Guitarras Tagima - discussões

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WROliveira
Veterano
# jun/14 · Editado por: WROliveira
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Mas não podemos esquecer de uma coisa: seja guitarra de entrada ou profissional... seja nacional, importada ou interplanetária: pra qualquer comparação, é preciso que os instrumentos estejam REGULADOS. Caso contrário, a comparação se dá mais pela regulagem que pelo instrumento (construção, acabamento e o TIMBRE, óbviamente) em si.

Tenho uma Tagima (PR-100) e uma Memphis (MG-52), que foram reguladas por um luthier de confiança, estão com ação das cordas confortável, e elétrica em dia. As guitarras que estão segurando a onda muito bem.

Com a modernização dos processos de construção, CNC, onde o maquinário faz grande parte do trabalho, os instrumentos de entrada tem uma qualidade superior aos de outros tempos (Tonante, Jeniffer).

A grande questão é o controle de qualidade, num lote de 100 guitarras vão haver instrumentos muito bons e muito ruins, e invariavelmente todos vão pro comércio... é meio que "a sorte está lançada" principalmente pra quem compra pela internet.

T. Forge
Membro Novato
# jun/14 · Editado por: T. Forge
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krixzy
dois bois doentes fora os que ouvi falar.

Ainda assim, muito pouco.

Comprei ela em 2003 ~ 2005, mais ou menos nessa época não lembro muito bem.

Em plena época em que instrumentos de entrada nacionais eram sofríveis.

Sei não em, pelo menos tagima, uma guitarra nova com braço torcido (que não tem conserto) me deixa muito a duvidar que tenha melhorado a construção.

Cara, uma guitarra vir com braço TORCIDO não é comum, entenda isso. Provavelmente isso é fruto de uma falha no controle de qualidade na saída de produção, não uma característica fixa da produção.

Se vamos qualificar um instrumento, façamos de acordo com um instrumento normal e, principalmente, REGULADO. A guitarra vir ou não regulada de fábrica é tão irrelevante para determinar a qualidade do instrumento que beira o absurdo. Existem tantos fatores que influenciam em você testar uma guitarra na loja que está desregulada. mas eu garanto que a construção do instrumento não é uma delas.
Você, como guitarrista, deveria saber disso.

Tenho uma Dolphin DGLP que está com uma ação de cordas de menos de 1cm. Ela veio assim de fábrica, é uma guitarra de entrada e é nacional.

Regulagem não é parâmetro para qualificar um instrumento. Entenda isso.

Então não são nacionais.

Você não faz a mínima ideia sobre o que está discutindo, né? O grande centro de produção MUNDIAL de guitarras (e praticamente qualquer outro produto em série) é a China. Lé são fabricadas a grande maioria de todas as guitarras comercializadas no mundo, de todas as marcas.

Dolphin, Eagle, Tagima, Memphis, Michael, Phoenix, Stagg, Shelter, SX, Peavey, Jackson, Epiphone, Squier, Ibanez, ESP... todas possuem linhas de produção na China e muitas delas saem, inclusive, da mesma fábrica.

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Você falou dessa sua Jackson pra argumentar e citou pontos positivos e negativos dela. Os positivos não refletem a qualidade do instrumento, apenas da regulagem. Os negativos refletem a construção. Exatamente como uma guitarra nacional.

Por curiosidade, qual modelo é?

Pra dar um exemplo:

A Epiphone G400 é considerada uma guitarra profissional ou pelo menos semi. É uma guitarra utilizada e recomendada para uso profissional e além-estudo. Não é uma guitarra de entrada (a entrada da Epiphone é a linha Special). Pois bem.

Existe uma guitarra da SX, a SSG STD, que custa muito menos que a G400, porém, tem construção praticamente semelhante (inclusive mesma madeira). É uma guitarra que é considerada um meio termo entre um instrumento de entrada e um instrumento semi-profissional.

Mas não paremos. Existe um instrumento da Stagg, a G-300 que custa a metade dessa SX e, consequentemente, menos da metade da G400. Esta guitarra é considerada completamente de entrada. Porém, tem construção praticamente idêntica à da SX (inclusive a mesma madeira). Muito provavelmente são produzidas na mesma fábrica, lado a lado.

A única diferenciação entre as 3 é a captação, o acabamento, o design e a marca impressa no headstock.

Agora pra vc que defende as marcas nacionais, compara a guitarra de entrada da tagima com uma de entrada da jackson, ai vc vai ver que o nv de uma pra outra é bem diferente.

A diferença não é tão grande quanto você pensa não.

dieegovieira
Membro Novato
# jun/14 · Editado por: dieegovieira
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Eu tenho uma MG-130, e garanto a vocês que, após alguns upgrades eu n troco/vendo ela por nada, pois o valor sentimental dela é incalculável.

Os upgrades foram:
- Trocar de captadores (3 captadores) Ponte: Cabrera Rock Pro, Meio: Cabrera Custom Pro, Braço: Cabrera Classic 2
- Por não achar para vender o padrão de tarraxas 4x2, a própria Tagima me enviou gratuitamente tarraxas novas para a guitarra.
- Trocado Locknut

Minha guitarra fica na bag e não perde a afinação facilmente, eu simplesmente conecto a guitarra e toco e ela mantem sua estabilidade, apenas alavancadas ignorantes para desafinar, se usado com moderação e conhecendo o limite dela você reproduzirá um bom som.

O importante foi que o som dela me agrada, ela não é a melhor do mundo, mas é a melhor para mim. Eu procurei aprender com ela e me adaptar a ela, saber fazer a manutenção no equipamento garante o domínio sobre.

krixzy
Veterano
# jun/14 · Editado por: krixzy
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T. Forge
Cara, uma guitarra vir com braço TORCIDO não é comum, entenda isso. Provavelmente isso é fruto de uma falha no controle de qualidade na saída de produção, não uma característica fixa da produção.

O que confirma o comentário do WROliveira, é questão de sorte, eu não quero contar com sorte pra comprar uma guitarra boa.

Se vamos qualificar um instrumento, façamos de acordo com um instrumento normal e, principalmente, REGULADO. A guitarra vir ou não regulada de fábrica é tão irrelevante para determinar a qualidade do instrumento que beira o absurdo. Existem tantos fatores que influenciam em você testar uma guitarra na loja que está desregulada. mas eu garanto que a construção do instrumento não é uma delas.
Você, como guitarrista, deveria saber disso.


Mais eu nem falei da regulagem da guitarra, foi só uma amostra da construção grosseira e a falta de controle de qualidade, suficiente pra perceber que não vale a pena arriscar comprando uma guitarra desse fabricante.

Regulagem não é parâmetro para qualificar um instrumento. Entenda isso.

Sim, mas uma guitarra mal construída não se consegue uma regulagem tão boa, já vi tanta gente reclamar de tagima e memphis que nunca afina as oitavas que perdi a conta, ou seja, a construção mal feita impede tal regulagem, assim como trastes muito desnivelados, braço torcido, ponte desalinhada etc...

Você não faz a mínima ideia sobre o que está discutindo, né? O grande centro de produção MUNDIAL de guitarras (e praticamente qualquer outro produto em série) é a China. Lé são fabricadas a grande maioria de todas as guitarras comercializadas no mundo, de todas as marcas.

Dolphin, Eagle, Tagima, Memphis, Michael, Phoenix, Stagg, Shelter, SX, Peavey, Jackson, Epiphone, Squier, Ibanez, ESP... todas possuem linhas de produção na China e muitas delas saem, inclusive, da mesma fábrica.


Qual serie da Jackson é fabricada na China? Desconheço isso, até agora achava que eram feitas na Índia, Japão, Coreia, EUA, fiquei interessado em saber qual serie é feita na China.

Mas como vc disse, estou ciente sim que a maioria são de origem da China, e se as nacionais são construídas lá e trazidas pro Brasil, afirmo novamente, não são nacionais, podem ser da marca nacional, mas são de origem chinesa.

A minha Vintage é da China, as SX tbm como vc citou, conheço bem as SX, são muito boas, agora se são tudo da mesma fábrica inclusive as tagima, não entendo pq não vejo relatos de erros tão grosseiros nas outras marcas como vejo as de marca nacional, a não ser que lá tenha as fabricas boas e as ruins como em todo lugar.

Você falou dessa sua Jackson pra argumentar e citou pontos positivos e negativos dela. Os positivos não refletem a qualidade do instrumento, apenas da regulagem. Os negativos refletem a construção. Exatamente como uma guitarra nacional.

Como assim? Tenta deixar uma guitarra com braço torcido e trastes grosseiros bem regulada com ação baixa sem perder qualidade sonora. E o que ponte e captadores tem a ver com a construção da guitarra? Ao meu ver ferragens e caps são acessórios que são trocados ao longo da vida do instrumento, seja por apresentar defeitos ou a gosto do músico. Se fosse levar isso como parte da construção ia complicar ainda mais as nacionais.

Por curiosidade, qual modelo é?

A minha é o modelo JS32 King V

A Epiphone G400 é considerada uma guitarra profissional ou pelo menos semi. É uma guitarra utilizada e recomendada para uso profissional e além-estudo. Não é uma guitarra de entrada (a entrada da Epiphone é a linha Special). Pois bem.

Existe uma guitarra da SX, a SSG STD, que custa muito menos que a G400, porém, tem construção praticamente semelhante (inclusive mesma madeira). É uma guitarra que é considerada um meio termo entre um instrumento de entrada e um instrumento semi-profissional.

Mas não paremos. Existe um instrumento da Stagg, a G-300 que custa a metade dessa SX e, consequentemente, menos da metade da G400. Esta guitarra é considerada completamente de entrada. Porém, tem construção praticamente idêntica à da SX (inclusive a mesma madeira). Muito provavelmente são produzidas na mesma fábrica, lado a lado.

A única diferenciação entre as 3 é a captação, o acabamento, o design e a marca impressa no headstock.


Cara Epiphone é outra marca que pra mim vai na mesma linha das tagima, já vi LP dessa marca com 7 pedaços no corpo, veja:

http://guitarra99.blogspot.com.br/2010_07_01_archive.html

Acho que seria mais confiável investir numa SX mesmo.

T. Forge
Membro Novato
# jun/14 · Editado por: T. Forge
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krixzy
Você insiste em não entender absolutamente nada do que estou tentando dizer.

Em momento algum eu disse que as linhas de entrada das marcas nacionais são top, são perfeitas, comparáveis à marcas consagradas nem nada do tipo. Só o que estou dizendo é que tais linhas subiram MUITO de qualidade em relação ao que era no passado e que, hoje, um iniciante pode SIM ter um BOM instrumento nacional.

Da mesma forma que existem estas "anomalias" que você insiste em bater na tecla, existem as que saem de fábrica perfeitamente normais, como deveriam ser. Sem nenhuma falha de construção que impeça uma regulagem devida. E eu garanto que a proporção é favorável.

Repito, quando isso ocorre (problemas graves de construção), são anomalias, não é uma característica geral da marca. Isso não é tão difícil de entender.

Se você foi em uma loja e testou uma Tagima mal construída, culpe a loja e o controle de qualidade da distribuidora. Mas não a marca como um todo. Isso é injusto. Enquanto você testava uma Tagima quebrada na loja, um carinha estava em casa tocando uma guitarra do mesmo modelo em perfeitas condições. O problema não é da marca.

Se formos analisar as ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS enviadas pelas empresas para as fábricas, veremos que está tudo bonitinho e as empresas nacionais hoje encomendam instrumentos bons, ao contrário de antigamente.

Contra fatos não há argumentos. Se VOCÊ prefere uma guitarra de entrada importada, tudo bem, normal. Mas não diga que não existem bons instrumentos de entrada nacional. Ao fazer isso você está errado. Completamente errado.

as nacionais são construídas lá e trazidas pro Brasil, afirmo novamente, não são nacionais

Os produtos da Apple são produzidos na China. A Apple é chinesa? Não importa onde está o centro de produção, o que importa é onde a empresa está sediada, o que influencia diretamente nas suas diretrizes e no caminho que escolhem para seus produtos. A produção é chinesa porque a China está hoje equipada com o melhor parque industrial do mundo e o custo de produção lá é mais barato devido a acordos comerciais internacionais. Simples assim.

krixzy
Veterano
# jun/14 · Editado por: krixzy
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T. Forge

Contra fatos não há argumentos. Se VOCÊ prefere uma guitarra de entrada importada, tudo bem, normal. Mas não diga que não existem bons instrumentos de entrada nacional. Ao fazer isso você está errado. Completamente errado.

Em momento algum eu disse que as linhas de entrada das marcas nacionais são top, são perfeitas, comparáveis à marcas consagradas nem nada do tipo. Só o que estou dizendo é que tais linhas subiram MUITO de qualidade em relação ao que era no passado e que, hoje, um iniciante pode SIM ter um BOM instrumento nacional.

Como vc mesmo citou, e é o que estou afirmando desde o inicio, as guitarras de entrada das marcas nacionais são inferiores as importadas, e tem um péssimo controle de qualidade.

Os produtos da Apple são produzidos na China. A Apple é chinesa? Não importa onde está o centro de produção, o que importa é onde a empresa está sediada, o que influencia diretamente nas suas diretrizes e no caminho que escolhem para seus produtos.

A Apple claro que não, mas os produtos dela fabricados na china sim, são chineses, ou vc tá querendo dizer que pq a Apple é americana os produtos chineses viram americanos? Os produtos da Apple são bons pq tem o devido controle de qualidade, assim como as marcas mais conceituadas de guitarra, coisa que a tagima não tem.

A tagima é brasileira claro, mas as guitarras feitas na china vendidas aqui, são guitarras chinesas, é como vc ir na china adotar uma criança e trazer pra k, ela continuará sendo chinesa. As guitarras da tagima feitas na china e vendidas aqui não são guitarras nacionais, são chinesas, vc aceite ou não, a realidade é essa, nacional só a marca mesmo.

A produção é chinesa porque a China está hoje equipada com o melhor parque industrial do mundo e o custo de produção lá é mais barato devido a acordos comerciais internacionais. Simples assim.

A realidade pra o foco de produção industrial lá pelo que vejo por ai, inclusive os fatos que um dono de uma loja de instrumentos aqui da cidade, que já esteve por la e me falou, a produção lá é bem mais barata pq a escravidão ainda impera, péssimas condições de trabalho, menores trabalhando, pessoas trabalhando la por mais de 12 horas diárias pra ganhar uma merreca, pode ser como vc disse, mas não pode deixar de citar as condições de trabalho das pessoas por la, que acho um dos principais fatores pro baixo custo da mão de obra, um baixo custo de mão de obra = mais lucro pra empresas.

HunterLP
Membro Novato
# jul/14 · Editado por: HunterLP
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Revivendo o tópico,Alguém acha a Tagima TLP Legend uma má opção. sim ou não ? porque? teria uma les paul melhor no valor de R$1000,00 melhor que ela ?
Guitarra:
Link

krixzy
Veterano
# jul/14
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HunterLP
Procure pelas SX ou Vintages, são mais ou menos nesse preço, e tem uma qualidade mais confiável.

biazinguitar
Membro Novato
# ago/14
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opa!!!
alguém pode me informar as especificações da ponte da Tagima T635??
me refiro ao material do bloco e qual a espessura???
e qual o material dos carrinhos???

obrigado!!!

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