Como é fácil ser sujo neste país e sair limpo (quase)

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snowwhite
Veterano
# jun/06


19 de junho de 2006 Versão on line

PLANTÃO

19/06/2006 - 12h43m
OAB-SP suspende advogados ligados ao crime organizado

O Globo

SÃO PAULO - A Ordem dos Advogados do Brasil, seção São Paulo, (OAB-SP), suspenderá temporariamente os advogados Sergio Wesley da Cunha e Maria Cristina de Souza Rachado, que advogam para criminosos apontados como líderes do crime organizado em São Paulo. O Tribunal de Ética e Disciplina do OAB-SP se reuniu nesta segunda-feira para analisar o pedido de suspensão dos advogados, que são acusados de comprar de um funcionário terceirizado da Câmara dos Deputados uma gravação da sessão da CPI do Tráfico de Armas.

A gravação continha depoimentos de delegados do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic) de São Paulo. Uma das cópias teria sido transmitida aos presídios, a pedido de Marcos Williams Camacho, o Marcola, preso na Penitenciária de Presidente Bernardes e apontado como o mandante dos atentados a São Paulo.

A gravação teria informações sobre a transferência de cerca de 700 presos da facção para penitenciárias de segurança-máxima, que motivou os ataques a São Paulo. Os mortos na semana de 12 a 20 de maio chegam a 492. A decisão deve ser anunciada pelo presidente do Tribunal de Ética da OAB, Braz Martins Neto, em entrevista coletiva nesta tarde.



Uma suspensãozinha e tudo bem....

Mah Pezzoa
Veterano
# jun/06
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492 mortos???? puta merda, soh fiquei sabendo de 100 e poucos!!!!

Alexandre Souza
Veterano
# jun/06
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piguissa de ler =/

snowwhite
Veterano
# jun/06
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Alexandre Souza
piguissa de ler =/

O importante é a intenção, bichim...=*

eeevee
Veterano
# jun/06
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piguissa de ler =/(2)

snowwhite
Veterano
# jun/06
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Vão ler...seus Piguissózos !!!

Rato
Veterano
# jun/06
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piguissa de ler =/(3)

eeevee
Veterano
# jun/06
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snowwhite
eu li. \o/

eeevee
Veterano
# jun/06
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mas tô com piguissa de comentar.

snowwhite
Veterano
# jun/06
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GENTËNN!!!

A questão é:

Advogados de bandidos jogam contra a segurança pública neste País e a OAB apenas vai suspendê-los por uns 60 dias.


Depois, tudo bem...e a bandidagem continua.


Estamos de parabéns!

snowwhite
Veterano
# jun/06
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eeevee
mas tô com piguissa de comentar.

Mas entendeu a sacanagem da impunidade neste País?

eeevee
Veterano
# jun/06
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snowwhite
entendi. Acho foda essas parada, mas até que a população tome vergonha na cara e comece a protestar (incluindo esse pokemon que vos fala), essas coisas acontecerão indefinidamente. =\

teuabreu
Veterano
# jun/06
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O Lula é o presidente!!!!

snowwhite
Veterano
# jun/06
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teuabreu
O Lula é o presidente

Bandido número 1.

Mah Pezzoa
Veterano
# jun/06
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teuabreu
snowwhite

é o lula é foda!!!!! ele é o governador de são paulo!!!

snowwhite
Veterano
# jun/06
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Mah Pezzoa
é o lula é foda!!!!! ele é o governador de são paulo!!!

Os dois são foda. Um fode mais e o outro fode menos.

Mah Pezzoa
Veterano
# jun/06
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snowwhite

aquele geraldo opus dei faz acumputura, muito doido isto tudo.

MatheusMX
Veterano
# jun/06
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Como é fácil ser sujo neste país e sair limpo
só entrar numa lama e tomar um banho depois
=)

teuabreu
Veterano
# jun/06
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Se bem que a OAB é um dos órgãos mais atuantes na fiscalização de seus membros e de irregularidades no país.

snowwhite
Veterano
# jun/06
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teuabreu
Se bem que a OAB é um dos órgãos mais atuantes na fiscalização de seus membros e de irregularidades no país.

Muitos interesses = atuação medíocre.

ROTTA
Veterano
# jun/06
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Se bem que a OAB é um dos órgãos mais atuantes na fiscalização de seus membros e de irregularidades no país.

Pode até ser. Mas a OAB teima em achar que tem mais poder do que realmente tem. Vide as "intervenções" e "imposições" ilegais que vivem fazendo em cursos de direito Brasil afora.

Abraços.

ROTTA
Veterano
# jun/06
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Acabei de ler.

Presidente do Conselho de Ética diz que Brasil tem pior Congresso da história
da Folha Online

O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), disse nesta segunda-feira que o Brasil tem o pior Congresso de sua história. O motivo não é apenas a corrupção, mas o fato de muitos parlamentares não estarem preparados para a função e transformam a missão de deputado em profissão, apenas para ganhar dinheiro e não para trabalhar.

"Eles [os parlamentares] não sabem a que vieram", disse Izar aos empresários que participaram hoje do Fórum de Debates Político e Empresarial promovido pela ADVB (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil), em São Paulo.

"Nós temos o pior Congresso e não tenho medo de dizer isso", disse o parlamentar, ao lembrar que "falta ética, moralidade, comportamento e satisfação à sociedade". Apesar de reconhecer a grave situação do Congresso, Izar disse não acreditar numa crise institucional.

Como presidente do Conselho de Ética, Izar disse que é "horrível" conviver com alguns deputados "bandidos" que sentam ao seu lado ou param para conversar nos corredores do Congresso. "Tenho medo até que me fotografem ao lado de alguns", comentou.

Questionado sobre quem seriam os maus exemplos do Parlamento, o deputado preferiu não citar nomes. "Vocês sabem [quem são]. Todos os dias sai uma lista nos jornais", disse.

Abraços.

Zakk Wylde_
Veterano
# jun/06
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Marco Alan Rotta

malvadão

Aquele abraço.

ROTTA
Veterano
# jun/06
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Zakk Wylde_
malvadão

Eu sou.
Abraços.

snowwhite
Veterano
# jun/06
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Marco Alan Rotta
Como presidente do Conselho de Ética, Izar disse que é "horrível" conviver com alguns deputados "bandidos" que sentam ao seu lado ou param para conversar nos corredores do Congresso. "Tenho medo até que me fotografem ao lado de alguns", comentou.

Daqui em diante ele deveria ter medo de circular entre eles, sob pena de não acordar no dia seguinte.

Claudio Natureza
Veterano
# jun/06
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snowwhite
Uma suspensãozinha e tudo bem....

a suspensão foi preventiva, até o final do processo de cassação.

notícia mal redigida é fogo....

maggie
Veterana
# jun/06
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Não espero muito da OAB, corporativismo do baralho.

snowwhite
Veterano
# nov/06
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19/11/2006 - 08h46

RUBENS VALENTE
LEANDRO BEGUOCI
da Folha de S.Paulo

Levantamento das doações empresariais na última campanha eleitoral revela um conflito de interesses nas atividades de pelo menos 36 deputados federais reeleitos, de um total de 279. Eles relataram projetos de lei ou integraram CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito) e comissões do Congresso cujos temas são de interesse de parte de seus doadores.

O lobby da indústria do fumo, de fabricantes de armas e munições, de empresas de combustíveis, da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), de bancos, de siderúrgicas, de cervejarias e de empresas de celulose e papel, entre outros, deixou suas pegadas nas prestações de conta entregues pelos candidatos ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

"Paguei um ônus tão grande por ser líder da bancada da bala, eu acho que muita gente se surpreendeu com a doação que eu tive. Eu mesmo esperava mais", disse o deputado Alberto Fraga (PFL-DF), que recebeu R$ 282,5 mil das empresas de armamento Taurus e CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos). Isso não o impediu de relatar projetos relacionados ao setor, como o que trata da exigência de exame psicológico para o ato do registro de uma arma de fogo.

Não há vedação legal específica para esse tipo de contribuição de campanha. O Código de Ética da Câmara dos Deputados proíbe ao parlamentar, em seu artigo 5º, sob pena de cassação do mandato, "relatar matéria submetida à apreciação da Câmara, de interesse específico de pessoa física ou jurídica que tenha contribuído para o financiamento de sua campanha eleitoral".

O texto não trata, portanto, da atividade parlamentar em comissões, de inquérito ou não, e também não veda a operação no sentido contrário (receber doação após ter relatado matéria de interesse do doador).

A prática incluiu parlamentares de todos os principais partidos (PT, PSDB, PMDB, PFL, PP, PTB e PC do B).

Gasolina

"Se houver impedimento jurídico, eu devolvo o dinheiro", disse o deputado e ex-ministro dos Esportes Carlos Melles (PFL-MG), que recebeu R$ 30 mil da companhia Petróleo Ipiranga e, no entanto, havia sido o relator da CPI dos Combustíveis que, até outubro de 2003, investigou concorrentes diretas da Ipiranga.

A mesma quantia foi doada pela Ipiranga para outro titular da comissão, o deputado Paes Landim (PFL-PI).

Também criada em 2003, a CPI da Serasa guarda outras coincidências. Três integrantes --dois suplentes e um titular-- receberam doações da própria Serasa.

Ao final, a CPI não pediu nenhuma investigação criminal contra a Serasa, seguindo o parecer do relator, o então deputado Gilberto Kassab (PFL-SP), hoje prefeito de São Paulo.

Integrante de outra CPI, a dos Correios, o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) também não viu problema em aceitar uma doação de R$ 35 mil do banco BMG. Junto com o banco Rural, o BMG foi investigado como uma das fontes do valerioduto, ao conceder empréstimos financeiros nunca pagos pelo publicitário Marcos Valério de Souza. "Nunca investiguei o BMG", alegou o pedetista, que, como parlamentar, tinha acesso qualificado aos bastidores da comissão.

Bola e motocicleta

Capitã da chamada "bancada da bola", a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) investiu R$ 50 mil na campanha vitoriosa do deputado José Rocha (PFL-BA). Ele é membro suplente da Comissão de Turismo e Desporto da Casa, onde tramitam matérias de interesse imediato da CBF.

Projetos de lei que tramitam pela Câmara podem ser abortados ou inflados em comissões pelas quais passam antes de ir a votação no plenário.

Um exemplo de como os interesses das empresas se manifestam num membro de comissão é o do deputado Alberto Lupion (PFL-PR), presidente da Comissão de Agricultura.

Embora seja relator de um projeto que muda o Estatuto da Terra para permitir o uso de títulos de dívida agrária para pagamento de dívidas bancárias por produtores rurais --projeto de interesse da bancada ruralista--, Lupion recebeu R$ 625 mil de empresas ligadas ao agronegócio. O valor representa 80% de tudo o que ele arrecadou na campanha. "Temos conscientizado nosso segmento de que quem não trabalha para os deputados do setor está trabalhando contra si mesmo", disse o deputado ruralista.

No terreno das comissões, o deputado Walter Pinheiro (PT-BA) agrega outro exemplo. Recebeu R$ 10 mil da empresa Algar, controladora da empresa de telefonia CBTC, que atua em Minas Gerais. Pinheiro é titular da comissão que estuda a tarifa de telefonia fixa e relator de um projeto que trata de incentivos fiscais a operadoras que invistam em projetos de tecnologia.

O deputado federal Ciro Nogueira (PP-PI), corregedor da Câmara dos Deputados, é caso único, no grupo de 36, que relatou um projeto de interesse da empresa doadora pertencente ao próprio parlamentar.

Nogueira registrou doações de R$ 180 mil da empresa "Ciro Nogueira Comércio de Motocicletas". O parlamentar dono da empresa foi, contudo, o relator de um projeto que tratava da velocidade máxima para motocicletas, além de outras alterações no Código de Trânsito.





É dando que se recebe Tá certo.

Wads_J
Veterano
# nov/06
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hahhahahahahahahahahahahaha

snowwhite
Veterano
# nov/06
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O Outro lado.....


19/11/2006 - 08h56
Empresas negam elo entre doações e ação parlamentar

RUBENS VALENTE
LEANDRO BEGUOCI
da Folha de S.Paulo

Empresas doadoras das campanhas de deputados federais reeleitos que atuaram em projetos ou comissões no Congresso Nacional de sua área de interesse negaram relação entre as contribuições e as atividades dos parlamentares.

O empresário Eike Batista, do grupo de mineração EBX, avaliado no mercado, segundo ele, em US$ 2 bilhões, disse que sua doação destinava-se ao tio do deputado federal Vander Loubet (PT-MS), o governador de Mato Grosso do Sul, Zeca do PT. Segundo o empresário, seu grupo pretendeu colaborar com políticos para impedir que licenças ambientais para seus empreendimentos sejam recusadas "por razões políticas".

"O lema do nosso grupo tem sido transparência para ter o direito de cobrar transparência", disse Batista. A doação a Loubet foi de R$ 400 mil.

O presidente da Serasa (sociedade por Elcio Anibal de Lucca, informou que as doações foram feitas a candidatos que procuraram a Serasa, e não o contrário.

"Não houve vinculação com a CPI. A maioria [dos deputados] tem alguma atuação relacionada à atividade da Serasa, à expansão de crédito, tecnologia de informação, defesa do consumidor", disse Lucca, por meio de sua assessoria.

Parceria Ahã


O presidente da NTC (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística), Geraldo Vianna, disse ter levado em conta "a antiga militância" dos parlamentares no setor. "O deputado Negromonte há muitos anos que nos acompanha. O [deputado] Gonzaga tem sido também um grande parceiro nosso", disse Vianna.

O Banco BMG negou, por meio de sua assessoria, que sua doação ao deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), integrante da extinta CPI dos Correios, tenha conexão com o trabalho do parlamentar na comissão.

"O BMG não discutirá o mérito de doações específicas, limitando-se a esclarecer que todas foram feitas em período posterior à aprovação do relatório final da CPI dos Correios, não tendo, por óbvio, influência no seu resultado", informou a assessoria, em nota.

A cervejaria Schincariol informou, em nota, "que realizou doações para campanhas políticas em 2006 para candidatos provenientes de regiões onde a empresa tem atuação. Os critérios utilizados (...) são baseados na crença da empresa de que o político trabalhará em prol das comunidades onde atua e da sociedade em geral."

Em nota, a Companhia Vale do Rio Doce afirmou: "As doações para campanhas políticas fazem parte do processo de fortalecimento das instituições democráticas brasileiras. Todas as doações da Vale do Rio Doce foram feitas rigorosamente dentro da legislação eleitoral, devidamente registradas e atendendo a um amplo espectro de partidos políticos".

A assessoria de imprensa da Embraer informou que doação de campanha "é um assunto que a empresa não comenta".

A Petróleo Ipiranga informou que não vai se manifestar sobre as doações. Mesmo procedimento da multinacional Alliance One Tabaco.

A fabricante de armas Taurus informou que deverá se manifestar sobre as doações amanhã. A CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos) informou que se manifestaria, mas não houve sucesso nas tentativas de contato com o celular da pessoa autorizada a se pronunciar. A assessoria da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) procurada na última sexta-feira, não foi localizada.

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