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EDER R SANCHES
Veterano |
# mai/09
Olá, Pessoal, tudo tranqüilo?
Finalmente comprei minha Ibanez RG320DXFM. Estou fazendo esse Review para que possa ser útil a alguém que pretenda adquirir essa guitarra que, ao meu ver, apresenta um excelente custo benefício. Antes, porém, uma breve história:
Depois de 11 anos brincando de tocar guitarra resolvi tomar vergonha na cara e fazer aulas de guitarra. Comecei há um mês e meio mais ou menos. Já fazia algum tempo que queria trocar de guitarra (tenho uma Eagle modelo Strato desde 1998, sunburst com a pintura toda gasta, coisa linda!), mas como só tocava umas musiquetas simples nunca levei a idéia a cabo. Esse ano, no entanto, me decidi a trocar de equipamento já que planejava fazer aula e levar o assunto a sério dessa vez – engraçado que só fui tomar essa decisão agora, e com o pouco tempo que tenho (faço medicina) a evolução é lenta, as vezes penso por que não estudei guitarra quando era moleque, mas como esse é o meu grande hobby estou decidido a arranjar tempo para estudar guitarra, sei que estou começando a estudar tarde, tenho 23 anos, deveria ter feito isso aos 12, mas...
Pois bem, tendo estabelecido essa meta de substituir minha Strato comecei a pesquisar qual guitarra se encaixaria no estilo de som que gosto. Pensei no que pretendo tocar, nas minhas influências, nos timbres que queria alcançar (mesmo sabendo que a guitarra corresponde a apenas uma parte do timbre), nos artistas que gosto e etc. Sou fã do Satriani, do Clapton, do Slash, do Santana, do Gilmour e de vários outros. Por isso precisava de uma guitarra bem versátil e com ponte tipo floyd. Queria uma guitarra com configuração de captadores HSH ou HH. Os sons distorcidos com os singles da minha strato são sofríveis, então uma guitarra com humbucker passou a ser minha prioridade. Não gostaria de gastar muito com a guitarra, mas queria um instrumento honesto que possuísse uma boa construção para futuros upgrades (captadores, principalmente).
Com isto em mente comecei a pesquisar muito. Testei algumas guitarras, pesquisei neste fórum e em outros, pedi uns conselhos para alguns amigos que tocam e acabei escolhendo e ficando em dúvida entre dois modelos: A Ibanez RG320DXFM e a Cort X-11, esta com HSH e aquela com HH. Acabei reparando que a Ibanez possuía um captador mais genérico e a Cort já vinha com EMG, mas, como no futuro pretendo trocar os captadores por um JB e um 59 e instalar um push pull para transformá-los em single, quando eu assim desejar, acabei não dando muita importância para isso.
A Cort vem equipada com uma ponte bem meia boca, a Ibanez já vem com uma Edge III muito elogiada pelo pessoal do fórum, trata-se, portanto, de uma ponte definitiva, ou ainda que não seja, sua substituição pode ficar em segundo plano tranquilamente. Ponto para a RG.
A Cort vem com o single no meio, a Ibanez não. Ponto para a X11.
Em termos de acabamento, na minha opinião, a RG ganha de lavada da X11.
A RG eu já tinha testado umas três vezes nas lojas aqui de Curitiba, a X-11 eu nunca vi ao vivo.
Posto isto acabei me decidindo, finalmente, pela RG320DXFM.
Comecei então a pesquisar onde eu poderia encontrar a guitarra por um preço melhor. Aconteceu então que saindo da minha aula ali no Hospital Pequeno Príncipe, na sexta-feira passada (08/05), fui dar uma olhadinha na Cia da Música e acabei encontrando a menina por R$ 1970,00. Fiquei interessado na hora já que o valor dessa guita girava em torno de 2300,00 aqui em Curitiba. No dia seguinte (sábado) voltei à loja. Pedi pra testar a guitarra. Conferi a pintura, as ferragens, o braço, captadores, tudo ok. Pensei "se o vendedor me der um bom desconto nela com o case vou levar". Negociei bastante com o vendedor e acabei levando a guitarra junto com o hard case da Gator por R$ 2.000,00.
Agora que já estou com a guitarra há uma semana acho que já posso fazer um review um pouco mais detalhado, vejamos:
CONSTRUÇÃO:
A minha guitarra foi fabricada na Indonésia como consta em uma espécie de selo (pintado na madeira) de fabricação com o número de série e o modelo da guitarra, localizado na parte de trás do headstock. O corpo é de Basswood com acabamento em Flamed Maple Top na cor amarela, muito bonito. O braço é constituído por três peças de Maple com escala na cor escura (não sei qual a madeira da escala). As marcações são do tipo dente de tubarão. O braço se une ao corpo através de quatro parafusos na parte de trás. Os trastes são jumbo, muito bem colocados no braço, bem polidos e que conferem um conforto enorme à guitarra já que, ao meu ver, é necessário menos força para executar as notas no braço uma vez que você não precisa, efetivamente, encostar o dedo na madeira da escala.
Com exceção dos trastes, o hardware é de uma cor cromo-grafite, muito bonito. As tarraxas são bem firmes e a trava no nut faz o trabalho de segurar a afinação muito bem.
As ferragens estavam em excelente estado, que dão um charme todo especial à guitarra, com uma pequena exceção em pontos inferiores da borda dos captadores, mas nada demais também, de resto tudo ok.
Além de uma pequena (e põem pequena nisso) manchinha escura perto da chave comutadora de captadores, a guitarra não possui um arranhãozinho ou falha na pintura sequer. O acabamento é realmente primoroso. O cabo entra firmemente no Jack da guitarra, as ferragens trabalham muito bem e o braço é bem mais fino que o da minha strato – é bem verdade que já toquei em braços mais finos que o desta RG, como em duas Ibanez S Prestige, duas Di Castelli's (luthier aqui de Curitiba) e a Washburn (não sei o modelo, mas é bem antigo) de um amigo meu, mas em linhas gerais é um braço bem confortável e com fácil acesso à 24a casa.
Daria as seguintes notas:
Braço: 8,0
Ferragens: 9,0
Acabamento: 8,5
Uma média para a construção da guitarra (sendo bem criterioso) seria 8,5.
PONTE
A ponte é uma Edge III Pro. Sua cor é o cosmo crome (aquele grafite espelhado, que já tinha mencionado). Até o momento, tem se demonstrado bem eficiente. Mesmo sem dominar os fundamentos básicos da técnica, dei umas alavancadas brutas e a guitarra não desafinou, o que me deixou bem satisfeito, de modo que eu posso descer o sarrafo na guitarra que a afinação se mantém. A alavanca se prende suavemente à ponte através de um sistema de ímã (eu acredito que seja através de ímãs) não tendo, portanto, aquela rosca que pode espanar no futuro, dessa forma é necessário apenas encaixar a alavanca e pronto! Para tirar, basta apenas puxar que ela sai suavemente. Você pode virar a guitarra de cabeça pra baixo e balançar bastante que a alavanca não cai, mas um se você puxar ela sai suavemente. Adorei esse sistema, acho que é um ponto alto dessa ponte. Em resumo gostei demais dessa ponte, muito mesmo.
PONTE: 9,5.
CAPTADORES
Essa guitarra vem equipada com dois humbuckers da série Infinity (INF 3 no braço e INF 4 na ponte) que são, pelo que me disseram, captadores fabricados no Japão. O som é muito equilibrado, gostei bastante desses captadores. O cap da ponte se saiu melhor, em minha opinião. Em linhas gerais são captadores que apresentam bom sustain e timbre limpo regular. Quando a distorção é acionada aí sim eles estão em casa. Gostei muito desses caps com distorção de médio ganho, "a la Stevie Vai/Satriani/Santana" eles são ótimos. Para sons mais clássicos de hard-rock eles também são muito bons, mas para metal extremo ou sons mais limpos já há algumas dificuldades. A guitarra possui chave de comutação de captadores de 5 posições sendo:
1 – Cap do Braço
2 – Cap do Braço em paralelo
3- Os dois humbuckers ligados com as duas bobinas – única posição que posso dizer que apresenta um bom som limpo.
4- Os dos humbuckers ligados com apenas uma bobina, cada um.
5 – Cap da Ponte
Em resumo poderia dizer que são bons captadores, mas não são captadores definitivos. No futuro vou trocá-los. Mas por hora esses dois quebram um "galhão".
CAPTADORES: 7,5.
GERAL
A guitarra tem uma boa relação custo benefício. Tem uma construção que permite futuros upgrades, é confortável, tem um som encorpado e bem definido (exceção talvez ao captador do braço que me pareceu um pouco abafado, o da ponte é muito bom) com ótimo sustain. A guitarra tem ótimo acabamento, ponte boa (nos meus testes se saiu muito bem).
Se eu tivesse que dar uma nota para a guitarra, e sendo crítico, daria um 8,5 como média geral. Recomendo a todos que querem uma guitarra com esse perfil (braço fino, ponte tipo floyd e humbuckers).
Dia 01/06 eu consegui agendar uma revisão completa da guitarra na Di Castelli's (luthier aqui de Curitiba). Estou ansioso para ver o resultado final. Só me resta agora decidir que calibre de corda usar nessa guitarra 0.009 ou 0.010, mas essa é uma outra discussão de outro tópico meu:
http://forum.cifraclub.com.br/forum/3/209434/p0#6016719
Se alguém quiser opinar ficarei agradecido.
Este é o link para as fotos que eu fiz da guitarra, como são umas 20 fotos eu zipei em um único arquivo:
http://rapidshare.com/files/232663247/RG320DXDM.zip
Aqui mais informações sobre este modelo no site da Ibanez:
http://www.ibanez.co.jp/products/eg_page09.php?area_id=6&data_id=1155& color=CL01&year=2009&cat_id=1&series_id=221
Vamos ver se, com essa guita, e fazendo aula, minha evolução pode ser bem melhor.
Meu setup atual ainda conta com um Staner Kute 36 (25W, falante de 8 daquele "jeitão bonito"), uma pedaleira Zoom G2 e um Boss DS1 Keeley Mod. Agora minha próxima odisséia será um amp melhor, mas essa é uma outra história....
Quaisquer dúvidas, por favor, postem aí.
Obrigado.
Abraço.
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axleWs
Veterano |
# mai/09
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ótimo review, parabéns pela aquisição :D
até que enfim um review bem feito
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EDER R SANCHES
Veterano |
# mai/09
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axleWs
Opa, Valeu, muito obrigado.
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GuitarHome
Veterano
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# mai/09
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EDER R SANCHES
Boa compra, e review ótimo e bem completo.
Esses tópicos só servem para me bater G.A.S =/!
Quero muito uma guitarra com floyd !!
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EDER R SANCHES
Veterano |
# mai/09 · Editado por: EDER R SANCHES
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GuitarHome
Esses tópicos só servem para me bater G.A.S =/!
Quero muito uma guitarra com floyd !!
Eu sei exatamente o que vc quer dizer, hehe.
Enquanto não comprei uma guitarra com Floyd não susseguei. hehe.
Valeu.
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lipe_2104
Veterano |
# mai/09
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EDER R SANCHES
parabéns cara, muito boa compra quase comprei uma dessa tbm. Excelentíssimo review muito completo msmo parabéns
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EDER R SANCHES
Veterano |
# mai/09
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lipe_2104
Opa, muito obrigado.
Abraço.
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CBX250
Veterano |
# mai/09
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Esses tópicos só servem para me bater G.A.S =/!
Quero muito uma guitarra com floyd !![3]
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lemingue
Veterano |
# mai/09 · Editado por: lemingue
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EDER R SANCHES
Olá, olha, eu já tenho uma similar a essa a uns 3 anos. A minha é a 320FM (marcação normal). Acredito que, fora a marcação a guitarra seja a mesma.
Vou ser sincero nas minhas opiniões, não vim aqui pra esculhambar ou para puxar o saco, ou escrever algo que não contribua com nada:
- ela é muito bonita mesmo e o acabamento é bom, afinal não é uma guitarra muito complicada (com frisos, escudo e etc), a minha é a amarela;
- a regulagem da altura da trava do floyd não veio legal, tive que desbastar a madeira para ter um ataque mais baixo; demorou, mas consegui deixar o braço numa altura confortável;
- o jack input da guitarra veio mal colocado também (meio frouxo), mas foi só substituir os dois parafusos que melhorou.
- os captadores dela são fraquinhos, é o primeiro upgrade que se deve fazer nela. Eu coloquei os mesmos captadores que estás pensando em colocar, por isso, te aconselho a colocar outro na ponte, não o JB, e vou te explicar por que. A madeira dessa guitarra não é muito densa, é uma guitarra leve, e ela tende a ter um som com menos corpo e mais puxado pro agudo, se colocar um JB isso será acentuado. Não fica ruim, mas tem melhores para a posição, o Custom ou o Distortion, por exemplo. O 59 fica bom no braço, mas se quiser, pode colocar um com uma saída mais alta, como falei, a madeira dessa guitarra pede um captador mais encorpado. Com cordas mais grossas isso melhora também.
- eu também coloquei uma chave para splitar os captadores e blindei, fica legal, fica como dica um equipamento novo da seymour, o tripple shoot. Com ele pode-se ter som HB, split, paralelo ou coisa assim, sem precisar furar nada, trocar pots nem nada.
- os potenciômetros dela não são bons, pelo menos pro que eu queria. Em amplificadores valvulados, utilizando um potenciômetro linear, pode-se reduzir o ganho da distorção apenas no pot. Com o que veio nela eu não conseguia fazer isso, era exponencial, ou com volume ou sem, não tinha meio terno, tive que trocar.
- outra coisa que troquei nela foi a chave 5 way. Apesar de ter 5 posições, só três prestavam. Coloquei uma 3 way de telecaster nela.
- tem uma coisa que eu não concordo nem um pouco contigo: é sobre o a ponte flutante dela. É muito ruim, díficil de afinar e de se manter afinada (tenho outras guitarras com floyd, gotoh e etc). A alavanca dela é só encaixada na ponte, ela fica solta e sempre balançando, dá pra se acostumar com isso, é questão de gosto/prática. Se não vendê-la vou por uma gotoh na minha.
- é uma guitarra leve, boa para quem fica muito tempo em pé, tem um ótimo alcance no braço, 24 trastes, boa também para estudar, mas para ficar mais "profi" se gasta pelo menos mais uns mil nela.
Abs!
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Noviço
Veterano |
# mai/09
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Humm...parabéns pela aquisição...eu tenho uma RG 370DX...q é ótima tb.....
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EDER R SANCHES
Veterano |
# mai/09 · Editado por: EDER R SANCHES
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lemingue
Cara, muito obrigado pelo seu comentário, achei ele muito esclarecedor e me fez atentar para alguns fatos. Não concordo com alguns pontos. No entanto algumas observações suas me deixaram em alerta.
Olá, olha, eu já tenho uma similar a essa a uns 3 anos. A minha é a 320FM (marcação normal). Acredito que, fora a marcação a guitarra seja a mesma.
Exatamente, outra pequena diferemça é que a lateral do braço do modelo FMDX tem acabamento com uma linha branca.
- a regulagem da altura da trava do floyd não veio legal, tive que desbastar a madeira para ter um ataque mais baixo; demorou, mas consegui deixar o braço numa altura confortável;
Eu gostei da regulagem do meu braço, mas não está nota 10. Vou levá-la ao luthier no dia 01/06 para regulagem, vamos ver como fica depois de reguladinha. Agora, quanto a ponte, sei lá, eu gostei demais da minha ponte, ela não desafina não. Dá pra levantar a guitarra pela alavanca da ponte que ela continua afinada. De repente você levou um pouco de azar na sua regulagem de fábrica, ou eu dei sorte, sei lá.
- o jack input da guitarra veio mal colocado também (meio frouxo), mas foi só substituir os dois parafusos que melhorou.
O meu jack veio nota 10, bem firme e agarra bem o connector do cabo.
- os captadores dela são fraquinhos, é o primeiro upgrade que se deve fazer nela. Eu coloquei os mesmos captadores que estás pensando em colocar, por isso, te aconselho a colocar outro na ponte, não o JB, e vou te explicar por que. A madeira dessa guitarra não é muito densa, é uma guitarra leve, e ela tende a ter um som com menos corpo e mais puxado pro agudo, se colocar um JB isso será acentuado. Não fica ruim, mas tem melhores para a posição, o Custom ou o Distortion, por exemplo. O 59 fica bom no braço, mas se quiser, pode colocar um com uma saída mais alta, como falei, a madeira dessa guitarra pede um captador mais encorpado. Com cordas mais grossas isso melhora também.
Gostei muito desse lance do JB. Eu desconhecia esse fato. Vou ficar ligado nisso daqui em diante. De fato, os captadores são a primeira idéia em upgrade nessa guitarra já que, de resto, ao meu ver, está tudo ok. Outra configuração que penso é Dimarzio FRED mais dimarzio PAF PRO, que é a configuração que o Satriani usa e o pessoal diz ser bem versátil também. Vamos ver...
- os potenciômetros dela não são bons, pelo menos pro que eu queria. Em amplificadores valvulados, utilizando um potenciômetro linear, pode-se reduzir o ganho da distorção apenas no pot. Com o que veio nela eu não conseguia fazer isso, era exponencial, ou com volume ou sem, não tinha meio terno, tive que trocar.
Essa dica eu já anotei no meu caderninho aqui, mas isso pode esperar até a troca dos captadores, até porque quando eu pegar ela do luthier eu vou ficar um período de um ano ou 8 meses aproximadamente para que eu possa conhece-la bem, daí então começo os upgrades.
- outra coisa que troquei nela foi a chave 5 way. Apesar de ter 5 posições, só três prestavam. Coloquei uma 3 way de telecaster nela.
Já pensava nisso antes de comprá-la, hehe.
tem uma coisa que eu não concordo nem um pouco contigo: é sobre o a ponte flutante dela. É muito ruim, díficil de afinar e de se manter afinada (tenho outras guitarras com floyd, gotoh e etc). A alavanca dela é só encaixada na ponte, ela fica solta e sempre balançando, dá pra se acostumar com isso, é questão de gosto/prática. Se não vendê-la vou por uma gotoh na minha.
Como eu já disse antes, esse ponto eu discordo veemente. Gostei demais da ponte, na minha opinião é o ponto alto da minha guitarra, essa ponte, eu acho, que não troco não. É mais fácil eu comprar outra guitarra no futuro do que substituir minha ponte, até porque uma gotoh é uma facada.
Valeu pelas dicas.
Abraço.
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thmenezes_RJ
Veterano |
# mai/09
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EDER R SANCHES
Seu review tá muito bom... agora, não me leva a mal cara, vou com o lemingue em relação a ponte. Vc adora ela agora... porque tá novinha, os pivôs ainda estão inteiros e tal. Veja bem, n to dizendo que é uma ponte ruim, não é mesmo, mas tá longe do ideal cara. Daqui a pouco vc terá problemas de regulagem e desafinadas.
Mas não precisa sair correndo pra trocar, porque a ponte é perfeitamente usável. Eu acho q essa ponte segura bem por um ano, um ano e meio. Depois seria bom trocar por uma Gotoh. Trocando os caps e a ponte vc terá uma guitarra excelente.
Abs e parabéns pela guitarra cara, bons sons.
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Nefelibata
Veterano |
# mai/09 · Editado por: Nefelibata
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EDER R SANCHES
Rapaz, linda guitarra!!! parabéns!
mas eu acho o seguinte, quanto ao acabamento, não acho q ganhe de lavada da X-11 (soh se vc estiver de falando de estética, aí eh gosto), tenho uma e o acabamento eh impecável. nenhuma falha.
agora, o grande contra dessa sua guita é o preço: quase R$ 2.000,00.
Eu paguei R$ 890,00 na minha x-11 nova na loja, depois de mto choro claro.
e a X-11 agora vc encontra por uns no maxR$ 1200,00. Então, se eu tivesse agora 2k eu pegava a X-11 punha uma ponto gotoh e comprava um pedal, mais pra frente trocaria os caps.
Eu jah testei umas RG-350, e eu achei a construção idêntica a cort, mas achei o acabamento da cort melhor. Mas a ponte da RG realmente eh superior.
Parabéns pela aquisição, belíssima guita!
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EDER R SANCHES
Veterano |
# mai/09
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Nefelibata
Rapaz, linda guitarra!!! parabéns!
Muito obrigado, valeu mesmo.
quanto ao acabamento, não acho q ganhe de lavada da X-11 (soh se vc estiver de falando de estética, aí eh gosto), tenho uma e o acabamento eh impecável. nenhuma falha.
Estava falando da estética mesmo, e isso é, de fato, pessoal. Tanto que é que fiz questão de falar "em minha opinião". Não tenho dúvidas que o acabamento (em termos de mão de obra, digamos assim) da Cort é primoroso. Tanto é que fiquei um tempão de olho na Cort, excelente guitarra. E você ainda fez um ótimo negócio, pq essa guitarra andei vendo por preços mais altos (1.400,00). Parabéns.
Abraço.
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Nefelibata
Veterano |
# mai/09 · Editado por: Nefelibata
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EDER R SANCHES
Obrigado!
consegui a x-11 nesse preço depois de mta pesquisa. Em alguns lugares estava até por R$ 1200,00, mas achei numa loja por una novecentos e poucos, ae negociei até chegar nesse valor.
Hj pensava q a média estivesse em uns 1200,00... mas tah complicado, esse dólar levou todos os preços de equipamentos às alturas. :-/
A minha comprei há quase dois anos
Abraço
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ohm777
Veterano |
# mai/09
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lemingue
thmenezes_RJ
Acho que vocês etão confundindo a qualidade da ponte com regulagens mal feitas ou o simples desgaste das molas...
Meu ex-companheiro de banda tem uma Ibanez com uma ponte dessa faz uns 5 anos e nunca teve problemas com ela.
Apenas trocou os caps e colocou molas novas depois de algum tempo (talvez seja esse período de 1 ano que vc falou).
Ou então diferença de instrumentp p/ outro.
EDER R SANCHES
Parabéns pela compra, coloca uns vídeos tocando com ela depois!
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lemingue
Veterano |
# mai/09 · Editado por: lemingue
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ohm777
Tenho um Jackson Kelly a pelo uns 15 anos, o floyd dela funciona que nem um relógio suíço.
Tenho uma tagima k1 com gotoh, não precisa falar mais nada sobre a ponte.
Não sou um luthier, mas sei regular floyd, braço e afins.
A ibanez já veio assim desde que comprei. Dá pra tocar numa boa com ela, não e algo monstruoso, mas, para quem já toca a um tempinho, nota-se a diferença. Pra quem faz gig é melhor ter uma ponte mais estável, que não seja tão sensível a transporte, mudanças de temperatura e que tenha uma afinação mais precisa e firme.
Desgaste acho que não foi, afinal, não uso só ela, não fico 10 horas por dia fritando ou alavancando e ela sempre foi assim. Vai ver que comprei uma "premiada" mesmo.
Já peguei guitarras com floyds bem piores que esse, acho que esse edge que vem nas RG320 é um mediano. Achei que 9,5 de nota pra ele foi demais. Eu daria um 6 ou 7.
Abs a todos!
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Elderlan Souza
Veterano |
# mai/09
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EDER R SANCHES
Cara, parabéns pela aquisição. Tambem comprei uma RG 320 DX semana passada, mas a cor da minha é cinza transparente (tem um tom meio esverdeado, linda demais).
Li o seu review, e posso dizer que tive a mesma impressão da guitarra. um ótimo custo-benefício. O timbre dela é super encorpado, um sustain incomun pra guitarras de ponte flutuante.
lemingue
Cara, acredito que há uma diferença entre o modelo 320 fm e o 320 DX Fm além da marcação. Não senti problemas com o potenciometro dela, vou verificar as especificações, mas acredito que sejam pots de 500k. Regulei a minha assim que chegou, e cara, vou te dizer, a ponte que veio nela é super estável, usei-a por dois dias em apresentações e ensaios e não desafinou, e olha que uso a alavanca excessivamente ^^.
Lembro que algumas RG 320 Fm antigamente vinham com uma ponte edge pro 2, que era uma puta ponte pro preço daquela guitarra, mas depois foram substituidas por essas edge 3 meia boca. Mas é como já foi dito. no primeiro ano de uso, é uma maravilha, mas devido à qualidade do material, há desgaste das peças (as molas são o menor dos problemas ^^) e ai só trocando mesmo
Bem, so não gostei do acabamento das ferragens..esse cosmo black, é bonito qdo ta nova, mas com o tempo mancha e perde o brilho, e fica um "fosco black" hehe.
abçs a tds
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ogaitnas
Veterano |
# mai/09
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que o post sirva de modelo para outros reviews hehe muito legal a guitarra :D
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EDER R SANCHES
Veterano |
# mai/09
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Elderlan Souza
Opa, muito obrigado. Boa sorte com a sua guitarra. Eu adorei essa guitarra. Também gostei do timbre dela, mas os caps serão meu primeiro upgrade. Vou regular a minha segunda-feira. Depois eu posto como ficou. Qualquer coisa a gente troca uma figurinha aqui no fórum ou por msn (eder_sanches@hotmail.com). Parabéns pela sua aquisição tb, hehe. Só uma perguntinha, q calibre de cordas vai usar?
Abraço.
ogaitnas
Valeu.
Muito obrigado.
Abraço.
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lemingue
Veterano |
# out/09 · Editado por: lemingue
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EDER R SANCHES (e demais participantes do tópico)
Depois de muita dúvida se vendia ou não minha Ibanez RG320FM, preferi ficar com ela e trocar a ponte original por uma Gotoh.
Pra quem não sabe o que já mexi nessa guitarra, dê uma olhada nos posts anteriores. Agora, pode-se dizer que ela está "boa". Se fosse hoje, eu não compraria ela. Cansei de ficar comprando guitarra pensando em trocar peças... No máximo os captadores.
Só pra resumir, além da ponte, foi "customizado":
- a altura da madeira no lock nut (veio muito alto - eu toco com ação baixa, próximo de 1mm no 12° traste, entre o alto do traste e a corda);
- Captadores seymour duncan JB e '59;
- potenciômetro linear de volume;
- 3 way switch de telecaster;
- chave para splitar os captadores;
- blindagem;
- jack input (troca dos parafusos);
O objetivo desse post não é só para falar "ó gente, coloquei um gotoh!". É para mostrar mais ou menos como fazer.
Eu já mexo com guitarra a mais de 15 anos, não sou luthier, mas o básico eu sei fazer. Para quem tiver um pouquinho de habilidade isso se faz tranquilamente, só leva um tempinho né, não marque nada com sua namorada nesse dia.
Antes de instalar o Gotoh, tem que tirar o Pro Edge, e isso é meio chatinho de se fazer. Logo de cara já dá pra ver a má qualidade do material da ponte. Inicialmente eu pensei em aproveitar os parafusos de fixação na guitarra da ponte original. Mas mudei de idéia logo ao perceber o desgaste irregular no sulco do mesmo. A ponte gotoh, nesse sulco, parecia estar calçada num parafuso, cheio de ranhuras, e, como o material da gotoh é mais duro e resistente, isso só ia piorar. Enfim, tive que tirar o parafuso e bucha originais.
As duas buchas são interligadas por uma chapinha de aço bem mole. Para retira-las, é bem difícil não entortar essa chapa, mas nada que uma martelada não resolva, afinal, não me preocupei com a Pro Edge... se fosse boa não estaria trocando. Fica mais fácil com o parafuso enroscado e puxando com um alicate apertando ele (usei um torquês). Saiu fácil.
Isso tudo já se pressupõe, que as cordas foram tiradas da ponte, as molas traseiras retiradas e etc... estou explicando só a parte difícil.
As buchas da Gotoh têm um diâmetro maior que o da original. Só tem um jeito, utilizar uma furadeira. Não se assustem! É muito fácil de fazer, como é só alargar o furo, nem se faz força. Para falar a verdade, eu nem usei a furadeira, usei apenas a broca. O diametro da broca é de 11mm (quase igual a parte lisa da bucha da gotoh). Depois é só martelar até a bucha entrar. Fique atento que um dos parafusos entra menos na bucha. Este conjunto deve ficar do lado dos bordões.
A ponte é um pouco mais larga que a cavidade no corpo da guitarra. Foi necessário desbastar um pouco o canto proximo ao captador e à alavanca. Pouca coisa, só para não trancar o movimento da ponte.
As molas gotoh são muito fortes e não puderam ser utilizadas. Na verdade elas são curtas demais para esse modelo de guitarra. Tem duas soluções: ou troca os dois parafusos de regulagem da tensão da ponte (por maiores), ou mantem-se as molas originais. Eu optei por manter as molas originais e colocar dois parafusos mais robustos, com um diâmetro um pouco maior e um pouco mais compridos. Eu troquei a chapinha que segura as molas, mas, para soldar o fio terra, tem que raspar um pouco ela pois senão a solda não "pega".
A base da ponte Gotoh é maior que a original (parte de baixo, onde ficam presas as molas). Pouca coisa, mas não dá pra fechar tudo com a tampinha traseira depois. Tem gente que leva a ponte para torneiro, desbasta, diminui o tamanho, refaz os furos e etc... eu preferi fazer um furo na tampinha. Tem gente que simplesmente deixa sem tampinha. Eu preferi deixar por causa do fio terra e por estética. Não fica tão bonito como antes, mas fica melhor que sem.
Só pra ter certeza que nada da ponte anterior ia melar o som, eu troquei o lock nut também. Aproveitei e acertei a altura um pouco mais (a ponte Gotoh vem com um calços para colocar atrás do lock, entre ele e o braço da guitarra). A barrinha de tensão eu deixei a original, pois a da Gotoh não tinha furos coincidentes com o da guitarra.
Depois de tudo foi só regular a altura da ponte, a tensão das molas e afinar. Resultado: ficou ótimo. Agora sim dá para usar a alavanca com essa guitarra.
Notei outra coisa. Parece besteira, mas o som ficou um pouquinho melhor. Parece que as cordas vibram melhor que antes, soa um pouco menos abafado o som. Eu acho que deve ser por causa da suprefície de contato ponte e nut com as cordas. Na da Edge os ângulos dos sulcos onde as cordas se assentavam eram maiores, fora o fato do sulco que servia de alavanca para ponte mais parecia um parafuso, cheio de sulcos.
Tá aí! Quem quiser trocar a ponte e tiver uma guitarra com essas características, é isso que vai enfrentar.
Hoje em dia, com o dinheiro que já botei numa guitarra como essa, compra-se uma com tudo isso já instalado e com qualidade até melhor (as tagima signature por exemplo), mas, pra quem vai envenenar a guitarra aos poucos, é uma opção.
Abs!
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lemingue
Veterano |
# dez/09 · Editado por: lemingue
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Só um upgrade em meu último post...
Ao regular as oitavas, os carrinhos são deslocados mais para fora, o que faz que os parafusos de fixação da corda na ponte fiquem maiores que o buraco no corpo da madeira.
Tem duas formas de arrumar isso: parafusos menores ou desbastar um pouco a madeira. Mexi na madeira. Para isso levei num luthier. Ficou "padrão".
Instalei mais um switch nela, agora a configuração dos captadores é série/paralelo, que é beemmm melhor que série/single coil. Em comparação com "single", o som em paralelo fica mais equilibrado e sem ruído. Ficou uma chave para cada captador.
Abs a todos!
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