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makumbator Moderador
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# 30/mar/23 19:52
A Marshall foi vendida para um grupo sueco (Zound industries). A empresa permaneceu familiar por mais de 60 anos, mas agora pertence ao grupo que já fabrica falantes (especialmente bluetooth).
Com isso chega ao fim a era familiar da Marshall, e com certeza teremos em breve a denominação de produtos pré-Zound (de forma análoga ao termo Fender pré-CBS).
https://www.musicradar.com/news/marshall-amps-sold-to-zound-i ndustries
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Drinho Veterano |
# 30/mar/23 21:05
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Sempre fui um protestante contra as grandes grifes mas com a Marshall Amplification era diferente, sou usuário fiel há anos e fanático pela marca.
Provavelmente ela está no fim e seus grandes amplificadores já devem estar comercialmente inviáveis há muito tempo.
God bless James Charles Marshall and family.
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Lelo Mig Membro
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# 30/mar/23 23:01
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makumbator
Dentro em breve, caixas amplificadas Marshall com bluetooh e entrada USB nas casas Bahia.
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Delson Veterano |
# 31/mar/23 08:27
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Se não me engano, é a empresa que fabricava os fones Marshall.
A Mesa/Boogie foi vendida pra Gibson há pouco tempo. Creio que seja por causa da baixa procura, já que tem plugin, IR e o escambau a rodo, alguns até gratuitos.
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Rei Arthur Pendragon Veterano |
# 31/mar/23 09:33
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Vem aí o "Pré-Zound Era Marshall Tone"
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pança records Membro Novato |
# 06/abr/23 15:20
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Infelizmente a guitarra e seus acessórios da maneira que conhecíamos estão cada dia mais próximos do fim.
Espero que a Zound consiga manter a chama da Marshall acesa não apenas com os amplificadores lendários, mas também com outros produtos relacionados ao audio com a qualidade que a marca sempre entregou.
Acho muito bacana a inciativa da Marshall com os sound Systems que eles têm lançado nos últimos anos, tomara que fique ainda melhor.
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Lelo Mig Membro
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# 06/abr/23 19:14
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Rei Arthur Pendragon
Vem aí o "Pré-Zound Era Marshall
Se preparem para os preços de qualquer produto Marshall pré Zound.
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ejames Membro Novato |
# 06/abr/23 23:40 · Editado por: ejames
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pança records
Infelizmente a guitarra e seus acessórios da maneira que conhecíamos estão cada dia mais próximos do fim.
Eu vejo bem o contrário. Válvulas e circuitos analógicos são coisas ultrapassadas, só usadas em produtos de nicho, mesmo assim você tem hoje em dia talvez até mais opções de amplificadores valvulados e pedais analógicos do que quando comparado com a época em que essas tecnologias eram as vigentes. Sem contar os produtos de "boutique", toda semana aparece um novo fabricante no estilo fundo de quintal revisitando essas tecnologias e apresentando produtos novos no mercado.
Guitarrista é um bicho muito fetichista, essa é a verdade. Não existe motivo prático, racional, em se ter um Marshall JCM800 ou uma Fender Stratocaster americana. Emuladores reproduzem com fidelidade indistinguível o som de qualquer amplificador de forma muito mais prática, acessível, confiável e controlável. Qualquer guitarrinha de produção asiática faz tudo o que uma Fender faz, algumas até mais (e por uma fração do valor). Mas ainda assim a gente gosta dessas velharias. Não por necessidade, mas pela estética, pela imagem e história do que essas coisas representam. A Fender sabe disso, tanto que hoje você tem séries baseadas nos anos 50, 60, 70 fora edições com combinações diferentes de captadores, shapes, braços, hardware, etc com o foco de atingir uma gama bem grande de gostos. Em resumo, aproveitando algo que disse em outro tópico sobre os livros físicos vs ebooks: se até o vinil voltou (e forte), nosso gosto por essas porcarias tá com certeza bem seguro.
Sobre a Marshall, apesar dessa mudança ter um peso no ponto histórico da marca, não vejo mudanças práticas. Ela (a compradora) já atuava em parceria com a marca, que deixou de ser apenas uma lojinha na Inglaterra desde décadas atrás. A dualidade da época de Fender pré-CBS e pós-CBS não deve acontecer, a mentalidade na época era outra: reduzir custos e correr atrás do mercado que estava em plena mudança. Hoje em dia o apelo é outro, acompanhar o mercado é uma parte, mas o apelo tradicional é levado em conta com o mesmo peso.
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Rei Arthur Pendragon Veterano |
# 11/abr/23 12:53
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ejames
Verdade, cara. Guitarrista é assim. Na pandemia eu mudei do digital pro analógico por um motivo até inicialmente econômico (fora os fetiches e a volta da empolgação com essas porras de pedal).
Meu set era um amp marshall ss c recursos digitais e uma PODHD500x. Quando decidi atualizar, fui ver o preço da sucessora Helix (13K)... Pensei porra... se for p gastar isso, junto um pouco mais compro um monte de pedal e amp em vez de meu set depender de UM equipamento - tb ocorreu um trauma por causa de um defeito na pedaleira, q por sorte foi resolvido em tempo e n perdi gigs.
Sem shows na pandemia, pude ir montando com calma, comprando um por um/trocando/negociando... Qd os shows chegaram eu já tinha algo suficiente p tocar. Problema é que a coleção depois continuou crescendo kkkkkk
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opinduquinha Veterano |
# 19/mai/23 17:52
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Não existe motivo prático, racional, em se ter um Marshall JCM800 ou uma Fender Stratocaster americana. Emuladores reproduzem com fidelidade indistinguível o som de qualquer amplificador de forma muito mais prática, acessível, confiável e controlável
Rapaz, depois de 20 anos usando equipamentos medianos, finalmente comprei no mesmo dia (dia de fúria), uma Gibson e um Marshall DSL40 valvulado. Amigão, na gravação até podem soar parecidos os plugins x analógico, mas dentro de um quarto, pra tocar sozinho e curtir O SOM, nada igual a plugar a minha GIBSON no Marshall DSL40 NO TALO. A dinâmica de um valvulado, quando você toca de leve ou com a mão pesada, muda totalmente o som. Não vejo a hora de pegar logo um JCM800 ou 900. Ampli valvulado é VIDA e não é para todos, tive que mudar tudo meu jeito de tocar, aparecem harmônicos, ruídos, fica bem mais sujo, precisa abafar bem mais as cordas, etc... Fica mais difícil e prazeroso... Mas quem sou eu, um mero amador. Que a onda dos plugins continue forte e assim, mantendo os valores dos amplis valvulados mais baixo. Abraço.
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Ramsay Veterano |
# 19/mai/23 21:40 · Editado por: Ramsay
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opinduquinha Concordo plenamente, tanto os plug-ins quanto os amp solid-state não tem aquele punch específico causado pelas características únicas e especiais das válvulas e do trafo de saída, que só um valvulado possui.
E digo isso de cadeira, pq possuo 3 amps valvulados, 2 solid state e muitos plug-ins e afirmo que nada se compara ao som de um bom amplificador valvulado.
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Grimc Veterano |
# 21/mai/23 15:05 · Editado por: Grimc
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Delson Creio que seja por causa da baixa procura, já que tem plugin, IR e o escambau a rodo, alguns até gratuitos.
Acho que é por isso que as empresas de amp tão começando a colaborar com essas marcas de plugin, pra tirar uns trocados vendendo a própria marca. Já começou na época dos Amplitube Fender, Mesa, etc. Eu mesmo já tenho dois da Neural, o do Fortin Nameless e o do Mesa Mk II C+.
Vira tipo uma grife. A empresa vende mais plugin, afinal é o "oficial" da marca, e eles tiram os trocos em cima.
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ejames Membro Novato |
# 21/mai/23 20:14 · Editado por: ejames
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opinduquinha Ramsay
Eu tenho dois valvulados, já passei por outros e já tive experiência ao vivo e em estúdio com diferentes modelos, caixas, etc. E concordo com tudo que vocês disseram, mas com uma grande ressalva: o que acontece dentro do quarto, ou numa sala isolada de estúdio não se traduz no mundo real.
Um valvulado de média ou alta potência no seu sweetspot tem um puta som, uma puta experiência, dá tesão de tocar realmente. Só que a única forma de você usar um ampli como o seu Marshall ao vivo, aos plenos pulmões (que é só onde o som real, a "mágica" do valvulado aparece), é se você toca numa banda que só trabalha em palcos profissionais de médios para grandes. Não é a realidade da rotina da maior parte dos guitarristas. E mesmo com toda a estrutura, ainda tem o trabalho de tirar e botar de volta essa tralha em casa, coisa que eu sinceramente não tenho mais paciência (nem coluna) para.
Por isso que disse sobre o fetichismo. No mundo real, as soluções modernas funcionam tão bem quanto e com muito mais praticidade (na minha experiência, ao menos). Afinal, elas foram feitas para o mundo moderno.
Que a onda dos plugins continue forte e assim, mantendo os valores dos amplis valvulados mais baixo.
Acredito que seja, infelizmente, o contrário! Menor produção, maior custo, haha
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Drinho Veterano |
# 22/mai/23 05:45
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opinduquinha
O SOM, nada igual a plugar a minha GIBSON no Marshall DSL40 NO TALO.
Mas isso aí tem muito a ver com o alto falante para guitarra na minha percepção, dá pra tirar sons brutais de guitarra com amplificadores tipo valvestate por exemplo (sem válvula) e a população nem se dá ao trabalho de tentar.
Já gravei algumas vezes com marshalls, mesas microfonados e guitar rigs da vida e ok, som legal no monitor e parou por aí, naturalmente não dá pra comparar com a cacetada que é o som saindo de uma caixa de guitarra na sua orelha.
Uma vez coloquei um Kemper de um amigo aqui do fórum com poweramp na caixa de guitarra, meu irmão, eu torcia o nariz para essas coisas tecnológicas, depois desse dia eu mordi a língua para nunca mais falar.
Tudo bem que qualquer valvulado popular é mais acessível que um Kemper.
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BrotherCrow Membro Novato |
# 22/mai/23 12:13
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Drinho Verdade, eu tenho o Valvestate mais simples (VS15) e pegando o line out dele e jogando pra um IR loader já faz milagre. As saídas dele não me permitem ligar em falantes externos (seria um bom mod pra fazer), mas por exemplo o meu Vox AC4TV (amp minúsculo, valvulado de 4 watts com falante de 6,5 polegadas) soa MONSTRO ligado numa 2x12 com Celestion Blue.
Tenho vários mini-heads em casa porque não preciso de muita potência (Vox AC4, Vox MV50, Orange Micro Dark, Quilter Interblock, etc.), e se ligar em bons cabs o som fica excelente. Eu tinha o Marshall DSL1 um tempo atrás. O DNA do som de Marshall tá lá, mesmo sendo só um watt. O DSL1 ligado numa 4x12 na minha opinião bate o DSL40 com só um falante de 12 por exemplo (não que o DSL40 não seja legal, pelo contrário).
Ou você pode pegar um amp maiorzinho com um limpo legal (tipo o Fender Super Champ XD que eu venho usando), espetar um Marshall-in-a-box tipo Xotic SL Drive ou JHS Angry Charlie, e fica ótimo. Ou um pedal que sirva legal de preamp (semana passada chegou um Bogner Ecstasy Red aqui em casa) ligado no return, dá pra brincar muito.
Moral da história, falante manda. E já que estamos falando de Marshall, eles costumavam fazer excelentes cabs (não toquei em nenhum recente).
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Grimc Veterano |
# 24/mai/23 15:05 · Editado por: Grimc
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nada igual a plugar a minha GIBSON no Marshall DSL40 NO TALO
Eu sempre fui de usar overdrive + amp high gain + noise gate pra sons de base, e delayzão nos leads, chorus, phaser, etc. Mas depois que comprei minha primeira LP (não uma gibson ,mas a primeira les paul que eu tenho, sempre fui de Ibanez da vida). ultimamente tou curtindo bastante tocar o mais cru possivel - só a lespa num overdrive direto num amplizinho. Eu fico muito brincando nos knobs da guitarra, nenhuma outra guitarra que eu tive me fez reduzir o tone no humbucker da ponte (as vezes fazia com o do braço pra brincar de jazz, mas nunca no da ponte), mas na lespa eu acho que fica fantástico fazer isso, fica cremosão. Eu estou ficando o máximo de tempo tentando tirar sons mexendo só na guitarra em si (e no jeito de tocar, por exemplo, com palheta vs com os dedos, etc), sem tocar nos knobs do pedal ou ampli. É uma guitarra que tá mudando meu jeito de abordar o instrumento (mesmo tendo bastante coisa que eu detesto em les paul, como a ergonomia, a posição da ponte, a etc). Isso que é uma les paul baratinha que ainda ta pedindo uma troca de tarracha e tal.
No fim das contas, posso ficar o dia inteiro só tocando o riff da Ten Years Gone nessa guitarra que não enjoa.
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ejames Membro Novato |
# 24/mai/23 22:55
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Drinho Mas isso aí tem muito a ver com o alto falante para guitarra na minha percepção, dá pra tirar sons brutais de guitarra com amplificadores tipo valvestate por exemplo (sem válvula) e a população nem se dá ao trabalho de tentar.
Exatamente. Pluga um Kemper uma 4x10 e vai estar tudo lá.
Tudo bem que qualquer valvulado popular é mais acessível que um Kemper.
Mais ou menos, o que joga muito pra cima o preço do Kemper são os acessórios, como caixas e controladores - mas o mesmo vale para um cabeçote de guitarra: ainda tem o gabinete, pedais, etc. E depois de tudo isso, um valvulado é apenas aquele valvulado, enquanto o Kemper simula o que você quiser.
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