128556 Veterano |
# mar/07 · Editado por: 128556
saudades =/
parabens campeão
http://www.youtube.com/watch?v=kyhHSXA-meU3
http://www.bestlap.com.br/especialsenna/index.htm
http://www.f1naweb.com.br/integra.asp?conta=925&cat=es
e aqui posto um trecho, até longo, de um desses sites q fala sobre o ultimo dia e q fez com q eu derramasse lágrimas aqui agora!!! :'(
Domingo, 1º de maio de 1994 – O fatídico dia
Ayrton Senna estava chocado e contrariado. Os acidentes dos dias anteriores o haviam abalado profundamente. Durante o briefing de pilotos que antecede as provas, o brasileiro chorou e fez críticas severas à pista.
Mesmo assim, os cartolas da Fórmula-1 ignoraram a falta de segurança. Poderiam ter cancelado o Grande Prêmio, até mesmo em respeito a Ratzenberger, mas não o fizeram.
O Dr. Sid Watkins, médico oficial da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e amigo de Senna, aconselhou-o a não correr, como relata em seu livro “Glória e tragédia na Fórmula-1: Viver nos limites”, de 1996. O médico viu a situação de abalo em que se encontrava o brasileiro, que se deparava com a morte pela primeira vez na carreira, já que o último piloto a morrer na F-1 havia sido Ricardo Paletti, em 1982, quando Senna ainda não estava na categoria.
Ayrton não aceitou o conselho e desejou, então, poder vencer para homenagear o colega falecido. Ao invés da bandeira brasileira que sempre ostentou em suas vitórias, desta vez exibiria uma bandeira da Áustria no alto do pódio.
Na largada para o Grande Prêmio, às nove horas da manhã, horário de Brasília, a Lótus de Pedro Lamy bateu na Benetton de J.J Lehto, que não havia conseguido dar partida. Um pneu voou sobre a tela de proteção ferindo quatro torcedores.
Foi o terceiro, e último, alerta.
O safety car entrou na pista, interrompendo a prova por 5 voltas. Ao contrário do que se previa, a direção da prova não mostrou a bandeira vermelha, que obrigaria um novo procedimento de largada. A prova continuou sob bandeira amarela, enquanto os fiscais limpavam os destroços dos carros de Lamy e Lehto.
Na sexta volta o pace-car entrou nos boxes e Senna abriu a sétima passagem da prova e a última de sua vitoriosa carreira. Alguns segundos depois, o brasileiro perdeu o controle do carro, chocando-se contra a curva Tamburello a mais de 300km/h. Assim, Ayrton Senna saiu da vida para entrar para a história da Fórmula 1.
Agravando ainda mais o quadro, a equipe médica demorou cerca de 1 minuto e 40 segundos para chegar e prestar os primeiros socorros a Senna. Dois minutos depois o piloto já havia sido retirado do carro e colocado no chão, sendo submetido a uma traqueostomia de emergência. O sangue na pista já indicava o pior. O helicóptero partia novamente para Maggiore, 17 minutos após a batida na traiçoeira Tamburello.
O laudo médico afirma que Senna chegou ao hospital com vida, apesar de alguns contrariarem tal afirmativa. O piloto brasileiro apresentava choque hemorrágico, várias fraturas no crânio e estava em coma profundo. Às 13h42 de Brasília foi declarada sua morte oficial, após sucessivas paradas cardíacas.
A causa do acidente ainda é desconhecida. Uma das hipóteses mais aceitas é a de que tenha quebrado a barra de direção da Williams FW16 de Senna, fazendo com que o carro não obedecesse ao seu comando. Até hoje, existem discussões e investigações a esse respeito. Entretanto, identificar culpados, apontar responsáveis, encontrar um agente causador não mudará o fato de que a Fórmula 1 perdeu um de seu mais ilustres pilotos neste fatídico final de semana.
Estiveram presentes no velório do nosso campeão mais de 200 mil pessoas. A maioria, vestida com as cores da bandeira brasileira, a fim de prestar uma última homenagem ao homem que trouxe de volta ao Brasil um patriotismo adormecido.
O tempo pode passar e tornar opacas as lembranças dos momentos protagonizados por Ayrton Senna. Suas histórias, seus grandes duelos, suas batalhas e o seu nome, entretanto, estão imortalizados na história do esporte e no coração daqueles que o admiraram.
Ayrton Senna, em vida, foi exemplo de piloto, de profissional e de pessoa. Sua morte, no entanto, também trouxe uma preciosa lição: a vida é uma dádiva valiosa, mas incomensuravelmente frágil.Tudo pode mudar em uma fração de segundo.
Nas suas 41 vitórias, nas suas 65 pole-positions, em todas as curvas e retas de seus 161 GPs disputados, uma mensagem se evidencia: “Desfrute de cada momento. Viva cada minuto com se fosse o último. Aproveite suas oportunidades. E acima de tudo, seja feliz”.
"interlagos 91" http://www.youtube.com/watch?v=p45jw26hDxw
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