tatus Veterano |
# nov/10
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1° Eu ficaria com um cubo próprio para o baixo e duas caixas ativas para violão e voz.
2° Um cubo é feito para amplificar instrumentos específicos como cubo para guitarra, cubo de contra-baixo, de gaita, etc... Ele tem controles de tom justamente para atuar nas frequências mais importantes daquele instrumento. Já a caixa ativa não é feita para isso, normalmente recebe um sinal pré moldado por uma mesa e efeitos. As vezes nessas caixas tem até um boost, efeitos, controle de tom, mas nada tão específico para um determinado instrumento. O contrabaixo exige muita potência, o que elevaria o custo demais. Por exemplo, tem lugares que você toca com um ampli de guitarra de 50Watts, mas se ligar o baixo em um ampli de 50watts nesse mesmo lugar ninguém vai escutar nada. Então você teria que comprar umas caixas absurdas só para poder ligar o baixo nelas e não iria utilizar a metade da potência delas para os outros instrumentos.
3° A potência da caixa, a qualidade dos músicos e a competência do técnico de som!
4° Depende de muitos fatores. Primeiro descubra a potência que você quer pesquisando na net, depois já vai saber do que precisa porque na própria pesquisa vai encontrar milhões de dicas de cubos e caixas para comprar. Para falar a verdade todo mês tem gente perguntando alguma coisa parecida com essa aqui no cifra club. Se pesquisar um pouco vai achar muita coisa boa.
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carlos adolphs Veterano
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# nov/10 · Editado por: carlos adolphs
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Bfyah Bem o Tatus já falou tudo.Apenas para complementar, para que vc entenda:A necessidade de cubo para baixo prende-se ao fato que em sistemas cujas caixas não são aquelas adequadas para um PA de qualidade, o baixo tende a causar uma distorção indesejada na voz e no violão.Isso é causado pela caixa que não possui o correto crossover interno para cortar as frequencias de cada um.Quando se quer ligar tudo em uma caixa só, via mesa, isso será possível sómente utilizando um sistema de 3 ou 4 vias.Assim, cada alto-falante dentro da caixa recebe sua faixa de frequências no nivel correto, fazendo que então essa interferência do baixo, seja quase imperceptível.Essa interferencia já não ocorre entre a voz e o violão, pois os mesmos se situam dentro da mesma faixa de frequências.Assim, a recomendação do Tatus, de separar o baixo em um cubo e a voz e violão nas caixas, com a mesa, está correta.Quanto à potência do cubo de baixo, como ele diz, tem que ser maior que de violões e guitarras porque:O ouvido humano normal passa a ter uma atenuação de -3 dB à partir de 150Hz nas baixas e 12kHz nas altas frequências.Como esse tal de dB é uma função logaritmica, vai causar lá pelos 80Hz uma atenuação no ouvido de cerca de -9dB.É nesse ponto que se estabelece o "peso" do instrumento, é quando vc diz que o ampli não dá "pêso".Isso ocorre porque o ampli , coitado, tá levando a culpa pelo seu ouvido não responder(daí que sempre falo que timbre de ampli é coisa pessoal, cada um tem o seu, dependendo do seu ouvido).Então como compensar isso, sem recorrer ao equalizador, reforçando essas frequências para que seu ouvido escute?Resposta:Aumentando a potência do ampli de baixo, na medida de dB que seu ouvido perde.Para -9 dB, se vc tem 100W na voz e violão, vc vai precisar do dobro+1/2 de potência ou seja 250W, no baixo.Assim vc compensa a falta de graves sem mexer no ajuste da mesa para a voz e violão, poupando um monte de incomodação com seu PA, que se colocado com excesso de graves, vai soar como som dentro de caverna e não fica nem inteligível, nem bonito. Os equipos citados por vc são bons, atente para o Shure 8900 que tem uma característica puxada para médios e agudos, vai precisar dar um gás nos graves do canal dele e cortar um pouco de médios e agudos.A escolha do cubo de baixo, vai depender da potência que vc utilizará com voz e violão.Quando a definir, é só aplicar a fórmula do 2X 2,5 para saber a potencia do cubo de baixo a ser utilizada.Não é uma lei, apenas uma condição ditada pela experiência. Um abraço a todos.
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