Little Boy 10R - Projeto Classe A em alta voltagem

    Autor Mensagem
    Max W.Fillies
    Veterano
    # jan/21 · Editado por: Max W.Fillies


    Primeiramente um ótimo 2021.

    Estou testando há algum tempo os semicondutores e cheguei em algumas conclusões depois de algumas experiências.

    1- Um dos maiores erros da indústria de amplificadores de áudio analógico em estado sólido na minha opinião foi adotar os amplificadores operacionais OP AMP .Ex: LM4558 ao invés de utilizar transistores discretos.
    O som dos Op Amps saturam com muita facilidade, mesmo colocando bastante realimentação negativa ficam sem dinâmica.
    Quase todos amplificadores de áudio em estado sólido utilizam esses operacionais que só prejudicam a qualidade sonora dos equipamentos.
    Eu pessoalmente acho os transistores discretos bem melhores para uso em áudio.

    2- 99% dos transistores não possuem características elétricas indicadas para boa qualidade sonora.
    A falta de triangulação dos transistores comuns gera bastante distorção, além de limitações de frequência. Ex: BC548
    Encontrar transistores de qualidade é tarefa bem difícil, até compreender a diferença que faz a diferença leva muito tempo,investimento e pesquisa.

    3- As válvulas são eletricamente trianguladas por natureza e por esse motivo é bem mais fácil obter bons resultados sonoros, pois não é preciso ter um conhecimento profundo sobre características elétricas de triangulação para elaborar um projeto, já com transistores a questão é bem mais complexa.

    4- Muitas características importantes dos componentes ativos não estão disponíveis nos datasheet's dos fabricantes.
    Tanto válvulas quanto transistores faltam informações importantes nos manuais.

    5- Alta voltagem é um ponto bem importante para uma parte do fator de triangulação.
    O fator de "voltagem máxima de operação dividido pelo ganho" do componente ativo faz muita diferença na dinâmica geral e para simplificar posso nomear essa característica como o fator Z..
    Quanto maior o número desse fator é mais difícil distorcer a etapa, ficando a princípio o som mais dinâmico.

    Logicamente esse não será o exemplo ideal, pois o ganho real é menor que o teórico na prática, porém serve com referencial didático, ex:

    Válvula 12AX7 400 volts / 100 de ganho = fator Z = 4

    Transistor BC548A 30 volts / 110 até 220 de ganho = fator Z = 0,272 até 0,1363

    Transistor BC548C 30 volts / 420 até 800 de ganho = fator Z = 0,0714 até 0,0375

    É possível utilizar algumas técnicas para melhorar um pouco essa questão, porém o sistema natural com fator Z elevado sempre apresenta o melhor desempenho.
    Mesmo conseguindo um alto fator Z, ainda será necessário outros dois fatores para conseguir qualidade inicial.
    O fator Z sozinho não faz milagres.

    6 - Os fatores de triangulação que eu poderia chamar de X / Y / Z determinam a qualidade primária geral. Mencionei um fator importante (Z) que parece não ser muito observado nos projetos, e outros dois deixo para talvez um possível futuro.

    Agora mencionando um pouco o projeto Little Boy 10R em classe A.
    É um modelo de 10 watts RMS em 270 volts com transformador de saída.

    https://www.youtube.com/watch?v=QRCCHFt5jnE

    Sei que a gravação está bem amadora por ligar o microfone direto na entrada da placa de som do computador sem nenhum tipo de equalização.
    Além do alto-falante Novik WNX utilizado não tem uma resposta de frequência muito boa na parte do brilho.
    Ainda o posicionamento do microfone pode estar bem fora do ideal.
    Não liguei nenhum efeito externo, apenas a guitarra no amplificador e testei em três volumes diferentes.

    Desde já obrigado !

    Matec
    Membro
    # jan/21
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    Olá Max! Bom Ano Novo!

    Bom ver você postando por aqui novamente.

    Concordo com você em alguns itens, discordo em outros. Mas é assim que deve ser, não?

    Achei interessante esse seu Fator Z, é uma perspectiva diferente para abordar esse tema. Apesar de ser um fator muito variável, pois depende de tensão máxima local da posição da válvula no circuito, assim como o ganho presente nesse mesmo estágio.
    Como você disse, o valor de Z é diferente em se tratando em uma 12ax7 no circuito real.

    Estou curioso para ver os outros 2 fatores que você citou. :)

    Achei bem interessante o som do seu amplificador Little Boy 10R. Só o reverb estava excessivo na gravação. Não deu pra ouvir bem o som.

    Classe A de 10W é uma sonzeira alta, deve esquentar um bocado também!

    Parabéns! Acompanhando aqui!

    JAB
    Membro Novato
    # jan/21
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    Oi Max, tudo bem?

    Em outubro postei "Mosfet's no lugar de válvulas" e fiz facilmente um amplificador SE, classe A de 21W. Distorção harmônica menor que 0,5% e resposta de 20Hz à >30kHz (-3dB).
    Inicialmente a alimentação foi de 370Vcc com Z primário de 1K9 e, posteriormente, mandei fazer outro trafo, agora com Z primário de 1k2 e baixai a Vcc para 300V. Usei o Mosfet STW9N150 de 1600V.
    Usei como comparação um QUAD II e não deveu nada em termos de qualidade sonora.
    Estou bastante satisfeito com o que consegui mas não fui realimentado em quais testes eu deveria realizar para melhor avaliar o amplificador.
    Todo o amplificador é à Mosfet, inclusive o driver. Usei para tal o RDN100.
    Obviamente a dissipação é grande nesta potência de onde dividi a temperatura em 2 mosfets em paralelo (60°C em cada dissipador). O mosfet é barato, pelo menos o que compro no Aliexpress.
    Se tiveres alguma sugestão de testes ou estress do amplificador me informe.

    Abraço

    Feliz 2021

    acabaramosnicks
    Membro Novato
    # jan/21
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    Primeiramente um ótimo 2021.

    Ótimo ano para nós! Faz um tempo que vc não dá as caras, né? Bom te ver de volta.

    Estou testando há algum tempo os semicondutores e cheguei em algumas conclusões depois de algumas experiências.

    Testando já fazem uns 20 anos, né? rsrsrs
    é brincadeira, mas tem um fundinho de verdade

    1- Um dos maiores erros da indústria de amplificadores de áudio analógico em estado sólido na minha opinião foi adotar os amplificadores operacionais OP AMP .Ex: LM4558 ao invés de utilizar transistores discretos.
    O som dos Op Amps saturam com muita facilidade, mesmo colocando bastante realimentação negativa ficam sem dinâmica.
    Quase todos amplificadores de áudio em estado sólido utilizam esses operacionais que só prejudicam a qualidade sonora dos equipamentos.
    Eu pessoalmente acho os transistores discretos bem melhores para uso em áudio.

    E vc chegou a fazer que tipo de testes pra chegar nessa conclusão? É só experiência empírica? Chegou a fazer ensaios e medições? Você acha que em pedais isso também se aplica, ou acha que em amps esse downside é mais proeminente?

    2- 99% dos transistores não possuem características elétricas indicadas para boa qualidade sonora.
    A falta de triangulação dos transistores comuns gera bastante distorção, além de limitações de frequência. Ex: BC548
    Encontrar transistores de qualidade é tarefa bem difícil, até compreender a diferença que faz a diferença leva muito tempo,investimento e pesquisa.

    Adoraria ter algumas indicações de bons transistores, tanto para preamp como pra power. O que vc acha dos 2scXXXX ?

    3- As válvulas são eletricamente trianguladas por natureza e por esse motivo é bem mais fácil obter bons resultados sonoros, pois não é preciso ter um conhecimento profundo sobre características elétricas de triangulação para elaborar um projeto, já com transistores a questão é bem mais complexa.

    Cara, não manjo nada desse negócio de triangulação. Vc poderia me indicar bibliografia pra eu aprender mais sobre isso? Agradeço desde já.

    4- Muitas características importantes dos componentes ativos não estão disponíveis nos datasheet's dos fabricantes.
    Tanto válvulas quanto transistores faltam informações importantes nos manuais.

    Isso é bem verdade!

    Sei que a gravação está bem amadora por ligar o microfone direto na entrada da placa de som do computador sem nenhum tipo de equalização.
    Além do alto-falante Novik WNX utilizado não tem uma resposta de frequência muito boa na parte do brilho.
    Ainda o posicionamento do microfone pode estar bem fora do ideal.
    Não liguei nenhum efeito externo, apenas a guitarra no amplificador e testei em três volumes diferentes.

    Cara, na minha pouca valiosa visão, quando a ideia é testar o equipo, mostrar o timbre, a gravação crua é imprescindível. É interessante ter também outras gravações mais mexidas, mas a crua não pode faltar. Talvez um low pass + high pass de leve. Uma gravação na mix também é bem vinda.
    Como é um início de projeto, vamos não ter expectativas demais, né? Mas é sempre bom ir registrando.
    Sobre o falante, bem... independente de ser o ideal ou não, como a ideia da gravação é saber como é o timbre do equipo, eu acredito que o mais adequado é usar tudo do mais manjado e batido possível: falante comum, mic comum, cab comum, etc. Tipo, um 57 com um greenback? Porque daí a gente já tem outras referências com um set parecido, então a diferença tende a ser mais pela característica do amp, saca? Mas é isso aí, a gente trabalha com o que tem à mão.

    Acompanharei o desenrolar disso, mas provavelmente na miúda, no sapatinho, em meu devido lugar.

    acabaramosnicks
    Membro Novato
    # jan/21
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    Acabei de assistir o vídeo. Cara, senti falta de vc fazer testes com diferentes estilos de tocada. Tipo, faz uma base leve, outra base com pegada mais bruta, e depois o solo. Enriquece bastante o teste.

    macaco veio
    Veterano
    # jan/21
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    Jesus! ia comentar mas acabei desistindo, onde é que esse pessoal aprende eletrônica!

    Max W.Fillies
    Veterano
    # jan/21
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    Matec
    Olá. É apenas uma máxima "teórica" muito simplificada para algo que possui inúmeras variáveis na prática. seria apenas uma referência bastante funcional para orientar uma seleção inicial objetiva de uma etapa.

    O som de uma 12AU7 vai a distorcer bem menos que uma 12AX7, 12AU7 sempre terá um valor de fator Z mais alto que uma 12AX7 estando em condições aproximadas.

    Não sei se apenas eu acho isso, mais uma etapa de alto ganho com muita realimentação negativa soa sonoramente estranha em comparação com uma etapa que utiliza um componente de baixo ganho natural.

    Classe A esquenta sim.

    JAB
    Oi, tudo ótimo.
    Ficou bem interessante o seu projeto, esse tipo de mosfet STW9N150 e RDN100 fica interessante para reprodução de áudio gravado, pois na reprodução já estará com sinal de entrada bastante modulado, se fosse utilizar em guitarra ficaria um pouco distante dos parâmetros ideais de geração harmônica, pois precisará criar "colorações" adicionais que não existem no sinal do instrumento e segundo os dados informados pelos datasheet's não é possível criar algumas modulações utilizando esses dois mosfet's.
    Nesse momento eu não tenho como indicar outros tipos de mosfet para substituição, porém quem sabe futuramente.

    Seria interessante colocar um spark gap na saída ao invés do zener para proteção à longo prazo, spark gap não altera muito a sonoridade, já a proteção com zener interfere um pouco.

    acabaramosnicks
    Olá, já faz bastante tempo.
    1- Quando eu terminei de testar alguns milhares de transistores verifiquei que existem parâmetros lógicos na qualidade do som e que pode ser aplicado em qualquer tipo de circuito.
    Antes de ouvir o som do componente amplificador é possível saber se ficará bom apenas observando o fator de triangulação, até eu descobrir isso demorou uma década, a lâmpada foi assim ,depois de mais de 1000 tentativas erradas foi possível descobrir o modo certo.

    Na física também fazem assim muitas vezes, ficam colidindo partículas em aceleradores e registrando os dados e depois de muito tempo avaliam os resultados para formular novas teorias.

    2- Sobre tipos de componentes eu ainda não posso indicar nada nesse momento, porém quem sabe futuramente.

    3- Triangulação eu não aprendi em livro, eu levei 10 anos para desenvolver essa teoria, se tivesse no livro seria muito simples e barato.
    Já li muitos livros e nenhum me explicou a causa do som do transistor ser tão ruim quando comparado com o som da válvula, algumas pessoas falavam que era causado pelo crossover, porém não tinha nada haver com isso, só depois de muito tempo aprendi a resposta.

    Eu investi bastante em pesquisas com semicondutores e deixei de lado outras questões como guitarra, alto-falante, microfone, placa de som.
    A gravação é microfone direto na entrada do Pc onboard , alto-falante Novik WNX, microfone AKG de entrada P3S e guitarra barata.

    Fiz mais uma gravação comparando 5 tipos de preamps no primeiro estágio de ganho, o amplificador utilizado possui soquete para troca de etapa de preamp então é só arrancar um preamp e colocar outro.
    O volume do amp ficou em 50% para ouvir só a diferença causada pela primeira etapa.

    https://youtu.be/VK1Uv4OZiVo

    https://drive.google.com/file/d/1YlGwW1JCjNq0kAv5wh1T1yFaZUIiqCyW/view ?usp=sharing

    https://drive.google.com/file/d/1BUOZdNexiQm266DjdhjzGQTToLq4UccJ/view ?usp=sharing

    macaco veio
    Olá, eu creio !

    Forte abraço e muito obrigado!

    JAB
    Membro Novato
    # jan/21
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    Oi Max.

    Junto com o macaco veio fiz algumas experiências com distorção para emular um som de válvula e acredito que cheguei a uma conclusão que pode servir para qualquer dispositivo, tanto um valvulado como um a semicondutor qualquer (transistor ou mosfet).
    Verifiquei que um desbalanceamento entre semiciclos gerava harmônicas pares.
    Com o macaco veio testei um dispositivo que controladamente gerava estas harmônicas pares de 0% à 100% mas, neste caso, era um pré que posteriormente alimentaria um amplificador qualquer.
    Entretanto, esta distorção poderia ser gerada no próprio amplificador, na etapa de saída, forçando-se o desequilíbrio de semiciclos. Bastava um diodo em série com um trim pot e ambos em paralelo com um resistor de catodo (emissor ou supridouro) do dispositivo de saída. Isto faz que o ganho seja maior para um ou outro semiciclo dependendo da posição do diodo.
    Com este trim pot pode-se regular o quanto um semiciclo se desbalanceia em relação ao outro gerando as harmônicas pares nas amplitudes desejadas.
    Como não sou guitarrista não pude avaliar com mais profundidade estes efeitos. Apenas dei continuidade às minhas experiências com meu amplificador à mosfet.
    Espero que o macaco veio tenha dado continuidade aos estudos já discutidos no "Geração de 2ª harmônica de 25/10/2020". Ele entendo mais do assunto e tem ouvido virtuoso para avaliar os resultados.

    Esta experiência de colocar o diodo em paralelo com o resistor de catodo (emissor ou supridouro) é fácil de fazer e emularia bem um triodo ou pentodo.

    Matec
    Membro
    # jan/21
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    Olá. É apenas uma máxima "teórica" muito simplificada para algo que possui inúmeras variáveis na prática. seria apenas uma referência bastante funcional para orientar uma seleção inicial objetiva de uma etapa.
    É mais do que isso, é uma indicação de qual a amplitude Pico a Pico do sinal de entrada, para que a válvula atinja a amplitude máxima de saída. É um valor importante.


    Não sei se apenas eu acho isso, mais uma etapa de alto ganho com muita realimentação negativa soa sonoramente estranha em comparação com uma etapa que utiliza um componente de baixo ganho natural.

    A etapa fica com maior linearidade e maior largura de banda, esses quesitos são bons pra engenheiros e audiófilos. Eu pessoalmente não acho que isso salve um som de guitarra.

    Eu vi o seu vídeo, e sobrou uma questão: a troca de módulos com os componentes ficou só no primeiro estágio, ou foi em todos os estágios do pré? Por incrível que pareça gostei mais do som dos Bipolares Darlington...

    Mauricio Luiz Bertola
    Veterano
    # jan/21
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    Bem vindo de volta Max!
    Abçs e ótimo 2021!

    strinbergshredder
    Veterano
    # jan/21
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    Max W.Fillies
    Bom te ver de volta Max!

    Dia desses passei por vc ali em frente ao Prezunic hahaha

    Ainda tá morando no mesmo lugar onde eu e o renatocaster fomos, em frente ao campinho?

    Abraços!

    Max W.Fillies
    Veterano
    # jan/21 · Editado por: Max W.Fillies
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    Boa noite primeiramente.

    JAB
    Oi JAB.

    Creio que esse assunto de som de válvula ou transistor é um pouco mais complexo.
    Gerar uma segunda ou quarta harmônica em cima de uma onda fundamental acredito que terá como resultado um pedal tipo oitavador.

    Essa questão de harmônicos pares e ímpares de amplificação são resultados de muitos fatores ocultos no sistema.
    Ao compreender um pouco de triangulação vai perceber que existem alguns fatores importantes que não foram observados ainda nessa questão.

    Na triangulação existe um segundo fator bastante importante que eu chamo de Y ,
    Esse fator está relacionado a capacidade de permitir "passar" mais harmônicos no som e aumentar a resposta espectral .

    O fator Y seria algo como uma capacitância de retorno (feedback) entre a entrada e a saída da etapa em pF (picofarads) dividido pela potência em watts.

    Assim uma 6L6GC possui uma média 30 watts de potência de dissipação.
    Sua capacitância de placa para grade de controle (feedback) fica em torno de 10 pF (próximo à isso eu medi com capacímetro)
    Assim temos disponível:

    10pF / 30W = 0,33 pFW ou seja, 0,33 picofarads para cada watt de potência.

    Conforme o pFW vai subindo começam a cortar a banda de "passagem" de harmônicos superiores, também o som vai ficando cada vez mais grave, baixo e embolado por corte espectral.

    Nesse caso quanto maior o número de pFW menor é quantidade de harmônicos altos e médios "permitidos passar" na etapa e a resposta de frequência fica cada vez mais reduzida.
    Ocorrendo a percepção que o valvulado fala 2,4,6 vezes mais alto que um transistorizado devido "também" a essa atenuação.

    Vamos supor que eu faça uma etapa de amplificação de saída com dois mosfet's STW9N150 para trabalhar com "50 watts" logo teremos 3255pF x 2 = 6510pF

    6510pF / 50W = 130pFW

    Eu poderia dizer que um valor médio aceitável para uma etapa de saída com mosfet é de 10pFW com teto máximo de 20pFW para ter uma resposta espectral interessante com boa "permissão de passagem" de harmônicos médios e altos.

    Esses harmônicos altos geralmente não são possíveis de observar no osciloscópio,
    Pois existem pequenas diferenças em cada ciclo de onda no sinal elétrico e o osciloscópio verifica "geralmente" uma média entre muitos ciclos sobrepostos na varredura.

    Assim como uma senóide de 60hz, mesmo estando cheia de harmônicos aparece apenas uma senóide perfeita na tela.

    Possivelmente para ver esses harmônicos diretamente teria que ter algo como uma foto eletrônica de apenas um único ciclo para enxergar micro ondulações na superfície de onda.
    Além disso a etapa de amplificação vertical do osciloscópio teria que ter um fator pFW muito baixo.
    Isso sem falar que o fator X não mencionado seria extremamente importante para concluir um osciloscópio desse tipo.

    Se comparar os 0,33pFW de uma 6L6GC com os 130pFW do par em paralelo de STW9N150 trabalhando em 50 watts teremos com esse par de mosfet em paralelo "394" vezes o fator Y da válvula 6L6GC.

    A válvula possui uma triangulação eletrônica de fatores bastante otimizada e é necessário compreender várias coisas antes de pensar que é simples obter características similares de uma válvula.

    Isso ainda seria só uma parte do problema, ainda teria outro problema complexo relacionado ao fator X, porém esse terceiro fator prefiro não mencionar.

    No caso existem duas questões, uma é permitir a passagem do harmônico e outra e a geração dele, seria como um carro e uma estrada.
    No caso de um amplificador com pFW muito alto é como uma estrada bloqueada, mesmo que exista o carro (harmônicos médios e superiores) ele não passaria pela estrada.

    A modulação harmônica está longe de ser algo simples,
    Porém é sempre bom ir testando e aprendendo com novas experiências.
    Deixo em observação que esse é apenas um "resumo muito simplificado teórico para entendimento básico" do fator Y de triangulação, pois depois de tudo teria que considerar a influência do ganho.

    Matec
    Boa noite Matec.

    Troquei apenas a primeira etapa de amplificação que fica logo após o input, no caso da etapa com Bipolares Darlington era a única que não amplificava pois é apenas um seguidor em emissor comum, ou seja, o ganho desse módulo é aproximadamente unitário enquanto todos os outros 4 módulos amplificavam a guitarra, logo esse tinha o fator Z mais elevado de todos, coloquei o desenho do esquema simplificado desse módulo no vídeo, com esse módulo o som fica um pouco mais baixo, seria algo próximo como colocar uma 12AU7 na primeira etapa de um valvulado no lugar de uma 12AX7.
    Como eu normalizei o áudio ficou menos perceptível a diferença de volume.

    Mauricio Luiz Bertola
    Boa noite Maurício, muito obrigado e tenha um excelente 2021!

    strinbergshredder
    Boa noite strinbergshredder,
    Às vezes resolvo coisas pela Ilha, estou ainda no mesmo endereço sim.

    Forte abraço e muito obrigado!

    Matec
    Membro
    # jan/21 · Editado por: Matec
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    Assim uma 6L6GC possui uma média 30 watts de potência de dissipação.
    Sua capacitância de placa para grade de controle (feedback) fica em torno de 10 pF (próximo à isso eu medi com capacímetro)
    Assim temos disponível:

    10pF / 30W = 0,33 pFW ou seja, 0,33 picofarads para cada watt de potência.

    Conforme o pFW vai subindo começam a cortar a banda de "passagem" de harmônicos superiores, também o som vai ficando cada vez mais grave, baixo e embolado por corte espectral.


    Esse aí não é o efeito Miller? Se bem que o efeito Miller trabalha com ganho de tensão, não exatamente com potência.

    Max W.Fillies
    Veterano
    # jan/21
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    Primeiramente boa noite.
    Matec
    Não é exatamente a mesma coisa, seria como comparar Km com Km/h em um carro.
    Enquanto os Km indicam a quantidade de distância exata que um veículo percorreu até determinado ponto o Km/h indica apenas a velocidade de movimento naquele exato momento.

    O pFW seria como um tipo de padrão inicial levando em consideração a potência e a capacitância de feedback de uma forma mais rápida, simples e intuitiva, permitindo uma comparação característica de um padrão.
    Conforme mencionei é apenas um resumo simplificado.

    Ps:
    Verifiquei aqui que a placa de áudio do computador possui algumas configurações e estava configurado quase tudo no mínimo, estava:
    Sample rate 48k / bit depth 16 bit

    É possível que tenha alguma mudança na gravação futura pois coloquei agora tudo no máximo.
    Sample rate 192k / bit depth 24 bit

    Só depois que realizar as novas gravações vou descobrir se surtiu alguma diferença, o som gravado ficava um pouco sintetizado depois da gravação.
    Vou deixar o comparativo do último vídeo em off guardado para comparar com gravações futuras.

    Forte abraço e obrigado!

    Max W.Fillies
    Veterano
    # fev/21
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    Bom dia,
    Fiz uma gravação com resolução de áudio um pouco melhor,
    Sample Rate 192k e Bit Depth 24bit
    Agora é o modelo Tevatron de 50w:
    https://www.youtube.com/watch?fbclid=IwAR0D5QfAuLND49RF6lzqoi8ZZOun5Gx umYz9F3YcMF1mUweoY3QLxOJq86U&v=1F0MAu_sro4&feature=youtu.be

    Forte abraço e obrigado!

    macaco veio
    Veterano
    # fev/21
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    Voce está usando um chorus com realimentação do sinal repetido e assim fica dificil analizar o som puro do amplificador. Esta bastante clean.
    O problema citado no inicio sobre usar amplis operacionais em amplificador de guitarra é que eles são por natureza par diferencial e par diferencial para guitarra não soa bem porque mata qualquer possibilidade de segunda harmonica. Usam porque é mais facil de calcular e de montagem.
    Transistores não são ruins (de germanio era melhor pra guitarra) o problema é sair fora de par diferencial (incluindo o estagio inicial do ampli de potência). Se voce pegar um amplificador antigão todo transistor em cascata, soa melhor do que qualquer um novo. A tensão mais alta tambem parece melhorar a sonoridade do que correntes altas e baixa tensão (pode ate ser impressão minha mas transistorizados antigassos eram com tensões um pouco mais altas). Porem hoje a tensão mais baixa com corrente alta facilita o enrolamento dos trafos alem do uso dos circuitos integrados.
    Um pre legal pra guitarra seria usar só Fets mas fica caro. Um experimento que fiz certa vez foi montar dois simples pre, um com um fet e outro com um ampli operacional, fui mudando os valores de polarização pra ir aumentando o ganho até entrarem em pane e pararem de amplificar. Achei a sonoridade distorcida do fet muito mais bonita e agradavel.

    Ramsay
    Veterano
    # fev/21 · Editado por: Ramsay
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    Max W.Fillies
    O som em si é bom, mas, ainda não ao nível de um valvulado.
    Nota-se uma certa distorção principalmente em altas frequências, talvez devido ao chorus utilizado.
    Pergunta: vc comercializa esses amps solid state que fabrica ou eles são só pra constar??

    macaco veio
    Discordo de vc quando afirma que "germânio era melhor pra guitarra".
    Germânio nunca foi e nem será melhor que silício (pelo menos para o meu gosto) que propicia um som de qualidade muito superior e aprendi isso na pele comprando e comparando diversos pedais de distorção de silício e de germânio.

    macaco veio
    Veterano
    # fev/21 · Editado por: macaco veio
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    É só voce se perguntar porque que muitos preferem diodos de germanio nos pedais, transistores de germanio no Fuzz Face, ah! não tem diferença! tem sim, até voce notou. No meu intender não é só o fato do material silicio ou germanio, O germanio é um transistor dificil de trabalhar com ele pois o material é instavel e o silicio não. Era como comparar o sistema de cores de TV americano NTSC que diziam Never The Same Color (nunca a mesma cor) com o PAL color brasileiro que não falhava a cor. O germanio é nunca o mesmo som e isso que é legal dele na guitarra, é tipo voce toca uma nota e na segunda vez que voce toca a mesma nota ela soa diferente, a instabilidade acaba gerando uma segunda harmônica aleatória. Voce monta um distorcedor com transistor de silicio a nota sai retinha, monótona, com germanio não. Eu montei minha primeira distorção em 1973 (ou 74 não lembro exatamente), de onde tirei o esquema! copiei um fuzz face de pedal giannini que acho pouca gente se lembra. Era um pedalzão de ferro chumbado de uns 4 mm de expessura em formato meio de lozango (parecendo caixão de enterro do dracula) com o botão retangular vermelho com uma mecânica esquisita e grande pra fazer o papel da chave Dpdt (devia ser do final dos anos 60). Eu peguei a época da transição válvula, germanio, silicio. Montei pequenos amplis com germanio e ainda tenho uns 70 transistores de germanio guardados da epoca (entre novos e usados). Se voce observar a válvula 12ax7 no primeiro estagio amplificador de um valvulado, ela é um fuzz face pois é toque sensitivo, voce toca forte distorce, voce toca fraco sai limpo. Muito diferente de uma entrada transistorizada com CI operacional qué retinho, perfeitinho, não distorce e não produz harmonicos pois é feito pra ser super estavel devido ser internamente entrada diferencial. Um amplificador de guitarra ele tem que ser meio rebelde (nada de resistores de 1% de margem de erro, etc) não pode ser muito certinho, guitarras são rebeldes e muito disso estão nas variações dos harmônicos meio que de forma aleatória. Esse é meu ponto de vista.

    Del-Rei
    Veterano
    # fev/21
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    Max W.Fillies
    Cara, legal te ver de volta aqui.
    Espero que esteja tudo bem com você.
    Não sei se você lembra, mas lá pra 2015\2016 levei um amp meu pra você consertar. Tinha ligado ele no 220V... LOL
    \o/

    Um aceno de longe!!!

    Max W.Fillies
    Veterano
    # fev/21 · Editado por: Max W.Fillies
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    Primeiramente uma boa noite.
    macaco veio
    Estou utilizando apenas o reverb do amplificador,
    o chorus é que flexiono mecânicamente o braço da guitarra e acaba parecendo esse efeito, porém é só o amplificador e a guitarra.

    Os transistorizados bem antigos com componentes discretos parecem mais "músicais" que os modernos com circuitos integrados.
    Eu também acho o som do fet mais legal que o som do operacional.

    Ramsay
    O som da gravação está distorcendo sim e bastante, porém ela está sendo gerada principalmente pelo programa Wondershare Filmora9.
    O som fica tipo "mastigado" cortado e muito sintetizado.
    Esse programa Filmora9 grava vídeo e áudio com uma qualidade muito baixa.
    Eu não estou utilizando chorus, eu apenas forço o braço da guitarra fazendo parecer um chorus natural feito de forma mecânica.
    Porém eu utilizo o reverb do amplificador.

    Preciso melhorar muito a gravação, fiz outra gravação hoje utilizando o Sound Forge pro 13 e acho que melhorou um pouco a qualidade do som em relação a gravação anterior, porém ainda preciso configurar esse programa para ter melhores resultados pois ainda o som perece muito sintético:
    https://www.youtube.com/watch?v=WkBS3PtPI9k
    Esse modelo eu só negocio com quem testa aqui o equipamento ao vivo.

    Del-Rei
    Tudo na paz, se não me falha a memória acho que o seu amplificador era um Friedman valvulado.
    Acho que foram trocados os diodos da fonte de alta tensão.

    Um forte abraço e muito obrigado!

    Ramsay
    Veterano
    # fev/21 · Editado por: Ramsay
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    macaco veio
    Eu tenho pedais de distorção tanto de silício quanto de germanio, inclusive tb tenho um desses conezão da Gianinni que é feito com um ferro muito grosso e pesado (parece ferro fundido) e a primeira coisa que fiz quando o adquiri há décadas foi tirar a placa de circuito com 2 transistores de germanio e substituir por uma outra placa que eu mesmo montei com transistores de silício para eu usar na minha banda na época.
    E pro meu gosto o som melhorou muito, isso porque eu aprecio o som lisinho do silício e sempre detestei o som rasgado e granulado do germanio.

    Dei uma última chance pro germanio há uns 2 anos atrás quando comprei um pedal EHX Big Muff Pi Germanium 4 novo na loja.
    Mas, testando em casa, constatei que ele não tinha condições de fazer parte do meu pedalboard (o mesmo som granulado e estéril) e por isso ele permanece guardado sem uso num canto qualquer.

    macaco veio
    Veterano
    # fev/21 · Editado por: macaco veio
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    ....isso porque eu aprecio o som lisinho do silício e sempre detestei o som rasgado e granulado do germanio.
    Se é que entendi a ideia da descrição sonora é isso que eu gosto dependendo do uso. Acho boa pra power cord mas pra solos nem tanto. Tem-se que observar o tipo de circuito usado pois o Fuzz face é uma distorção que se baseia no comportamento do transistor trabalhando perto do ponto de saturação ou corte (e não no ponto linear), nessa condição ser de germanio ou silicio influi bem. Porem o fato do germanio ser instavel qualquer pequena variação (bateria fraca, calor, etc.) faz variar o ponto quase no corte (ou quase na saturação) fazendo ter pequenas diferenças sonoras entre mais cortado e menos cortado pois o circuito fica muito sensivel e a sonoridade fica de certa forma irregular (varia um pouquinho a distorção). Eu não sei esse esquema do Big muff PI germanio 4 (se tem transistor de germanio ou se são diodos de germanio), o Big muff comum a distorção é baseada em diodos (os transistores trabalham no ponto linear apenas como amplificadores) existe tambem um Big muff que usa CI operacional. Como amplificadores normais tanto germanio como silicio não daria diferença, saturando (mas agora no sentido injetar um nivel muito alto de sinal) haverá diferença e instabilidade e tirando fora do ponto linear mais ainda. Soma-se o fato que dizem que os transistores e diodos de germanio feito atualmente são uma especie de silicio modificado e não germanio de verdade e aí pode ser que algumas caracteristicas se percam. Acabamos disvirtuando o tópico que é sobre amplificador classe A em alta tensão e triangulação (que ainda não entrou na minha cabeça).

    Ramsay
    Veterano
    # fev/21
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    macaco veio
    Pois é, desvirtuamos o tópico, mas, só mais um adendo:
    Big Muff PI Germanium 4 esquema básico (seção distorção):
    https://lh3.googleusercontent.com/proxy/JBneWNm7v6NaKcpDjeuysRpaD4AD9b -iC7vdLbnfgWDFcedz_kNLAjpLxnn4U6BsBMa8_6pN0cVjxeVwDSm8ReVPvx1AfTb4LsDQ 8JcByNAssBf2t29wCbmCh6r_oxSNE5uSviohBk4

    Big Muff PI Germanium 4 esquema básico (seção overdrive):
    https://lh3.googleusercontent.com/proxy/-YLTYvpOMCTj6UmoFleCYzi0NzJUnD vJFtLdyIEeAvyi1cEPEENcrVxsVCRETWMG4JY0iVZPfv38F58jHqQVJCum1ySfrkXE2IK8 Y_oGDfuPOn26dZ7-ZVti5ZAerfUi5FcgjrSIkQ

    Ou seja, são utilizados 2 transistores de germânio na distorção e 2 transistores de germânio no overdrive.

    macaco veio
    Veterano
    # fev/21 · Editado por: macaco veio
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    Os links da como "forbiden" proibido e não consegui ver mas digitei o modelo e consegui ver um esquema em imagens do google mas a definição está ruim e dificil de ver os valores dos componentes.
    A primeira etapa overdrive o pot bias estabiliza ou desistabiliza as bases dos transistores tirando um ou outro um pouco fora do ponto linear (aproximando do corte ou saturação), imagino que vai limpar ou rachar o som. Como eles estão formando uma entrada de par diferencial a tendencia seria ter um baixo nivel de ruido quando não houver sinal na entrada quando o bias estiver equilibrando exatamente as duas bases. A entrada é bem mais sensivel pois o germanio é 0,3mV contra 0,7mV dos silicios. O CI duplo operacional é só para elevar o ganho. Um controle de tom típico dos bigmuffs (cortam os médios).
    A segunda secção é mais interessante, eu acho que é um soft limiter como o usado nos amplis da Crate e Peavey (acho que a peavey é que usou primeiro e chamaram de Flexwave), nos meios eletronicos em Ingles é chamado de diodos de borracha pois esticam e encolhem (os picos da onda variam conforme a condução dos transistores), Os transistores são alimentados pelo proprio sinal sonoro e assim não ficam presos ao valor fixo de 0,3mV do germanio. ( o esquematico está muito parecido). Eles atuam na realimentação do operacional (como se fosse dois diodos ali criando o distorcedor. O último operacional só amplifica. Essa é a minha visão do esquema, muito facil de montar.

    Max W.Fillies
    Veterano
    # mar/21
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    Primeiramente uma boa noite.

    Fiz esse vídeo só para comparar o valvulado Fender Twin Reverb com o transistorizado W.Fillies Tevatron utilizando o mesmo sistema de gravação, que é só um microfone AKG P3S ligado direto no input do computador.
    É possível perceber que o sistema de gravação distorce o áudio do valvulado do mesmo modo que distorce o transistorizado.
    Na minha opnião o Fender Twin Reverb possui médios suavizados.

    https://www.youtube.com/watch?v=iKkiOyjIoaE

    Obs:
    Conclusão é que qualquer coisa gravada utilizando essa placa de áudio ficará distorcendo.

    Essa gravação serve apenas para um referêncial entre o valvulado e o transistorizado utilizando esse mesmo sistema de gravação.

    Desde já um abraço e obrigado !

    Matec
    Membro
    # mar/21
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    Na minha opnião o Fender Twin Reverb possui médios suavizados.

    E você sabe como resolver isso?

    Mauricio Luiz Bertola
    Veterano
    # mar/21 · Editado por: Mauricio Luiz Bertola
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    Max W.Fillies
    Olá Max!
    Assisti o vídeo.
    Achei a resposta de graves do W.Fillies inferior à do Twin.
    Os médios e agudos porém são mais pronunciados e o som é "claro", "aberto".
    Muito interessante! Seria bom um teste em volume alto (próximo ao máximo) para avaliar o grau de distorção harmônica.
    Abç

    Max W.Fillies
    Veterano
    # mar/21
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    Primeiramente uma boa tarde.
    Matec
    E você sabe como resolver isso?
    Eu nunca tentei modificar o original para saber exatamente a causa, porém se fosse alterar algo começaria pela correção de tonalidade.

    Mauricio Luiz Bertola
    Achei a resposta de graves do W.Fillies inferior à do Twin.
    O Tevatron ainda possui bastane reserva de potência na faixa dos graves pesados,
    Isso permite que ainda aumente bastante os graves, coisa que já estou alterando no circuito, é uma modificação até simples.

    Seria bom um teste em volume alto (próximo ao máximo) para avaliar o grau de distorção harmônica.
    O volume do Tevatron estava em 100% , porém o ganho em 50% e esse ganho deixa o som bem limpo.
    Pretendo fazer em breve um vídeo com os graves já otimizados e mostrando a diferença entre o ganho reduzido e o ganho no máximo.

    Estou utilizando um sistema de controle de ganho que permite uma atuação bastante ampla no sinal.

    Desde já um abraço e obrigado !

    Max W.Fillies
    Veterano
    # mar/21
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    Primeiramente uma boa noite.
    Fiz essa nova gravação no formato MPEG-2, antes etava utilizando o formato MP4 para salvar o vídeo na finalização.

    A caixa estava um pouco perto da guitarra então estava dando um pouco de feedback, porém essa gravação é só para ir ajustando o projeto.
    https://www.youtube.com/watch?v=y9dGY8oZwqw
    Obs:
    Mais para frente pretendo gravar um outro vídeo com a saturação de saída.

    Desde já um abraço e obrigado !

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