Comprei: Mesa Boogie Mark V head !

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Vinícius Iron
Veterano
# mar/12
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nichendrix

Na na ni na não... os Rectos foram criados para serem Mark IV com mais ganho e o tone stack mais amigável pra palm mute, na boa, pode por uns 25% a mais de ganho nos Rectos em relação aos Mark da mesma época.

Mas nem... o pessoal que toca metal e tem bastante experiência com Mesa/Boogies tem alta preferência pelos Marks. O Recto é mais moderno, tem um grave gigante, que causa um ''ganho percebido'' maior. Mas os Marks tem mais quantidade de ganho e com mais definição. O modo Extreme do V pode dar um crossroads entre som de Mark e Recto.

Aí realmente depende, os Mark são menos scooped que os rectos, não tem aquele som de arroto e aquele ataque nos palm mutes que os Rectos tem, os Rectos tem graves abrangentes e bem agudos bem rasgados, coisa que oe Mark não tem.

Ainda sim o fator ''tighness'' é o mais decisivo pra quem toca metal. Pode ver na internet que a quase totalidade das pessoas que tocam no DR não gostam sem pedal de overdrive pra boost, porque querem essa tightness (que merda, não sei qual é a melhor tradução pra palavra na música) no som. E quanto ao scooped, é verdade que o Recto é naturalmente mais scooped, mas o Mark pode também ser muito dependendo de como tu maneja o gráfico. Se tocar lá pra baixo a frequência de 750Hz e mais dar uma diminuída no controle de médios, o amp fica scooped pra caramba.

O som de metal dos anos 90 é basicamente som de Recto e nos 70 e 80 era basicamente Marshalls, eventualmente um Hiwatt, Orange ou Laney.

Verdade. Marshall Plexi e JCM 800 dominaram os anos 70/80. Mesa/Boogie ganhou mais fama no metal depois da metade dos anos 80 por causa do Metallica. Hiwatt é coisa de The Who e Orange foi usado algumas vezes pelo Jimy Page. Laney acho que só ganhou um pouquinho da fama pelo Tony Iommi.

Já o som de metal mais pesado, como o Trash do Metallica nos anos 80 e inicio dos 90 todos vem dos Mark IIc e III, mas na versão Mark 300 Coliseum, que tinha 180W.

Anos 80, no Metallica, era IIC+. Anos 90, Mark IV. Não lembro desse Mark 300 Coliseum... 180w? Fiquei curioso.

Drive30
Veterano
# mar/12 · Editado por: Drive30
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nichendrix

É isso ai mesmo. Tambem acho isso. Rectos sao bem anos 90 e ate 2000 e os Mark mais anos 80. O que eu tava falando era de metal anos 80 mesmo, por isso perguntei dos Mark II e III.

Quanto ao som de arroto, é isso mesmo, hehehe , me amarro..kk

Agora qual a potencia desses marks antigos , se for algo de 100W somente eu ja vou desistir porque nao rola.

MMI
Veterano
# mar/12
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Poxa, a conversa rendeu e eu quase perco o fio da meada. Vou fazer uns comentáros por ordem cronológica da conversa, vou aprontar uma confusão... Mesmo porque eu vi que aqui também vale, quem não participa da conversa vira assunto.

nichendrix

Na boa, o cara que conheço, dono de Benedetto com menos guitarra em casa é o MMI, os outros que conheci tem coisa de 30-40 guitarras em casa.

Pode ser mesmo. Eu tenho um problema sério de espaço, não tem como eu ter 50 guitarras. Até gostaria e poderia, mas eu tenho 1 quarto de apartamento para meu home studio, computador, instrumentos e bagunça geral. Uma ou outra coisa fica num outro quarto, o de TV. Não dá para expandir muito além disso, principalmente em matéria de amplificadores. Essa questão me fez vender instrumentos que na verdade não deveria, como uns amps e guitarras. Por exemplo, consegui o dificílimo alvará da patroa para comprar um violão na Espanha onde estive em janeiro ( me falta um nylon, se bem que não sou muito para esse tipo), mas acabei por não trazer mesmo assim porque ia dar confusão para guardar. Eu sei, foi besteira e me arrependi, mas esse é o maior limitante.


Na boa, mesmo a linha de archtops carved da Gibson, não acredito que cheguem a ir em muito além de 1000 unidades por ano.

Arriscaria que devem bater nas 100 unidades estourando. E agora virá uma seca desse tipo de guitarras na Gibson. Quem tomava conta dessa linha de guitarras na Gibson era o Master Luthier de Montana, Ren Ferguson. Se não bastasse o problema de madeiras, no começo de janeiro ele se aposentou. Uma semana depois, num enorme golpe de mestre a Fender fez o seguinte anúncio:


FOR IMMEDIATE RELEASE
Contact: Jason Farrell
480.596.7130
jfarrell@fender.com

FENDER MUSICAL INSTRUMENTS CORP. APPOINTS REN FERGUSON
AS CHIEF ACOUSTIC ENGINEER

SCOTTSDALE, Ariz. (Jan. 19, 2012) – Fender Musical Instruments Corp. (FMIC) announces today that world-renowned master luthier Ren Ferguson has joined its Research & Development (R&D) team as Chief Acoustic Engineer. In that role, Ferguson will assist in the Fender®, Guild®, Ovation®/Adamas® and Takamine® acoustic product lines, through the creation of innovative new products, and refinement of existing products and related manufacturing practices.

Ferguson comes to FMIC with more than 50 years worth of instrument building experience, focusing on the crafting of acoustic guitars, mandolins and banjos. In 1962, Ren set to pursue his lifelong passion for instrument building that soon expanded to include research and development, manufacturing and training.

"We are very pleased to welcome Ren to the R&D team," said Keith Chapman, senior vice president, R&D for FMIC. "His experience and long history of innovation, high quality and expert craftsmanship will prove to be invaluable to our R&D and manufacturing departments."

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About Fender Musical Instruments Corporation
Fender Musical Instruments Corporation (FMIC) is the world's leading guitar manufacturer, and its name has become synonymous with all things rock 'n' roll. Iconic Fender® instruments such as the Telecaster®, Stratocaster®, Precision Bass® and Jazz Bass® guitars are known worldwide as the instruments that started the rock revolution, and they continue to be highly prized by today's musicians and collectors. FMIC brands include Fender®, Squier®, Guild®, Gretsch®, Jackson®, Charvel®, EVH®, SWR® and Groove Tubes®, among others. For more information, visit www.fender.com
.

Hoje eu nem tenho trocado tanto, porque depois das nossas conversas, comecei a usar as Elixir, como tenho tocado pouco por uma relativa falta de tempo e de ter com quem tocar, agora, quase 1 ano depois é que elas começaram a dar uma diferença significativa de som.

Cara, as Elixir são minha salvação. Gostei da Rotosound Nexus também. A questão é que junta a falta de tempo e de ânimo, com questões como preferência por algumas guitarras, acaba que algumas guitarras toco menos que 1 vez a cada 2 meses. Isso que não tenho tantas... Não tem jeito, se colocar uma D'Addario, por exemplo, quando for tocar ela está detonada, aí que não toco mais mesmo. Mais de 10 guitarras é dificil manter com cordas adequadas e regulagem correta. Se largar mão, melhor desfazer da guitarra. Tenho que ter essa visão de praticidade.

Vinícius Iron

O problema é que eu não sei nada de regulagem e não confio muito nas minhas habilidades para aprender e começar a mexer. Vá que eu faça alguma besteira, podendo ficar pior que antes. As minhas guitarras precisam, sobretudo, de regulagem de alma, além de outros tipos de regulagens que forem necessários. Um luthier daqui, recomendado pelo meu ex-professor, faz um trabalho excelente de regulagens, isso eu digo porque toquei nas guitarras do ex-professor antes e depois. Eu prefiro não me aventurar nisso...

Então se algum dia você sonha com uma archtop bacana, trate de se aventurar em guitarras mais baratas. A Benedetto é a guitarra que mais me dá trabalho, cuido da umidade e da regulagem dela. É verdade que as cordas Labella nylon duram como uma Elixir pela pouca experiência que tenho com elas. E não é uma guitarra para deixar 1 ano sem trocar cordas, é sacanagem. E é um tipo de guitarra enjoada, não sei se você sabe, a ponte dela é completamente solta, somente as cordas pressionam contra o tampo sem fixação nenhuma. Então ao trocar cordas, desregular as oitavas é bem comum e acaba sendo necessário um acerto numa regulagem de verão ou inverno e quando vai para estúdio.

Sendo assim, se um dia você quer chegar a instrumentos assim, sugiro começar a se dedicar a esse mínimo de conhecimento de regulagem. Da mesma forma forma que você acha sacanagem a garotada falar que tem muitas Gibsons e pouco talento, mesmo uma Gibson simples acho mais sacanagem ainda deixá-la anos com a mesma corda e regulagem. Na boa...

nichendrix

Se tu me perguntar quem toca muito, o Malmsteen ou MMI, sou 100x mais o MMI, se vacilar é capaz de eu ver mais mérito nas harmonias do Zeca Baleiro do que na Velocidade do Malmsteen.

Aí você chutou o pau da barraca! Tá de sacanagem? kkkkkk

Tô me achando... Valeu!

Não digo em relação a mim, mas você viu que eu citei o Duofel e um monte de gente não conhecia. Eu acho que eles são muito melhores que o sueco para meu gosto, pode botar mais um punhado de guitarrista famoso que para mim eles botam no bolso, especialmente uma legião de metaleiros blublublu que a garotada baba aqui no fórum.

Você viu o DVD e CD das archtops do Monteleone? Cara, acho aqueles 4 caras fodásticos. Admito que aquele som não é fácil de ouvir, é super complexo e difícil só recomendo aquilo para iniciados e talvez já esteja quase na categoria "música para músicos". É o outro extremo do Malmsteen, não é uma exibição de velocidade, mas desfilam uma técnica fenomenal, timbres absurdos, técnica muito refinada em composição, dissonâncias, harmonias complexas. Mesmo gostando de metal ainda hoje, não trocaria visitar aquela exposição e ver aquele show por nenhum show de metal atual.


Tu acha que quando uma pessoa chega ao ponto de ter grana pra ter instrumento de 30mil dólares, ela não já fez tudo isso, não já tem carro, casa, empregada, empresa, mestrado/doutorado, etc?
Entendeu a diferença? Eu nunca conheci alguém que tenha esse tipo de instrumento que tenha menos de 35 anos e não seja muito bem de vida e com uma carreira muito bem encaminhada na sua profissão.


Opa! Eu tenho tudo isso, mas bem que gostaria de ter meus 25 anos de novo... kkkkkkk

nichendrix
Veterano
# mar/12
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Vinícius Iron
Mas nem... o pessoal que toca metal e tem bastante experiência com Mesa/Boogies tem alta preferência pelos Marks.

Fala algum grande usuário de Mark, tocando metal fora o Petrucci?

Na boa, as poucas vezes que vi banda de metal com Mark foram algumas bandas de metal progressivo e metal melódico, mas são dois estilos que eu não curto muito, então pra mim nem me chama muito atenção.

Agora se for fazer a lista dos que usam Recto é covardia, já que é quase todas as bandas, especialmente as mais pesadas.

O Recto é mais moderno, tem um grave gigante, que causa um ''ganho percebido'' maior. Mas os Marks tem mais quantidade de ganho e com mais definição.

Então vai dizer isso pro Randall Smith, ele mesmo diz que criou os Rectos pra serem Marks com mais ganho e com mais graves e som mais interessante pra quem usava os JCM e reclamava da nao conseguir tanto grave quanto gostaria.

Em essência os Marks são Fenders com preamp tunado pra dar mais ganho.

Ainda sim o fator ''tighness'' é o mais decisivo pra quem toca metal.

É? Onde? Quando? Quem disse?

Pode ver na internet que a quase totalidade das pessoas que tocam no DR não gostam sem pedal de overdrive pra boost, porque querem essa tightness (que merda, não sei qual é a melhor tradução pra palavra na música) no som.

Cara, a maioria das pessoas que eu conheço, famosa ou não, usa pedais de distorção e nem é por conta de tightness (que significa um som mais comprimido), e sim por conta de variedades, todo amp tem limitações pro som que ele dá, só existem 3 maneiras de mudar isso, ou usa mais de um tipo de amp (que dá problema pra usar set de pedais), ou usa um Equalizador (que nem todo mundo tem competência pra usar), ou usa pedais pra dar variações de distorções no amps.

Dessas a mais simples e barata é a ultima.

Anos 80, no Metallica, era IIC+. Anos 90, Mark IV. Não lembro desse Mark 300 Coliseum... 180w? Fiquei curioso.

Nem em sonho, a fase Mark II deles foi de 86 a 91, depois disso só usaram Dual Recto.

Nos anos 90 o amplificador principal do Metallica eram os Dual Recto, Trem-O-Verb pro Hetfield e Solo Head pro Kirk. Hoje ambos usam o Solo Head, e o Hetfield usa um Roland JC-120 Jazz Chorus pros sons limpos.

E isso tanto eu vi ao vivo no show deles, quanto tem meia dúzia de Guitar Player pra provar.

nichendrix
Veterano
# mar/12 · Editado por: nichendrix
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Drive30
Agora qual a potencia desses marks antigos , se for algo de 100W somente eu ja vou desistir porque nao rola.

Eu não vou lembrar de cabeça porque são opções que eu sei que eles tem, mas nunca usei pra testar. Sei que os Mark III, IV e V tem redução de potencia, o V como o edalko disse, vai de 10 a 100W, o Mark III tem duas potencia, 100W em classe AB e uma potencia menor em Classe A, se não me engano desce pra 10W.

MMI

FENDER MUSICAL INSTRUMENTS CORP. APPOINTS REN FERGUSON
AS CHIEF ACOUSTIC ENGINEER


Eu queria realmente entender o que a Fender faz com ele e com o Stephen Stern, na boa, desde que a Fender acabou com a linha D'Aquisto, eu não sei o que o Stephen Stern faz, eu sei que ele é o Master Builder que supervisiona aa linha da Gretsch, mas beleza, vale a pena pegar um cara que foi discipulo do Jimmy D'Aquisto e do Bob Benedetto pra ser supervisor de uma linha de produção em série?

é um tipo de guitarra enjoada, não sei se você sabe, a ponte dela é completamente solta, somente as cordas pressionam contra o tampo sem fixação nenhuma. Então ao trocar cordas, desregular as oitavas é bem comum e acaba sendo necessário um acerto numa regulagem de verão ou inverno e quando vai para estúdio.

Rapaz eu tenho pavor dessas pontes, aprendi faz tempo um truque com o Pat Metheny, que é pegar uma fita dupla face e grudar elas no tampo e botar um Tune-O-Matic, mas o foda que mata o som acústico, mas pra quem vai tocar predominantemente elétrico é uma mão na roda.

Não digo em relação a mim, mas você viu que eu citei o Duofel e um monte de gente não conhecia. Eu acho que eles são muito melhores que o sueco para meu gosto, pode botar mais um punhado de guitarrista famoso que para mim eles botam no bolso, especialmente uma legião de metaleiros blublublu que a garotada baba aqui no fórum.

Sim, se tiver que ouvir tu tocando ou o Malmsteen eu sou mais tu, nem quando eu tinha 16 anos e achava que o Deus Metal ia salvar a minha vida e me livrar da massa ignorante e conformada eu não aguentav ele, imagina hoje em dia.

Agora botar o Duofel com o Malmsteen é foda, os caras já foram considerados algumas vezes o melhor duo de violões do mundo pelas principais publicações pra violonistas, ali é capaz de fazer arpejos até com os cabelos da bunda.

Você viu o DVD e CD das archtops do Monteleone? Cara, acho aqueles 4 caras fodásticos.

Eu to vendo 2x por semana praticamente desde o carnaval. Ali é outro mundo, eu nem comentei porque até agora a única coisa que eu consigo falar deles é que é de cair o cu da bunda.

Mesmo gostando de metal ainda hoje, não trocaria visitar aquela exposição e ver aquele show por nenhum show de metal atual.

É isso que é engraçado, todo mundo aqui acha que eu não curto metal porque falo muito de jazz e blues e estou passando por uma fase muito rock e blues-rock dos anos 60 e 70, mas não dá pra mudar o fato que eu tava no Show do Queen e do Iron no RR1, não dá pra mudar o fato que com 3 anos de idade eu quebrava minhas guitarras de brinquedo imitando o Ace Frehley e o Paul Stanley e ficava puxando a lingua pra ver se crescia e ficava igual a do Gene Simmons e que a maior parte da minha adolescência a musica pro fechamento do caixa da loja era uma fita cassete que começava com For Whom the Bell Tolls e terminava com Orion.

Opa! Eu tenho tudo isso, mas bem que gostaria de ter meus 25 anos de novo... kkkkkkk

Rapaz, queria não, tu pode até achar que queria, mas 1 dia e tu ia rezar pra ter tua idade de novo... hehehhehe

Vinícius Iron
Veterano
# mar/12
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MMI

Sim, gostei das dicas nas Archtops. Parece uma função mesmo, mas eu acho que eu mandaria tudo pra luthier, mas precisa ser um cara realmente bom de regulagem. Tenho conhecidos que mandaram suas guitarras pra um luthierzinhos que têm por aí e vieram todas detonadas. Eu não tenho mudado de cordas porque eu estou desleixado com o meu equipamento. Mas, no momento em que eu der a ignição pra melhorar as minhas guitarras e comprar novos equipos, aí eu não descuido em nem um dia sequer. Cordas serão trocadas de dois em dois meses.

nichendrix

Fala algum grande usuário de Mark, tocando metal fora o Petrucci?

Mas pra quê tem de ser famoso? MUITA gente normal, como eu e tu, tem bastante experiência em ambos amps e prefere de lavada o Mark. Sempre existe exceções, né.

Agora se for fazer a lista dos que usam Recto é covardia, já que é quase todas as bandas, especialmente as mais pesadas.

Ah, mas tem um monte de bandinha fulera que usa Rectifier. Eu que gosto de um timbre bonito, escolheria de longe qualquer Mark sobre qualquer Rectifier. Recto é um amp famoso, todo mundo usa, mesmo sabendo (ou não) que têm opções melhores pra metal, não só dentro da Mesa/Boogie, mas em outras marcas. Mesmo motivo pelo qual um monte de gente, até aqui no Cifra Club, diz que JCM 800 é o melhor Marshall que existe e o definitivo.

É? Onde? Quando? Quem disse?

TODO MUNDO na internet, hehe. É tanto que eles falam em tightness, que parece que é mais importante que o próprio ganho do amp.

Cara, a maioria das pessoas que eu conheço, famosa ou não, usa pedais de distorção e nem é por conta de tightness (que significa um som mais comprimido), e sim por conta de variedades, todo amp tem limitações pro som que ele dá, só existem 3 maneiras de mudar isso, ou usa mais de um tipo de amp (que dá problema pra usar set de pedais), ou usa um Equalizador (que nem todo mundo tem competência pra usar), ou usa pedais pra dar variações de distorções no amps.

Eu só sei que a principal reclamação dos Rectos é essa falta de tightness. Recto é um amp que os caras cagam e andam hoje em dia. Já vi cada vídeo no youtube de caras com coleções de amps e de repente aparece um Recto jogado ali no chão. Também ele já se tornou o padrão de todo guitarrista. ''Não tem grana pra um grande amp de metal? Compra um Recto ou um Peavey 6505 no ebay por 500 dólares, depois vende quando conseguir algo melhor''.

Nem em sonho, a fase Mark II deles foi de 86 a 91, depois disso só usaram Dual Recto.

Mas nem a pau! No 'Black Album', que é de 90 ou 91, eles já usaram o Mark IV, além do IIC+. O Mark IV foi usado do 'Black' até o 'Reload' e 'Garage Inc'. Eles só usaram Recto a partir do 'St. Anger'. Aliás, no Load e Reload foram usados IIC+.

Aqui.

Nos anos 90 o amplificador principal do Metallica eram os Dual Recto

Não. DR só nos anos 2000.

MMI
Veterano
# mar/12
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Vinícius Iron

Mas eu não estou inferindo que pro cara merecer, ele tem que dominar alta velocidade. Tem que saber ser um músico versátil, com diversidade em técnica, conhecer teoria, se aprofundar nos conhecimentos, compor, criar fraseados, acordes que o destaquem como único, não como cópia de alguém. Isso tudo vem com dedicação à música, é disso que eu falo.

Cara, quando eu li isso lembrei de Wes Montgomery. O cara "conhecia tão pouco" que achava que guitarra só se atacava as cordas com o polegar. Tendo em vista isso, acho que mesmo teoria é capaz de você conhecer muito mais que ele. Assim como Wes, conheço caras que não tem a menor ideia do que possa ser um "mixolídeo", para eles é literalmente grego, hehehehe. Só que se botar uma guitarra ou violão na mão deles, dá medo e você se pergunta se estudou tudo errado aprendendo o que é essa teoria toda.

Só mais uma coisa vou te falar, sobre grana. Você falou que com 100 mil compraria um apartamento na Serra. Hoje mesmo estava conversando sobre com amigos, na verdade mais 5, sobre isso. A discussão era sobre comprar apartamentos em condomínio fechado em Orlando ou Miami, depois sobre barcos. Foi meio consenso que imóveis de lazer e barcos te dão 2 alegrias: quando você compra e quando finalmente você consegue se livrar da encrenca. Eu cuido de um sítio com meu pai, aquilo só dá despesa e faz alguns anos que eu não passo uma noite lá. É uma conta errada, mas como custa mais de 2,5 mil por mês, por ano eu poderia viajar para um hotel até luxuoso economizando dinheiro e sem me aborrecer tanto. Já bolsa de valores tem muito tempo que invisto com profissionais do ramo. Posso garantir, não é essa maravilha toda, mesmo em se tratando de Petrobrás. É um jogo, quase que da mesma forma que ir jogar poker em Las Vegas. Carros, pelo menos aqui em Sampa, passou de 100 mil é quase um ascinte, aumenta muito o risco de violência e se perde muita grana. Nessa conversa vimos que só eu e mais um temos realmente uma atividade fora do trabalho que nos dá real prazer e ocupação e talvez possa ser interessante eu me juntar ao colega para ampliar meu hobby.

Você é jovem... Na maioria das faculdades não se aprende isso, mas procure administrar sua vida como uma empresa (não sei sua situação, mas não recomendo muito se agarrar aos que os pais tem), a Vinícius Iron LTDA. Procure guardar uns 5 a 10 % do seu ganho para seu futuro e imprevistos, isso lhe garantirá uma aposentadoria digna e confortável. Uns 5% pelo menos precisa ser investido no seu lazer, é importantíssimo e talvez de onde você tirará dinheiro para os amps e guitarras que sonha. Mais uma porcentagem para ampliação e melhoria de sua atividade. Pense nisso logo cedo para não se perder na loucura da vida...

Vinícius Iron
Veterano
# mar/12 · Editado por: Vinícius Iron
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MMI

Cara, quando eu li isso lembrei de Wes Montgomery. O cara "conhecia tão pouco" que achava que guitarra só se atacava as cordas com o polegar. Tendo em vista isso, acho que mesmo teoria é capaz de você conhecer muito mais que ele. Assim como Wes, conheço caras que não tem a menor ideia do que possa ser um "mixolídeo", para eles é literalmente grego, hehehehe. Só que se botar uma guitarra ou violão na mão deles, dá medo e você se pergunta se estudou tudo errado aprendendo o que é essa teoria toda.

Eu não tinha sido muito claro naquela parte. Na verdade, o cara não precisa dominar tudo aquilo. Eu diria que o cara precisa ser bom no que faz, fazer direito. O timbre está nas mãos e, como tem muito guitarrista que não toca bem, eles pegam um amp caro, o som sai ruim e eles culpam o equipo, quando o culpado são eles mesmos.

Só mais uma coisa vou te falar, sobre grana. Você falou que com 100 mil compraria um apartamento na Serra. Hoje mesmo estava conversando sobre com amigos, na verdade mais 5, sobre isso. A discussão era sobre comprar apartamentos em condomínio fechado em Orlando ou Miami, depois sobre barcos. Foi meio consenso que imóveis de lazer e barcos te dão 2 alegrias: quando você compra e quando finalmente você consegue se livrar da encrenca. Eu cuido de um sítio com meu pai, aquilo só dá despesa e faz alguns anos que eu não passo uma noite lá. É uma conta errada, mas como custa mais de 2,5 mil por mês, por ano eu poderia viajar para um hotel até luxuoso economizando dinheiro e sem me aborrecer tanto.

Pois é, a ideia mesmo dos meus pais era de comprar uma casa própria em Gramado. Como vai se suceder isso, eu não sei, porque eles adoram essa cidadezinha, que pra eles é como se fosse uma extensão de onde nós moramos. É, eu já ouvi casos como esses que apartamento luxuoso em não sei onde pode acabar causando bastantes despesas...

Na maioria das faculdades não se aprende isso, mas procure administrar sua vida como uma empresa (não sei sua situação, mas não recomendo muito se agarrar aos que os pais tem), a Vinícius Iron LTDA.

Pois é, mas é que como eu sou o herdeiro direto e vou ter que tocar adianta esse negócio. Eu ainda não estou muito por dentro de como são as coisas, já que os meus pais acham que ainda não é uma coisa para eu me preocupar por enquanto. Eles só falam pra eu pensar na medicina. No futuro, eu devo acabar entrando realmente de cabeça nesses negócios. Num futuro mais distante, aí eu posso pensar em montar uma estratégia própria pra mim, ou tocar à maneira como me foi deixada. A verdade é que eu não sei de praticamente nada que ocorre.

Procure guardar uns 5 a 10 % do seu ganho para seu futuro e imprevistos, isso lhe garantirá uma aposentadoria digna e confortável. Uns 5% pelo menos precisa ser investido no seu lazer, é importantíssimo e talvez de onde você tirará dinheiro para os amps e guitarras que sonha. Mais uma porcentagem para ampliação e melhoria de sua atividade. Pense nisso logo cedo para não se perder na loucura da vida...

Aham, isso é bem importante. Sempre tem que separar os gastos fixos mensais, com pensamento na aposentadoria e gastos em lazeres. Por enquanto, eu não me preocupo tanto. Os meus pai falam que eu não preciso trabalhar, que o meu negócio é só estudar. Mas que qualquer coisa que eu queira, desde que não me extrapole, eles me dão com todo prazer. Já vi gente aqui ridicularizando adolescentes por estes terem seus equipamentos dados pelos pais, e vem com aquela história: ''Na tua idade, eu já trabalhava''. Poxa, a pessoa não deve impôr a sua realidade à dos outros. Tem rapazes que precisam trabalhar desde cedo para ajudar a famílias, já tem outros que nascem com o c* virado pra lua. Eu acho muito mais importante, se o cara tem uma família de bens, que ele invista apenas em seus estudos, e que não procure emprego só pra deixar de ser humilhado pelos outros, que se acham os homenzinhos por trabalharem desde tenra idade.

MMI
Veterano
# mar/12
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nichendrix

Eu queria realmente entender o que a Fender faz com ele e com o Stephen Stern, na boa, desde que a Fender acabou com a linha D'Aquisto, eu não sei o que o Stephen Stern faz, eu sei que ele é o Master Builder que supervisiona aa linha da Gretsch, mas beleza, vale a pena pegar um cara que foi discipulo do Jimmy D'Aquisto e do Bob Benedetto pra ser supervisor de uma linha de produção em série?

Sei lá o que vai sair disso aí. Seria bom que fosse algo legal, mas não boto minhas fichas (de novo).

Rapaz eu tenho pavor dessas pontes, aprendi faz tempo um truque com o Pat Metheny, que é pegar uma fita dupla face e grudar elas no tampo e botar um Tune-O-Matic, mas o foda que mata o som acústico, mas pra quem vai tocar predominantemente elétrico é uma mão na roda.

Pois é, mas eu não trocaria a original mesmo assim. Faço um esforço e deixo ela certinha.

Agora botar o Duofel com o Malmsteen é foda, os caras já foram considerados algumas vezes o melhor duo de violões do mundo pelas principais publicações pra violonistas, ali é capaz de fazer arpejos até com os cabelos da bunda.

Que bom que você gostou assim! Fico feliz mesmo. Mas acho que é coisa para iniciados, não?


E muito brasileiro não conhece o Duofel e paga pau para o sueco. Sinceramente, não precisa gostar, mas quem é do ramo ao menos tinha que conhecer. Acho que é preciso valorizar o que temos de extraordináriio também.

Eu to vendo 2x por semana praticamente desde o carnaval. Ali é outro mundo, eu nem comentei porque até agora a única coisa que eu consigo falar deles é que é de cair o cu da bunda.

O criador deve ser um sacana muito irônico. Quando a gente tem saúde e disposição, não sabe de nada. Quando aprende, não tem mais a saúde e disposição.



Vinícius Iron

Tenho conhecidos que mandaram suas guitarras pra um luthierzinhos que têm por aí e vieram todas detonadas.

Por que você acha que eu aprendi a fazer isso tudo sozinho? Hoje até sei onde levar, mas eu disponho de mais tempo, cuidado e carinho para fazer o que é algo até personalizado.

Eu não tenho mudado de cordas porque eu estou desleixado com o meu equipamento.

Como eu disse ali atrás, para isso eu uso Elixir ou Nexus. Mesmo assim, não á para tanto... ;-)

MMI
Veterano
# mar/12
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Vinícius Iron

. Eu ainda não estou muito por dentro de como são as coisas, já que os meus pais acham que ainda não é uma coisa para eu me preocupar por enquanto

E não é mesmo. Isso é problema deles, se preocupe com o seu no futuro.

Cara, não precisar trabalhar é um luxo que lhe proporcionam, sorte sua e não é vergonha. Só que sua profissão é "estudante", faça com dignidade e dedicação. Sacanagem é ser porra loca e filhinho de papai (sei que não é seu caso). Meus pais me proporcionaram muita coisa também, mas nunca me deram nem 1 encordamento sequer. Essas guitarras são de meu trabalho, que me dera poder ter meus pais me ajudando nisso...

nichendrix
Veterano
# mar/12
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Vinícius Iron
TODO MUNDO na internet, hehe. É tanto que eles falam em tightness, que parece que é mais importante que o próprio ganho do amp.

Tightness é a compressão que tu diz que tanto odeia.

Recto é um amp que os caras cagam e andam hoje em dia.

Rapaz, ironicamente é o amp que mais vende da Mesa, na boa, tu fala muito dos Marks, mas dentro da linha da mesa eles são amps que quase não vendem, são os menos produzidos. Então existe uma contradição enorme entre o que tu diz e o que a realidade mostra.

Mas nem a pau! No 'Black Album', que é de 90 ou 91, eles já usaram o Mark IV, além do IIC+.

No Black Album ainda nem existia Recto. E o Mark IIC+ deles eram os Mark 300 Coliseum (que podiam ter o design do Mark IIC+ com mais potência, os do Hetfield e do Kink davam 150W).

O Mark IV foi usado do 'Black' até o 'Reload' e 'Garage Inc'.

O carinha por acaso esqueceu de falar que o Mark IV era usado apenas como preamp reserva dos Triaxis, ele havia sido modificado pra desligar o power dele e ficar ligado nos Strategy.

Eles só usaram Recto a partir do 'St. Anger'. Aliás, no Load e Reload foram usados IIC+.

Cara, no material promocional do Load e do Reload o Hetfield está com um par de Triple Rectos, nos shows da época do Reload, além do rack deles, ele usava um Triple Recto e um Trem-o-verb.

Tanto que no catálogo da Mesa, quando chegava no Triple Recto (de onde ele tirou a idéia de usar aquele metal de chão de caminhão nas Heavy Metal Explorer dos anos 90) era ele e o Kirk na foto e no Trem-o-verb o Hetfield com a Heavy Metal Explorer com desenho de chamas.

Sem contar que na maioria das entrevistas dele, mais pra trás sempre foram os dois amps que ele falava pra caralho em entrevistas, e gostou tanto que mesmo quando parou de usar o Trem-o-verb head, passou a carregar um combo pra todo show.

Mais pra frente, entre o Garage Inc. e o Saint Anger, ele também voltou a usar os JCM800 nos shows junto com os Triple Rectos..

nichendrix
Veterano
# mar/12
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MMI
Que bom que você gostou assim! Fico feliz mesmo. Mas acho que é coisa para iniciados, não?

Sim, Duofel é foda, eu conheci eles num cd chamado Calypso Nervoso, de meados dos anos 90, com um percusionista indiano chamado Badal Roy, ali é de pirar, ainda hoje tenho na cabeça uma sequencia inteira de percussão desse disco que o velho literalmente faz com a boca.

E muito brasileiro não conhece o Duofel e paga pau para o sueco. Sinceramente, não precisa gostar, mas quem é do ramo ao menos tinha que conhecer. Acho que é preciso valorizar o que temos de extraordináriio também.

SIm, em termos de duos de violão eles e o duo Assad são o que há de melhor no mundo, e tem muita coisa foda aqui no Brasil nesse sentido, tem muitos gutiarristas fodas também e que pouca gente aprecia.

edalko
Veterano
# mar/12
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1o. Esse topico tinha que ficar fixo como uma grande lição de conhecimento de vida, de equipos e de timbres

2o. Po! Um cara famoso que toca metal (tambem) e usa Marks: eu!!!
hahahahaha

olha so... to querendo agora pegar uma 335, de modo que essas discussoes suas de archtops etc vai comecar a ficar mais interessante pra mim

Calime
Veterano
# mar/12
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nichendrix

SIm, em termos de duos de violão eles e o duo Assad

Esses kras são excelentes msm, top de linha....tenho um cd deles aqui tocando boa parte do Villa Lobos pra violão...man que é aquilo? Qdo estudava violão erudito ralei pra tirar um concerto em B que tem nesse cd (a contra gosto do meu professor, que achava que não era a hora ainda).

Duofel eu nem preciso falar nada, vcs já disseram tudo aí....som de qualidade é o mínimo a ser falado sobre os kras....

nichendrix
Veterano
# mar/12
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edalko
2o. Po! Um cara famoso que toca metal (tambem) e usa Marks: eu!!!
hahahahaha


Rapaz, tu é o foda e eu digo isso sem tirar e nem por... tu sabe que eu sou teu fã e da tua DiCastellis a começar pela cor de calcinha de sex shop... hehehehhe

nichendrix
Veterano
# mar/12
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Calime
Duofel eu nem preciso falar nada, vcs já disseram tudo aí....som de qualidade é o mínimo a ser falado sobre os kras....

Os caras são muito fodas, e muito gente boa também. Tive o prazer de tomar umas sair pra um barzinho e trocar uma ideia com o Fernando Melo, na época em que participaram do Festival Internacional de Violão lá de Teresina, ele até tentou me mostrar como que fazia a técnica que eles usam pra fazer sons de baixo, enrolando a mizão com o dedo e controlando a afinação da corda só puxando e folgando, mas isso não é pra mim não... hehehehhehe

Vinícius Iron
Veterano
# mar/12
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MMI

Como eu disse ali atrás, para isso eu uso Elixir ou Nexus. Mesmo assim, não á para tanto... ;-)

Hehe, mas agora eu dei sorte. Abriu uma Multisom no shopping perto daqui de casa, então é andar 4 quadras e comprar as cordas. Antes, eu tinha que me deslocar não sei quantos quilômetros até chegar a um shopping que vendessem. Infelizmente, eles só têm D'addarios, que são excelentes, mas eu queria saber como é que são as Dean Markley.

nichendrix

Tightness é a compressão que tu diz que tanto odeia.

Pelo amor de Deus, eu nunca disse que odeio compressão. Pelo contrário, eu gosto, mas não pode ser demasiada como em certos amps. Por exemplo, a compressão de um Mark é legal, mas a de um Diezel é ridícula. Mas o que tu falou está errado. Tightness é uma coisa e compressão é outra. O pessoal desses fóruns usa os dois termos. Compressão é aquilo que a gente sabe muito bem, mas tightness seria aquele som firme, que tem um ataque bem focado. Essa seria a melhor descrição que eu poderia dar, mas ainda não sei qual a palavra pra usar musicalmente. Som apertado? Não cai bem, tem que achar uma palavra certa...

E o Mark IIC+ deles eram os Mark 300 Coliseum (que podiam ter o design do Mark IIC+ com mais potência, os do Hetfield e do Kink davam 150W).

Pensando bem... bem que os Mark V poderiam ter uns 120w de potência. Iria combinar mais com a cara da Mesa do que 90w, mesmo não existindo muita diferença de 30w.

O carinha por acaso esqueceu de falar que o Mark IV era usado apenas como preamp reserva dos Triaxis, ele havia sido modificado pra desligar o power dele e ficar ligado nos Strategy.

Poxa, mas como é que tu tem esse tipo de conhecimento? É muito específico...

Cara, no material promocional do Load e do Reload o Hetfield está com um par de Triple Rectos, nos shows da época do Reload, além do rack deles, ele usava um Triple Recto e um Trem-o-verb.

Tudo bem, mas as gravações foram feitas com Marks.

Mais pra frente, entre o Garage Inc. e o Saint Anger, ele também voltou a usar os JCM800 nos shows junto com os Triple Rectos..

É, Marshall o Kirk Hammet usa até hoje pra algumas músicas.

edalko

1o. Esse topico tinha que ficar fixo como uma grande lição de conhecimento de vida, de equipos e de timbres

Mas tem que ser maluco pra ter acompanhado toda a prosa entre eu e o nichendrix, hehehe.

nichendrix
Veterano
# mar/12
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Vinícius Iron
Compressão é aquilo que a gente sabe muito bem, mas tightness seria aquele som firme, que tem um ataque bem focado.

Vamos lá, explicar o tal tightness.

O que eles chamam de tight sound é quando som dá uma sensação de ser compactado porque as frequências estão em alturas parecidas, fica quase linear, então se eu digo que tem um tight bass, eu to dizendo que todas as frequências que formam os graves estão mais ou menos na mesma altura, não formam uma curva como é de se esperar.

Isso pode ter várias causas, mas na maioria das vezes é por conta de o amplificador comprimir bastante em uma determinada área do espectro tonal do instrumento (em geral graves ou agudos, mas pode ser qualquer uma ou até mesmo todas).

Som apertado? Não cai bem, tem que achar uma palavra certa...

Eu chamaria de compacto.

Poxa, mas como é que tu tem esse tipo de conhecimento? É muito específico...

Todas as Guitar Player BR desde a 01, boa parte das Cover Guitarra, uns 30 e poucos livros, sobre gear e guitarras, os catalogos de vários fabricantes entre 1996 e 2006, uma renca de Guitar Player, Acoustic Guitar e Guitar World, alguns anos importanto gear e testando eles aqui e fora, mas acima de tudo, alguns amigos doidos que tem gear a dar no meio das canelas e que não tem medo e nem pena de deixar eu ficar brincando com o briquedo deles.

Tudo bem, mas as gravações foram feitas com Marks.

Cara, se tu for perguntar, nem eles vão ter certeza do que usaram nas gravações, o Kirk fala que quando foi gravar o Load por exemplo levou tanta traquitana que se ele não for atrás dos registros de gravação do estúdio, não sabe dizer o que foi em que.

nichendrix
Veterano
# mar/12
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Terminei meu trabalho cedo, então é só esperar a lava louças para ali e dormir.

Vinícius Iron
Veterano
# mar/12
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nichendrix

O que eles chamam de tight sound é quando som dá uma sensação de ser compactado porque as frequências estão em alturas parecidas, fica quase linear, então se eu digo que tem um tight bass, eu to dizendo que todas as frequências que formam os graves estão mais ou menos na mesma altura, não formam uma curva como é de se esperar.

Gostei da explicação. É, tu explicou bem aquilo é. Aquela sensação de som ''soltão'' dos Rectifier seriam graves com frequências pouco lineares, que ''decaem'' demais, enquanto que no Mark o grave está sempre igual em frequências. Acho que eu peguei a explicação técnica da coisa. Por outro lado, há também esse fator tight no ganho, né?

Eu chamaria de compacto.

Compacto é a melhor palavra, mas se uma vez tu usasse ela para descrever o som de um amp, muitas pessoas não entenderiam muito bem o significado de som campacto. É uma coisa que se descobre mesmo quando se toca o amplificador.

nichendrix
Veterano
# mar/12
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Vinícius Iron
Por outro lado, há também esse fator tight no ganho, né?

Aí são outros 500, mas a explicação em parte vai pro mesmo rumo, embora englobe outros fatores.

Tight quase sempre é usado pra descrever sensações que vem da compressão valvulada deixando certas características mais lineares.

Aquela sensação de som ''soltão'' dos Rectifier seriam graves com frequências pouco lineares, que ''decaem'' demais, enquanto que no Mark o grave está sempre igual em frequências.

Sim, mas isso é intencional, os Rectos são feitos pra acentuar certas frequências graves e agudas, logo, a intenção inicial já era essa.

Vinícius Iron
Veterano
# mar/12
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nichendrix

Sinceramente, voltando ao assunto do Metallica, eles deveriam voltar a usar Marks. Seu som era muito melhor, mais definido. Agora é uma coisa totalmente ''mush'', sem definição, sem graça. E isso eu digo de show que eu já vi dele. Até no Rock in Rio tu vê eles não estão aquela coisa, em termos de som, como costumavam ser. Tá certo que eles já estão mais velhos, mas o equipo ajudaria 80% já. Mesma coisa o Satriani e o Vai. O Satriani soava muito melhor na época em que usava Marshall. Felizmente, ele largou a Peavey e voltou pros Marshalls. O Legacy do Vai é legal, mas o timbre dele era melhor na época em que ele usava Bogner, Soldano e Marshall. Tem muito músico das antigas que hoje está fazendo muita ''experimentação'' de novos equipos e o resultado não está sendo satisfatório, na minha opinião.

nichendrix
Veterano
# mar/12
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Vinícius Iron

Bah melhor som de Mesa do Metallica é o Trem-o-verb do Hetfield, Agora tipo, no geral, o gear de palco deles é o mesmo de antes, a maior parte dos sons vem do triaxis e dos dois power, usar os heads é aqui e acolá no meio do show.

nichendrix
Veterano
# mar/12
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Vinícius Iron
Drive30

Tirando o som do Metallica entre o Master e o Black Album, a principal referência que tenho do som dos Mark IIC+ é esse aqui:

Todos os solos e a base mais pesada dessa música foram feitos com esse amp.



Vinícius Iron
Veterano
# mar/12 · Editado por: Vinícius Iron
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nichendrix

É, tá legal o som, mas a referência pra mim dos Marks são essas:

Solo de fritação com melodia e com direito a ver o Petrucci e o Portnoy sem barba.




nichendrix
Veterano
# mar/12
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Vinícius Iron

Esse som é muito genérico pro meu gosto, é muito processado o som do Petrucci, não é ruim, mas não é de cair o cu da bunda... hehehehehehe, mas enfim, pra não dizer que eu não aproveito nada do Dream Theater o Portnoy toca pra caralho, é o único musico da banda que considero excepcional, tanto em técnica, quanto em musicalidade, e sabe a hora que deu tudo que a musica precisava.

Olhas as MPs

MMI
Veterano
# mar/12
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edalko

olha so... to querendo agora pegar uma 335, de modo que essas discussoes suas de archtops etc vai comecar a ficar mais interessante pra mim

As 335 são das guitarras mais legais que já vi. Uma bem feita tem um som desbundante que vai de jazz até um som mais pesado muito bom, passando por um som blues lindo. Para mim é a guitarra que ganharia o prêmio Nobel de versatilidade.

Rapaz, tu é o foda e eu digo isso sem tirar e nem por... tu sabe que eu sou teu fã e da tua DiCastellis a começar pela cor de calcinha de sex shop... hehehehhe

O Nichendrix está bajulando muito a gente. O que ele tá querendo? huahuahua


Vinícius Iron

Cara, não sou ninguém para dizer o que fazer. Mas corda eu só compro de fora. Quando faço alguma bobagem e não dá para eu comprar numa viagem, compro pela net e espero 2 a 3 semanas. Vale mais a pena, tem a corda que você imaginar na porta da sua casa.


Poxa, mas como é que tu tem esse tipo de conhecimento? É muito específico...

Como diz o pessoal do Beatles 4 ever, tem fã que descobre até quando o cara peida. kkkkk

Vou te dizer em muito menor proporção. Esse papo de "qual guitarra, qual amp, qual pedal etc" em gravações é difícil.Eu não sei mais dizer com certeza como foi a última que fiz. Na hora é tanta coisa, tantos cuidados, detalhes, tracks, técnicas, ansiedade... Algumas coisas chamam mais atenção ou dão mais trabalho, esse eu sei com precisão. Outras não, para saber precisa gravar com o celular senão já era. Imagino o que deva ser um Metallica no estúdio, eles nunca vão lembrar o que foi tudo aquilo com certeza.

O Marshall que eles usaram muito não tem muita coisa do som original. É um todo fuçado pelo mesmo cara que alterava o do EVH na California, aquilo não é som do Marshall original. Mas tem o logo na frente e que deixa a molecada louca para comprar um e ter o mesmo som. Impressionante, né?


nichendrix

Cara, fico impressionado como você consegue botar em palavras as características sonoras. Eu tenho dificuldade de passar de "legal" e "ruim". hahahahaha


Vinícius Iron

Eu acho legal esse sons e timbres. Tudo bem, são processados mesmo, assim como o som de muita coisa que sai de estúdio. Mas prefiro esses DT mais antigos.

O Portnoy é excepcional de fato. Tenho um DVD dele tocando Led com o Paul Gilbert, gostei bastante. Não vejo a hora de ver no que vai dar o projeto com o Morse.

Vamos dar o braço a torcer, o som dos Stones na música que o Nic postou é demais! \o/

Drive30
Veterano
# mar/12
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esse assunto ta muito bom, voltando aos mesa , nichendrix matou a pau, é isso mesmo.

Bom dos rectifiers eu conheço e posso falar, o modo 'modern' dele é o mais 'tight' vamos dizer assim , e tambem com mais ganho, pode nao ser tao compacto quanto os Mark, pode, mas ele tem um som caracteristico percussivo em mutes sem parecer que são somente graves , sei la os agudos estao presentes tambem e rasgando..., eu nao sei explicar, pelo menos no solo head series 2 é assim.

O que me interessou tambem no rect é a versatilidade, acredito que os mark tambem ja que vimos som dos stones ai. Muitos acham que rectifier no nome é para metal, mas o ampli tem 5 modos, como se tivesse 5 canais, poxa o clean dele é muito bom, não é algo tao imaculado e puro como de um fender, mas é muito bom, depois temos o pushed, um overdrivezinho vintage bem legal, ai temos os modos com mais ganhos que mata a pau, o meu DC-2 antigo nao tinha nada disso, era high gain excelente porem com overdrive emboladao e clean pior ainda, talvez pelas 6-12ax7 em um ampli de 25W.

Ramsay
Veterano
# mar/12 · Editado por: Ramsay
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nichendrix
Vinícius Iron

O tightness não tem nada a ver com compressão e nem som compactado.
O tightness na verdade é a capacidade dinâmica do amp de responder à palhetada, ou seja, quanto maior o tightness, mais rapidamente o amp responde , o que facilita a execução de solos mais rápidos sem embaralhar ou sobrepôr as notas.

O tightness de um amp só é perceptível em sons distorcidos.

jigo__
Veterano
# mar/12
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Vinícius Iron
o metallica no rock in rio utilizou aquele amp diezel, tava uma disgraça o som deles ao vivo kkkkkkk

ja pela tv qdo eu vi depois não estava tão ruim...

abçs

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