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Gaiteiro15 Veterano |
# mar/11
A história é a seguinte: Fui contratado por uma duplinha de sertanejo universitário daqui da minha cidade (o munícipio do quinto dos infernos). Nunca havia ouvido este estilo (não assisto televisão nem escuto rádio), portanto aceitei na boa pois daria uma boa grana para um cara de 15 anos. Ouvia sempre boa música (MPB, samba, bossa, um pouco de rock brasileiro e umas bandas internacionais, muita música intrumental, música clássica, música gaúcha (assunto que pode ser abordado depois) sertanejo antigo, reggae, e claro muito eclético com outros estilos. Tive duas semanas para aprender um longo repertório com todos os arranjos originais. Fui levando sem tentar fazer um análise crítica para não perder o emprego. Depois de um tempo começei até a gostar um pouco. Depois destas duas semanas ocorreram dois ensaios e os caras desmancharam. Resultado: fiquei desempregado, mas sem perceber o sertanejo me projetou socialmente na escola, levava o violão pro colégio e fazia um secesso regular. Não tive opção a não ser acabar gostando da coisa. Eis que um dia fui lavar a louça (muuuuuuuita louça acumulada), fiz uma playlist com umas do Nervos de Aço do Paulinho da Viola e umas do Linha de Passe do João Bosco. Fui ouvindo aquelas composições GENIAIS. Depois de terminar tive um lampejo: finalmente podia escutar de verdade o Sertanejo. Fi-lo. Não pude acreditar no que eu ouvi, após ouvir canções como Nervos de Aço e Choro Negro ter de ouvir composições como Da cor do pecado, Ei, psiu beijo me liga foi algo que me fez vomitar até o amor-próprio. Fazendo uma análise mais profunda notei que as artes estão mesmo interligadas: eu havia feito um ano atrás um trabalho sobre literatura comercial, e suas caractéristicas são iguais às da música comercial, conceito que elaborei naquele momento. As músicas produzidas atualmente são um mix de tudo o que poderia existir de pior: as letras são ruins e sem poesia nenhuma, as melodias são ruins, sem nenhuma característica própria ou marcante, descartáveis, os arranjos são extremamente manjados e sem criatividade (claro, eu os executava), e o pior: interpretações inexplicavelmente ruins. Quase nenhum destes cantores possuem voz realmente boa ou um feeling adequado e muito menos qualidade interpretativa. Para quem já ouviu a Elis Regina fazer pessoas chorarem de emoção, ouvir este lixo todo é constrangedor, para quem já ouviu Aldir Blanc fazer letras como Transversal do Tempo e Agnus Sei, Tom Jobim fazer uma melodia como Àguas de Março nos faz pensar um pouco sobre o que ouvimos. Isto expõe apenas mais um exemplo da tendência da arte mundial: arte vazia e sem qualquer tipo de significado, brilhantismo ou qualidade artística. Tudo é muito previsível, tudo muito fraco, tudo muito ruim. A pergunta que fica é a seguinte: o que está acontecendo?
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pulgadopc Veterano |
# mar/11
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Mídia .
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Master_Fire Veterano |
# mar/11
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Tudo é muito previsível, tudo muito fraco, tudo muito ruim. A pergunta que fica é a seguinte: o que está acontecendo?
Metade da pergunta está respondida.Penso que a culpa disso tudo,é da midia,que empurra goela abaixo qualquer tipo de merda que faz sucesso na Internet,com a intenção de ganhar dinheiro e o povo brasileiro(em que sua maioria recebe uma educação fraca,e sequer sabe votar)aceita tudo isso e acaba não sabendo diferenciar uma música de qualidade,de uma merda pura,cheia de clichês como é o sertanejo universitário.
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Gaiteiro15 Veterano |
# mar/11
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em que sua maioria recebe uma educação fraca
Isto é bem evidente no colégio, o conhecimento que deveria se ter a respeito de muitas coisas, inclusive arte é completamente nulo.
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guizimm Veterano |
# mar/11
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eu sei que a musica que eu ouço é de qualidade e n to nem ai pra esses bosta q so querem ganha dinhero
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Luiz Frusciante Veterano |
# mar/11
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Gaiteiro15
Simples: os homens estão se envaidecendo (vide Fiuk) e as mulheres cada vez mais próximas de um homem (vide a história do terceiro "membro" de Lady Gaga).
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Doggy Veterano |
# mar/11
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A música tá tão boa quanto sempre foi, não há porquê ficar contrariando seu rumo.
...Sem falar que dá pra evitar ouvir músicas que você não gosta.
Esse vai ser mais um dos milhões de tópicos em fórums de toda a internet onde a música pop é malhada até não dar mais e o gosto pessoal da maioria do fórum vai ser endeusado sem motivo nenhum além de gosto pessoal.
Mas sim, a música não é mais tratada como arte/entretenimento em alguns ramos, mas puramente como entretenimento.
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Gaiteiro15 Veterano |
# mar/11 · Editado por: Gaiteiro15
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Luiz Frusciante (vide a história do terceiro "membro" de Lady Gaga).
rsrsrs, olha conspiração rapaz....
Mas esta relação progesterona/música ocorreu com os Beatles também. O que acontece é que depois desta fase eles apresentaram um trabalho inacreditavelmente bom, tranformando-se na maior banda de rock da história. O negócio é que eles tinham qualidade, uma inegável qualidade. Fiuk é um dos cantores mais desafinados da história mundial e talvez o maior do Brasil. Os prognósticos em relação a um amadurecimeto destas modinhas é tão grande quanto ao término do Corinthians.
Doggy
Não, cara. O que me motivou a escrever isto foi a onda de mau gosto Não tenho como objetivo endeusar o meu gosto. A existência de música ruim em tão grande quantidade não remete apenas ao gosto pessoal, é uma questão de cultura e formação.
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Luiz Frusciante Veterano |
# mar/11
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Gaiteiro15
Mas esta relação progesterona/música ocorreu com os Beatles também.
A verdade dói, é uma pena...
hehehe
Agora é sério: O que está acontecendo com a música chama-se comércio. As gravadoras e os "músicos" fazem de tudo pra chamar a atenção de quem mais consome: adolescentes e crianças.
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Leo Limabass Veterano |
# mar/11
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isso é realmente preocupante. Eu tbm tenho 15 anos e fico pensando o que meus filhos irao escutar no futuro?
acontece que mtos artistas nao fazem mais musicas como antigamente, isso porque cresceu muito a comunicaçao e a informaçao. As pessoas se acomodaram e só copiam o que ja existe. hoje o artista nao pensa em fazer o som que lhe agrada e sim o que a midia quer que as pessoas escutem. chamo as musicas atuais de ''musicas descartaveis'', pois tem um sucesso estrondosso por 1, 2 anos no maximo! um exemplo: quem ouvia menudo, domino, etc. hoje tem vergonha e olha pro passado e fala ''nossa, eu escutava isso!! rs''. e vai acontecer o mesmo com os fãs de artistas modinhas de hoje que nao preciso nem citar. Quando a musica é boa, ela se consagra e nunca mais morre, se vcs me entendem. O seculo XXI esta sendo marcado pela ''queda'' na musica
mas eu me pergunto, sera que nao estamos adaptados ao novo formato da musica que vem e há de sugir?? o funk(carioca, claro) e a musica eletronica estao infectando as pessoas eu vejo isso porque meus amigos e a maioria das pessoas sao assim. ''voce gosta disso porque é modinha escutar isso, e mao porque voce dosta desse tipo de musica"
só sei que o futuro da musica é incerto. Infelizmente , nos musicos temos que se render a isso as vezes se quisermos uma graninha não é? rs
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Loues Veterano |
# mar/11 · Editado por: Loues
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Esse "Apocalipse da Decadência e Fim da Boa Música" simplesmente não existe...
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Doggy Veterano |
# mar/11
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Gaiteiro15 A existência de música ruim em tão grande quantidade não remete apenas ao gosto pessoal, é uma questão de cultura e formação.
A música é ruim pra você. Questão de opinião, amigo.
Toda a música é cultura. Até o tão odiado Funk carioca é cultura, mas o que muitos não querem entender é que é uma cultura diferente da "nossa".
Repito: A música tá tão boa quanto sempre foi, não há porquê ficar contrariando seu rumo.
Acho que ninguém devia pensar nisso, afinal, como disse, é questão de gosto pessoal. Afirmar que um tipo de música é ruim é ignorância.
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Gaiteiro15 Veterano |
# mar/11
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Doggy Toda a música é cultura. Até o tão odiado Funk carioca é cultura, mas o que muitos não querem entender é que é uma cultura diferente da "nossa".
Não senhor, meu caro, este relativismo cultural não me pega mais. O que tu estás esquecendo é o conceito de qualidade. Todo e qualquer tipo de música (sertaneja, samba) surge por uma evolução de fatores culturais, que lapida formas musicais existentes e sempre gera algo muito bom. Estes "músicos", como o Fiuk e o Restart não são cultura pelo mesmo motivo que o Leo Limabass apontou, elas são passageiras, NENHUM TIPO DE CULTURA TERMINA OU É PASSAGEIRA!!!!!! O gosto é o que separa os metaleiros dos malandros sambistas e dos violeiros. São a diversidade cultural que forma o Brasil que conhecemos. O que acontece com este lixo que predomina é que ele não está ligado à cultura, é produto enlatado da mídia, usa-se descarta-se. Ninguém que amava o Roberto Carlos se envergonha hoje, porque o cara é um dos maiores compositores do Brasil. A diferença é esta.
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Gaiteiro15 Veterano |
# mar/11 · Editado por: Gaiteiro15
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Compare: Aqui é o que tu chama de cultura: http://letras.mus.br/gaiola-das-popozudas/1770274/ Aqui o que eu chamo de cultura: http://letras.mus.br/elis-regina/88695/
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Luis Bergamin Veterano |
# mar/11
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O mundo ta acabando. kkkk
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Doggy Veterano |
# mar/11 · Editado por: Doggy
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Gaiteiro15 O que tu estás esquecendo é o conceito de qualidade.
Quem pode afirmar a qualidade de uma música é seu público-alvo, no máximo alguém que mesmo não sendo "alvo", mas que consegue entender que a música é feita pra esse público, não para todos.
Sim, isso mesmo, não há música feita para agradar todos.
O gosto é o que separa os metaleiros dos malandros sambistas e dos violeiros. Isso pra mim é intolerância e preconceito, beirando a ignorância.
O que acontece com este lixo que predomina é que ele não está ligado à cultura, é produto enlatado da mídia, usa-se descarta-se.
Mas e aí? Qual o problema de alguém gostar dessas "músicas descartáveis" que você tanto fala?
Novamente: Questão de gosto pessoal, amigo.
Já disse em outro tópico que não se ouve música porquê é moda, e sim porquê o ouvinte gosta dela, mas isso não vem ao caso.
Não senhor, meu caro, este relativismo cultural não me pega mais.
Bom, meu amigo, é exatamente isso que acontece, não posso fazer nada. Ou você acha certo algum "bom de vida" cantar sobre a vida na favela enquanto um favelado cantar sobre 20 mulheres na sua Jacuzzi de ouro maciço?
No caso do Funk -generalizando-... Funk é pra quem gosta de putaria mesmo, não vejo problema nenhum em existir música com tal público-alvo.
EDIT: Cara... Eu chamo TODA a música de cultura, preste mais atenção no que eu digo.
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jimmy vandrake Veterano |
# mar/11
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Com a música nada, continua tendo grandes bandas e músicos no anonimato. Mas com os meios de divulgação e comercialização promove-se o que for mais "aceitável".
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Gaiteiro15 Veterano |
# mar/11
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O gosto é o que separa os metaleiros dos malandros sambistas e dos violeiros. Isso pra mim é intolerância e preconceito, beirando a ignorância.
WTF? O que eu acho mais incrível nos teus comentários é que tu consegue igualar o Fiuk ao Nelson Gonçalves, diz que é tudo questão de gosto, e quando digo que gosto é o que separa os violeiros dos sambistas, tu diz que é preconceito. Há algo de errado nisto. Para quem não é envolvido com música pensa que nem tu, acha que tudo é gosto. O que acontece é que tu me interpreta mal e acha que quem interpreta mal sou eu. Quando eu citei as composições Tô com o cu pegando fogo e Carinhoso só estava materializando a tua afirmação de que tudo é cultura. Cuide-se.
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Doggy Veterano |
# mar/11
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Gaiteiro15 Quando você disse "separar" eu interpretei a separação social dos grupos... Se você se referiu à separação musical eu concordo, não há como discordar.
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Gaiteiro15 Veterano |
# mar/11 · Editado por: Gaiteiro15
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Doggy
Exatamente esta a definção: A separação é o limite de gosto, é onde o gosto impera: Sertanejo antigo (Pena Branca & Xavantinho, Zilo & Zalo, Trio Parada Dura, Almir Sater) e o Samba (Cartola, Dorival Caymmi, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Demônios, Germano Mathias, João Nogueira), são estilos com instrumentos diferentes, letras de temática distinta, melodias, harmonias, e ritmos bem diferentes. BUT....... Tudo feito com maestria e genialidade inigualáveis. A tendência da música moderna é plagiar o antigo, ma retirando todo o significado e toda a arte que existia nele. Aí já não é gosto, é questão de bom senso. Se estas coisas são descartáveis, é por um único motivo: MÚSICA RUIM!!!!!!
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Doggy Veterano |
# mar/11
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A tendência da música moderna é plagiar o antigo, ma retirando todo o significado e toda a arte que existia nele.
Isso se chama influência e arte é feita pra ser interpretada de diferentes modos pelos mais diversos olhares, mesmo que feitas com o intuito de agradar os olhares de um determinado grupo.
Se estas coisas são descatáveis, é por um único motivo: MÚSICA RUIM!!!!!!
Mas tem um detalhe: Você considera elas descartáveis, logo você as julga ruins, novamente: Questão de gosto pessoal.
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Gaiteiro15 Veterano |
# mar/11
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A tendência da música moderna é plagiar o antigo, ma retirando todo o significado e toda a arte que existia nele.
Isso se chama influência e arte é feita pra ser interpretada de diferentes modos pelos mais diversos olhares, mesmo que feitas com o intuito de agradar os olhares de um determinado grupo.
Calma, isto é influência:
Um cara que foi influenciado por compositores como o Cartola, Dorival Caymmi é até o Villa-Lobos. Mas o que ele produz possui características suas inegáveis:
É influência, usou-se as sonoridades, mas adaptou-se como estilo e utilizou-se como expressão da alma e arte sublime.
Plágio é outra coisa.
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Gaiteiro15 Veterano |
# mar/11
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Mas tem um detalhe: Você considera elas descartáveis, logo você as julga ruins, novamente: Questão de gosto pessoal.
Descartável é um adjetivo que não se emprega a partir de visão pessoal, mas de simples observação da realidade. O exemplo dos Menudos é perfeito, o exemplo do RBD é perfeito. São coisas qu vieram e passaram, parafraseando o cantor dos vídeos, foi um rio que passou em nossa vida. Roberto Carlos veio e ficou, foi modinha, apresentou algo bom e se revelou um dos maiores poetas e maiores compositores do Brasil, aí mora a diferença
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Doggy Veterano |
# mar/11
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É influência, usou-se as sonoridades, mas adaptou-se como estilo e utilizou-se como expressão da alma e arte sublime.
Logo você afirma que não há "alma" na parte artística da música atual, correto?
Então, vou mudar o item música para arte-plástica, mas mantendo o mesmo tema:
A última Ceia:
http://4.bp.blogspot.com/_wsYYV9hRcRc/S8nNsIFUJ3I/AAAAAAAAA-g/mbwnBIQs Ktg/s1600/Da+Vinci%27s+The+Last+Supper++is+still+revealing+secrets.jpg
Um urinol:
http://1.bp.blogspot.com/_cRS1zaxmHWk/TBhK8x1r67I/AAAAAAAAAEE/Jl4pn5xv p9s/s1600/5.jpg
Como você pode ver, a "última ceia" é muito mais "atraente" que o urinol, mas você não pode julgá-la melhor, principalmente porquê a intenção do Dadaísmo (no caso: movimento artístico em que o urinol foi "encaixado") é essa: Non-Sense.
Mas esse non-sense tem um sentido para quem está procurando por ele.
Voltando à música: É o que ocorre. Os grandes "mestres" de determinado estilo são consagrados -eles fazem por merecer, obviamente.
Enquanto os que fazem música pra outro público -um público completamente diferente- não são compreendidos.
É tudo questão de ponto de vista, e esse ponto de vista é influenciado pela cultura do meio em que vivemos, pelo que estamos acostumados a apreciar e claro: opinião própria.
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Doggy Veterano |
# mar/11 · Editado por: Doggy
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Descartável é um adjetivo que não se emprega a partir de visão pessoal, mas de simples observação da realidade.
Cultura também, amigão, e você mesmo disse no início do tópico que "não engole" o "relativismo cultural" quando citei o Funk Carioca.
EDIT: Editado para não haver mal-entendidos.
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Gaiteiro15 Veterano |
# mar/11
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O exemplo dado pelas artes plásticas é ótimo, mas não se encaixa. Na propaganda do Planeta Atlântida aqui do RS, uma guria diz que o Restart é a melhor banda do mundo, que o SOM(WTF?) deles é ótimo. Portanto tu não pode dizer que quem escuta Restart e Paulinho têm interesses diferentes, eles querem ouvir música. Este seu exemplo poderia ser utilizado com o Zilo & Zalo, na Boiada Perdida, ela possui apenas uma viola como fundo solando em dueto em vez de acompanhar com harmonias, isto torna a música monótona, mas aí está é a característica da Moda de Viola. Ou com o Caetano Veloso com Tropicália, com letras de protesto. Dá pra dizer que existem letras melhores que as desta época, mas elas estão num contexto diferente. Restart e Paulinho se diferem unicamente pela gigantesca diferença de qualidade. O Paulinho canta samba, o Restart happy rock, mas a interpretação ou absorção destas obras não está envolvida numa óptica movimentista. Os movimentos artísticos surgem com fins específicos, mas passam (ou passavam) pela prova de fogo: o tempo. Mostraram que tinham CONTEÚDO. A maior característica de algo que se diz cultura, é o conteúdo cultural e artístico contido nele, a capacidade de ser algo a não ser nada. Os dois quadros são cultura, porque os dois expressam movimentos, expressam gestos e costumes de épocas específicas e seus anseios e seus costumes, cultura popular, da mesma forma
Falando em cultura popular: http://www.youtube.com/watch?v=si2-uwgzKiU só responda depois de assistir este último vídeo, e entender meu conceito de cultura.
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Doggy Veterano |
# mar/11 · Editado por: Doggy
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Restart e Paulinho têm interesses diferentes, eles querem ouvir música.
Eles querem música, porém músicas diferentes.
Os movimentos artísticos surgem com fins específicos, mas passam (ou passavam) pela prova de fogo: o tempo.
O tempo apenas define o que continuará sendo "consagrado", não o que é/será bom ou ruim.
A maior característica de algo que se diz cultura, é o conteúdo cultural e artístico contido nele, a capacidade de ser algo a não ser nada
Aqui eu dou um passo atrás, realmente.
Como eu mesmo disse: O fim artístico está tendo menos ênfase que o fim do entretenimento na música, concordo com isso.
Mas vou ter que continuar na mesma tecla falando que o conteúdo cultural está sempre presente na música.
só responda depois de assistir este último vídeo, e entender meu conceito de cultura.
Assiti e entendi desde seu primeiro post o seu conceito, mas é que cultura não tem conceitos, ela tem uma definição.
Vou ficando por aqui (acho) então agora vou falar algo que eu deveria ter falado desde o começo da discussão: TUDO que não possui uma definição é avaliada por conceitos, sendo eles diferentes entre-si. Mas ao mesmo tempo, creio que o que possui definições também é sujeito à ser conceituado de formas diferentes por pessoas diferentes.
Contraditório, não? É.
Onde eu quero chegar?
Simples: Essa, como toda discussão é formada pelo ponto de vista de duas -ou mais- pessoas.
E existe um ponto de vista correto? Não. Pois se trata de como a pessoa enxerga algo.
Logo, você não está errado, mas também não está certo, assim como eu.
...Que filosófico, rs.
Meio que desvirtuei completamente a parada... Mas é isso aí, sempre bom discutir idéias com quem possui argumentos coerentes.
Abç!
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Gaiteiro15 Veterano |
# mar/11
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Foi um prazer, meu caro. Só que é um pouco de jogo sujo se despedir deixando a própria palavra como a última. Estou indo, vou ver o especial sobre o Cartola, na Globo. Volto amanhã, mas o tópico continua, opinem os que estiverem online enquanto isso.
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Doggy Veterano |
# mar/11
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Gaiteiro15
Definitivamente não era essa a intenção!
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Felipe.Guitar Veterano |
# mar/11
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Assista a Mtv e depois se mate pois rumo da musica ta indo por ali e tb o funk que nem fala nada...
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