Boteco da Harmonia

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Bolo de laranja
Veterano
# abr/08
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Devíamos criar um tópico ou apostila organizando tudo isso aqui,e dando continuação,mas nunca fechar esse,aqui é o centro das dúvidas.

Bolo de laranja
Veterano
# abr/08
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Para achar a 13,11 e 9 de um determinado tom,é só diminuir por 7.

(onde 7 = uma oitava a menos)

exemplo em dó:

13 - 7 = 6

13 = 6 (intervalos)

11 - 6 = 5

9 - 6 = 3.

Dica dada!

e se for achar a tenação 11,13 ou 9,some mais 7 ao intervalo presente.

(mesmos exemplos de cima somados)

Não levem muito a sério as minhas explicações,tenho 13 anos,apenas tento tocar.

Jabijirous
Veterano
# abr/08
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Quanto menos notas tiver no walking bass,mais fácil de executar e de entender ele será.

ai vai deixar de ser walking bass para parado bass heheuaheiaheah


Mas quando a modulação é passageira damos o nome de Empréstimo modal.

Na verdade o dominante secudário é sim uma formade modulação passageira, o acorde de empréstimo modal não!! ele veio apenas emprestado, e se voce pensar o V secudário não é emprestado do tom passageiro? ele se torna passageiro quando de FATO não entramos no próximo tom. Ex. C Am D7 G7 C , você pode utilizar a escala de Sol maior a partir do Am, porém eu modulei para sol?? sim, apenas por um breve momento, não fiquei de fato dentro do sol, é apenas um colorido!! ja o acorde de empréstimo modal é diferente, você ta buscando acorde do homônimo, mas nada te empede de você tonicizar, ou seja usar o V ou até mesmo fazer o encadeamento II V isso pela teoria é chamado de Dominante auxiliar(caso tenha só o V) ou II V auxiliar!! no fundo, no fundo... não deixa de ser uma modulação passageira! hehehehe

Bolo de laranja
Veterano
# abr/08
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Jabijirous

ai vai deixar de ser walking bass para parado bass heheuaheiaheah

Depende,eu disse MENOS NOTAS,e não uma única nota,até porque não existe walking bass com uma única nota.

Na verdade o dominante secudário é sim uma formade modulação passageira, o acorde de empréstimo modal não!! ele veio apenas emprestado, e se voce pensar o V secudário não é emprestado do tom passageiro?

Quando a modulação se dá de uma forma PASSAGEIRA como foi o caso é empréstimo modal sim.

Dominante secundário é o DOMINANTE DO DOINANTE,no caso o tom é dó maior,o quinto grau V7 =G7,e D é o quinto grau de sol;
No caso subdominante.

Você não modulou pra sol,até porque G e Am pertencem a C maior,V e VI graus.

Bolo de laranja
Veterano
# abr/08
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Jabijirous

Opa,sobre a modulação passageira e o exemplo você tá certo.

Bolo de laranja
Veterano
# abr/08
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Adoro discutir sobre teoria!

Estou esperando sua resposta.

Bolo de laranja
Veterano
# abr/08
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Moluação passageira = é quando a modulação se dá de forma passageira.

Empréstimo modal = é um espréstimo de um tom maior para outro menor e vice versa.

Jabijirous
Veterano
# abr/08
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Bolo de laranja


voce não entendeu o q eu falei!! dominante secudário é o dominante dos demais graus!!

uma coisa é modular e outra coisa é modular passageiramente não confundir


Empréstimo modal = é um espréstimo de um tom maior para outro menor e vice versa.

outro está errado, é do mesmo tom, se é maior vai pegar do tom menor, no caso C maior pega do C menor e vice versa

Bolo de laranja
Veterano
# abr/08 · Editado por: Bolo de laranja
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Jabijirous

outro está errado, é do mesmo tom, se é maior vai pegar do tom menor, no caso C maior pega do C menor e vice versa

Se não há mudança de um tom menor pra maior,ele pedirá empréstimo do mesmo tom?aí no seria empréstimo,ele pertenceria a campos harmônicos iguais,favor não confundir.

Bolo de laranja
Veterano
# abr/08
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Jabijirous

uma coisa é modular e outra coisa é modular passageiramente não confundir

bem,os dois são modulações.

Se são passageiras ou não,não vai deixar de ser modulação.

Aonde você quer chegar?

Jabijirous
Veterano
# abr/08
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Se não há mudança de um tom menor pra maior,ele pedirá empréstimo do mesmo tom?aí no seria empréstimo,ele pertenceria a campos harmônicos iguais,favor não confundir.


falei errado, é do MODO menor e vice versa

Se são passageiras ou não,não vai deixar de ser modulação.

sim de fato são, agora me diga nessa progressão C Dm F#º B7 Em Bb Am Gm C

Eu não modulei para Em apenas, modulei passageiramente, ou tonicizei como alguns livros dizem!! é o q eu to falando, modular para o tom de Em seria entrar no tom de Em mas eu não entrei pois quando eu jogo Em eu volto para dó maior sacou? agora nada impede de modular usando II V secundário

Dominante secudário não é só o V da dominante!! assim como no exemplo do Am D G eu apenas usei o II V secundário do V de C maior sacou? por isso não considerei Am como VI e sim como II de sol

ghb
Veterano
# dez/10
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upzinho/desenterrada... tem bastante coisa interessante por aqui : ]

Jabijirous
Veterano
# dez/10
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ghb

desenterrou mesmo, tava até com bichinhos heuaheiuaheiua

ghb
Veterano
# dez/10
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Jabijirous

Haha, poisé!!! [/up disfarçado!]

klavier
Veterano
# dez/10
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Além dos dois volumes do livro do Chediak que foram citados aqui, recentemente tem tb o livro do Tomás Impota sobre harmonia, e os dois volumes do livro do Ian Guest tb sobre harmonia. O Ian é um dos músicos que mais entende sobre harmonia da música popular, é um professor generoso, e tem um entendimento abrangente sobre a harmonia e a música. Ambos são investimentos que valem a pena ter sobre a escrivaninha para estudo, consulta e pesquisa. A harmonia é infinita, pode-se dedicar toda uma vida para seu estudo e ela não se esgota.

Niandra Lades
Veterano
# dez/10
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E aeeee!!
poh achei um tópico que vale a pena hein!!
caraka!!!!

Galera, eu to com uma dúvida..
na musica Garota de Ipanema (to estudando ela), ela começa:


F7+ / G7/13....

Esse G7/13 é dominante certo?! Pois tem um trítono nele, mas ele não tem nada a ver com os dominantes de F que seriam o V e o VII7...

Tipo, de onde veio isso? Foi usada alguma cadencia? Ou foi puro feeling?

Abraços

klavier
Veterano
# dez/10
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Niandra, no meu entendimento, este acorde pode ser analisado funcionalmente (sua função harmônica) como II7, ou seja, um segundo grau com sétima, chamado de acorde dominante sem função dominante, ou seja, ele não pretende resolver sua tensão quarta abaixo (dó) nem meio tom abaixo como seria o caso de um subV. Portanto mesmo sendo um acorde com a estrutura intervalar de um dominante, ele é analisado pela sua função harmônica como subdominante. A escala mais óbvia para usar no improviso é a de sol mixolídio (as mesmas notas de dó maior), e vai ficar muito bom se vc usar a nota si natural no fraseado e depois quando a harmonia progredir para Gm7 (o próximo acorde) vc usar o sib no fraseado, isso vai carcterizar bem a harmonia. No meu entendimento é um recurso que considera a harmonia também enquanto cor sonora. Esse acorde II7 é bastante comum na Bossa Nova e essa cadência tb (I7M II7 IIm7 V7 I7). Maracangalha (Dorival Caymi) tem a mesma cadência.
No caso de Garota de Ipanema é mais comum tocar o G7#11, o que não muda a análise funcional, mas muda a escala para improvisação, vc pode usar a escala chamada Lídia b7 de sol (cujas notas são G - A - B - C# - D- E - F ). Repare que neste caso vc não tem a quarta justa disponível na escala, porque ela seria uma nota evitada também, mas vc tem a quinta justa, além da quarta aumentada, que pelo seu som característico pede sua presença no improviso. Um disco que recomendo e é um clássico é o Stan Gets tocando com o próprio Tom Jobim e com o João Gilberto, nada como ouvir o próprio compositor tocando suas músicas. Bom estudo.

Niandra Lades
Veterano
# dez/10
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klavier
Poxa que explicação, obrigado, vou ler mais vezes, pra entender mais, mas já foi muito bom.

Niandra Lades
Veterano
# dez/10
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klavier
Só uma pergunta, PQ eu posso usar a escala de Dó?!

Como vc enxergou isso???
(é a minha maior dúvida)

LeandroP
Moderador
# dez/10
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Niandra Lades

Ele disse pra usar a escala de Dó maior porque esta escala tem as mesmas notas que formam a escala de Sol mixolídio. Uma escala é inversão da outra.

Se você pegar a escala de Dó maior (C, D, E, F, G, A e B) começando pela 5a nota (Vº grau), você tem a escala de Sol mixolídio (G, A, B, C, D, E e F).

Embora seja uma mera inversão de escala, ao pegar os graus I, III, V e VII da escala pra formar um acorde, estes possuem características diferentes. Na escala de Dó maior você tem as notas C, E, G e B que formam um acorde C7M, enquanto que na escala de Sol mixolídio você tem as notas G, B, D e F que formam o acorde G7, que por sua vez servirá de base pra formar o acorde G7(13) da música em questão --> Notas G, B, D, F e E (e você pode substituir a nota D pela E).

Niandra Lades
Veterano
# dez/10
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LeandroP
AAAAAAHH Que massa!!!!
poxa vida, agora sim.

Um abraço

Jabijirous
Veterano
# dez/10
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Se tem uma coisa que eu não suporto no livro do ian guest é esse troço de dominante sem função de dominante


Nesse caso de garota de ipanema, colocar como um II7 sabendo que esse acorde é o V/V e no fundo você vai usar a escala de dó (Sol mixo) PQ VC ANALISARIA COMO II7???

Ah, mas o acorde não está resolvendo Jabijirous

Sim, não resolve, fato. Agora, se está jogando a escala de dó é pq esse acorde tende a resolver em dó, até pq ele é o dominante do safado do dó!!


Nas minhas a aulas de harmonia, eu ensino da forma tradicional mas, não deixo de falar desse troço ae!!

Minha escola é da erudita, é quase a mesma coisa só que sem frescuras americanizada hehehehehe

Niandra Lades
Veterano
# dez/10
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Jabijirous
obrigado

Jabijirous
Veterano
# dez/10
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Aliás, agora que eu to com um pouco de tempo, a gente podia pegar melodias e reharmoniza-las, o que vocês acham??


Coisas folclóricas mesmo ou temas conhecidos :P

Niandra Lades
Veterano
# dez/10
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Loco cara!!
vamos fazer... vou aprender demais assim!!

Eu topo!!

Andy TheCatSp
Veterano
# dez/10
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Jabijirous
re-harmonizar músicas é o que há!

rhoadsvsvai
Veterano
# mar/11
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pessoal.

fiz uma musica ,mas estou com dificuldade de achar uma escala para improvisar encima,pois não sei de que escala se trata a musica

g5-g com e natural (não sei se esse mi seria sexta ou com sexta menor)-D5-Dcom si natural(mesmo caso ,não sei se seria uma sexta maior ou menor)-C5-C com la natural (mesmo caso ,não sei se chamaria sexta maior ou menor denovo)-C+B+F (acho que seria um dó com 4)- G5+D5:
resumo da opera ficaria mais ou menos assim
G5\6 -D5\6-C5\6-C4-G5\6-D5\6.

as duas pentatonicas menores que soaram melhor forams as de ré e de dó ,mas ainda sim não ta muito certo.

podem ajudar?

rhoadsvsvai
Veterano
# mar/11
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up

rhoadsvsvai
Veterano
# mar/11
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up

LeandroP
Moderador
# mar/11 · Editado por: LeandroP
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rhoadsvsvai

Aconselho você experimentar as pentatônicas de G maior, C maior e D maior para os respectivos acordes: G5 / G6 - C5 / C6 e D5 / D6.

A escala de G maior pode resolver em todos os acordes citados. Tome cuidado com algumas notas que devem ser evitadas em cada acorde, sendo utilizada como nota de passagem. Por exemplo, repousar na nota C sobre o acorde G não daria muito certo, certo?!

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