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teuabreu Veterano |
# ago/06
http://dicionariodasmarcas.zip.net/index.html
Muito interessante para que quiser saber a origem de marcas de produtos conhecidos por todos!!!!
H. STERN – Brasil. Jóias. 1945.
Essa aqui é outra marca que eu jurava ser da Europa, coisa de fora. Na verdade, não deixa de ser um pouquinho, pois seu fundador foi um imigrante alemão, que começou sua história no comércio comercializando pedras preciosas no Rio de Janeiro. Hans Stern era um homem criativo, e logo passou a desenhar jóias também, fabricando peças com design inovador e muito atraente. Sessenta anos depois, as pelas de Stern são vendidas em diversas partes do mundo, incluindo Estados Unidos, Israel e diversos países da Europa.
Curiosidades de Sobremesa: 1 – Hans tinha apenas 22 anos quando começou a vender pedras preciosas. Seu trabalho, aliás, ajudou muito a valorizar as pedras brasileiras no exterior. 2 – Stern significa estrela, em alemão. 3 – A empresa cuida de todas as etapas de produção das jóias, desde o garimpo até a venda direta ao consumidor.
ELMA CHIPS – Brasil. Salgadinhos. 1974.
Parece que o nome é gringo, mas a marca é resultado da união de duas empresas brasileiras: a Elma Produtos Alimentícios e a American Potato Chips, de Curitiba e São Paulo, respectivamente. As duas se juntaram em 1974, formando a maior empresa do ramo de salgadinhos do país. Eles representam as denominações mais conhecidas do ramo: Fandangos, Cheetos, Cebolitos, Stiksy, Ruffles, Doritos, Baconzitos e Pingo d’Ouro.
Curiosidades de Sobremesa: 1 – A união das duas empresas foi feita pela Pepsico, que comprou as duas e as juntou. Por isso alguns salgadinhos vendidos sob a marca da Elma Chips, que é brasileira, na verdade entraram aqui depois disso. O Doritos é um exemplo. 2 – De todos os sabores, o cheiro do Cheetos é questionável e o sabor do Stiksy também. 3 – Em 2000, o peso do salgadinho Fandangos padrão era 100 gramas. Um ano depois, em 2001, abaixou 83 gramas, depois 76 e finalmente hoje pesa 66 gramas. 4 – O logotipo da empresa é bem conhecido, o rosto de um bonequinho com as bochechas rosadas.
JVC – Estados Unidos/Japão. Eletrônicos. 1947.
Tudo começou durante a II Guerra Mundial, quando a Nippon Victor Gramophone Company, filial no Japão da americana Victor Talking Machine Company, teve que abrir mão do capital que vinha dos EUA. Não satisfeito, o governo japonês decidiu que o nome deveria ser mudado também, pois nenhuma empresa poderia utilizar a língua do inimigo.
Deste modo, criou-se a Nippon Onkyo KK. Mas a coitada só durou até os bombardeios dos Aliados, que destruíram a fábrica e a jogaram em absoluta falência. No pós-guerra, a empresa voltou a receber grana dos Estados Unidos e retomou, em parte, a velha marca. Foi rebatizada e passou a se chamar Victor Company of Japan. O engraçado é que a sigla não bate: devia ser VCJ, mas é JVC, uma inversão para a qual eu não achei explicação.
Curiosidades de Sobremesa: 1 – A JVC, no Japão, é conhecida apenas como Victor. 2 – A empresa foi responsável pela invenção da tecnologia do VHS (Vídeo Home System), que permitiu aos consumidores verem filme em casa por meio do videocassete. 3 – Pertence à JVC a logo chamada “His Master’s Voice”, aquele no qual um cachorro olha para dentro de um fonógrafo. A história dessa imagem é um post à parte: Francis Barraud, um artista plástico britânico, tinha acabado de perder seu irmão, Mark. Os dois eram muito chegados e Francis acabou ficando com muitas coisas que pertenciam à Mark. Uma delas era Nipper, o cachorro de estimação do falecido. A outra era uma séria de discos gravados com a voz de Mark. Francis um dia pegou os discos e pôs para tocar num fonógrafo. Para sua surpresa, Nipper reconheceu a voz do dono e começou a farejar dentro da caixa de som do aparelho. A partir da cena ele pintou o quadro, que mais tarde foi adquirido pela Victor Gramophone Company e usado como logomarca
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tncv Veterano |
# ago/06
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eu queria saber onde acho dicionario on line
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Villts Veterano |
# ago/06
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q coisa d nerd, meu deus
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oiio Veterano |
# ago/06
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CASILLERO DEL DIABLO – Chile. Vinho. 1891.
aiii q emozãoooooooo!! eu fui, eu fui, eu fui nessa vinícula :D /o/
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Party Boy Veterano |
# ago/06 · Editado por: Party Boy
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tncv
eu queria saber onde acho dicionario on line
pt.wiktionary.org
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tncv Veterano |
# ago/06
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Party Boy
precisa colocar http:// :)
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teuabreu Veterano |
# ago/06
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BIC – França. Canetas, isqueiros e barbeadores. 1945.
Ladislao Biro era um húngaro que odiava escrever com canetas tinteiro, pois a folha ficava toda borrada. Como um problema sempre acaba por buscar resposta, Biro passou a pensar numa invenção que resolvesse a questão. Ele então pegou um pequeno cilindro de plástico, encheu de tinta e na ponta encaixou uma pequena esfera. A tinta, empurrada pela gravidade, ficava retida na esfera, mas isso até a bolinha ser rodada e ir liberando a tinta aos poucos.
Paralelamente, na França, um empresário já fabricava canetas há cinco anos. Quando soube da invenção de Biro, comprou imediatamente os direitos de produção, e passou a fabricar a novidade. Na hora de escolher a marca, Marcel Bich usou seu sobrenome, porém teve que tirar o H do final. Essa mudança se explica: como tinha grandes pretensões, e essas incluíam o mercado norte-americano, Marcel não quis usar o termo bich, que tem uma pronúncia em inglês muito parecida com a palavra bitch, um impropério dos mais cabeludos. Ficou Bic mesmo, mas não deixou de fazer sucesso.
Curiosidades de Sobremesa: 1 - O logotipo da Bic foi criado pelo artista Raymond Savignac. O desenho, feito para atrair a atenção das crianças, é de um menino com uma esfera no lugar da cabeça e segurando uma caneta nas costas. 2 – Impropério, para quem não sabe, é sinônimo de palavrão. 3 - Bitch, em inglês, numa tradução leve, significa, entre outros, *****. 4 - Ladislao Biro, fugiu da Europa durante a II Guerra Mundial. Veio morar na Argentina e não voltou mais, naturalizando-se naquele país. 5 – O isqueiro Bic também é muito conhecido, mas não tanto quanto a Bic Cristal, a caneta mais simples e fantástica que já fabricaram.
OB. – Alemanha. Absorvente íntimo. 1950.
É um produto íntimo que tem como nome uma sigla. Obviamente a imaginação das pessoas voa longe e não é incomum surgir alguma piadinha infame para explicar a origem dessa marca. No entanto, a realidade é bem menos suja do que se sugere. Como dito, O. B. é uma sigla, composta pelas letras iniciais da expressão alemã ohne Binde, que significa “sem absorvente”. O produto foi criado em 1950 pelo engenheiro Carl Hahn e os médicos Jur Heinz Mittag e Judith Esser.
Curiosidades de Sobremesa: 1 - A Dra. Esser foi a primeira mulher a testar o novo produto. Ela era esposa do Dr. Mittag. 2 – Uma das maiores questões da adolescência feminina, daquelas que você sempre vê na revista Capricho: absorvente íntimo tira a virgindade? Não, mas outras coisas tiram... 3 – O nome mais infame que já vi atribuírem à sigla O. B. foi “obstrutor bucetal”. 4 – A piada mais infame é aquela sobre a garota pobre que não podia ir ao baile encontrar o príncipe porque estava menstruada. Então a fada madrinha apareceu para resolver o problema, transformando uma abóbora num absorvente interno (não se sabe a marca). Por causa da empolgação durante a festa, a pobre garota esqueceu que o absorvente voltaria a virar abóbora quando o relógio marcasse meia-noite. Morreu de hemorragia interna (essa foi horrível!).
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teuabreu Veterano |
# ago/06
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Muitas marcas, com o tempo, passaram a referir o próprio produto. Gillette (lâminas de barbear), Bom Bril (lã de aço), Frigidaire (geladeira), Fanta (refrigerante de laranja), Fratelli Vita (guaraná), Zippo (isqueiro), Lambreta (moto), Chiclete (goma de mascar). E Leite Moça (leite condensado). Que, como tantas outras invenções, nasceu por acaso.
» Veja as embalagens de Leite Moça ao longo do tempo
Deu-se que o americano Gail Borden, em 1856, tentava um jeito de facilitar o transporte e o armazenamento do leite. Teve, então, a idéia de desidratá-lo. E notou que, antes de ser transformado em pó, esse leite condensava. Surgiram assim, ao mesmo tempo, leite em pó e leite condensado - duas grandes invenções da culinária.
Não lhe deram importância, por essa época. Cinco anos depois, começou a Guerra de Secessão Americana. E esses leites foram muito úteis - por serem fáceis de transportar e sobretudo por se conservarem, nas latas, por muito tempo. Borden ficou rico.
A partir de 1867 esse leite condensado começou também a ser fabricado em Cham (Suíça) pela fábrica "Anglo Swiss Condensed Milk Co." - do também americano Charles A. Page. Na cidade vizinha de Vevey estava um concorrente seu, a "Société Nestlé". Mas o Dr. Henri Nestlé tinha, por essa época, preocupações apenas humanitárias. Queria encontrar soluções para o problema da desnutrição infantil. Depois de muita pesquisa, afinal encontrou uma fórmula simples e eficiente - a farinha Láctea, que chegou ao Brasil em 1876. E, mesmo sem querer, também ficou rico.
Mais tarde, as duas empresas acabaram se fundindo sob o nome Nestlé. Tendo como produto de maior prestígio, aquele leite condensado. No rótulo, desenho de uma moça vestida com traje típico de camponesa suíça, carregando baldes de leite.
A marca variava, dependendo do lugar - "Milkmaid" (EUA), "La Laitère" (França), "La Lechera" (Espanha), em todos esses casos significando sempre "vendedora de leite". Ou, apenas, "Condended Milk - Milkmaid brand". Assim chegou ao Brasil. Em 22 de janeiro de 1890, "O Estado de São Paulo" trazia, entre seus classificados, um anúncio discreto - "desembarcou no Brasil, e está à venda a varejo e a grosso, na drogaria São Paulo, na Rua São Bento, um novo produto - o 'Condended Milk - Milkmaid brand'".
A dificuldade em pronunciar o nome acabou levando o povo a chamá-lo só de "a lata da mocinha" - referência óbvia à ilustração da camponesa. Por volta de 1921, começou a ser fabricado em Araras, interior de São Paulo. Chegou aqui como bebida. Devia ser misturada com água, antes de oferecido às crianças. Mas, em pouco tempo, acabou sobretudo usado na preparação de sobremesas - beijo, brigadeiro, cajuzinho, cocada, doce, pudim, cobertura e recheio de bolos.
Em 1934, chegaram as primeiras geladeiras. Passando, o Leite Moça a ser usado também na preparação de cremes, pavês, musses e sorvetes. Certo é que Leite Moça revolucionou a doçaria brasileira. Por permitir grande economia de tempo, na preparação dos pratos. Quando começou a ser fabricado aqui, era "Leite Condensado Marca Moça". Depois, "Leite Condensado Moça". Mais um pouco, "Moça - leite condensado". Acabou sendo, apenas, "Moça". Pra que mais?
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Party Boy Veterano |
# ago/06
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tncv
precisa colocar http:// :)
Por isso não funcionava!!
=PP
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maggie Veterana |
# ago/06
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Legal!
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Midgard Veterano |
# ago/06
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muito legal \o/
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snowwhite Veterano |
# ago/06
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Só uso jóias H Stern. Adoro estrelas ...hehehe
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snowwhite Veterano |
# ago/06
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Veja as embalagens de Leite Moça ao longo do tempo
Leite Moça é uma história legal mesmo.
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rogeriometal Veterano |
# ago/06
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teuabreu
a abóbora eh foda!
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