Segundo DEM, as tragédias poderiam ser menores se a verba destinada fosse devidamente aplicada

    Autor Mensagem
    brunohardrocker
    Veterano
    # dez/08


    DEM: governo investe só 20% e agrava enchentes


    A tragédia das enchentes que castigam os Estados de Santa Catarina, Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo foi agravada pela escassez de ações do Executivo para prevenir e preparar os municípios atingidos pelas cheias para enfrentar os problemas decorrentes de desastres naturais. Levantamento feito pela assessoria de orçamento da Liderança do DEM no Senado mostra que dos R$ 1,78 bilhão reservados no Orçamento de 2008 para as rubricas de prevenção e preparação para emergências e desastres e resposta a desastres, apenas R$ 345 milhões - ou 20% da dotação total - foram efetivamente aplicados.

    Os recursos destinam-se a obras preventivas de desastres, como a dragagem de rios ou construção de muros de contenção em áreas com risco de deslizamento, financiamento de grupos de apoio a vítimas de desastres e ações da defesa civil, e são administrados pelos ministérios da Defesa, Integração Nacional e de Cidades. A maior fatia da dotação - R$ 603,2 milhões - seria alocada para as obras preventivas. Mas apenas R$ 51,3 milhões foram de fato aplicados em empreendimentos com objetivo de minimizar o estrago causado por inundações ou calamidades naturais semelhantes. O relatório da lei orçamentária deste ano traz crítica sobre a baixa execução desses recursos do governo federal e suas possíveis conseqüências.

    "A recente tragédia ocorrida no Estado de Santa Catarina mostrou, de maneira dramática, as conseqüências danosas da falta de aplicação de recursos na prevenção de desastres ambientais", observa o relator do Orçamento, senador Delcídio Amaral (PT-MS) em seu parecer. "A realização de obras para contenção de encostas e desassoreamento de rios, certamente teria reduzido drasticamente os efeitos da chuva intensa que se abateu sobre aquela região."

    Faltam projetos

    De acordo com a Constituição, a responsabilidade sobre ações de política urbana, e isso inclui prevenção de calamidades e reparo de eventuais danos - cai sobre o município. Estados e União devem apenas fornecer apoio financeiro e técnico às prefeituras, explica o diretor de Planejamento Urbano do Ministério das Cidades, Celso Santos Carvalho. Essa pasta seria responsável por uma ação de apoio à prevenção de calamidades, incluindo o custeio para treinamento de equipes, mapeamento de áreas de risco e auxílio ao desenvolvimento de projetos para municípios.

    "O problema é que faltam projetos, poucas prefeituras se preocupam com o planejamento estratégico para a contenção de danos, em caso de calamidade", afirma Carvalho. [...]

    JB Online

    Reportagem completa:
    http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI3409176-EI8139,00-Gov erno+investe+so+da+verba+e+agrava+enchentes.html

    não flanger q eu chorus
    Veterano
    # dez/08
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    Tudo que os DEMônios dizem não deve ser levado a sério.
    Ainda mais quando for uma publicação do JB.
    Partido golpista + mídia golpista = Lixo propagandista.

    brunohardrocker
    Veterano
    # dez/08
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    não flanger q eu chorus

    Se você esquecer quem está argumentando e quem está veiculando a notícia, o que tem a dizer?

    Repare que um senador do PT também se manifesta na reportagem, leia e veja qual é a opinião dele.

    não flanger q eu chorus
    Veterano
    # dez/08
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    brunohardrocker

    eu li antes de postar, não fiz graça.

    Atum Bluesman
    Veterano
    # dez/08
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    Dopois que eu vi no meio da enchente um homem tirando o lixo de uma caçamba e jogando na correnteza para esvaziar ela eu percebo que pode investir o que for, o povo sempre dá um jeito de entupir bueiro.

    Black Fire
    Gato OT 2011
    # dez/08
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    Segundo a oposição, e seja quem for essa oposição, o mundo seria perfeito se eles fossem situação.

    brunohardrocker
    Veterano
    # dez/08
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    Atum Bluesman

    Verdade.

    E de tirar a vegetação das margens, de ir morar onde não deve (encostas)...

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