Boa notícia para importação

Autor Mensagem
alv2707
Veterano
# abr/13
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Fabio Rolim
Protecionismo é um conceito político/econômico comprovadamente ultrapassado.

Me cita um país que não pratica isso? um só

Faz o seguinte tenta vender carne brasileira na europa e Eua pra você ver a guerra que é.

"Descobrimos um virus novo em um Boi de carga lá na ilha de marajó, suspendemos então a venda de carne no em TODO Brasil por tempo indeterminado. Protecionismo???? Hehe, isso é prática ultrapassada"

Todo ano tem pelo menos umas 3 noticias desse tipo, só com carne, ainda tem outros produtos agrícolas.

O crescimento do Japão no pós guerra foi uma das coisas mais protecionistas que a Terra já viu, tinha até emprego vitalicio lá. Mas o padrinho era quem?

SkyHawk
Membro
# abr/13
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Estudo o assunto há 20 anos, tenho mestrado no tema e essa é minha opinião profissional. Não vou discutir superficialmente algo tão complexo.

alv2707
Veterano
# abr/13
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Fabio Rolim
ad auctoritatem????????????

Aham, se você sabe tanto você saberia dizer pelo menos um país que pratica o livre-comércio e matava o assunto, mas não precisa de mestrado pra saber que TODOS os países (que tem o que produzir, obviamente) adotam práticas protecionistas, até uma criança sabe que não adotar praticas protecionistas é totalmente utópico, a simples organização em blocos econômicos já é protecionista, você protege quem tá dentro em favor dos de fora.

O que existe é uma balança entre protecionismo e livre mercado, buscar o equilíbrio é o X da questão.

alv2707
Veterano
# abr/13 · Editado por: alv2707
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Fabio Rolim

Cara baixa a bola ai, tem cara com Phd que discorda da sua e da minha opinião. A qualificação indica que o cara tem argumentos pra defender o assunto, mas se o cara não usa nenhum ou se usa de maneira porca, o diploma vira só um pedaço de papel com tinta impressa.

Eu postei meus argumentos o Die Kunst der Fuge postou os deles, mesmo que a gente não concorde, nós explicamos os motivos de pensar do jeito que a gente pensa. Algumas coisas que ele disse me fizeram refletir, acho que a reciproca é verdadeira também. (me desculpe se soei ofensivo a ele ou mais alguém, eu tenho um jeito mais "apimentado" de argumentar.)

Agora você chegou e disse

"tenho experiência e sou profissional, minha opinião é a tecnica"
"tenho mestrado e trabalho a 20 anos na área"

E seus argumentos campeão? Se não tem pare de agir como um moleque e se retire da discussão. Eu e o outros usuários ficaríamos agradecidos de ouvir a opinião de um "expert" no assunto. Formação e experiência profissional na área industrial eu tenho também, mas independente disso, tentei usar meus argumentos pra justificar meu ponto de vista.

Não estou pondo em cheque seu conhecimento sobre a área, nem te conheço. Mas se você quer continuar com essa criancice me avise, não estou afim de me rebaixar a esse nível.





Desculpem pela desvirtuada total...

rhoadsvsvai
Veterano
# abr/13
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alv2707
mesmo sem concordar c tua vizão sobre protecionismo te dou total razão ...muita arrogancia do cara falar isso, qualquer pessoa que tenha convivencia no nicho academico sabe que um mestrado hoje em dia é pouca merda na verdade entre um mestre e um bacharel não existe nenhuma mudança significativa. e mesmo que fosse doutor ,não significava (na vida real ,fora do nicho academico) que realmente domina o assunto ... ser doutor não é mais uma coisa dificil e uma tese de doutorado a mais ou a menos não muda nada para a comunidade cientifica hoje em dia ( logico que não é regra).

se achar dono da verdade por ter experiencia e estudo no assunto é muita ingenuidade . Aquele que verdadeiramente muito sabe,sabe que ainda há muito a saber

janick
Veterano
# abr/13
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rhoadsvsvai
Você é um garoto de 19 anos, que nem um curso superior completo tem, e quer desqualificar um homem de 45 formado, com mestrado e atuante em sua àrea à mais de 20 anos? Hahahaha... faz me rir Cifraclub, faz me rir.

Die Kunst der Fuge
Veterano
# abr/13
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Entendo um pouco o lado do Fabio Rolim, pois de fato este assunto é bem complexo, discutindo aqui a gente só pode ficar na superficialidade mesmo. Tem livros inteiros tratando sobre o assunto, envolve vários conceitos a se considerar, eu mesmo citei as vantagens comparativas, mas tem ainda custo de oportunidade, oferta e demanda, peso morto dos impostos, etc... não tem como a gente esgotar o assunto aqui. Todo mundo aqui sabe que argumento de autoridade é uma falácia, não acho que ele estava tentando impor a visão dele através da formação não, apenas querendo deixar claro que não se baseava por argumentos superficiais. Se fosse o caso, ele teria citado Hayek, Milton Friedman e até o Paul Krugman, todos discordam entre si em vários pontos, todos ganharam o Nobel de economia e todos são contra o protecionismo.

No mais, respondo amanhã, alv2707, pois hoje estou bêbado. Não sou da área mesmo, mas o assunto é um dos meus hobbys, leio muitos livros sobre. Quando falei sobre a industria nacional estava me dirigindo a quem acha certo proteger as marcas nacionais (não vou citar quais, mas todo mundo conhece), não somente a você.

rhoadsvsvai
Veterano
# abr/13 · Editado por: rhoadsvsvai
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janick
amigo , não estou desqualificando o mestrado dele , estou desqualificando o fato de ele achar que tem conhecimento superior (a qualquer outra pessoa , seja eu com 19 anos ou pessoas com muito mais experiencia que ele) por ser mestre.

janick
Veterano
# abr/13
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amigo , não estou desqualificando o mestrado dele , estou desqualificando o fato de ele achar que tem conhecimento superior (a qualquer outra pessoa , seja eu com 19 anos ou pessoas com muito mais experiencia que ele) por ser mestre.


Isso não é falacia alguma, ele certamente tem mais experiência e conhecimento que você, ou que qualquer pessoa de 19 anos. Menos utopia e mais realidade.

SkyHawk
Membro
# abr/13
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O tema é polêmico entre as maiores autoridades mundiais, eu trabalho com isso há 20 anos e tenho uma opinião profissional a respeito, não quero convencer ninguém sobre ela. Já participei de seminários internacionais sobre o assunto, tanto como ouvinte, quanto como palestrante/debatedor, ao menos uma opinião formada para meu uso eu acho que posso ter, né ?

rhoadsvsvai
Veterano
# abr/13
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janick
eu falei em algum momento que ele não tem mais conhecimento q eu? oque eu falei é que um mestrado hoje em dia não significa nada e não torna a opinião dele verdade absoluta , falar isso e falar que ele tem mais conhecimento q eu são coisas diferentes.
mas ta bom , ja desvirtuou demais.

SkyHawk
Membro
# abr/13
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Peço desculpas pois não pretendia tirar onda com a titulação. É que sou economista apaixonado pelo tema e por guitarras !!!! Kkkkkkk !!!!! Vamos falar de música !!!!

alv2707
Veterano
# abr/13
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Fabio Rolim
Die Kunst der Fuge
Tranquilo cara, até citei em um comentário pra traz que o assunto é complexo, que se fosse fácil podia colocar qualquer um de nós lá que matava a charada.

Também já participei de workshops com palestrantes nacionais e internacionais sobre o assunto. Mas acho que ai que tá a diferença, me parece que o enfoque de vocês mais do ponto vista econômico, o meu é mais do ponto de vista industrial. Por mais que os dois andem juntos acho que se vocês convivessem nesse meio reconsiderariam algumas colocações do mesmo modo que se eu convivesse mais com economia reconsideraria algumas coisas.

Só um cuidado que eu acho que a gente tem que ter. Quem define quem são as autoridades em um assunto? os profissionais de renome? Tem muita gente de alta qualificação que tem opinião contraria mas não ganha premiações e destaque porque sua opinião vai contra os interesses do grupo dominante. Ai faz parecer que quem ganha uma medalha tem mais credibilidade, cuidado.(isso é em todas áreas)

Shellby_Guitar
Veterano
# abr/13
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Confesso que eu achei que o tópico não ia passar de 2 ou 3 comentários. Uau!

Sempre há duas saídas para os problemas propostos: a fácil e a correta.

Como os senhores sabem, o brasileiro está acostumado a seguir o caminho fácil, fazendo assim com que os políticos brinquem e controlem o que nós podemos ou não adquirir. Na hora de votar, o eleitor (na maioria das vezes) usa antolho. Não abre essa mente para novas experiências, prefere ficar no "se eu estou vivendo, está tudo bem". E é assim que a tão famosa Gibson/Fender ficam tão distantes de nossas mãos.

Esta lei do qual eu postei realmente tem brechas, concordo com muitos comentários escrito por vocês.
Creio que pra nós conseguirmos instrumentos importados, devemos começar a abrir a mente das pessoas que estão a nossa volta.

SkyHawk
Membro
# abr/13 · Editado por: SkyHawk
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O que todos queremos são ótimos instrumentos a preços razoáveis, venham de onde vierem. O problema dos fabricantes nacionais não é competência, é a escala de produção. Uma fábrica da Fender produz uma quantidade surreal de guitarras por mês, vendas globais, fornecedores mundias, etc. Logo, não adianta fazer apologia de defesa da indústria, pois nossa carência é de um modelo macro-estruturante que viabilize a competitividade na escala global. Isso quer dizer um projeto de país muito diferente do que temos, e só para começar, muito mais sério.

rcorts
Veterano
# abr/13
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rhoadsvsvai
mas ai é uma questão interessante de se conversar, seria protecionismo justo ou injusto?
é justo que uma guitarra feita por um luthier top nacional , com um custo de produção muito mais baixo (pois não passa por inumeros impostos de importação) seja tão cara quanto uma guitarra top importada?

Brasileiro tem a cultura de ter que levar vantagem. Isso se nota de médicos a mecânicos, e infelizmente também se aplica na luthieria.

alv2707
Excelentes colocações. Mas mesmo com o custo alto de produção no Brasil ainda tem excelentes empresas operando aqui com um diferencial: planejamento e inovação, geralmente com preços adequados, ou pelo menos atrativos.

Quando surge a ordem do dia "abaixar imposto de importação" ninguém está pedindo alíquota "zero", mas sim abaixar um pouco e deixar a concorrência ser mais justa.

Aí os espertalhões que se aproveitam dessa situação de comodismo propiciada pelo governo teriam de arregaçar as mangas e ficarem mais criativos e preocupados com o consumidor para enfrentar a concorrência e sobreviverem.

Tem um exemplo bem simples: quando surgiu o boom das compras pela internet muitas lojas físicas começaram a perder em volume de vendas e ver suas lojas gradualmente esvaziadas. Hoje em dia as lojas físicas começaram a praticar preços mais baixos, e assim estão se mantendo de portas abertas. Porque? porque simplesmente reduziram seus lucros, que eram exorbitantes.

Em contrapartida, teve muita gente que pegou o início do e-commerce na internet e faturou muita grana, daí ficou de olho grande, subiu demais os preços e agora tem de competir com as lojas físicas, ou com grandes varejistas de comércio virtual.

Moral da estória: quem não tem cão caça com gato. O cara que precisa sobreviver se vira e consegue. Por isso sou a favor da livre concorrência (o que não tem nada a ver com neoliberalismo, no meu ponto de vista).

Tem muito grande industrial que adota margens de lucro exorbitantes no Brasil, sem investir em pesquisa e desenvolvimento, e sem se preocupar o mínimo com inovação que se utilizam dessa premissa de infraestrutura e alta tecnologia para se manterem eternamente beneficiados por essa condição de protecionismo absoluto propiciado pelo governo e permanecerem produzindo lixo para a população brasileira enquanto constroem grandes fortunas pessoais.

Porque não aproveitam a fase de protecionismo para investirem em conhecimento e inovação? pois é certo que sempre terão uma grande parcela de mercado fiel, pois pra grande maioria não tem mesmo jeito de fugir dessa situação. Ou é pagar barato e comprar lixo, ou pagar caro para adquirir produto meia boca produzido aqui dentro, ou pagar caríssimo por produtos importados realmente bons, ou pagar caríssimo por produtos top feitos no Brasil que se não fosse a ganância poderiam ser mais baratos. Não há pra onde correr.

Edson Caetano
Não sei quem falou aí que a industria brasileira precisa de proteção, precisa não, precisa de competência, inovação, inteligência, dizer que é injusto produzir no Brasil é porque tem medo de dar as caras, o Sebrae está lotado de excelentes exemplos de brasileiros se dando muito bem

Digo, repito e concordo. Mas o governo precisa manter a política de protecionismo para proteger seu próprio quintal, por isso o alinhamento dos planetas continua, ciclo após ciclo.

rcorts
Veterano
# abr/13
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Shellby_Guitar

Sempre há duas saídas para os problemas propostos: a fácil e a correta.

Esse é um dilema que recorrentemente assombra quem não está satisfeito com a indústria nacional de instrumentos. No geral, vejo todo mundo usando a fácil, porque a correta leva tempo, e não podemos ficar sem tocar até lá.

Mas também não podemos desprezar a correta, pois não podemos aceitar que as coisas permaneçam eternamente como estão se almejamos viver num país melhor.

rcorts
Veterano
# abr/13 · Editado por: rcorts
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janick
rhoadsvsvai
Você é um garoto de 19 anos, que nem um curso superior completo tem, e quer desqualificar um homem de 45 formado, com mestrado e atuante em sua àrea à mais de 20 anos? Hahahaha... faz me rir Cifraclub, faz me rir.


Cara, na boa, agressões gratuitas e sem sentido. Fórum de internet é um espaço livre e democrático, onde o cara tem direito de expressar suas opiniões, da forma que quiser, pretensa ou despretensiosamente, desde que siga as regras estipuladas pelo fórum.

Já na academia não. Ou o cara atinge os pré-requisitos para se matricular em uma turma, ou muitas vezes não pode ser admitido nem como aluno ouvinte.

Então sem querer desvirtuar mais o tópico, por favor me avise no dia em que aqui no fórum só puderem postar comentários, ou ainda só tiver razão de alguma coisa quem tiver mestrado/doutorado ou experiência de vida. Pois nesse momento, eu com meu simplório bacharelado e meus 29 anos de idade, além de uma leva de gente aqui com simples ensino médio podem cancelar suas contas e abandonar de vez o fórum.

Aí, que se crie então a Universidade Cifraclub.

Viciado em Guarana
Veterano
# abr/13 · Editado por: Viciado em Guarana
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janick
Isso não é falacia alguma, ele certamente tem mais experiência e conhecimento que você, ou que qualquer pessoa de 19 anos.

Sim, isto é uma falácia.

Argumentum ad verecundiam

EduBluesMan
Veterano
# abr/13 · Editado por: EduBluesMan
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Muito bom esse projeto. Aliás, como tantos outros projetos novíssimos de 1972, falta agora (obviamente que depois de aprovado), passar pelas mesas revisoras, pela CCJ (Comissão de Constitutição e Justiça), para finalmente ser aprovado no Senado e voltar para o Congresso Nacional que, votando pela maioria simples, fazer o projeto virar uma Lei Ordinária.
Pela minha modéstia experiência e considerando que tudo isso será feito a toque de caixa pelos ilústres parlamentares, daqui uns dez anos tudo será votado.
Vida longa aos nobres deputados.
Ah... ia me esquecendo...
Depois de aprovada a lei, necessitaremos de uma lei complementar para que detalhemos as exigências, necessidades e imperfeições da lei ordinária. Com essa lei complementar, será explicado quem seria o profissional qualificado como músico, os requisitos para inscrição e todas as exigências complementares para viabilização da compra e venda do instrumento.
Até 2030, mais tardar 2040 tá tudo certinho

sandro1909
Veterano
# abr/13
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Galera, por favor, não se iludem com essa lorota sobre importação. Desde quando o governo fez, faz ou fará alguma coisa pelo seu cidadão ? Ainda mais se tratando de importações ? Quando ouço essas ladaias sobre importação, " que agora mudou pra melhor ", " que vai melhorar ", não me iludo, pq essas leis que ainda são do tempo do " brasil colônia " , os caras só mudaram uma " virgula " ou puseram mais um " s " no parágrafo e neguinho ainda fica feliz com isso ? Tá loko ...
Portanto galera, NÃO SE ILUDEM, pois, continua e sempre continuará esse mesmo parágrafo na lei de importação.

" O GOVERNO NUNCA TE DARÁ ARREGO ...MAS SEMPRE ROUBARÁ DE VOCÊ " !

rstrings
Membro
# abr/13
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Já desisti dessas notícias. Enquanto o país não passar por uma reforma política seríssima, envolvendo os 3 poderes, nada disso irá mudar. A educação, saúde, segurança, cultura, etc continuarão sendo postas em quarto ou quinto plano e quem vive dessas atividades ou precisa delas continuará engolido a seco o que é oferecido.

Não me surpreendeu, inclusive, essa discussão ''acadêmica'' num tópico sobre esses. Quando começam a falar de economia num tópico sobre importação geralmente dá nisso... dá nisso porque todo mundo tem alguma ideia que possa vir a melhorar a situação, mas quem vai acatar tais ideias?

O sonho já foi o de comprar instrumentos decentes a preços justos no Brasil, mas agora ele é outro: o sonho, agora, é poder burlar um esquema ''imburlável'' - que é o alfandegário -, fazendo com que os músicos, já marginalizados, sejam postos mais distantes ainda do que pode ser considerado justo nessa bodega.

rcorts
Veterano
# abr/13
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rstrings

Infelizmente é a realidade.

Drinho
Veterano
# abr/13 · Editado por: Drinho
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finalmente alguma coisa útil feita por esses imprestáveis do congresso... tomara que nao fique só no papel...

se bem que esses instrumentos mais populares se fabricam no Brasil... então nos contentemos com nossas condors, tagimas, gianinnis e corts.... porque NZaganin é pra poucos e Fender Custom Shop é incogitável....

o protecionismo brasileiro só favorece á mediocridade da indústria brasileira que é um completo lixo perto das grandes asiáticas, europeias e norte americanas, a insatisfação do consumidor que luta pra ter algo que tenha um pingo de qualidade e no fim das contas vive sendo ludibriado e o bolso desses vagabundos sustentados com nosso suor....

e claro que o povo brasileiro que em sua esmagadora maioria é analfabeto vai morrer dizendo amém....

sandro1909
Veterano
# abr/13
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A educação, saúde, segurança, cultura, etc continuarão sendo postas em quarto ou quinto plano e quem vive dessas atividades ou precisa delas continuará engolido a seco o que é oferecido.

" As pessoas procuram um Diabo com chifres e cara de mau, mas não percebem que o Diabo tem fala mansa e se veste bem, é muito educado e pede seu voto pela TV, compra o voto dos mais humildes e desinformados e há gerações os vêm deixando na miséria.

Pra que escola, saúde e emprego ? se um povo doente, ignorante e na miséria é mais fácil de ser manipulado".

Chorão.


rstrings
Membro
# abr/13
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É o seguinte, pessoal. Pra evitar abrir outro tópico sobre esse assunto e evitar uma eventual cegueira, pois tô lendo os tópicos sobre importação a horas, resolvi trazer esse tópico à tona.

Meu pai é microempresário e até o meio do ano estarei trabalhando com ele concomitantemente à música. Ocorreu-me, há algumas horas, um questionamento: Qual é a margem de lucro de um lojista de instrumentos musicais?; Os lojistas importam os instrumentos com ou sem imposto?

A empresa do meu pai é de turismo (não tem nada a ver com instrumentos musicais), mas será que há alguma possibilidade de importar uma guitarra, por exemplo, entrando naquele limite de 3.000 obamas sem ser tributado por ser pelo CNPJ...

Há uma outra questao, também. Meu irmão está morando em Miami há 4 meses e, caso não exista possibilidade de importar pelo CNPJ, acabarei recorrendo a ele. Vou trazer um Blackstar Ht40 de lá e gostaria de ratificar os gastos para não ter erro ou surpresa desagradável.

Seria: o preço do amp + imposto em cima do valor excedente dos 500 dólares + excesso de bagagem? Porque se for isso, pra mim tá ótimo. Vai sair por quase 1/3 do preço aqui no Brasil.

maze
Veterano
# abr/13
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Os lojistas importam os instrumentos com ou sem imposto?

Normalmente os lojistas compram na mão de empresas especializadas em importação, ex: Equipo. Quem trabalha com importação tem que arcar com a tributação prevista pra tal finalidade e em todos os produtos, já que são pessoa jurídica. No caso destes, importação sem tributos caracteriza contrabando.

Sobre o protecionismo no setor de instrumentos musicais, não me julguem como liberalóide, mas sou contra. Deveria haver acordo com México (como já existe com automóveis) e/ou com os EUA para importação de guitarras, contrabaixos, acessórios, etc.
O Chile tem acordo de livre comércio com os EUA e comprar uma Fender American lá é quase tão barato quanto comprar uma nos EUA.

rstrings
Membro
# abr/13
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maze

Então se formos pensar por esse lado o lojista não leva um lucro absurdo, concorda?

Ex: Fender American Standard (nova) = U$1299,00 *R$2,00 *1.6 (sendo taxado de forma mínima) = R$4.156,00, sendo que as lojas, em sua maioria estão praticando preços em torno de R$5.200,00. Isso não configura lucro nem de 30%...

O jeito vai ser pedir pro meu irmão trazer, mesmo.

Valeu, cara.

Penta_Blues
Moderador
# abr/13
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Boa tarde!!!

alv2707
A industria brasileira já tá capengando, se abaixarem os impostos igual a galera quer vai é quebrar de vez. Tenta montar alguma fabrica no país hoje, vai falir rapidinho.
Escuto isso desde que o Collor disse que nossos carros pareciam carroças e que por isso ele abriria o mercado brasileiro para os carros importados...
Alguém quebrou? Sim, possivelmente aqueles que não se adaptaram à nova realidade.
Houve um desenvolvimento? Na minha ignorante visão sim, pois os empresários que se adaptaram passaram a oferecer produtos de melhor qualidade para competirem com os importados.
Falta alguma coisa? Muita coisa, pois o assunto não é tão simples; governo tem que parar de taxar, empresário tem que parar de reclamar, atravessador tem que parar de sugar, lojista tem que parar de manter suas margens sem critério, consumidor tem que ser exigente.
Concordo plenamente que, apesar de ser um começo, uma isenção como esta não vai resolver a questão cultural do "ganho fácil", apesar de ter a intenção de estimular a cultura no país...

Valeu!!!

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