Harmonia Funcional x Harmonia Modal

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joaodasoca
Veterano
# out/09


Assisti a video aula do Ardanuy e do kiko sobre improvisação em modos,
entendi tudo, mas e qdo a harmonia não for modal, qdo for simplesmente uma harmonia maior ou menor, como se faz para improvisar?? É a mesma coisa?? Soh pensar no jonio para maior e eolio para menor?? As avoid notes continuam as mesmas ou nao tem mais??

joaodasoca
Veterano
# out/09
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Bah, ninguem???

joaodasoca
Veterano
# out/09 · Editado por: joaodasoca
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Algum bençoado aew!!!

ohm777
Veterano
# out/09
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Exemplifica melhor a sua dúvida , não ficou claro!

joaodasoca
Veterano
# out/09
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ohm777
Eu soh quero saber se a improvisação sobre uma harmonia maior ou menor que nao tenha intenção modal eh igual a improvisação modal...

Por exemplo: Se eu for improvisar sobre um A Jônio eu tenho as pentas
A, D e E maior ou as respectivas menores Bm, C#m e F#m, e os arpejos partindo dos intervalos que formam o acorde em questao e tal, as triades que saem do I, IV e V graus...

O que eu quero saber eh::: se eu for improvisar sobre uma Harmonia em A maior mas que nao tenha intenção modal, eu posso usar essas mesmas ferramentas????? Se alguem aew que entendeu minha pergunta (que ficou meio esquisita eu sei) puder responder...

joaodasoca
Veterano
# out/09
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?????????????????

Pedrock City
Veterano
# out/09
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SEguinte cara, se a música tem progressões comuns, dentro do campo harmônico, vc sola a escala do tom. PO exemplo: A música é em A Maior: A - D ´F#m - C#m...todos os acordes estão dentro do campo harmônico de A. Aqui vc pensa no tom, na escala de lá maior apenas = jônio. Mas vc deve ter a consicência de que notas evitar em cada acorde na progressão. Bobagemn pensar modo pra cada acorde aqui. O que vc deve saber é que notas evitar, quais as notas "boas" em cada acorde.

Modo vc vai usar se vc detectar que uma situação harmônica em uma música está saindo do campo harmônico, algum acorde de empréstimo, ou então se vc queiser "colorir" determinado acorde de forma diferente aí vc usa um modo pra ele especificamente. Por exemplo: Um I de C.H. Maior não possui #4 (lídio) mas de repente fica legal vc frasear lídio mesmo no I grau, que seria jônio.

Usa modo se a música já é modal tb, como vc mesmo disse.

Outro exemplo: NUma música em A MAior aparece um B Maior. Ele vem do C.H. de E Maior, é o V. Aqui vc pensa MIxolídio de B. é uma situação específica onde aparece um acorde de empréstimo onde vc usa o modo pro acorde.

Clareou alguma coisa? flw

Jabijirous
Veterano
# out/09
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joaodasoca



Você pode tudo

Exemplo:

A7M B7 E7 A7M

Eu tenho I V/V V I


Essa é uma progressão tonal bem simples, se a gente fosse pensar em escalas a única escala diferente seria no acorde de B7, ali você iria jogar a escala de Mi maior.

Agora, pensando em modo, você pode jogar um lídio no acorde de A7M no B7 um mixolidio b13 ou uma escala de tons inteiros ou escala diminuta ou a alterada, no E7 você pode usar um mixo #4 ou todas que eu falei no acorde de B7

Sacou?

Você vai estar dando uma sonoridade modal dentro de uma progressão tonal!!

Pedrock City
Veterano
# out/09
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Exatamente como o Jabijirous explicou. Vc pode encarar cada acorde como uma situação epsecífica e utilizar modos em cima deles. A QUESTÃO é ter o bom senso, saber onde utilizar, o porque de se estar usando, pra onde a harmonia está indo. É por aí, cautela ao usar essa "liberdade". Falo isso porque no jazz isso funciona com muita naturalidade, em outros estilos pode soar ridículo, um anguzão de caroço!! flw

joaodasoca
Veterano
# out/09
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Aproveitando o topico::

Se eu tenho a seguinte harmonia: |:Am7|Bm7|Am7|C7M|Bm7:|

Eh um Am Dórico, agora as perguntas:
Isso aew eh uma harmonia modal neh??
A função dos acordes como fica? O Am continua tendo função subdominante, Bm continua tendo função tonica e o C7M continua tb com função subdominante??
O Am nao deveria ter função tonica nessa harmonia???

Minow
Veterano
# out/09
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joaodasoca
Pensando modalmente você não tem as funções tonais dessa maneira.
Você tem os graus principais, que contém as notas características do modo, os graus secundários e os evitados.
No caso do Dórico, Am7 e Bm7 são principais, C7M é secundário. O F#m7(b5) seria evitado por conter o intervalo de trítono.

joaodasoca
Veterano
# out/09
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Minow
Esse esquema dos principais eu to ligado, nesse caso os que tem o F# que eh o intervalo de sexta maior do Am sao os principais, mas os evitados eh que eu nao to ligado, seriam todos os que tem o tritono?? Tipo alem do F#m7(b5) eu tb deveria evitar o D7???

Minow
Veterano
# out/09
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joaodasoca
Sim, isso mesmo.
Não evita o D7, porque ele também contém o F#.

Pedrock City
Veterano
# out/09
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Não tem acorde evitado, vc pode compor uma música onde o Am dórico seja a tônica, e em determinado momento colocar uma cadência II - V pra voltar a ele, ou seja, F#m7(b5) e E7(b9). Nesse momento é como se a mússica fosse em Am Harmônica mas logo ao voltar à sequência de Am - Bm etc. vc está de volta ao modalismo.

A questão é que, por exemplo, o D7 puxa o G Maior mas não necessariamente vc deve ir pra ele. A música não deixa de ser MOdal porque contém um acorde. A harmonia dela como um todo é que a define como Modal ou tonal.

joaodasoca
Veterano
# out/09
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e em determinado momento colocar uma cadência II - V pra voltar a ele, ou seja, F#m7(b5) e E7(b9)

Pedrock City
Certo, mas eu soh acho que tu se enganou na cadencia, nao seria Bm7(b5) E7(b9)???

Minow
Veterano
# out/09
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Pedrock City
Mas aí você não tá pensando de maneira modal. Ok, está misturando e usando modos no meio, mas a harmonia modal é totalmente livre dessas cadências tonais. Claro que tem clichês próprios de cada modo, mas não tem II V I.

LeandroP
Moderador
# out/09
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Sabe que eu não penso nisso: modal e tonal.

Se eu pensar, acabou.

Pedrock City
Veterano
# out/09
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Joaodasoca
Sim, enganei, foi mal. O II sderia o Bm7(b5).

Minow

Então, mas a harmonia modal, vamos dizer, na primeira parte da música, continua existindo, o cara vai pensar modalmente no Am e tudo mais. Só to dizendo que se aparecer uma cadência II - V ou um D7 (IV), isso não descaracteriza a composição por completo como sendo modal. É apenas um momento em que ela se inclina um pouco mais para o tonal, enfim, são acordes evitados SIM, se vc quiser deixar a música sempre naquela região modal, claro. Se vc começa colocar esses outros acordes toda hora você começa a levar a música pro Tonalismo, com certeza.
Abs

joaodasoca
Veterano
# out/09
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LeandroP
Daew Panucci, fala aew sobre o teu raciocínio entao cara, com certeza tu tens alguma boa dica pra passar pra gente...

joaodasoca
Veterano
# out/09
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LeandroP
nao?

joaodasoca
Veterano
# out/09
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Minow
Ta, resumindo, na harmonia modal os acordes nao tem funções harmonicas, e devem ser evitados os acordes de tensao para nao escapar para harmonia funcional e tonal??? Eh isso?????

LeandroP
Moderador
# out/09 · Editado por: LeandroP
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joaodasoca

Na improvisação, eu penso no que estou ouvindo, no acorde, no rítmico que está sendo tocado. Quando eu toco sobre um clichê C, G, F, Am, eu não preciso pensar em modos gregos, tá tudo em dó mesmo. Algumas notas precisam ser evitadas, pra não gerar intervalos tensos com os graus dos acordes, como o intervalo b2. Agora improvisando somente sobre esses dois acordes: C7M e Eb7M, não tem como não pensar em modos.

edneymusico
Membro Novato
# nov/13
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Caros colegas esta sequencia E / G / A , estaria na tonalidade de A?
Desde já agradeço!

Filippo14
Veterano
# nov/13
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edneymusico
Cara, porque estaria em A? Não leve a mal a pergunta, é só para entender o que você viu nessa cadência para estar em A

Drinho
Veterano
# nov/13 · Editado por: Drinho
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edneymusico

Não porque na escala de A o G é sustenido, e nesta progressão o G é natural, Não esta em E também pois na escala de E o G também é sustenido
E também não esta em G pois no campo de G o E é menor.....

Para fazer essa análise você teria que estudar substituições e empréstimos modais....

Eu diria pelo que vejo esta progressão está em D.

Em D, o E é menor também, mas veja....

Possuimos o G como IV7+ e o A7 como V7.... até ai tudo dentro dos conformes....

O ponto está no E, neste caso dizemos que o E que é Maior (e deveria ser menor) é o dominante do dominante... um acorde que era pra ser m7 se tornou maior com 7....

se falei grego.. estude cadencias, funções harmonicas, emprestimos e substituições....

e estude fundo, pq tocar guitarra é uma maravilha até chegar ai... depois disso o terreno começa a ficar obscuro.....

e fiz apenas uma análise... podemos fazer outras também, porque podem sair outras conclusões as vezes....

LeandroP
Moderador
# nov/13
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E / G / A

Eu tocaria Mi dórico o tempo todo :P

Drinho
Veterano
# nov/13
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LeandroP

e eu vou no banheiro dar um Mi Jônio...

nao demoro

Filippo14
Veterano
# nov/13
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Drinho
A explicação que você deu eu entendi, mas partindo para improvisações, manter no D vai chocar não é? Vai ter uma mudança tonal ai, independente do acorde que você defina como jonio.

Drinho
Veterano
# nov/13 · Editado por: Drinho
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Filippo14

Nada fica bom pra caramba, só evitar parar nas notas que formam semi tons com notas do acorde que ta apoiando...

D jônio dando enfase no E.. vai ficar lindo...

alias

mais pertinente dizer

E dorico....

a sacada é voce raciocinar pensando nas notas que voce vai tocar... se pensar muito num contexto tonal o pensamento pode te trair as vezes e voce pode repousar em notas indesejáveis...

Filippo14
Veterano
# nov/13
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Drinho
Se adicionar a sétima no E ai sim fica super bem um E dórico, pensando naquele lance blueseiro de tocar um menor em cima de um maior com sétima, mas teria que ter a sétima para dar esse apoio, você não acha?

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