! :D)

Fastturtle
Veterano
# set/09
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bom topico...tirou algumas duvidas q eu tava

NoAlarms
Veterano
# set/09
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Bog

Muito obrigado pela força, cara! :D

Bog
Veterano
# set/09
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Fastturtle
NoAlarms

\o/

Carlos Henrique 2
Veterano
# set/09
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Bog
Eu nem sei o que significa isso. E prefiro ficar sem saber. =P

Bogas significa cu, senhor.

Bog
Veterano
# set/09
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Carlos Henrique 2

Ah.

Horcruxes
Veterano
# set/09
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Adorei o texto, man! Muito esclarecedor! ^^
Ainda estou muito indecisa em relação à área que eu quero seguir (pesquisa, licenciatura, trabalhos ditos "normais", etc), e estou testando-as (matérias de licenciatura, o próprio enfoque da universidade que praticamente joga a gente pra área de pesquisa, empresa júnior...). Por ainda estar no começo da graduação, ainda não estou tão encanada com isso, maaaaas... bem, é sempre bom pesar as opções!

Bog
Veterano
# set/09
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Horcruxes

Bom, eu entrei na faculdade pensando que ia ser empresário, cheguei a tentar brincar de empresa junior, mas descobri que meu nível de empreendedorismo é negativo. Não participei do Programa Especial de Treinamento (que dá peso para alunos pesquisadores) nem fiz iniciação científica. Descobri a pesquisa só depois da metade do curso, fazendo estágio em um instituto de pesquisa, e ouvindo de um professor que eu tinha "idéias tortas", ahahhaha.

Acho que, para QUALQUER caminho que você escolher, é saudável experimentar um pouco de tudo. Acho que pelo menos alguns empresários deviam entender como a pesquisa pode ser benéfica, e pelo menos alguns pesquisadores deviam aprender a não se fechar só no seu mundinho particular. O mundo precisa de gente de todos os mundos, mas também precisa de gente que saiba fazer uma ponte entre esses mundos. ;)

Konrad
Veterano
# set/09
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Bog

Este tópico me ajudou. Estou em uma fase de definição e dúvidas. Após uma longa luta para conseguir retomar minha graduação, que tive de interromper por duas vezes devido ao desemprego, estou decidido a buscar algo além da graduação.

Sempre percebi que meus professores e colegas se limitavam a repetir e vestir uma ridícula máscara académica de valorização de coisas que talvez não tenham tanta importáncia no meu mundo real. Sem contar que posso afirmar que aquilo que me foi apresentado na faculadade não me é muita novidade.

Também percebi que a abordagem pedagógica aqui tem um delay de vinte anos, se considerado aquilo que ese vê em França, por exemplo. (Aliás, grande influéncia na vida académica brasileira, falo de humanas, claro). Romantismo....

Devido a esses fatores, perdi a vontade de dar um passo a mais, que não seria, ao meu ver, uma passo a frente. Mais um a vestir uma máscara académica? Cui bono?

Falo por mim, pois é algo que parte de impressões íntimas: nunca consegui desvincular conhecimento de acções úteis ou proactivas (palavra na moda, hein?); não quero estar em uma bolha, tampouco criá-la e alimentá-la.

Enfim, de certa forma o tópico me ajudou a "settle" a pergunta acerca do valor do conhecimento, ou melhor, do "conhecimento".

Obrigado.

/desabafo off.

Bog
Veterano
# set/09
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brunoliam

Heheh, bom, mas mesmo o "conhecimento" acadêmico tem importância. O que ocorre é que essas idéias que nascem no isolamento da academia às vezes pulam para fora dela, e quando isso acontece, o impacto é enorme. Por exemplo, quando um sujeito inventou uma lógica sobre 2 símbolos lá pelos idos de 1850, ela não passava de uma curiosidade matemática. E teria ficado assim para sempre, se quase 1 século depois, ela não fosse a base de TODA a computação - esta "curiosidade matemática" do século XIX é o que faz funcionar o PC que está na tua frente.

Só que isso não acontece sempre. O que ocorre é que de cada monte de idéias "viajantes", só um tiquinho pula para fora do mundo acadêmico. E eu acredito que tem que ser deste jeito. O mundo acadêmico é como um emorme brainstorm coletivo. Pouco se aproveita, mas o que se aproveita, bem, se APROVEITA.

O mesmo se repete na pesquisa mais aplicada. Mesmo que trate de questões reais, a maior parte dos produtos da pesquisa aplicada são meros brinquedos - aparelhinhos e pecinhas que, por razões técnicas/econômicas/culturais nunca chegam ao mercado. Para cada tecnologia que a Panasonic aplica em uma TV nova, ela tem pelo menos umas 100 patentes de coisas que não vão parar em produto nenhum (tem até uma com o meu nome perdida por lá, hahaha). Mas PRECISA ser assim. A longo prazo, aquela 1 patente útil paga as outras 100. E às vezes, uma daquelas 100 ressucita anos depois, às vezes em outro lugar, e pode virar uma fonte inesperada de lucro.

Por isso, eu digo que não dá para ficar direcionando a pesquisa somente àquilo que tem os dois pés no mundo real. Não se pode julgar o conhecimento exclusivamente pelo seu valor prático. O problema, ao meu ver, não é este, e sim a supervalorização de um ou de outro lado. O avanço do conhecimento passa por um equilíbrio, tem que ter gente em todos os pontos da escala aí. Desde acadêmicos isolados tendo suas idéias mirabolantes até o mais pragmático industrial, que só quer mesmo é comprar máquinas prontas para montar produtos já projetados, testados, e aprovados. E, principalmente, precisa existir gente entre os dois extremos.

Konrad
Veterano
# set/09
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Bog

Concordo com tudo, em absoluto, do que disse.

Mas meu ponto está diretamente ligado à área de literatura e língua, em que atuo.

Acredito que ao escrever meu "desabafo" acima, tenha-o feito com um tom abaixo da seriedade que a coisa requer; e sem a clareza de que o assunto precisa. O que vejo é uma grande depreciação da prática em detrimento de uma retórica e teórica vazias; que visam apenas a manter o status quo. É a mais triste verdade.

Não há estímulo para pesquisa em áreas em que a pesquisa de campo seria necessária. Ao passo que teses sobre a influéncia de Nietzsche na música de Caetano ganha destaque como la crème de la crème.

É fato que se é útil, não é visto como valioso.

Hheheh. Acho que expus melhor agora.

Abç.

Bog
Veterano
# set/09
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brunoliam

Heheh, bom, como eu disse, é interessante que se tenha TODOS os tipos de pesquisa. Se os caras resolvem se fechar em um mundo de erudição vazia, onde todo mundo tem os dois pés fora da realidade, as coisas também não caminham. Um dos problemas de pelo menos algumas universidades brasileiras é esse: colocam 100% de professores com perfil acadêmico, e esse povo fica jogando apenas esse tipo de coisa na cabeça dos alunos. Isso é pouco saudável para os alunos. Eu sou a favor de uma universidade onde os professores têm perfis diferentes, os alunos têm contato com vários mundos, e podem escolher reforçar este ou aquele caminho de acordo com a sua preferência diante deste leque de opções. Acho muito estranha uma universidade cheia de acadêmicos que parecem ter como único objetivo criar clones deles mesmos. O.o

Gianyny
Veterano
# set/09
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Bog

Ae, li o seu texto e gostei, muito esclarecedor.
Tu é formado em análise de sistemas?

Bog
Veterano
# set/09
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Gianyny
Tu é formado em análise de sistemas?

Em ciencia da computacao.

Gianyny
Veterano
# set/09
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Bog

E fez mestrado em que?
Tem um professor meu que fez em inteligência artificial.

Bog
Veterano
# set/09
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Gianyny

Eh da area tb?

Fiz aplicando uma tecnica de inteligencia artificial a um problema de redes. No doutorado, tambem.

Na verdade, inteligencia artificial eh uma area muito, mas MUITO ampla. Ninguem faz mestrado e aprende tudo sobre "inteligencia artificial". Acaba se focando em uma coisa ainda mais especifica como "redes neurais" ou "swarm intelligence". No meu caso, no mestrado foi swarm intelligence para descobrir topologias de redes dinamicas e decentralizadas; e no doutorado foi sequential data mining para detectar erros de comunicacao entre dois nodos.

adnz
Veterano
# set/09 · Editado por: adnz
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E eu aqui, tendo que verificar um problema em um tabuleiro de xadrez usando apenas 190 bytes. :[

Bog
Veterano
# set/09
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adnz

E eu conheci um cara que implementou uma pilha TCP/IP em um PIC!!! O.o

Aced
Veterano
# set/09
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Bog

Quanto tempo dura, mais ou menos, um mestrado em direito?

Rapha_krust...
Veterano
# set/09
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Um dos melhores tópicos...to lendo e tentando pegar carona nos conselhos...

Bog
Veterano
# set/09
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Aced

Em direito eu não sei... Mestrados em geral costumam durar algo próximo a 2 anos, mas o tempo não é fixo, porque depende do cara escrever e defender a dissertação.

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