Monitor das fraudes

    Autor Mensagem
    emanuel macedo
    Veterano
    # mar/07


    O Monitor das Fraudes é o primeiro site em Português sobre fraudes, golpes, lavagem de dinheiro, corrupção e outros perigos que existem na vida privada e no mundo financeiro e dos negócios.
    O site, focado especialmente na realidade do Brasil, tem como objetivo informar sobre estes perigos e sobre as políticas e os cuidados a serem tomados para evitar ser vítima de uma fraude, de um golpe ou ter outros problemas.

    http://www.fraudes.org/index.asp

    GuitarHouse
    Veterano
    # mar/07
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    não me surpreenderia ser tivesse algo como "para acessar ao site é necesária uma assinatura mensal de R$..."

    ROTTA
    Veterano
    # mar/07
    · votar


    O Monitor das Fraudes é o primeiro site em Português sobre fraudes, golpes, lavagem de dinheiro, corrupção e outros perigos

    Se for consolidar os dados focados no Brasil, não haverá provedor no mundo capaz de hospedar o site...

    Abraços.

    Christhian
    Moderador
    Prêmio FCC 2007
    # mar/07
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    Marco Alan Rotta
    Possivelmente haverá um servidor de 15 terabytes só pra Brasilia. Porém, só com resumos, pq em detalhes, sem chances.

    =(

    Rato
    Veterano
    # mar/07
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    a haha!

    esse aí é um curso para se fazer fraudes. Já aprendi a fazer uma L/C falsa.

    Os caras viajam. Os bandidos vão adorar acessar esse site. Óia!


    aprenda a lavar dinheiro

    As etapas da lavagem


    Na teoria clássica da lavagem de dinheiro, o processo é dividido nas seguintes macro etapas:

    1) COLOCAÇÃO

    Este é o primeiro passo do processo. A lavagem é uma atividade que lida com muito dinheiro em espécie, gerado por atividades ilícitas como, por exemplo, a venda de drogas nas ruas.
    Este dinheiro é colocado no sistema financeiro ou na economia de varejo ou ainda é contrabandeado fora do país de origem.
    A necessidade primaria dos lavadores é de remover o dinheiro do seu local de aquisição, para limitar o perigo que as autoridades detectem a atividade que o gerou, e depois transformar este dinheiro em outras formas como traveller cheques, cheques correio, títulos ao portador, saldo em contas correntes, bens de alto valor, obras de arte etc...

    O objetivo final desta etapa é fazer com que o dinheiro em espécie seja transformado em outra forma de valor, idealmente em deposito em uma conta bancaria ou outro ativo financeiro líquido, para que possa se passar a fase sucessiva do processo de lavagem.

    2) ESTRATIFICAÇÃO, DIFUSÃO ou CAMUFLAGEM

    Com a estratificação, difusão ou camuflagem, há a primeira tentativa de encobrimento ou disfarce profundo da fonte do dinheiro criando camadas complexas de transações financeiras e/ou comerciais projetadas para disfarçar o rastro de origem e prover anonimato.
    O propósito da camuflagem ou estratificação é de desassociar o dinheiro ilegal da fonte do crime criando uma teia complexa de transações financeiras e/ou comerciais com o propósito de dificultar a identificação de qualquer rastro por parte de investigadores e caçadores e ao mesmo tempo esconder a verdadeira fonte e propriedade dos fundos e criar uma nova justificativa "limpa" para a origem dos mesmos.

    Tipicamente "camadas de camuflagem" são criadas transferindo, por meio de transferências eletrónicas, o dinheiro dentro e fora de contas bancarias off-shore abertas, em países diferentes, em nome de sociedades de fachada com ações ao portador.
    Dado que há mais de 500,000 operações de transferência eletrónica por dia - representando mais de USD 1 trilhão - a nível mundial, a grande maioria das quais legítimas, não é possível (ou pelo menos não é nada fácil) distinguir as transações envolvendo dinheiro de origem ilícita das outras. Isso fornece um meio eficiente para que os lavadores movimentem o dinheiro sujo. Outras formas usadas pelos lavadores são procedimentos complexos com ações, commodities e futuros. Dado o volume global de transações diárias, e o alto grau de anonimato freqüentemente disponível, as chances que as transações sejam localizadas é bem pequena quando não insignificante.

    Os lavadores têm ainda a possibilidade de utilizar determinadas operações comerciais (compras e vendas de produtos entre países diferentes) nas etapas de camuflagem, este ultimo sistema com suas numerosas variantes parece estar na moda atualmente.
    Uma desta variantes merece menção por representar uma tendência em ascensão. Uma empresa ou entidade estrangeira contata uma industria, comerciante ou trader (muitas vezes de commodities) e fecha um grande contrato de compra com relativo pagamento a vista (vindo de algum paraíso fiscal), sucessivamente, e conforme clausula prevista no contrato, esta empresa resolve anular a compra e pede a devolução do pagamento, menos eventuais multas, para uma outra conta em um país "não suspeito".
    Como variante a empresa simplesmente cede/vende com algum deságio o contrato de compra (em vez de anular-lo com multa) para algum operador do setor, tipicamente em países do primeiro mundo, recebendo o pagamento relativo via banco em "país não suspeito".

    3) INTEGRAÇÃO

    A fase final do processo, freqüentemente interligada ou as vezes sobreposta a etapa anterior.
    É nesta fase que o dinheiro é definitivamente integrado no sistema econômico e financeiro e é assimilado com todos os outros ativos existentes no sistema.
    A integração do "dinheiro limpo" na economia é realizada pelo lavador que, através das etapas anteriores, faz com que este dinheiro apareça como se tivesse sido ganho legalmente. Nesta fase, é sumamente difícil distinguir riqueza legal e ilegal.

    Métodos populares entre os lavadores nesta fase do jogo:

    estabelecimento de companhias anônimas em países onde é garantido o sigilo. Eles podem então se conceder empréstimos baseados no dinheiro lavado, que forma parte do capital da companhia, no curso de futuras transações legais. Além disso, para aumentar os lucros, vão também reivindicar dedução de imposto nos reembolsos do empréstimo e dos juros que eles mesmos se pagarão.
    enviando falsas notas de exportação/importação e sobrefaturando os bens os lavadores conseguem movimentar o dinheiro de uma companhia e país para outro com as faturas que servem para confirmar e ocultar a origem do dinheiro colocado em instituições financeiras. (Este método pode ser usado também na fase de camuflagem).
    um método mais simples é transferir o dinheiro (por Transferência Eletrónica) de um banco possuído ou controlado pelos lavadores para um banco internacional legítimo e "limpo". Esta operação é simples porque bancos off-shore podem facilmente ser comprados em muitos paraísos fiscais (veja seção sobre fraudes com bancos fantasmas).
    existe toda uma série de operações imobiliárias, partindo de incorporações para chegar a simples operações de compra e venda de imóveis, que se prestam muito bem a operações de integração de recursos lavados. As autoridades sabem disso e por isso em vários países determinadas operações devem ser declaradas.
    o estabelecimento de vários tipos de atividades financeiras é também muito usado. Em particular são freqüentemente apreciados, pelos lavadores, investimentos em financeiras (para fazer empréstimos) e em companhias de resseguros. Obviamente bancos e seguradoras são também interessantes. Empresas que se ocupam de trading de commodities são também apreciadas e ultimamente estão ficando na moda.


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    A maneira em que são executadas as etapas básicas descritas anteriormente depende sobretudo da disponibilidade de mecanismos e canais de lavagem e de brechas legais mas também depende das necessidades especificas das organizações criminais. Esta tabela fornece alguns exemplos típicos.




    Lavagem de Dinheiro e Seus Perigos
    Técnicas de lavagem clássicas


    Os meios e as técnicas de lavagem podem ser divididas em três grandes categorias ou âmbitos de aplicação prática:

    1) Bancos
    2) Instituições financeiras não bancárias
    3) Empresas não financeiras

    Para cada categoria podemos resumir as principais técnicas como abaixo indicado:

    1) Bancos


    grandes depósitos e transferências.
    contas com nome falso.
    contas de amigos, parentes e cúmplices.
    empresas de fachada, normalmente offshore, para estratificar transações.
    advogados, contadores, consultores, agentes fiduciários e trustees.
    aquisição de bancos "limpos".
    transferências telegráficas.
    travelers cheques.
    estruturação de operações financeiras (freqüentemente eletrônicas) para evitar requerimentos legais.
    acordos para "devoluções de empréstimos".
    internet banking e contas eletrônicas de deposito.
    cheques administrativos, letras de câmbio e ordens de pagamento.
    depósitos e saques em dinheiro.
    contrabando de dinheiro entre países.
    transações em dinheiro relativas a negócios.
    contas de "coleta".
    contas de "pagamento".
    2) Instituições financeiras não bancárias


    casas de câmbio.
    empresas de transferência de dinheiro.
    travelers cheques.
    bancos "impróprios", tipo os "hawala" e os "hundi" no Oriente Médio e Ásia.
    seguros de vida com prêmio único.
    seguros de garantia ou outros seguros "financeiros".
    serviços de correio (ordens de pagamento e pacotes contendo dinheiro).
    3) Empresas não financeiras


    facilitadores profissionais (advogados, contadores, tabeliões, agentes fiduciários, consultores financeiros, corretores etc...).
    sistemas baseados na confiança e lealdade.
    operações de trade através de "zonas francas".
    cassinos, apostas, sites internet de apostas e jogos.
    construção e empreendimentos ou negócios imobiliários.
    compra e venda/entrega em outro país de metais preciosos.
    compra e venda/entrega em outro país de commodities.
    compra e venda/entrega em outro país de produtos industriais de facil revenda.
    operações comerciais de fachada utilizadas para justificar movimentações de dinheiro.
    uso amplo de opções ou "warrants" no mercado de metais ou outras commodities.
    em empresas reais - falsas faturas, mistura de dinheiro limpo e sujo, "devoluções" de empréstimos, "devoluções" de créditos comerciais, falsas declarações de import/export,
    disfarce de operações através de sociedades offshore.



    paraísos fiscais e tudo mais ...

    nossa! muito bomn!

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