Alfândega como evitar problemas com guitarras?

Autor Mensagem
MMI
Veterano
# out/10
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Você vai até até a ponta do aeroporto, terminal 2 asa D, tem o posto da receita lá, tem que descer 1 andar. Lá tem um fiscal, geralmente mal humorado e distribuindo umas broncas meio gratuitas no pessoal. Você vai descrever num papel a guitarra, modelo, cor e número de série, além de seu nome, número do vôo e outros dados. Ele vai checar os dados, carimbar e assinar este papel, que vai servir como comprovante para todas as suas viagens futuras.

Leo.rt
Veterano
# out/10
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Eu creio que ate 1 guitarra voce consiga trazer, pois voce pode alegar que ela é de uso propio. Obviamente sera apenas a guitarra, sem as caixas, caso tenha, nem nada, no maximo a capa, mais duas ja fica complicado. Outra coisa que pode parecer idiota, porem é funcional, é esconder tatuagens/brincos/alargadores, se vestir bem, e se portar bem. Os fiscais sao trabalhadores do pior tipo (Nem sempre, pra nao dizer que estou generalizando xD), sempre exercer algum tipo de autoridade sobre as pessoas, entao evite gerar atrito.

BlaCk LaBeL
Veterano
# out/10
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Vc deve fazer essa declaração, para poder provar que já saiu com o bem aqui do BR quando estiver voltando. O problema é que precisar marcar também o número de série. Então se vc for comprar uma guita lá fora, precisaria saber o número de série dela para poder tentar esse golpe, heheh.

Sedank
Tem muito de sorte. O "visual" das malas pode contar nisso tbm. E nesse caso, um case de guitarra não ajuda em nada!! Heheh.

Leo.rt
Não existe isso de uso pessoal. O que vai contar é o valor do bem. Se for acima de 500 dólares, vc precisa declarar e está sujeito à tributação.

Slash_1989
Veterano
# out/10
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BlaCk LaBeL
Então se vc for comprar uma guita lá fora, precisaria saber o número de série dela para poder tentar esse golpe, heheh.
cara, eu nunca fiz uma viagem internacional de aviao, mas ja fiz uma de navio, e lembro que na hora de declarar, meu tio foi lah na salinha, pegou um papel e escreveu "camera digital kodak, notebook sei lah das quantas" e só. ninguem precisou revistar nossos equipamentos e ver se a gente tava falando a verdade ou naum. dava pra mentir bulufas do que a gente tava levando...

outra coisa que eu sempre ouço falar, e se despachar como "presente" escapa do imposto?

BlaCk LaBeL
Veterano
# out/10 · Editado por: BlaCk LaBeL
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Slash_1989
Eu, ao contrário de vc, nunca viajei de navio... pelo jeito a alfândega é mais "esculachada" do que nos aeroportos, heheh. Ou foi apenas sorte tbm...

Sobre a questão do "presente"... isso é para qdo o bem é enviado por Correio. Olha só o que site da Receita Federal diz sobre isso e sobre os casos de isenção de imposto:

Quando a remessa contiver presentes, o preço será o declarado, desde que compatível com os preços praticados no mercado em relação a bens similares;

# Remessas no valor total de até US$ 50.00 (cinqüenta dólares americanos) estão isentas dos impostos , desde que sejam transportadas pelo serviço postal, e que o remetente e o destinatário sejam pessoas físicas;

# Medicamentos, desde que transportados pelo serviço postal, e destinados a pessoa física, sendo que no momento da liberação do medicamento, o Ministério da Saúde exige a apresentação da receita médica.

# livros, jornais e periódicos impressos em papel não pagam impostos (art. 150, VI, "d", da Constituição Federal);


MMI
Veterano
# out/10
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Slash_1989

De navio é barbada, nem tem alfândega. Já trouxe até um Mesa Boogie assim.
Presente também paga imposto, se falar que ganhou e não sabe o valor eles quebram seu galho e avaliam ali mesmo, ás vezes pela internet. Pode ser mais do que o valor pago realmente.

Leo.rt

Argumente com o que for, menos que é para uso pessoal.

ogner
Veterano
# out/10
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MMI

Ué, mas nao ta liberado?!?! Pelo que entendi vc pode trazer na bagagem junto á vc uma guitarra do preço que for.....É disso que vcs estao falando?? hehe!!

BlaCk LaBeL
Veterano
# out/10
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MMI
De navio é barbada, nem tem alfândega. Já trouxe até um Mesa Boogie assim.

Uia! Bom saber disso!


ogner
Ué, mas nao ta liberado?!?! Pelo que entendi vc pode trazer na bagagem junto á vc uma guitarra do preço que for.....É disso que vcs estao falando?? hehe!!

Liberado como? A guita pode ser de qquer valor... mas, passou de US$ 500, pode sofrer tributação. Se não tiver nota, os caras vão pesquisar o valor na hora, via internet. Ou seja, se comprou usada, vai se dar mal, pois eles vão buscar em sites de lojas.... e o valor usado como referência será o de uma guita nova, rs.

MMI
Veterano
# out/10 · Editado por: MMI
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ogner

Mais ou menos. Liberou para músicos profissionais que viajam comprovadamente a trabalho, aí pode trazer um estúdio inteiro desde que seja "portátil". Isso dá margem para muita discussão... Assim, se alguém for num estúdio, pagar uns 30 dólares e gravar uma música, liberou? Não, depende do que entender o fiscal ali. Como sempre, a lei nessa terra cabe muitas interpretações, por isso ladrão de galinha é preso e assassino é livre. Mas talvez aí seja uma das poucas situações em que a carteira de músico da OMB pode ajudar em alguma coisa, é mais uma "comprovação". O problema é comprovar a "viagem a trabalho". Podem pedir várias coisas para isso, inclusive ver o visto especial para trabalho remunerado por tempo determinado. Em resumo, não conte com isso assim tão fácil.

No caso de computadores/notebooks (entrou na mesma alteração da mesma lei) um fiscal me explicou o seguinte... É preciso viajar com a nota fiscal de compra daqui do Brasil, não fazem mais aquela declaração antes de sair. Eventualmente sem a nota fiscal, podem deixar passar porque o padrão de teclado e de tomada no Brasil é específico da ABNT. Se for padrão americano e com cara de novo, entra na cota.

O que eu falei ali é que não argumente que está trazendo "para uso pessoal". Isso é bobagem, um mito que criaram porque a lei antiga não especificava isso, mas era considerado assim um perfume, uma maquiagem, barbeador, tênis, roupa, coisas assim. Senão neguinho poderia trazer um estúdio para montar em casa, TV, geladeira, lavadora, carro, computador e dizer que tudo era para uso pessoal (o que seria de verdade). Esquece isso!

Anjus
Veterano
# out/10
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Eu lendo todos os tópicos nao encontrei nenhuma informaçao que eu ainda nao soubesse, mas um certo post me chamou a atençao.
Eu sou americano, possuo passaporte americano( só de nascensa msm pq nunca mais voltei pra la desde que nasci rs) e o brasileiro, poderia haver algum esquema que eu poderia fazer com isso?

ogner
Veterano
# out/10
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MMI
BlaCk LaBeL

To falando da normativa 1059

http://forum.cifraclub.com.br/forum/11/243448/#7062696

Não to entendendo nada!!..ja comprei minha passagem pra NY, ia trazer minha Fender Custom Shop...Que triste!!Hehehe

MMI
Veterano
# out/10
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ogner

Sim, eu me refiro à mesma coisa. E o buraco é mais embaixo, infelizmente. Ouvi dizer extra-oficialmente que como é para músicos profissionais viajando a trabalho (isso é fato), ele iriam requerer o visto de trabalho e o contrato, sacou? Pois é, ao que tudo indica não é esse oba-oba nem abriram as pernas geral não. Mas ainda não sei direito como está em relação à isso, até dezembro vou me informar direito com um pessoal que é agente da receita em Cumbica.

derek_70
Veterano
# out/10
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Perguntas e respostas sobre o tratamento de bagagem a partir de 1º de outubro de 2010

Guia de Referência Rápido sobe o tratamento de bagagem a partir de 1º de outubro de 2010 - PDF

Legislação específica sobre bagagem aplicável a partir de 1º de outubro de 2010

pedronauck
Veterano
# dez/10
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SRV_Blues
Qq coisa se vc for preso posso te indicar um excelente advogado, é só avisar! ;-)

to me matando de rir aqui hahahahahahaha

se a alfândega inventa de visitar o forum, vai faltar advogado eaiueoiaueoiuaioe

pedronauck
Veterano
# dez/10
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Alguém já leu sobre isso no site da receita? Tirou alguma experiencia disso?

1.10. Um músico profissional brasileiro que estiver retornando do exterior após apresentação regular por ele executada pode trazer, entre os seus bens de caráter manifestamente pessoal, o equipamento musical usado adquirido no exterior?

Sim, se portátil e compatível com as circunstâncias da viagem. Caso o músico tenha levado seu equipamento para a apresentação no exterior, mas lá tenha adquirido outros, estes não serão considerados compatíveis com as circunstâncias da viagem, a menos que se comprove defeito do equipamento originalmente levado.


Phyro
Veterano
# out/13
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Ressucitando.

Como o último Post era de 2010, acho que vale uma revisada.

Planejo ir em Fevereiro/2014. Estou na intenção de trazer 2 Gibsons - Provavelmente Les Paul Std - e, com certeza, usadas.

Agora as dúvidas :)

1- Usadas. Se eu comprar de alguma loja, ainda consigo NF, mas, caso eu compre de algum particular, o que faço?

2 - Esse limite de R$ 500 ainda se aplica?

Obrigado pela ajuda :)

Natanael_DM
Veterano
# out/13
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Phyro
Com relação a nota fiscal, cito o comentário acima, do BlaCk LaBeL:
Liberado como? A guita pode ser de qquer valor... mas, passou de US$ 500, pode sofrer tributação. Se não tiver nota, os caras vão pesquisar o valor na hora, via internet. Ou seja, se comprou usada, vai se dar mal, pois eles vão buscar em sites de lojas.... e o valor usado como referência será o de uma guita nova, rs.

Com relação a cota para compras no exterior, em viagens aéreas, segue sendo de USD 500,00. Sem choro. Hehehehehe

Não tem muita opção no teu caso. Ou tu vem na garra, ou tu morre direto com o imposto.

v1marqu3s
Veterano
# out/13 · Editado por: v1marqu3s
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2 anos atrás eu trouxe uma Lespa, dentro do bag, nas costas, entreguei o "nada a declarar" pro fiscal e corri pro abraço. Mas pode ter sido só sorte... ah, tinha um Line6 M5 dentro da mala também.

Phyro
Veterano
# out/13
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Natanael_DM
Não tem como, é isso mesmo hauahuhahahu - O lance é que eu quero vitnage - 80's 90's - e não uma Les Paul 2010, 2011. Vou ter que procurar em lojas de usados então.

v1marqu3s
Que sorte hein cara. E que eu queria trazer as duas com case original e tudo.
O line 6 você jogou na mala dentro da caixa? Tirou? Ele não foi danificado?

alfacorrea
Veterano
# out/13
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Eu trouxe uma Gibson Les Paul dos USA ano passado.

Após sair da aeronave, vc é direcionado para um corredor que te dá 2 opções: ir ao Free Shop ou sair para a Alfândega. Se vc for ao Free shop, depois vc acaba saindo na Alfândega, então não muda nada.

Na fila da Alfândega existem 2 filas: a fila do "nada a declarar" e a fila do "tenho coisas a declarar".

Se vc está trazendo pouca coisa ou o somatório dos valores que vc está trazendo é inferior a US$500,00 vc deve entrar na fila do "nada a declarar".

Se vc confessadamente está trazendo mais de US$500,00 é melhor entrar na fila do "bens a declarar".

O que normalmente o brasileiro faz: vem recheado de equipamentos, trazendo muito mais do que US$500,00 e deliberadamente entra na fila do "nada a declarar".

Neste momento vc vai dizer: "então é melhor eu entrar na fila que declara?" Eu não sei, eu nunca entrei nessa fila. Eu sempre venho "carregado" de coisas e entro, com a maior cara de pau do mundo, na fila do "nada a declarar".

Pois bem, estando nessa fila do "nada a declarar" vc pode preencher uma declaração que a aeromoça te entrega no avião e pode relacionar os bens que vc está trazendo. Se estes bens ficarem abaixo dos US$500,00 beleza, se ficar acima dos US$500,00 pode dar merda.

A partir daí é pura sorte, pois existe um fiscal que fica exatamente no início desta fila e esse fiscal da Receita Federal é o cara que vai te mandar direto para a saída (liberado) ou direto para a alfândega (fiscalização).

Se vc der sorte do cara te mandar direto para a saída, beleza, vai pra casa comemorar. Se o fiscal te mandar para a fiscalização, no RJ existem um procedimento semelhante ao raio-X do momento do embarque, onde suas malar passam por uma avaliação de um outro fiscal da Receita.

Esse segundo fiscal é quem vai analisar o que vc está trazendo, inclusive dentro das malas, com o uso do raio-X e é quem vai dizer, segundo os critérios da Receita Federal, se vc vai pagar imposto ou não.

Minhas experiências, que são totalmente aleatórias:

1) Por diversas vezes passei direto, sem qualquer "barreira", mesmo com equipamentos à mostra (case do violão).

2) Uma das vezes o fiscal da separação das filas pegou a minha declaração e disse: "Que beleza hein, parece que vc fez compras com uma calculadora só para ficar abaixo dos 500 dólares?!" eu humildemente respondi: "Não viajei com muito dinheiro não." Ele me olhou com cara de bunda e me liberou.

3) Na última viagem eu e minha esposa fomos selecionados para a fiscalização. Te digo uma coisa: pelo raio-X a desgraçada da fiscal da Receita soube até identificar qual era o modelo de game que eu estava trazendo.

Ela disse: "isso dentro da mala é um X-Box não é ?! Viu, estou ficando boa nisso, já sei até identificar qual o vídeo game estão trazendo..."

Eu estava com uma Gibson no bag e ela disse: "Uhmmm... uma Gibson... essa guitarra é cara hein..."

Sempre com humildade e bom humor (acho que são fundamentais nessa hora) eu disse: "Essa Gibson nem é das mais caras é modelo mais simples... Pois é, o advogado dá um duro danado para juntar dinheiro e o músico acaba gastando tudo."

Tenho a maior certeza do mundo que nesse momento ela ficou com pena de mim e me liberou, mesmo sabendo que eu estava "pra lá" de passando dos US$500,00 (só a Gibson foi US$750,00).

Assim, essas são as minhas experiências...

Se algumas dicas totalmente infundadas lhe servirem, informo meus critérios puramente absurdos e aleatórios...

1) Sempre compre alguma coisa no free shop. Minha absurda dedução: muambeiros não compram no Free Shop e acredito que se sobrou dinheiro para o Free Shop é sinal que vc não gastou tanto lá fora. Minha conclusão: demonstrar que vc comprou no Free Shop é indicativo de que vc é "turistão" mesmo e não contrabandista. Deixe as compras do Free Shop por cima de tudo, bem à vista.

2) Na saída do Free Shop, aguarde para posicionar-se na fila do "nada a declarar" em uma posição estratégica. Eu e minha esposa sempre conseguimos "escolher" nosso lugar na fila e sempre optamos por ficar logo atrás de uma família grande e que esteja saindo com muitos volumes e muitas bagagens. Considerando que o critério de seleção do fiscal é aleatório, é bastante provável que um grupo mais "carregado" vá ser selecionado para a fiscalização e acredito que o grupo que venha depois vai passar direto. Pelo menos tenho feito isso.

3) Esconda o máximo possível do campo visual os equipamentos que vc vai trazer. Tire tudo da caixa e jogue todos os manuais fora. Se for trazer uma guitarra e ela puder ser desmontada, separe o corpo do braço e coloque tudo dentro da mala.

4) Viagem com poucos volumes e não traga malas muito grandes. De preferência malas pequenas. De preferência somente 1 mala e 1 mochila.

No mais, é somente uma boa sorte...

Se vc for pego, o imposto é calculado na hora e tem um guiché do Banco do Brasil para vc fazer o pagamento. Só aceita pagamento em dinheiro ou se vc for cliente do Banco do Brasil pode usar o débito de sua conta. Então fica a dica: se vc vai trazer "muito" e está preparado "pro que der e vier", leve e traga de volta o valor em R$ equivalente ao imposto.

Se vc for pego e não tiver a grana para pagar o imposto. Os seus equipamentos são retidos e vc tem uma semana para desembaraça-los, voltando lá na alfândega e pagando o imposto. Se não pagar, vai para a seção de "decaminho" e depois "pro leilão".

Boa sorte.

renatocaster
Moderador
# out/13
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alfacorrea

O que normalmente o brasileiro faz: vem recheado de equipamentos, trazendo muito mais do que US$500,00 e deliberadamente entra na fila do "nada a declarar".

E nesse caso, se for pego, além de pagar o imposto devido, rola uma multa também, confere? E a multa é de 100%, ou estou errado?

JJJ
Veterano
# out/13
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alfacorrea
Na boa, você tem tido muita sorte... kkkkkkkkkkkkkkkkkk

alfacorrea
Veterano
# out/13
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Essa parte da multa, não sei, porque nunca fiquei "retido". Mas nunca li nada sobre essa multa não. Vou pesquisar...

Complementando o tópico anterior, acho que tudo é questão de bom senso. A receita federal acabou com o guichê de declaração de saída de mercadoria nos aeroportos. Então, não existe mais aquele local onde vc faz o cadastro de seus equipamentos quando saí do país para poder entrar de volta com eles sem apurrinhação.

Consequencia disso foram as mudanças das regras da Receita Federal com a edição de uma Portaria com novas regras.

Em resumo, se vc puder evidenciar que os equipamentos que vc está portando são para uso pessoal, a Receita não vai criar problema com vc. Se ficar claro e evidente que vc está trazendo produtos com fins comerciais, vc se ferra. É simples.

Caso clássico:

O ser humano normal, que tenha nascido neste Planeta, usa normalmente um relógio para ver as horas. Isso é o normal. Então, se vc viajar sem relógio e voltar com um relógio de US$1.000,00 no seu pulso, sem trazer a caixa nem os menuais, vc pode perfeitamente e claramente evidenciar que este relógio é de seu uso pessoal e que ele poderia perfeitamente ter saído com vc daqui do Brasil e que não foi comprado lá fora. Nesse caso, vc trouxe um relógio, vai conseguir revende-lo por aqui, vai conseguir "fazer dinheiro" e se deu bem.

Outro caso clássico:

O cara viaja para os EUA e compra 2 iPhones, mais 3 iPads, 2 máquinas fotográficas e 1 laptop e tem a cara de pau de dizer que é tudo para "uso pessoal". Na boa...

Para músicos:

Meu primo já foi parado com uma Ibanez UV777 e alegou ser músico profissional e que tinha levado a guitarra para uma apresentação e que somente estava trazendo a guitarra de volta.

2 Perguntas do Fiscal da Receita: Se vc é músico profissional, onde está sua carteira de musico profissional da Ordem dos Músicos? Se a guitarra é usada, como pode não ter nenhum arranhão da palheta no corpo ou no pickguard? Resultado: pagou imposto...

alfacorrea
Veterano
# out/13
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JJJ

Eu já trouxe muita coisa, muita coisa mesmo.

Já trouxe Fender Stratocaster American Standard, já trouxe POD HD500, já trouxe Gibson Les Paul Studio '70 tribute, já trouxe violão Fender DG-10, já trouxe alto-falantes para o carro, já trouxe CD-player, sempre que viajo eu trago.

Posso dizer que eu tenho tido muita sorte mesmo. Eu poderia te dizer que já fui aos USA mais de 10 vezes e que em todas as vezes que viajei eu "passei da quota". Mas, até hoje, nunca fui "pego".

Sempre que eu viajo eu falo com a minha esposa: "dessa vez vamos comprar menos e ser econômicos, pois dessa vez a sorte vai nos faltar. Nós já fomos abençoados em todas as outras viagens, mas agora vai dar bode"

Ocorre que não tem como ser econômico nos USA. Nós sempre viajamos e voltamos endividados, porque perdemos o controle. Não temo como entrar na Guitar Center e não comprar nada. Pra mim é impossível!

Na última vez que viajamos minha esposa queria uma porra de uma batedeira da Kitchen Aid que custa R$3.000,00 aqui no Brasil. Incrivelmente esta mesma batedeira custa exatamente US$375,00 nos USA. Resultado: compramos a bagaça, com peso e tamanho enorme. Tiramos da caixa, enrolamos com roupa acolchoamos com cueca véia e trouxemos dentro da mala.

Agora, exemplo negativo da penúltima viagem: Uma família com 5 pessoas, claramente pai, mãe e 3 filhos voltando de viagem. Considerando que a franquia de bagagem é de 2 malas por passageiro, é óbvio que o número de volumes que esta família poderia estar trazendo tinha que ser no máximo 10 malas (5 x 2 = 10).

Quando saímos do Free Shop eu logo visualizei esta família e eles estavam nada mais nada menos do que com 14 malas. Os carrinhos de bagagem estavam empilhados e não tinha mais lugar para nada. O pai, todo cheio de marra foi na frente. A mãe, toda atordoada estava empurrando 2 carrinhos de bagagem.

Não deu outra, dito e feito. Falei com minha esposa: "vamos entrar atrás dessa família que eles vão ser nossos bois de piranha". Mais claro como água. O fiscal quando viu aquela orgia de bagagens logo mandou eles para a fiscalização e nós passamos liberados atrás.

Iversonfr
Veterano
# out/13
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alfacorrea
Na última vez que viajamos minha esposa queria uma porra de uma batedeira da Kitchen Aid

Hahahah não fui o único que teve que trazer esse chumbo na mala!

alfacorrea
Veterano
# out/13
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Iversonfr

esse troço É UM VERDADEIRO TRAMBOLHO !!! É pesado pra caramba, ocupa um espaço de quase metade da mala e ainda come uma boa parte da quota.

Mas nada se compara a uma outra viagem que fiz quando minha mãe pediu para trazer um aspirador de pó sem fio. PONTE QUE PARTIU !!! Que troço pesado e grande. A sorte que eu abri o bagulho e descobri um parafuso que soltava a parte de cima do corpo do aspirador. Desmontei o troço na marra para caber dentro da mala.

MMJr
Veterano
# out/13
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Ola alfacorrea,

So por curiosidade:
Nunca cheguei no Brasil pelo Rio de Janeiro. No Galeao existe RaioX na chgada???
Em Sao paulo eu sei que nao tem.???

Valeu...

Thejapamuri
Veterano
# out/13 · Editado por: Thejapamuri
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renatocaster

Eu tava lendo sobre isso... Se você não paga os 50% declarando, você paga esses 50% na marra e ainda te passam mais 50% de multa. Ou seja... Ou paga, ou tu se ferra... Se não me engano é isso.

Eu estava pesquisando sobre esse negócio porque queria trazer uma guitarra de fora quando minha tia viesse (ainda quero). Então, melhor ficar bem informado do que o governo te ferrar literalmente.


alfacorrea

Será que funciona o que eu escrevi a frente?... Compre usada. Se tiver boas lojas de usados no exterior, e com guitarras em bom estado, quem sabe né??? As vezes vai ter aquela marquinha de palheta, aquela sujeirinha entre os captadores, um arranhão ou outro... Não, não vou querer fazer isso até porque eu ODEIO enganar as pessoas, as vezes até tenho dó do vendedor porque minha mãe ficar pedindo desconto...

EDIT:
Ah, queria tirar uma dúvida. Uma pessoa mora no exterior há muito tempo, e vai traz algumas coisas, essa cota de 500 doletas vale para esta pessoa? Essa questão eu não consegui achar na net.

MMJr
Veterano
# out/13
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Ah, queria tirar uma dúvida. Uma pessoa mora no exterior há muito tempo, e vai traz algumas coisas, essa cota de 500 doletas vale para esta pessoa? Essa questão eu não consegui achar na net.

Sim, vale para qualquer pessoa de qualquer nacionalidade que estiver entrando no Brasil...

Valeu...

Natanael_DM
Veterano
# out/13
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Thejapamuri
Quando uma pessoa mora no exterior por muito tempo, o retorno, em tese, é diferente. Primeiro, porque o cara pode ter que despachar um monte de coisa que não dá pra classificar como bugiganga, exatamente (sofá usado, cama usada, meia velha, etc...).
Mas, na prática, não sei te dizer como ocorre, por via aérea. A única pessoa que eu conheço e que passou por uma situação dessas acabou despachando seus bens por via marítima, já que o frete era mais barato. Aí vem um monte de coisa num container e a fiscalização, geralmente, pelo que sei, é mais branda.

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