Protagonista de Chaves tenta vencer doença grave =(

Autor Mensagem
Carlos Henrique 2
Veterano
# set/06


Famíliares do protagonista e criador do Chaves, Roberto Gómez Bolaños, 77 anos, está bastante preocupada com a sua saúde. A mulher do ator, Florinda Meza, mais conhecida como Dona Florinda, contou que o artista sofre de uma doença grave que ameaça fechar a sua traquéia e asfixiá-lo.

"Trata-se de uma alergia que, quando surge, deixa seu corpo cheio de manchas e protuberâncias, inclusive no interior da garganta", comenta a publicação.

A doença surgiu há dois meses e Bolaños trata-se com medicamentos de última geração, na tentativa de vencer o sério problema.

"Ele toma diariamente uma injeção para controlar essa perigosa alergia. É preocupante porque sempre que o problema aparece, sua traquéia vai fechando e não o deixa respirar", revelou Florinda.

As informações são do site mexicano La Botana.



Trajetória do pai de Chaves e Chapolin


Escritor, publicitário, desenhista, compositor de músicas e letras de canções populares, ator, diretor, produtor, Roberto Gómez Bolaños nasceu em 21 de fevereiro de 1929, na Cidade do México. É pai de 6 filhos.

O criador e protagonista dos seriados Chaves e Chapolin estudou engenharia, mas nunca exerceu. Ele se iniciou como publicitário para a empresa D'Arcy, aos 22 anos.

Na metade da década de 50, a atividade de Gómez Bolaños como roteirista foi muito intensa. Escreveu para rádios, programas de TV e cinema. Durante 10 anos alimentou com seus roteiros o programa semanal Cómicos y canciones, que fez muito sucesso.

Entre 1960 e 1965, dois programas disputavam o primeiro e segundo lugar da TV mexicana, e ele escrevia ambos. Eles eram: "Estudio de Pedro Vargas" e o já mencionado "Cómicos y canciones".

Em 1966, o ator Mario Moreno elegeu os roteiros de Gómez Bolaños para uma série que deveria se chamar El estudio de Cantinflas. Porém, o patrocinador cancelou o projeto.

No final de 1968, Gomes Bolaños foi contratado pela emissora TIM para que usasse em sua programação um espaço de meia hora em cada sábado. Assim, nasceram séries como Los supergenios de la mesa cuadrada e El ciudadano Gómez. Simultaneamente, nascia a carreira de ator Bolaños.

Em 1970, a TV aumentou o tempo de transmissão para uma hora e o horário utilizado passou a ser às segundas-feiras, às 20h. Então, a série passou a se chamar Chespirito, onde se incluíam diferentes quadros. E, deles, nasceu o personagem Chapolin Colorado e, um ano depois, o Chaves do Oito. Ambos personagens tiveram tamanha aceitação, que a emissora decidiu dar-lhes características de seriado, com um dia da semana para cada um, com meia hora de transmissão e em horário nobre.

Chapolin Colorado e Chaves abriram as portas do mercado internacional à TV mexicana. Em 1973, ambos os programas eram transmitidos para quase toda a América Latina, e em todos os países sua popularidade, ficando em primeiro lugar na audiência.

A partir de 1984, o programa voltou a ter uma hora de duração às segundas-feiras, às 20h, com o nome de Chespirito. Nessa época, Chespirito já era um sucesso, e assim seguiu sendo. Por 25 anos sem parar, todas as segundas-feiras, às 20h, Chespirito estava em quase todos os lares mexicanos.

Atualmente, a série segue sendo transmitida em toda a América Latina e na Espanha, com seu áudio original, mas também é dublado em outros idiomas, em mais de dez países: os programas de Bolaños podem ser vistos, tanto no Brasil, como em Angola.

Rato
Veterano
# set/06
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segue ligeira entrevista do chaves para a Folha :)


Chaves é casado com dona Florinda, que foi namorada de Quico, que brigou com Chaves, assim como Chiquinha. De tanto fumar, Seu Madruga e a Bruxa do 71 morreram de câncer do pulmão.


Parece enredo de novela mexicana, mas são histórias verídicas do elenco da série "Chaves", sucesso em mais de 90 países, com cerca de 300 milhões de espectadores.

Aos 77 anos, Roberto Gómez Bolaños, criador do programa e intérprete do protagonista, falou com exclusividade à Folha, por telefone, da Cidade do México, sobre essas intrigas da série, o lançamento do livro "Diário do Chaves" e mais.

Folha - Em sua opinião, por que seus programas até hoje fazem sucesso no Brasil e América Latina?

Roberto Gómez Bolaños - Não imagino por quê. E isso não é falsa modéstia. Já passou muito tempo, os programas seguem com o cenário antigo, e as pessoas de muitos lugares continuam gostando. Agradeço a Deus por isso, mas não sei o motivo. Acho que os programas são bem-feitos, pelo menos foram feitos com muito carinho e honestidade. Espero que tenha influído, mas não tenho certeza.

Folha - Chaves foi inspirado em algum garoto em especial?

Bolaños - Não houve um, porque me dei conta de que esse garoto pobre existia em muitos lugares, não só na América Latina. Todos eles têm a esperança que queria comunicar com Chaves, que, apesar de não ter brinquedos, café da manhã e muitos amigos, brincava com entusiasmo, e o futuro o acompanhava. Espero que tenhamos isso na América.

Folha - Há a intenção de fazer novos programas ou talvez um filme?

Bolaños - Queremos fazer um programa, mas o problema são os bons horários, que não existem hoje na grade da televisão. Qualquer coisa eu não aceito. Seria outra série, porque "Chaves" já cumpriu seu propósito, já teve seu ciclo, e seria como enganar o público estando eu já tão velho. Mas posso fazer outras coisas, sobretudo tenho personagens como o Chompiras e a Chimoltrúfia, com quem me divirto muito ainda.

Folha - Seu filho está fazendo um desenho animado do Chaves, não?

Bolaños - Sim, mas não sei muito como anda o projeto, porque eu disse para ele fazer o que quisesse, e não pergunto mais até ir ao ar.

Folha - Como foi a briga com Carlos Villagrán [Quico] e Maria Antonieta de las Nieves [Chiquinha]?

Bolaños - O caso de Villagrán faz mais de 30 anos, isso separou o grupo. O programa continuou por muito tempo sem ele. Entrei com uma ação e ganhei facilmente. O problema, nos dois casos, foi que eles disseram ser os criadores dos personagens, mas o criador sou eu, que lhes permiti trabalharem fazendo esses papéis sem cobrar um centavo de comissão. Aqui, no México, ninguém mais os contrata. Isso me dói, não me irrita, porque gosto deles, foram amigos. Não me atrapalha porque não me prejudica. Ao contrário, fui eu quem lhes dei tudo o que eles têm. Mas não me importa, não tiraram nada de mim, então façam o que queiram.

Folha - Chaves começou numa época em que não se investia muito em licenciamento de produtos infantis, como hoje...

Bolaños - Chaves fez muito licenciamento, mas em sua maioria era pirata. Minha mulher diz que, se eu pudesse cobrar algo disso, assim como a Xuxa tem uma ilha, eu teria todo um continente. Sou admirador de Xuxa, acho uma excelente cantora. Uma vez me pediram para escrever programas para ela --eu os faria em espanhol e alguém os traduziria--, mas não tive tempo. O convite foi feito em Buenos Aires, faz tempo.

Folha - Os personagens são cercados de lendas, como um acidente aéreo em que todos morreram etc.

Bolaños - Isso acontece com várias pessoas conhecidas. Matam os que estão vivos e ressuscitam os mortos, como Emiliano Zapata, Carlos Gardel. A mim já mataram umas quatro ou cinco vezes. Não sei por quê. Embora isso hoje aconteça um pouco menos, porque os meios de comunicação aumentaram sua capacidade e velocidade de desmentir esse tipo de boato quando aparece.

Folha - No livro, o sr. faz referências à história do Brasil. Por quê?

Bolaños - Sempre me interessei pela história latino-americana. Creio que o Brasil é o país com o melhor futuro em todo o mundo.

Folha - Por que não visitou o país?

Bolaños - Tínhamos contrato para apresentações com nosso grupo de teatro. Até aprendi coisas em português. Mas houve um problema político no Brasil. Ocuparam alguns lugares em protesto, entre eles onde íamos nos apresentar. O problema foi com Collor [manifestações pró-impeachment]. As pessoas que haviam nos contratado cancelaram a apresentação por causa disso. Iríamos a São Paulo e talvez ao Rio. Se fosse hoje, não iria caracterizado como Chaves nem Chapolim, porque sou muito velho e as pessoas ficariam desiludidas. Iria como alguém normal, porque tenho vontade de conhecer o país e agradecer a boa acolhida que tiveram meus programas.

Folha - O livro tem conotação política. O sr. fala da invasão espanhola no México, da briga com os EUA. Por que essa opção?

Bolaños - Nosso passado foi muito complicado. Mas aqui os enfrentamentos são de mexicanos contra mexicanos. Além disso, temos um vizinho muito difícil... Procuro não ter preconceitos. Não gosto do rancor nem da vingança. Isso disse muitas vezes no programa: "Temos de preparar o futuro". Para mim, não resta muito tempo, mas tenho filhos, netos e logo haverá bisnetos. Quero que eles e todos os habitantes deste planeta tenham uma vida melhor. A política é inevitável. Ninguém consegue ficar fora dela.

Folha - No seriado "Friends", os atores ganhavam até US$ 1 milhão por episódio. E em "Chaves"?

Bolaños - [risos] Pode soar falsa modéstia, mas ganhava muito menos. Hoje, quando vejo quanto recebe um ator coadjuvante só porque ganhou o Oscar... É um disparate. Ganhávamos bem menos. Quando fazíamos turnê, ficava com 20%, e os demais com o resto. Mas ficávamos felizes. O dinheiro nunca deve ser um objetivo. Se for conseqüência, é bom.

Folha - O sr. conhece algo da televisão brasileira? Os "Trapalhões"?

Bolaños - Algumas coisas, mas minha diversão favorita é futebol.

Folha - Quem vai ganhar a Copa?

Bolaños - Brasil. E digo isso com sinceridade. Com gente como Ronaldinho, não haverá para mais ninguém. Deve ser algo entre Brasil e Argentina, talvez algum europeu entre na disputa. Não estou gostando nada do México. Estamos fora.

Folha - Que mensagem o sr. deixaria para seus fãs no Brasil?

Bolaños - Vou deixar uma mensagem que não tem nada a ver com o que faço. Quando me perguntam qual foi meu maior êxito, respondo que foi deixar de fumar. Recomendo à juventude e a todo mundo que não fumem. Larguei o cigarro há 11 anos, depois de fumar por 40. Há coisas de que já não consigo me desvencilhar: catarros, um pequeno enfisema pulmonar que não diminui, pigarros, problemas na garganta. Fumar é a estupidez maior do mundo.

Rato
Veterano
# set/06
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Larguei o cigarro há 11 anos, depois de fumar por 40. Há coisas de que já não consigo me desvencilhar: catarros, um pequeno enfisema pulmonar que não diminui, pigarros, problemas na garganta. Fumar é a estupidez maior do mundo.


aí ferra :/

Zakk Wylde_
Veterano
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:l

pagode nem morto
Veterano
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:'("""""""""""""""""""""''

aFFF
Veterano
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:'(

Índio_DT
Veterano
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='((((((

tncv
Veterano
# set/06
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:´´´´´´´´(

Lúthien Tasardur
Veterano
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=(..que merda

Black Fire
Gato OT 2011
# set/06
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esse cara é mais velho que o rascunho da bíblia

B4cK5p4c3
Veterano
# set/06
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=\

Pati Cobain
Veterano
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Chavinho :(

brunohardrocker
Veterano
# set/06
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é, triste.

marcio_zav
Veterano
# set/06
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O Chapolin não vira defende-lo?!?!

=(

flea fan
Veterano
# set/06
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Merece muito mais atenção do que o Brasil fora da copa.

GuitarHouse
Veterano
# set/06
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Putz...se bolaños morrer temos q fazer 1h de silêncio....

vai ter mais homenagens q o senna

BRUXA MARATUXA II
Veterano
# set/06
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ELE NAO VAI MORRER NÕ
ELE EH ETERNO

maggie
Veterana
# set/06
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=(

Guilherme Ghelfi
Veterano
# set/06
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isso, isso, isso

_DoX_
Veterano
# set/06
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Um erro de concordância de número gênero em "Famíliares do protagonista e criador do Chaves, Roberto Gómez Bolaños, 77 anos, está bastante preocupada com a sua saúde."

o certo é:

Famíliares do protagonista e criador do Chaves, Roberto Gómez Bolaños, 77 anos, estão bastante preocupados com a sua saúde.

erro no estão e preocupados, porque familiares é masculino e está no plural =)

anderson luiz
Veterano
# set/06
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poxa coitado do cara =(

_DoX_
Veterano
# set/06
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Que merda, tô dando uma de chato...Ninguém queria saber daquilo...e também nem quero sabr da doença do chaves, num é nova a doença, já imaginou que legal batizarm a doença de Mal de Chaves, Doença de Chaves, Sindrome de Chaves ou apenas Chaves

Vale salientar(by B4CK5P4C3) que Nem li...

_DoX_
Veterano
# set/06
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"Ele toma diariamente uma injeção para controlar essa perigosa alergia. É preocupante porque sempre que o problema aparece, sua traquéia vai fechando e não o deixa respirar", revelou Florinda.

Dona Florinda?

_DoX_
Veterano
# set/06
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Bolaños é grande! Uma das pessoas que mais merece respeito no mundo!

cadastro1
Veterano
# set/06
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Chavesssss, Chavinhooo =(

Christina Amaral
Veterano
# set/06
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_DoX_
"Ele toma diariamente uma injeção para controlar essa perigosa alergia. É preocupante porque sempre que o problema aparece, sua traquéia vai fechando e não o deixa respirar", revelou Florinda.

Dona Florinda?


Ela mesma.

O_raffa
Veterano
# set/06
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chaves naum vai morrer vei... ainda passa e eu morro de rir quando vejo minhas sobrinhas assistindo e paro pra ver tbm...

os caras taum nas letras do brujeria... cypress hill... entre outras galeras de respeito...

chaves is true... is forever...

Toki
Veterano
# set/06
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Fumar é a estupidez maior do mundo.

ROo
Veterano
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Larguei o cigarro há 11 anos, depois de fumar por 40. Há coisas de que já não consigo me desvencilhar: catarros, um pequeno enfisema pulmonar que não diminui, pigarros, problemas na garganta. Fumar é a estupidez maior do mundo.
Ainda bem que eu consegui parar...e não é mentira.

Pobre Chaves =///=(..que merda (3)

maggie
Veterana
# out/07
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"Professor Girafales" tem estado de saúde delicado

O ator mexicano Rubén Aguirre, 73 anos, que interpretou o professor Girafales no seriado Chaves apresenta estado delicado de saúde, informou o site LaBotana.

Aguirre foi diagnosticado com diabetes há alguns meses e teria emagrecido 10kg em curto espaço de tempo.

Além da doença, Aguirre estaria em depressão por ter sido cortado do elenco de um espetáculo por Roberto Gómez Bolaños, que vivia Chaves na famosa série exibida até hoje pelo SBT.

Bolaños teria convidado o colega para atuar no teatro em 11 y 12, mas o teria dispensado após constatar que sua voz não era suficiente para trabalhar na peça.

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