mas uma da marinha

    Autor Mensagem
    emanuel macedo
    Veterano
    # mar/06


    este rapaz morava na minha rua.
    como vc pode confiar ....
    Fuzileiro morre durante treinamento .



    O fuzileiro naval Marcelo Magno Alves Almeida, de 19 anos, morreu, no início da manhã de ontem, quando passava por um treinamento nas dependências do Centro de Instrução Almirante Brás de Aguiar (Ciaba). A causa da morte ainda é um mistério. Por meio de uma nota oficial enviada à redação no final da manhã de ontem, o Comando do 4º Distrito Naval informou apenas que o rapaz foi acometido por um 'mal súbito', durante adestramento de natação nas dependências do Ciaba. A atividade, segundo a Marinha, integrava o programa de instrução do 'Estágio de Operações Ribeirinhas'.

    A Marinha informou na nota oficial que 'o primeiro atendimento foi realizado prontamente por equipe médica que acompanhava o exercício mas, infelizmente, não evitou o óbito. A Marinha do Brasil está prestando todo o apoio aos familiares do militar diante de tão doloroso acontecimento, bem como, tomando todas as providências para total esclarecimento da causa mortis'. A nota do Comando do 4º Distrito Naval é assinada pelo chefe do Estado-Maior, Capitão-de-Mar-e-Guerra, Carlos Alberto Àlffinger.

    Marcelo Magno fazia parte de uma turma de fuzileiros recém-formados. Por telefone, o tenente Tavares, da assessoria de comunicação do 4° Distrito Naval, informou que Marcelo teria passado mal quando estava próximo à piscina olímpica do Ciaba. 'Ele ficou inconsciente e foi socorrido por uma equipe médica, mas morreu quando ainda estava sendo socorrido', disse Tavares, que informou que o cadáver de Marcelo Magno foi encaminhado ao Centro de Perícias Científicas 'Renato Chaves' (CPCRC) para passar por necropsia. 'Só por meio do laudo do IML saberemos o que causou essa morte', disse Tavares.

    Por volta das 11h30, uma equipe do 4° Distrito Naval, composta por uma assistente social, um médico, um psicólogo, um capelão e pelo sub-comandante do grupamento de fuzileiros em que Marcelo servia, o capitão-de-fragata Frederico, foi até a casa onde Marcelo morava com os pais, na travessa WE-44 da Cidade Nova 8, em Ananindeua. A intenção era informar a família sobre o ocorrido, mas a casa estava vazia e, segundo informações dos vizinhos, a mãe de Marcelo havia saído desde no início da manhã. Vários vizinhos começaram a se aglomerar junto à Kombi do 4º Distrito perguntando o que havia acontecido ao rapaz.

    Para evitar que a notícia se espalhasse pela vizinhança, o capitão-de-fragata Frederico ordenou que o grupo saísse do local. No início da tarde, a mãe do rapaz finalmente foi localizada, sendo informada da morte repentina do filho. 'Mesmo sendo uma senhora de idade não houve necessidade de atendimento médico', informou o assessor de comunicação do 4º Distrito.

    Pai diz que Marcelo nadava bem

    A morte de Marcelo Almeida ocorreu entre as 4 horas e 5 horas de ontem. Somente por volta de 16 horas o corpo do fuzileiro foi levado para o Centro de Perícias Científicas 'Renato Chaves' (CPCRC). Os familiares do jovem ficaram de plantão na frente do centro aguardando novidades sobre o exame. Ansioso, o pai de Marcelo, Moisés Pereira Almeida, de 40 anos, disse que o filho 'não tinha nenhum problema e nadava muito bem'. Moisés, que faz parte do quadro da Marinha Mercante, chegava de viagem quando soube da notícia. Ele contou que falou com Marcelo pela última vez no domingo, por telefone. 'Ele quis fazer este curso, mas não foi convocado. Ele sempre pedia, mas nunca tinha vaga. Dessa vez ele teve a oportunidade', contou. Segundo o pai do fuzileiro, Marcelo iniciou o treinamento no Ciaba na última segunda-feira, e já tinha comentado sobre o quanto as aulas eram 'puxadas'. 'Ele já sabia dos exercícios duros. Mas o problema não é a rigorosidade do treinamento e sim o fato de ele ter morrido tão rapidamente. Ainda tenho dúvidas se mataram meu filho ou se aconteceu alguma fatalidade', confidenciou.

    Um tio de Marcelo, Waldemir Alves, disse que a família recebeu ligações ontem, mas a pessoa que ligou não se identificou. 'Ele contou que Marcelo morreu afogado, mas que não teria sido um acidente. Além disso, existem informações de que, durante os exercícios, os fuzileiros são alvos de socos e porradas', citou.

    Tortura na Marinha é denunciada

    Fuzileiros navais, que não quiseram se identificar, denunciaram que a prática de tortura durante os treinamentos é comum dentro da Marinha. Um rapaz que a reportagem vai chamar de 'João' contou que soube através de um colega de curso de Marcelo que o fuzileiro havia morrido durante uma dessas torturas chamadas de 'caldo'. O fuzileiro estaria dentro da piscina quando sofreu o 'caldo', uma espécie de afogamento, praticada por quatro superiores. 'João' relatou também que ele próprio, quando participou do mesmo curso, sofreu tortura, mas foi vítima do chamado 'crucifixo'. Na ocasião, ele contou que ficou apenas de cueca, amarrado pelos braços, em cima de uma cadeira. A cadeira foi retirada e ele teve ficar sustentando o peso do corpo apenas nos pulsos amarrados com cordas. Não bastasse a dor, vários superiores começaram a espancá-lo. O fuzileiro teve uma costela quebrada durante o episódio. Essas e outras torturas seriam feitas para medir o grau de determinação e o quanto de dor o fuzileiro poderia suportar, relembrou.

    Família quer saber o que ocorreu

    O corpo do fuzileiro Marcelo Almeida foi velado na noite de ontem, na Igreja Quadrangular da Cidade Nova 8. O enterro está previsto para o início da tarde de hoje, no cemitério Parque das Palmeiras, em Marituba. Muitos jovens, amigos de Marcelo, estavam inconsoláveis e sem entender como um rapaz de sua idade e saudável poderia ter morrido sem uma explicação aparente. Ainda muito abalado, o pai do fuzileiro, o marítimo Moisés, disse que no CPCRC ouviu uma avaliação preliminar dada por um médico legista, mas que não estava inteiramente satisfeito com a versão para a possível causa da morte de seu filho.

    Segundo Moisés, o médico legista, que não teve o nome divulgado, afirmou que Marcelo morrera em conseqüência do rompimento de uma artéria do coração. Um grande esforço físico teria causado esse rompimento, provocando a morte quase instantânea do rapaz.

    Moisés disse que primeiro vai enterrar o filho, mas que, em seguida, vai até onde for necessário, para saber exatamente o que aconteceu para seu filho, um rapaz saudável de apenas 19 anos, morrer tão abruptamente. 'Meu filho nunca se queixou de doença alguma. Como podia morrer do coração?', questionou. Ainda de acordo com o pai, o laudo completo do 'Renato Chaves' só será divulgado em 15 dias.

    Mãe ficou em estado de choque

    O pai de Marcelo disse que ficaria em frente ao CPCRC até obter uma resposta sobre a morte do filho. 'Eu só quero que me digam a verdade. Meu filho tinha muitos sonhos, era jovem e bonito. Fiquei sabendo que um superior não gostava muito dele, e forçava ainda mais o treinamento com Marcelo. Tudo isso precisa ser esclarecido', enfatizou. De acordo com os tios de Marcelo, também existe uma denúncia de que os superiores de Marcelo não permitiram que ele jantasse na noite anterior, ou seja, na última quarta-feira. 'Parece que ele demorou um pouco mais para fechar a mochila e foi punido com a falta de alimento', disse Nete, tia de Marcelo.

    A mãe de Marcelo ficou em estado de choque após receber a notícia, segundo os familiares. Ela não tinha condições de falar sobre o ocorrido. 'Ela não está bem. Uma equipe da Marinha está na residência da família. Agora não adianta mais, pois ele já morreu', lamentou a tia do rapaz.

    fonte
    http://www.oliberal.com.br/

    Véi Angelo
    Veterano
    # mar/06
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    pra ser fuzileiro tem que se macho

    TIO_TEDDY
    Veterano
    # mar/06
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    foda isso =/

    Lúthien Tasardur
    Veterano
    # mar/06
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    Que merda isso =/...Essas e outras torturas seriam feitas para medir o grau de determinação e o quanto de dor o fuzileiro poderia suportar, relembrou.
    ¬¬.....sem coments

    Rodrigo Yoshida
    Veterano
    # mar/06
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    no brasil eles fazem isso a força, no iraque tem nego se matando querendo provar que aguenta mais dor heheheh...

    Half
    Veterano
    # mar/06
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    É, esses negócios de torturas, trotes e o caralho a quatro acontecem todo dia, e ninguém faz nada. Aí morre um na USP, um na marinha, e aí fingimos nos indignar. O pior é que acontece em efeito cumulativo... A turminha desse ano não consegue escapar, sabe que é uma situação ruim, e mesmo assim, não vê a hora de atacar ano que vem... E assim vai. Ser humano = merda mesmo.

    Rachmaninoff
    Veterano
    # abr/06
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    Quem entra como fuzileiro, soldado e afins já sabe que vai pra lá pra lavar banheiro e levar porrada.
    Infelizmente a maioria (pra não dizer TODOS) entram porque não acham emprego.

    Fodius
    Veterano
    # abr/06
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    animalidade.

    labibo_girl
    Veterano
    # abr/06
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    uhum... fuzileiro naval morrer afogado e ainda de madrugada. Tá foda... ¬¬'
    soube disso hoje por um amigo.

    Dav
    Veterano
    # abr/06
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    uma vez morreu um cara aq em Maceió no treinamento dos bombeiros, ele morreu afogado, segundo os colegas d curso os oficias n ajudarão o cara e nem deixaram ninguem ajudar

    Holy Thunderforce
    Veterano
    # abr/06
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    Dav
    tambem pudera, o cara vai na ignorancia querendo beber água pela mangueira de incêndio, ja viu a merda neh

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