expansão consciencial, trecho

    Autor Mensagem
    Sir Petrucci
    Veterano
    # jul/08


    Virou a última esquina agradecendo aos céus por finalmente chegar em casa.
    Havia sido uma noite de grandes descobertas. Andrew ainda estava completamente eufórico sabendo que "todo estudo levado extremamente a sério surte efeitos, quer eles "reais" ou não perante a massa moralista".
    Chegou na frente de sua casa e deu alguns passos até o portal de entrada. Seu pai tinha instalado um dispositivo que liberava energia para uma lâmpada acender, quando capitado algum sinal de corpo físico se movendo em um raio pré-estipulado. Uma luz famusgou e, se concentrando em não chamar a atenção dos seus pais, tentou abrir as portas e entrar no seu templo, como chamava seu quarto, sem muito barulho.
    Não havia com o que se preocupar, pois seus pais estavam em estado pesado de sono. Encheu um copo com refresco e pegou uma fatia da pizza. A fatia da mesma pizza que poderia ter o segurado em casa e o privado da aventura extraordinária que ainda estava vivenciando na sua mente.

    Começou a escrever utilizando o segundo computador que ele já possuía até o presente momento. Seu objetivo era claro: "compilar informações evolutivas e o modo de visão sobre a vida terrestre em algo acessível à população humana".

    Um sonho de criança era constantemente lembrado, e foi de onde buscou inspiração pra começar a escrever. O ambiente era antigo, noturno, onde a escuridão só repulsava perante a clareza que jorrava duma enorme lua cheia. Ele subia uma estrada de duas vias em um mecanismo de transporte que era usado pra diversão e deslocações de curtas distâncias. Quanto mais ele subia, mais ele observava a realidade que ele conhecia se tornando uma escuridão recheada de aldeias, florestas imensas com seus elfos, gnomos, elementais, pássaros-guias, etc.
    As casas e comércios davam lugar a antigos casebres de madeira e palha e os antigos comércios burgos, com todos motivos antigos que tinha registrado na sua mente, fruto de televisão, cinema, jogos, histórias urbanas, religiosidade e modos de vida baseados em tribos ou autismo ético.
    Entrando mata a dentro, caminhou por um lugar completamente irrepulsivel à luz. A escuridão o guiou até uma cabana-clareira, que era um dos marcos astrais de um plano elevado, representado no físico por meio de "casa abandonada", "antiga aldeia", "lugar estranho" e outros termos que levam as pessoas a se manterem afastadas de tais locais, e ainda por cima encaram todos esses conceitos como uma ficção, algo que acontecia antigamente ou só floresce no mundo dos loucos, citando gangs, movimentos revolucionais, drogados e esquizofrênicos. Aquilo que tem sido taxado como "passado" e "abstrato" através de filmes e sátiras que focalizam conceitos astrais de outras dimensões.

    Mas a realidade por trás dessa grande distração global, que vem rapidamente se espalhando por toda terra, consiste no fato de que as histórias, mitos antigos, lendas urbanas e outros tipos de manifestação folclóricas, que ainda existem aqui no AGORA, pois mesmo sendo uma história antiga, elas aconteceram e ainda estão acontecendo!, está acompanhada de uma gradual destruição intelectual da massa, que por meio de grandes eventos que vêm acontecendo desde o passado, a fizeram esquecer e não aceitar a realidade da irrealidade.

    Ele entrou naquela cabana que cortava toda escuridão que radiava dos quatro pontos cardeais, sem raciocinar sobre o que estava acontecendo. Ele apenas compreendia os fatos, mas não os estendia a palavras e pensamentos humanos, pois se satisfazia com seu entendimento, que já era suficiente e esplendoroso, porém sem ponderar que como ainda não entendia tais acontecimentos dos seus sonhos, não entenderia posteriormente toda a cena vivenciada, pois não estará no entendimento da mesma. Durante boa parte da sua vida ele segurou toda sua imaginação fértil, excentricidade e diferenciação social, como algo que simplesmente fluía em sua mente, talvez pelo alto grau de sua criatividade, sem saber que logo entenderia que pensar é o modo de entrar com seu verdadeiro eu, com a verdadeira história da humanidade terrestre e nosso objetivo aqui na Terra. Raciocinar e registrar fisicamente suas elevações e conclusões universais pode assim o conduzir a um constante estado elevado de espírito, através de histórias que funcionam como "chaves" para os diversos tipos de visão que uma consciência pode usar pra evoluir nesse mundo, sem perder sua divindade e sua conexão com a fonte.
    Lá dentro encontrou uma senhora que parecia ansiosa por sua presença, como se estivesse o esperando a muito tempo. Ela era uma maga elemental, evoluída a um nível onde a chave se encontra distante de nosso cosmo. Lembrou nesse momento sobre os deuses do Egito. Entendeu que as histórias sobre o Egito são todas no mesmo ambiente. Um ambiente de mistérios, magia, sacrifícios e várias divindades, cada uma responsável por alguma manifestação terrestre natural e não natural, exemplo da chuva e da prática da magia. Entendeu que tudo aquilo que aconteceu ainda está aqui na Terra. Não está distante, num balãozinho de idéia que se materializa na imaginação fértil de algum escritor famoso. A maneira como são contada as histórias do passado não nos levam a entender corretamente o que representou e o que ainda está representando certo conto diferente da realidade. A ficção. A superstição.
    Os fatos globais vivenciados no decorrer do tempo, acompanhado com o incrível aumento do número de habitantes terrestres, fizeram com que a desmistificação, o desentendimento e a perca da essência se espalhasse por todo o planeta. As pessoas dos tempos antigos presenciaram e ainda presenciam a Terra como um mundo de magia com seus vários deuses, que com o tempo foram se tornando os poderosos reis, depois se espalhando pelos burgueses bem sucedidos, os inventores, os sábios, os escritos famosos, os políticos, os médicos experientes, os policiais, as grandes empresas de informática, roupas e acessórios, os líderes de comunidade, os repórteres televisivos, e por fim ficamos enjaulados num mundo de vida difícil, onde temos que nos sacrificar para alcançar o "outro lado", traduzido pela fama, sucesso e auto-satisfação consumista.
    Os antigos deuses atingiam poder através da elevação mental para a consciência da sua própria divindade. Eles alcançavam estados incríveis de consciência através da meditação e símbolos vinculativos com idéias e pensamentos, que eram os registros dos entendimentos e conclusões que recebiam quando estavam com a consciência desperta que, repito, funcionam como chaves para o despertar da consciência.
    Naquela época, com a população baixa e concentrada em pontos terrestres minimizados e controlados pelos que maior tinham elevação espiritual, alguns deuses se dedicavam a controlar o clima, a vegetação e o solo, enquanto outros entravam pra dimensão da morte, magia e evocações astrais. Esses deuses eram as próprias pessoas elevadas e, hoje, nos tempos contemporâneos, denominamos os deuses como aquelas pessoas de alto astral, bem sucedidas, os famosos, os professores notáveis e os artistas gênios que conhecemos. Porém a massa está num estado de percepção tão baixo, que nem os próprios "deuses", ou evoluídos como costumamos chamar, percebem que são diferentes por estar num alto nível de consciência. Sua mente não pensa que a realidade dos pensamentos passa bem além dum livro que conta uma história completa sobre milhares de anos traçados ou alguma ficção da qual nos indagamos: "quanta criatividade tem este autor!". Tudo que pensamos é fruto de algo existente, pensamentos que antigamente eram notados, e hoje tem sido cada vez menos vistos e divulgados pelas pessoas que querem a Terra como seu centro de poder, podendo ou não estar cientes disso. Vemos os deuses poderosos conscientes e inconscientes através de revistas, televisores e outros tipos de mídia que mostra o "outro lado" da qual fomos afastados devido à nossa paralisação evolutiva gradual. E toda humanidade está se distanciando cada vez mais das antigas tradições e entrando numa nova era, onde tudo que estamos passando será lembrado como uma grande fase de transição. Vemos nosso mundo dominado cada vez mais por seres inconscientes, com sua evolução voltada simplesmente para o ego preso entre a mente e o corpo. A Terra está caminhando para um estado massivo de inconsciência. A grande massa está entrando num completo estado de piloto-automático, sem controle algum sobre o que vai além de sua mente e seus pensamentos superficiais.

    Ele tinha evoluído e possuía conhecimentos elevados, onde entendia a vida como um perfeito jogo de probabilidades mutáveis por grandes energias. Ele sabia que o conhecimento universal estava sendo constantemente registrado por meios cada vez mais dispersos, que se encontram desde a música até num gibi. Encontrar o verdadeiro sentido pra tudo, fez Andrew se desprender como pessoa sociativa e estatística, e entender que cada um de nós somos deuses num planeta de evolução, onde escolhemos nossa vida pra poder expandir nossa consciência em alguma característica que só se entende com a própria consciência. Encarar a vida como um jogo ou um filme, com personagens principais, figurantes, eventos, hierarquias, bonificações, fortunas, vitória, sucesso, fazia parte da explanação de idéias concebidas por ele através da sua consciência divina. Era o modo que ele encontrou de se entender como corpo, mente e alma, e se focalizar numa escala colossal, onde se tem noção do todo e do contido ao mesmo tempo. Estava procurando uma forma de registrar tudo aquilo que aprendia com o seu eu-divino. Queria encontrar meios de explicar ao mundo como ele via a Terra. Tinha essa vontade pois sabia que todas as demonstrações de artes, são conscientes ou inconscientes modos de demonstrar como nos sentimos e como verdadeiramente somos além da mente e corpo. Quando dormimos nossa mente se eleva a conhecimentos superiores, que são difíceis de se expressar com palavras humanas. Um filme, um quadro, uma música, tudo isso é nosso conhecimento e entendimento que recebemos da consciência que transcende esse mundo físico que conhecemos.

    A maga usava vestes bem motivadas com todas alegorias clássicas de uma bruxa antiga, com alguns toques refinados, representado por um amuleto altamente detalhado, acompanhado de uma pedra reluzente no centro, formando o desenho de dois triângulos sobrepostos. É tão simples espalhar uma idéia ao mundo através dos meios de comunicação que foram inventados, mesmo que errada. Quer dizer, fazer todos acreditar que uma estrela, ou uma cruz em certa posição representa alegorias de adorações satânicas, é tão fácil quanto nos manipular pra darmos preferência a um tipo de música específica, de acordo com nosso modo de vida, estado emocional ou simplesmente uma manipulação alvo.
    Antigamente os meios de comunicação eram simples. Boca-a-boca, cartas, comunicação-consciencial e talvez outra meia-dúzia de bem-definidas locomoções transmissivas, que gradualmente e sistematicamente vieram se intensificando e se expandindo até o presente momento, onde podemos nos comunicar com vasta gama de possibilidades, citando a Internet e a televisão como marcos dessa explanação "intelectual-indutiva".

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