Dificuldade em palhetada alternada rápida

    Autor Mensagem
    Hiagolf
    Membro Novato
    # 14/fev/24 14:27


    Fala pessoal, blz?
    Tenho bastante dificuldade em evoluir com a técnica de palhetada alternada em escalar rápidas. Já estou a mais de um ano tentando alcançar a velocidade, treinando com o metrônomo, subindo 5 bpm a cada semana, treinando todos os dias, mas quando chego em uma certa velocidade, começa a desandar as coisas e eu começo a errar bastante. Quando isso acontece eu tento mudar alguma coisa na técnica. O jeito de pegar na palheta, alguma nuance no movimento da mão, pesquiso mais sobre a técnica e volto até uma velocidade mais confortável e começo tudo de novo. Já repeti esse processo algumas vezes ao longo do ano anterior, mas como eu disse, sempre fico bloqueado em algum momento. Isso tem me deixado bastante frustrado. Alguém já passou ou conheçe alguém que passou por situação semelhante? O que me recomendam fazer?

    makumbator
    Moderador
    # 14/fev/24 14:44
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    Hiagolf

    Existem várias teorias mais modernas sobre a melhor maneira de atacar esse problema (desde ao ângulo da palheta em relação ao ponto de contato na corda até a melhor maneira de se estudar)

    Segue alguns vídeos (infelizmente estão em inglês)










    HortaRates
    Membro
    # 15/fev/24 07:03
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    Eu passei (e ainda estou passando de certa forma) por esse problema, e nos meus 15 anos de guitarra até agora está sendo pra mim o problema mais frustrante. Mas é ao mesmo tempo bem interessante e você ganha bastante conhecimento sobre si mesmo e como sua técnica funciona.

    Existem vários jeitos de palhetar rápido, e pra cada pessoa isso funciona de forma diferente. Isso é uma coisa que dificulta muito o processo de aprendizagem, porque você vai ver centenas de vídeos na internet que vão falar coisas completamente diferentes em relação ao que você deve fazer, como você deve segurar a palheta e como você deve mexer sua mão. O importante saber é que ninguém tá certo e ninguém tá errado, as pessoas só estão tentando ensinar o que funcionou pra elas.

    O aprendizado mais importante que eu tive nessa jornada:

    Tocar rápido é muito diferente de tocar devagar. Pra algumas pessoas isso pode até não ser verdade, porque elas vão ter a técnica perfeita desde sempre e pra elas tocar rápido vai ser a mesma coisa que tocar devagar só que mexendo a mão mais depressa. Esses são os sortudos. Pras outras pessoas, tocar rápido é como se fosse um instrumento completamente diferente. Esse é o meu caso, talvez também seja o seu. Nesse caso, começar devagar numa velocidade confortável e ir aumentando os bpms gradualmente é algo completamente inútil, porque vai ter uma hora que sua técnica vai simplesmente desmanchar. E não é uma questão de treino, dependendo do que você faz exatamente pra palhetar, as vezes é simplesmente impossível pra você conseguir palhetar muito rápido.
    O jeito de progredir então é o seguinte: ache um jeito que você consegue palhetar de forma confortável muito rápido. Usa só a mão da palheta, usando as cordas soltas, e foca em achar um jeito que você consegue atingit bpms altos mas com a mão relaxada ainda. Tenta achar algo que você consegue palhetar por exemplo 8 notas por batida (8th notes) a 100 bpm, por exemplo, de forma confortável e relaxada. Quando você achar, aí você vai diminuindo a velocidade mas tentando manter a mesma técnica pra trabalhar na sincronização da mão que vai no braço.
    Essa é a minha dica e tem funcionado pra mim, boa sorte!

    makumbator
    Moderador
    # 15/fev/24 08:25
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    HortaRates

    Essa questão de ir subindo gradualmente realmente não funciona pra muita gente (ou melhor, funciona até um platô que fica estagnado). Por isso tem a escola que defende fazer frases rápidas curtas logo em meio a outras mais lentas (aquela coisa de fazer 2 compassos e 1 rápido e depois volta no início do loop). Essa é uma forma alternativa ao paradigma antigo de ir subindo aos poucos.

    A dica dos vídeos acho válido pra pessoa experimentar o que funcionou para os ostros (pois pode funcionar pra ela também). A questão do ângulo de ataque no ponto de contato da corda é algo que muita gente esquece, e pode ajudar bastante.

    HortaRates
    Membro
    # 15/fev/24 09:37 · Editado por: HortaRates
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    makumbator

    Por isso tem a escola que defende fazer frases rápidas curtas logo em meio a outras mais lentas (aquela coisa de fazer 2 compassos e 1 rápido e depois volta no início do loop). Essa é uma forma alternativa ao paradigma antigo de ir subindo aos poucos.

    Sim, isso é outra maneira que funciona pra algumas pessoas, costuma dar resultado

    A dica dos vídeos acho válido pra pessoa experimentar o que funcionou para os ostros (pois pode funcionar pra ela também). A questão do ângulo de ataque no ponto de contato da corda é algo que muita gente esquece, e pode ajudar bastante.

    Sim, esse vídeo que você postou do canal do Troy Grady é ótimo. Pra mim é o melhor canal e conteúdo da internet sobre técnica que existe, tem muita coisa bacana. O canal do Bernth é bacana também, tem muita dica legal, mas ele tem o jeito dele de palhetar que é bastante específico.
    Outro canal legal sobre isso é o do Ben Higgins, o material dele é muito bom. Infelizmente também é só inglês.

    Rei Arthur Pendragon
    Veterano
    # 15/fev/24 13:17 · Editado por: Rei Arthur Pendragon
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    Rapaz... estou passando por uma situação ao tentar aumentar minha precisão e resistência.
    Descobri que o jeito que seguro a palheta e me permite tocar rápido não me ajuda a ter o equilíbrio necessário para um movimento controlado, cansando mais rápido tb. Ao longo do tempo (sequências mais longas ou momentos em que preciso de mais pegada) a precisão vai caindo, até eu achegar um novo momento de descanso e relaxamento.

    Para clarificar, eu seguro a palheta com a parte macia do indicador virada pro polegar, não o lado do indicador. O meu movimento mistura o movimento do pulso com uma rotação do braço.

    Pensando em simplificar o movimento, busquei formas que isolassem o pulso. Estudei a forma de tocar do Bernth e de outros caras (R Barros, Stephen Taranto, etc)de mão mais fechada, que apoiam na primeira junta do dedo, conseguindo isolar mais o pulso. A precisão durante sequências longas, firmeza da pegada e a resistência mudaram pra melhor quando eu reaprendo as frases e sequências para o novo jeito.

    O problema é que basicamente tenho que reaprender a tocar tudo desse jeito. A velocidade que eu tenho tb cai pela metade, pois aprendi a tocar do outro jeito. Estou estudando se vale a pena tentar fazer essa troca, pois precisarei dedicar um longo tempo de estudos para implementar isso.

    De qualquer forma, para palhetada alternada, de todas as formas que eu testei, a desses caras que citei é a mais estável. Observe tb o melhor palhetador alternado do mundo, Anton Oparin, que também meio que segura assim a palheta.

    makumbator
    Moderador
    # 15/fev/24 13:45
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    Rei Arthur Pendragon
    HortaRates

    O meu problema maior é o controle em alta velocidade. Há um determinado ponto em que eu perco o controle total. Até consigo fazer mais veloz, mas sem a precisão e consciência de cada nota.

    A resistência por outro lado nunca foi problema.

    HortaRates

    O troy pra mim é o melhor canal do youtube sobre esse assunto. O cara é muito analítico e descritivo na maneira de passar e demonstrar os métodos.

    Rei Arthur Pendragon
    Veterano
    # 16/fev/24 08:54
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    makumbator
    Se tens resistência e não estás sentindo o braço/mão tensionando, então talvez seja necessário só fazer treinos direcionados pra romper a barreira ali. O método que eu gosto de usar pra isso é o speed burst. Fico alternando frases de 4 notas por tempo, intercalando com bursts de 6.

    Alan_Domingues
    Veterano
    # 23/fev/24 10:15
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    Pessoal, bom dia. Tem 3 meses que voltei a tocar guitarra. Parece loucura, mas fiquei muitos anos sem vontade de encostar em uma guitarra. Aparelhos guardados, venda de guitarras, etc...

    Voltei a tocar e confesso que sinto que estou melhor que antes. Sobre o tópico, tenho um opinião totalmente diferente dos "novos influenciadores" que postam mil coisas no Youtube. Acho que hoje temos muito conteúdo e pouca informação realmente útil e dinâmica.

    Se os nobres colegas de longa data quiserem, eu tento disponibilizar um tempo e monto um plano de estudo 0800 no meu antigo canal (antigo mesmo pois criei em 2006 hehehe), sobre técnicas, histórias de trabalhos com música, evolução no instrumento e tecnologia.

    Abaixo do mês passado quando resolvi ligar o "motor" novamente hehehe. E podem ver que sou muito fora do "padrão" de palhetar, porém o resultado final é o que importa.

    https://youtu.be/o5P0h16OCZc?si=t_XbNHBdFPkp7GkW

    https://youtu.be/dNS_HuTMVTA?si=KUangaOlp2Q43thL

    Forte abraço para todos.

    Rei Arthur Pendragon
    Veterano
    # 23/fev/24 10:39
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    Alan_Domingues
    Primeiramente....
    Cara, que bacana ver que você voltou à ativa, cara! Gosto muito do seu trampo. Salvando aqui para conferir os vídeos mais tarde. Grande abraço e continue postando. Se estiver no instagram, deixa o arroba aí. O meu é @luisfguitar


    Acho que hoje temos muito conteúdo e pouca informação realmente útil e dinâmica.
    Verdade, cara. Tem que filtrar uns 300 vídeos de clickbait para achar os conteúdos realmente úteis. Além disso, você tem que no mínimo ter alguma noção dos assuntos para poder organizar os conteúdos de uma forma que consiga estudar e obter resultados. Um abraço.

    makumbator
    Moderador
    # 23/fev/24 10:40
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    Alan_Domingues

    Caramba Alan! Legal ver vc voltando a tocar! Lembro quando vc falou aqui no fórum anos atrás que estava parando. Sobre o seu material, acho que seria incrível vc disponibilizar e montar recursos pra estudo. E acho que preparar isso serviria até pra vc mesmo se animar ainda mais.

    Alan_Domingues
    Veterano
    # 23/fev/24 10:57
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    makumbator

    Exatamente isso. Eu final do ano conversando com um amigo de longa data (baterista), comentamos isso. Ai realmente decidi tirar a guitarra do case e utilizar como algo para relaxar. Mas ai nós animamos a ideia de voltar a fazer show, etc. com o velho tributo ao Dream Theater (e por uma grande coincidência, o grande Mike Portnoy divulgou para o mundo que voltou para a banda. Eu pouco fã, nem curti não é hehehehe). Ai realmente foi engraçado "voltar", pois muita coisa mudou, eu confesso que não sabia que o mundo "guitarrístico" mutou tanto.

    Parece que peguei uma maquina no tempo em 2013 e vim parar em 2023/2024. Confesso que foi engraçado e muito "assustador", pois vi muito conteúdo e pouco resultado. Nos anos 2000 eu já achava que tínhamos muito conteúdo e equipamento para o povo, mas hoje é absurdo, e o básico que é pegar uma guitarra e praticar, ficou muito de lado.

    Alan_Domingues
    Veterano
    # 23/fev/24 10:59
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    Rei Arthur Pendragon

    Preciso aprender a usar Instagram, até abri. Mas não uso muito hehehe.

    Sobre os conteúdos, você falou tudo.

    DavidSixStrings
    Membro Novato
    # 27/mar/24 21:33 · Editado por: DavidSixStrings
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    Além de toda a técnica da mão em si, algo que pouco se fala e é fundamental nesse detalhe é analisar a palheta que vc esta usando. Quando se busca altas velocidades na palhetada alternada, percebo que mais pontudinha e fininha a palheta precisa ser na frente, e mais rígida na composição. Cuida só pra ela nao ter espessura demais e criar muita resistência na corda e ate mesmo atrapalhar na precisão. Eu estava me dando muito bem com a stubby da dunlop, aquela pequenininha esquisitinha mesmo, me ajudou muito a construir precisão. Precisei mudar somente pq percebi que ela desgasta muito rápido, um dia com 3 horas de treino alternando escalas e riffs com base pesada tipo downpicking, cavalgadas, palm mate, etc. já eram suficiente pra ponta dela se acabar no mesmo dia. Solução que achei foi pegar uma tal de Lost Dog de 1mm e fazer ponta nela com a lixa. Bixo, já tem umas 3 semanas dando palhetada sem dó nas cordas e a pontinha tá lá firme e forte!
    E lembra de relar de leve a palheta na corda por fora, sem avançar demais com a palheta contra o corpo da guita pq isso atrasa e muito a passagem pra outra corda. Ajusta um volume e ganho legais e tenta raspar só a pontinha da palheta na corda mesmo pelo menos nesse momento que tá tentando atingir determinada velocidade. Quando atingir e tiver dominado determinada velocidade, ai vc já testa ataque mais forte por corda nesse estágio.

    krixzy
    Veterano
    # 12/abr/24 20:50 · Editado por: krixzy
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    Sobre o assunto, é só observar o movimento da palheta e sempre terminar a última nota de cada corda com movimento em direção a proxima corda, se precisa passar pra corda de baixo e você palheta pra cima antes de mudar de corda, não tem jeito, nunca vai conseguir palhetar rápido o bastante. A palheta em si é um limitador da mão direita, se não souber aproveitar o movimento pra manter a velocidade não vai evoluir

    HortaRates
    Membro
    # 17/abr/24 09:57
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    Pergunta ao pessoal aqui: Vocês usam a mesma técnica de palhetada pra quando vão tocar solos e bases com palhetada alternada rápida?

    Pergunto porque ultimamente minha técnica tá funcionando muito bem pra solos e licks, mas pra tocar bases não tá muito bacana. Sei que parece estranho, mas alguém passa por isso? Eu to tentando agora é mudar o posicionamento da mão pra ver se melhora o problema.

    renatocaster
    Moderador
    # 17/abr/24 10:52
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    Será que a palhetada híbrida ou sweep picking não ajuda a mitigar o problema pra quem não consegue tocar rápido e limpo? Eu sei que neses dois casos o som no resultaod final vai mudar, mas se o objetivo é tocar uma determinada quantidade de notas num determinado tempo...

    Buja
    Veterano
    # 17/abr/24 11:49 · Editado por: Buja
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    o básico que é pegar uma guitarra e praticar, ficou muito de lado.

    Eu tambem percebo isso com o passar do tempo, a internet ta lotada de informação, e se a gente nao ficar esperto, passa mais tempo assistindo video do que tocando mesmo.

    A nao tem receita. Pra tocar bem, tem que botar o instrumento no colo e....tocar.
    Sem pratica constante, nao adianta nada ver milhoes de videos de tecnica, equipamento, influencias.

    --

    Sobre o topico.
    A uns muitos anos atras, eu era um moleke com tempo, e muita disposicao e paciencia pra tocar guitarra.

    Nessa epoca eu considero que tocava relativamente bem, mas nao tinha conseguido ainda velocidade. Sabia tocar uns solos do Iron, do Metallica, mas coisas como o Dream Theather, sem cogitação rsrsrs.

    Eu queria tocar mais rapido, especialmente sweep e ligados mais rapidos.

    Nunca conseguia fazer, nao importava a quantidade de treino.
    Me frustei [guitarrista frustrado] e decidi nao ficar mais empenhado pra conseguir velocidade.

    Hoje em dia, me conformei em tocar lento mesmo, e até mudei um pouco os gostos musicais.

    Nesse meio tempo, como meu instrumento preferido e principal, sempre foi o baixo, eu realmente me empenhei mais na tecnicas baixísticas [talvez seja por isso que eu nunca foquei tanto na guitarra].
    E ai sim, consegui aprender mais coisas no baixo que eu queria, que realmente me satisfizeram mais, e a guitarra hoje é instrumento secundário.


    ---

    Onde eu quero chegar com essa ladainha é:

    As vezes a gente pode realmente nao conseguir a velocidade que quer.

    Eu realmente nao consegui.

    Desisti de perseguir isso, sim, desisti.

    Mas nao desisti de tocar guitarra nem de me divertir com ela.

    Até porque se eu ficasse bitolado nessa de querer tocar igual o kiko loureiro,
    provavelmente hoje em dia eu não estaria mais tocando instrumento nenhum.

    Teria talvez abandonado o hobby.

    renatocaster
    Moderador
    # 17/abr/24 12:17 · Editado por: renatocaster
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    Buja

    Nunca conseguia fazer, nao importava a quantidade de treino.
    Me frustei [guitarrista frustrado] e decidi nao ficar mais empenhado pra conseguir velocidade.


    Isso é muito comum de acontecer, pq geralmente quando vc começa a tocar guitarra vc se preocupa muito em obter resultados (geralmente rápidos, hehehe) e estabelece metas que não consegue atingir pq o nível de dedicação não é o mesmo da vontade que vc tem de chegar aonde quer.

    Não estou falando de quantas horas por dia vc passa com a guitarra treinando, mas sim sobre o aproveitamento do seu treino. Hoje isso poderia soar como uma frase de coach, mas não é, hahahaha.

    Eu também estou "voltando" a tocar depois de muito tempo parado, até chegar ao ponto de esquecer que eu ainda tinha uma guitarra em casa, kkkkkk. É sério.

    Mas assim, a minha vibe hoje é completamente diferente. Eu não tenho pretensão de chegar a lugar nenhum voltando a tocar, apenas quero me divertir. E dá pra se divertir aprendendo, treinando, etc...eu só não tenho mais aquela "neura" de querer aprender a tocar bem e entrar em conflito comigo mesmo pq não evolui por não ter me dedicado o suficiente.

    Buja
    Veterano
    # 17/abr/24 14:53
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    renatocaster

    Esquecer que tem uma guita em casa, isso eu nunca esqueci hahaha


    Na verdade nunca realmente parei de tocar, talvez passe até 1 semana, mas parar totalmente, nunca nao.
    Sempre fiz rolos, troquei equipamento, comprei outros, troquei de instrumentos.
    Melhorei, piorei.

    Mas hoje em dia, nao toco visando nada, rsrs
    So penso em tocar mesmo alguma musica que eu tenha vontade, me divertir e relaxar mesmo.

    Hoje presto mais atenção no timbre, presto atenção na afinação (a ponto de detectar facil se ta desafinado ou nao, e até mesmo perceber que uma musica está em 432Hz sozinho). Isso bem de ouvir e conhecer bem seu equipo.

    Preocupo em soar bem, em entender o que to tocando.

    Acho que hoje em dia, a minha proxima "vontade", digamos assim, é aumentar meu repertorio e chegar ao ponto de compor alguma coisa.

    Na verdade até ja comecei a tempos a compor.
    Mas nunca consigo finalizar por falta de criatividade mesmo.
    Minha dificuldade maior é escrever letras e cantar.
    Nao em tocar em si.

    renatocaster
    Moderador
    # 17/abr/24 18:17
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    Buja

    Esquecer que tem uma guita em casa, isso eu nunca esqueci hahaha

    Cara, sério mesmo, sem zoeira. Na verdade a guitarra nem estava na minha casa, foi parar na casa da minha sogra, isso tem bem uns 10 anos. Quando eu decidi parar de tocar eu fui me desfazendo de tudo, achei que tinha vendido ela também.

    Aí chega meu cunhado um tempo atrás e fala pra mim: "Pô Renato, tem uma guitarra lá em casa que eu acho que é sua." Aí eu fiquei tipo: Oi, guitarra minha lá, como assim? Aí mandou uma foto e realmente era minha, uma Fernandes Strato que eu peguei num dos últimos rolos como moeda de troca, mas que eu jurava que tinha vendido ela para um cara que tinha se interessado na época, kkkkkk.

    Enfim, deu vontade de voltar a tocar depois disso e ainda bem que não precisei comprar uma guitarra nova, só dar uma geral mesmo.

    HortaRates
    Membro
    # 18/abr/24 04:23
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    Buja
    A uns muitos anos atras, eu era um moleke com tempo, e muita disposicao e paciencia pra tocar guitarra.

    Nessa epoca eu considero que tocava relativamente bem, mas nao tinha conseguido ainda velocidade. Sabia tocar uns solos do Iron, do Metallica, mas coisas como o Dream Theather, sem cogitação rsrsrs.

    Eu queria tocar mais rapido, especialmente sweep e ligados mais rapidos.

    Nunca conseguia fazer, nao importava a quantidade de treino.
    Me frustei [guitarrista frustrado] e decidi nao ficar mais empenhado pra conseguir velocidade.


    Descreveu exatamente minha história aí hahahaha

    No começo eu queria bastante e tinha muito tempo, mas cheguei num platô que nunca consegui passar. Deixei pra lá, fui focar nos meus estudos e trabalho, pus na minha cabeça que eu nunca conseguiria tocar nesse nível porque não tinha tempo nem talento e fui continuando muitos anos assim. Nunca parei de tocar não, tava sempre com uma bandinha, tirando música que gosto, mas eu sabia bem dos meus limites.

    Mas aí veio a pandemia, home office, conseguia arrumar um tempo a mais no horário de almoço pra tocar, e resolvi tentar de verdade, bater de frente com meus limites e ver se eu realmente conseguia chegar onde eu sempre quis. Ser mais velho também ajuda a ter mais disciplina ser mais paciente, pelo menos pra mim. Pela primeira vez em 15 anos eu fiz aula de guitarra, foi uma experiência bacana.

    Hoje em dia eu sinto que to melhorando, consigo tocar bem mais rápido, mas ainda tô longe de chegar lá

    krixzy
    Veterano
    # 18/abr/24 06:20
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    HortaRates
    Aconteceu comigo, mudei a forma como seguro a palheta e dependendo do que estou tocando mudo o angulo e posição da palheta, pra fazer uns gallops e dawnpick a mil por hora preciso tocar com angulos diferentes de como toco os solos

    Buja
    Veterano
    # 18/abr/24 09:22
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    tem uma guitarra lá em casa que eu acho que é sua.

    Ahhh isso de ter instrumento meu na casa do zoutros, e eu ter esquecido disso, ja aconteceu comigo tambem.

    Mas dai era violao. Eu ja deixei violao na casa de primo meu, ja casa de ex-namorada, ja deixei violao na roça.
    Dai quando eu chegava la,
    via o violão e pensava:
    "engraçado acho que esse violão aqui é meu, ninguem aqui toca nada hehe"

    Tambem tem amp meu na casa de amigo. Mas ampzinho xula de 15w, e tem mais de 10 anos que ta la. Ja deve ter derretido esse amp faz tempo kkkk

    Buja
    Veterano
    # 18/abr/24 09:23
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    Pela primeira vez em 15 anos eu fiz aula de guitarra, foi uma experiência bacana.

    Ja pensei em fazer aula tambem, mas por hora, a falta de tempo impera na minha vida (2 empregos, faculdade...)
    Eu gostaria de fazer aulas de baixo, com algum baixista que sabe mesmo!

    Buja
    Veterano
    # 18/abr/24 09:25
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    pra fazer uns gallops e dawnpick a mil por hora preciso tocar com angulos diferentes de como toco os solos



    Eu sei boa parte das tecnicas, mas nao sei fazer nenhuma delas direito.
    Aprendi downpicking mais ou menos, aprendi relativamente bem palhetada hibrida. Aprendi tapping, ligados, tudo mais ou menos.

    Nao sei fazer mesmo é sweep, e é o que eu mais queria ter aprendido kkkkk

    krixzy
    Veterano
    # 18/abr/24 19:52 · Editado por: krixzy
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    Buja
    Nao sei fazer mesmo é sweep, e é o que eu mais queria ter aprendido kkkkk


    Tente começar deslizando a palheta pelas cordas soltas mesmo pra pegar o movimento, tentando manter o ritmo, quanto menos atrito a palheta fizer nas cordas melhor, precisa deslizar de forma suave, se houver atrito vai atrapalhar pra manter o ritmo, por isso normalmente a galera faz com um angulo na palheta pra diminuir o atrito em direção ao sentindo que tá tocando, pra baixo ou pra cima....

    Buja
    Veterano
    # 18/abr/24 22:25
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    A maior dificuldade pra mim no sweep nao é na palheta, e sim na mao esquerda, fazendo o arpejo

    a palheta desce muito mais rapido que a mao esquerda da conta de acompanhar

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