Polêmica: denúncia de Racismo na UnB

    Autor Mensagem
    Philipius
    Veterano
    # jul/06


    Professor da UnB é acusado de racismo por alunos de pós-graduação


    Érica Montenegro
    Do Correio Braziliense

    12/07/2006
    07h36-“Não adianta dar dinheiro para essa crioulada.” A frase — pronunciada por Paulo Kramer, 49 anos, professor-adjunto do Instituto de Ciência Política, da Universidade de Brasília (UnB) — levou um grupo de alunos a formalizar queixa contra o professor na reitoria. É a primeira vez que isso ocorre nos 44 anos da UnB. Relatada pelos estudantes em carta entregue ao reitor Timothy Mulholland, e confirmada pelo próprio Kramer, a frase foi dita na manhã de 24 de abril, uma segunda-feira, durante a aula de Teoria Política Moderna (TPM), do programa de pós-graduação em ciência política.

    Kramer explicava políticas assistenciais implementadas nos Estados Unidos, na década de 60, para a população negra, quando emitiu a opinião. “Estava dizendo que, antes de se macaquear uma política pública de outro país, é necessário saber quais os efeitos que ela trouxe para os supostamente beneficiados”, afirma. “Crioulada” foi o termo mais próximo que o professor diz ter encontrado para traduzir “black under class” — expressão pela qual os negros muito pobres são descritos por parte dos sociólogos nos EUA.

    Mas o termo atingiu, em particular, o aluno Gustavo Amora, 24 anos, que tem a pele morena e se reconhece como negro. Gustavo, que foi aluno de Kramer também na graduação, decidiu enviar um e-mail queixando-se ao professor. No texto dizia: “Todos nós conhecemos o seu jeito brincalhão, algo que na maioria das vezes nos diverte dentro de sala. Mas acredito que haja limites para esta interação (…), a linguagem é uma dialética frágil e os dois pólos devem se respeitar para que não se perca esta dinâmica.” Kramer desculpou-se amistosamente, e o assunto prometia encerrar-se ali.

    Mas, na aula seguinte, o professor fez uma explanação sobre a “onda politicamente correta”, que irritou Gustavo e alguns mestrandos da turma. “Ele desrespeitou nossas posições e julgamos por bem levar o caso ao conhecimento da direção do instituto”, afirma o estudante Carlos Augusto Machado, 24. Kramer avalia que, em sua condição de professor, chamava a turma à reflexão. “Eu sinceramente tenho medo que essa avaliação sobre o que é preconceito ou o que não é acabe prejudicando a liberdade de expressão, direito individual dos mais importantes”, comenta Kramer, que leciona na UnB há 19 anos.

    A questão ganhou corpo nos corredores do Instituto de Ciências Política e acirrou o clima entre alunos e professor. Em carta enviada à Comissão de Pós-Graduação no mês passado, sete estudantes dos cerca de 20 que fazem parte da turma de TPM pediram o afastamento de Kramer ou a abertura de uma nova turma.

    Tensão
    O confronto atingiu o clímax na aula da semana passada: o professor chamou Gustavo Amora de “racista negro” e de “Ku-Klux-Klan negra”. Criada em 1865 e até hoje em ação, a Ku-Klux-Klan chegou a queimar negros vivos nos EUA. “O professor estava completamente descontrolado e, como a direção do departamento não havia nos dado respostas satisfatórias, decidimos recorrer à reitoria”, completa a também aluna Danusa Marques, 23.

    Paulo Kramer não nega a acusação, mas considera que o grupo de alunos havia passado dos limites. “Eles criaram uma espécie de motim, sem sequer ter o respaldo da turma inteira. Então, eu abri a questão para todos”, conclui.

    Depois de receber os estudantes na última segunda-feira, o reitor Timothy Mulholland encaminhou o caso ao departamento jurídico da UnB, que decidirá como resolver a questão. Se houver um inquérito administrativo e o professor for considerado culpado, pode receber punições que vão da advertência verbal à expulsão do cargo. “É um assunto muito sério, precisa ser avaliado com o máximo de cuidado”, resigna-se o reitor. Não há prazo para o departamento jurídico se pronunciar.



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    Racismo: professor decide processar alunos


    Érica Montenegro
    Do Correio Braziliense

    13/07/2006
    07h41-O que até o início da semana era apenas um boato de desentendimento entre professor e alunos, nos corredores da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade de Brasília (UnB), promete virar um caso a ser decidido nas cortes de Justiça. Revoltado com as acusações de racismo feitas por um grupo de mestrandos de ciência política, o professor Paulo Kramer promete pedir, judicialmente, reparação no valor de R$ 3 milhões pelos danos causados a sua imagem. Por sua vez, Gustavo Amora, líder do grupo de alunos que formalizou a denuncia contra Kramer à reitoria da UnB, pretende responder ao ato processando o professor por crime de racismo.

    Na tarde desta quarta-feira, por telefone, Kramer afirmou que seu advogado já trabalha na preparação de uma ação penal e outra civil contra os alunos e que o valor da indenização pretendida seria de R$ 3 milhões. Professor-adjunto da UnB há 19 anos e consultor político no Congresso Nacional, ele considera que a exposição do caso na mídia e na UnB prejudicou sua imagem pública.

    Kramer não recuou das afirmações feitas em entrevista ao Correio e publicadas na edição de ontem, mas argumentou que não falaria mais sobre o assunto, atendendo a recomendações do advogado. Na entrevista, ele admitiu que costuma usar em suas aulas a palavra “crioulada” para se referir à população negra.

    Gustavo Amora soube da intenção de Kramer por meio de jornalistas e criticou o professor: “Tentávamos resolver a coisa no plano administrativo. Se ele me processar, eu o processo por racismo”, afirmou o estudante, que também trabalha no Congresso Nacional. Em uma das últimas aulas que Gustavo assistiu, Kramer o chamou de “racista negro” e “Ku-Klux-Klan negra”. “Isso é racismo claro e foi ofensa pessoal dirigida a mim”, considerou.

    O conflito entre o professor e o grupo de seis mestrandos em ciência política começou ainda na primeira aula da disciplina Teoria Política Moderna, em 24 de abril. Ao explicar uma política compensatória destinada, na década de 60, à população negra dos Estados Unidos, Kramer afirmou: “Não adianta dar dinheiro para essa crioulada.” A expressão incomodou Gustavo Amora, que tem a pele morena e se reconhece como negro. Na graduação, o aluno trabalhou pela aprovação do sistema de cotas para afrodescendentes na UnB. “Sou sensível a estas questões. Eu sei o que racismo, já sofri com isso”, afirma.

    Denúncia formal
    Gustavo e mais cinco mestrandos de ciência política formalizaram denúncia contra Kramer à reitoria da UnB. O reitor Timothy Mulholland prometeu encaminhar o caso para que os advogados da instituição decidissem quais os procedimentos adequados. A disputa entre o professor e o grupo de alunos ligados a Gustavo era ontem o principal assunto nas rodinhas de conversa do Instituto de Ciência Política. As opiniões se dividiam entre os que concordavam com os estudantes e os que defendiam o professor. Todos, contudo, afirmaram que uma das principais características de Kramer é a virulência das palavras e a defesa firme de seus pontos de vista.

    Na entrevista concedida ao Correio, o próprio Kramer reconheceu isso: “Eu sei que incomodo, porque não tenho medo do confronto, porque não pertenço à esquerda ingênua”. Segundo ele, o grupo estaria promovendo uma espécie de patrulha ideológica por não concordar com sua postura política e intelectual. “Foi ofensivo, me senti incomodado, mas continuo respeitando a postura ideológica do professor”, responde Gustavo Amora.

    Assunto interno
    A diretora do Instituto de Ciência Política (Ipol), Lúcia Avelar, acredita que os estudantes radicalizaram ao levar o debate para fora da UnB. “A questão estava sendo tratada como prioridade aqui dentro, estávamos encaminhando soluções, mas eles foram irredutíveis”, afirma. Segundo ela, Paulo Kramer pode ser veemente no discurso, mas não é racista. “É um professor respeitado, tem quase 20 anos de história aqui dentro. Não merece sofrer uma acusação tão séria assim”, considera.

    Coordenador da pós-graduação em ciência política, o professor Antônio Brussi lamentou ver um professor do mestrado envolvido em uma polêmica que chegou às páginas dos jornais: “Todos aqui têm uma trajetória de respeito à democracia e às liberdades democráticas, espero que isso seja respeitado pela imprensa”.

    Os professores do Instituto se reúnem amanhã e segunda-feira para discutir como será a avaliação dos alunos que se opõem a Kramer. Para evitar novos confrontos, Lúcia Avelar proporá que o grupo faça uma prova escrita a ser corrigida por outros professores.

    Vários significados
    As definições da palavra “crioulo” ocupam 47 linhas nas páginas 870 e 871 do Dicionário Antônio Houaiss. A primeira delas dá ao termo o significado de “cria” ou “escravo”. As outras definições são qualificativos para pessoas, de acordo com o lugar de nascimento. Algumas fazem menção à raça, outras não. De acordo com o Houaiss, a palavra pode ser usada para qualquer descendente de europeu que nasceu em países americanos, bem como para quem nasceu escravo no então no Novo Continente.

    Em entrevista ao Correio, o professor Paulo Kramer afirmou que usou “crioulada” para traduzir a forma como os sociólogos norte-americanos classificam “black under class” — algo como “negros de baixa classe”. Segundo Kramer, este grupo só seria menos pobre do que os imigrantes ilegais que moram nos Estados Unidos. “Eles são pobres e sem estudo, só estão acima dos imigrantes”, explicou.

    Diretora do Instituto de Ciência Política, Lúcia Avelar diz que não usaria a palavra para se referir à população negra e pobre, mas que a expressão pode não estar carregada de preconceito. “Eu não usaria, mas a palavra não é proibida. O escritor Machado de Assis a usava”. Para a professora, atos de preconceito podem ser expressos por palavras e por comportamentos. Presidente do Grupo Cultural Olodum, da Bahia, João Jorge dos Santos Rodrigues acompanha a polêmica via internet. “Não tenho dúvidas de que a declaração do professor foi racista, todo mundo sabe que ‘crioulada’ é um termo pejorativo. Ele deveria ter usado população negra, afrodescendente ou população afro-americana”.


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    Pessoal, gostaria que vocês lessem e opinassem.
    Isso está ocorrendo onde estudo, no Instituto de Ciência Política.
    Não vou opinar porque ainda não fui lá na Universidade colher informações a respeito.

    Abraços.

    Rato
    Veterano
    # jul/06
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    q é Unb?

    iS_LaSh
    Veterano
    # jul/06
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    Texto enorme ...

    Deu até um prego aqui nas ideia ... =/

    stratopeido
    Veterano
    # jul/06
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    concordo inteiramente com o professor, mas no lugar dele, nao agiria dessa forma

    Coldplay
    Veterano
    # jul/06
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    q é Unb?
    Universidade de Brasília, meu futuro ;)

    Philipius
    Veterano
    # jul/06
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    Rato
    q é Unb?
    Tá no início do texto, "Universidade de Brasília (UnB)". =)


    iS_LaSh
    Texto enorme ...
    É interessante, man.

    Philipius
    Veterano
    # jul/06
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    stratopeido
    concordo inteiramente com o professor, mas no lugar dele, nao agiria dessa forma
    Entendo, man.

    lula_molusco
    Veterano
    # jul/06
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    Ele nãod evia ter falado desse jeito, e essas cotas não deviam existir.

    Philipius
    Veterano
    # jul/06
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    lula_molusco
    Valeu por opinar, man.

    Queria realmente opiniões de pessoas que estão fora do meio envolvido. =)

    Coldplay
    Veterano
    # jul/06
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    meus amigos de lá dizem q é só isso q se fala lá dentro, o assunto,

    e realmente as cotas não deveriam existir

    lula_molusco
    Veterano
    # jul/06
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    Alguém aí leu a matéria da veja dessa semana sobre as cotas?

    Rato
    Veterano
    # jul/06
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    esse professor de merda tem q ficar uns dias no xilindró

    lula_molusco
    Veterano
    # jul/06
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    Convite ao ódio racial

    A política de cotas raciais é desastrosa
    – e pode ser trocada por cotas sociais


    Alexandre Oltramari





    Está em curso uma proposta que aduba o terreno para a incitação ao ódio racial no Brasil. Na semana passada, intelectuais e representantes de movimentos negros estiveram em Brasília para entregar um manifesto aos líderes do Congresso Nacional. O documento, com 330 assinaturas, é um libelo em favor de dois projetos – a Lei de Cotas e o Estatuto da Igualdade Racial, que, juntos, numa de suas conseqüências mais temíveis, instituem o racismo no país. Se os dois projetos forem aprovados, metade das vagas nas universidades federais terá de ser ocupada por negros. Assim, as vagas serão preenchidas segundo a quantidade de melanina na pele dos candidatos, e não pelo mérito acadêmico. Também haverá cotas para negros no serviço público, nas empresas privadas e até em propagandas na TV e no cinema. Em documentos oficiais, como a carteira do INSS e o prontuário médico, todos os brasileiros serão classificados pela "raça".

    Além de pisotear a Constituição, tratando negros e brancos de forma desigual, a idéia de definir direitos com base na "raça" é um disparate científico e um equívoco histórico. Está sobejamente provado que raça, do ponto de vista biológico, não existe. Fundado pelo francês Joseph-Arthur de Gobineau (1816-1882) na obra Ensaio sobre a Desigualdade das Raças Humanas, o chamado "racismo científico" inspirou a criação do apartheid e do nazismo – e foi implodido, cientificamente, na segunda metade do século passado. A única raça aceita hoje pela ciência é a raça humana. "É evidente que o conceito de raça negra que adotamos tem conotação social, não biológica e científica. O fato é que os negros vivem pior que os brancos no Brasil. E isso precisa mudar", diz frei David Raimundo dos Santos, organizador do manifesto e diretor da Educafro, rede de 255 pré-vestibulares para negros.


    Felipe Araújo/AE
    Protesto na USP em favor das cotas: a faísca

    A adoção de uma identidade racial tem uma dificuldade prática: como definir quem é branco e quem é negro numa sociedade miscigenada e multirracial como a brasileira? Uma pesquisa de geneticistas da Universidade Federal de Minas Gerais concluiu que 60% dos brasileiros que se declaram brancos têm alguma ascendência indígena ou africana. Cientistas brasileiros encontraram em São Paulo indivíduos de fenótipo negro sem marcas genéticas africanas. Encontraram também o inverso. Na Universidade de Brasília (UnB), que adotou cotas para negros há dois anos, esse dilema foi enfrentado com uma solução de dar arrepios – um tribunal racial. Os "juízes", diante de fotografias dos candidatos, davam a sentença.

    Uma forma simples de evitar esse despautério é trocar "cotas raciais" por "cotas sociais", o que beneficiaria os pobres – e os negros, que compõem a maioria dos pobres brasileiros. O recorte da "cota social" seria a renda, dado de mensuração objetiva, com a vantagem de não discriminar os brancos pobres. Um equívoco recorrente quando se discute a adoção de cotas raciais é desprezar o resultado das ações afirmativas mundo afora. O economista americano Thomas Sowell, pesquisador de políticas públicas da Universidade Stanford e negro, escreveu o livro Ação Afirmativa ao Redor do Mundo, no qual conclui que essas políticas fracassaram em todos os países onde foram adotadas. Aumentou um pouco a inserção dos negros, apenas um pouco, e a um custo desastroso. Nos Estados Unidos, onde as cotas raciais começaram a ser banidas em 1978, causou prejuízos às universidades e empresas sem que a situação socioeconômica dos negros fosse alterada sensivelmente. Na Índia, onde as cotas foram implantadas há cinqüenta anos para beneficiar os dalits, conhecidos como "intocáveis", as conseqüências foram ainda mais amargas. Numa única escola de medicina do estado de Gujarat, onde havia sete vagas destinadas aos dalits, 42 pessoas morreram num protesto contra as cotas.

    Além de ignorar essas conseqüências, o manifesto em favor das cotas contém falsificações intelectuais. Uma delas é dizer que elas não comprometem a qualidade acadêmica. "Todos os estudos de que dispomos já nos permitem afirmar com segurança que o rendimento acadêmico dos cotistas é, em geral, igual ou superior ao rendimento dos alunos que entraram pelo sistema universal", diz o documento. VEJA tentou localizar os tais estudos. O Ministério da Educação, que avalia as instituições de ensino superior, desconhece pesquisa nesse sentido. Frei David Raimundo dos Santos disse a VEJA que um dos estudos teria sido produzido pela Universidade Federal da Bahia. "Os resultados foram excepcionais", afirmou. Na UFBA, porém, não há nada concluído sobre o tema. "Foi uma generalização, de efeito político, típica de manifesto", diz Paula Barreto, socióloga da UFBA e favorável à política de cotas raciais. Tratar um assunto complexo como panfleto político só vai produzir fumaça e mais desigualdade – e, é claro, ódio racial. Recentemente, um grupo de negros invadiu a Universidade de São Paulo em defesa das cotas. Houve tumulto. É só uma faísca. O grosso do conflito racial, se a insanidade prevalecer, ainda estará por vir.

    lula_molusco
    Veterano
    # jul/06
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    artigo da veja aí em cima

    Rato
    Veterano
    # jul/06
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    – e pode ser trocada por cotas sociais
    demorô para ser trocada por cotas sociais....

    mas o foda é q na grande maioria, quem vai usufruir destas cotas terá ótimas condições de pagar uma facu ...

    lula_molusco
    Veterano
    # jul/06
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    Rato
    Cotas sociais é mais justo porque...e se o cara é pobre e estudou em escola publica a vida inteira (sekm desmerecer quem estuda) e é branco...o cara se ferra....

    teuabreu
    Veterano
    # jul/06
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    Faculdade publica tem que ser para pobres e faculdades particulares para ricos, sem mais!!!!!

    lula_molusco
    Veterano
    # jul/06
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    teuabreu
    Se o ensino das particulares fosse tão bom quanto o das públicas aí sim. Nos EUA ocorre o contrário do Brasil. O ensino das particulares é melhor que o das públicas, porém o que separa você de entrar em uma ou outra é só o dinheiro, porque a base do ensino é boa, e não porque você é negro, branco, pardo, indio, rosa, etc

    Inaian
    Veterano
    # jul/06 · Editado por: Inaian
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    UnB sucks

    Black Fire
    Gato OT 2011
    # jul/06
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    “Não adianta dar dinheiro para essa crioulada.”
    (2) ahuhauhauahuahau brincadeira.

    Facchini
    Veterano
    # jul/06
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    pqp que texto grande :/

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