Comprei: Mesa Boogie Mark V head !

Autor Mensagem
nichendrix
Veterano
# mar/12 · Editado por: nichendrix
· votar


renatocaster
Hahahaha! Nem consigo imaginar essa cena, vc com uma Ibanez dessas.

Deus de ficar um tempo apaixonado pela Steve Morse e pela Wolfgang que ele tinha, eu não duvido de que algum dia ele tenha feito pose com uma super strato não... hehehehheehhe

Vinícius Iron
E deve existir um bom motivo para o Satriani, o Vai, o Paul Gilbert e o Andy Timmons terem se tornados endorses dessas guitarras, sendo que, no nível musical e de fama deles, eles poderiam ser endorsados por qualquer marca que desejassem.

Cara, o motivo é bom e simples, dinheiro e um bom dinheiro. Tanto que em casa e em estúdio, raramente são com essas guitarras que eles tocam, vide o Satriani e sua coleção de Les Pauls vintage.

Endorsement do jeito que vemos hoje, pra guitarra, nasceu com a Ibanez. Antigamente, até meados dos anos 80, se uma marca queria ser associada a algum guitarrista famoso, dava uma renca de instrumentos pra ele e cruzava os dedos pra ele topar usar.

Já era assim nos anos 60, quando a Rickenbacker, quase falida criou um modelo 12 cordas e deu os 4 primeiros pro George Harrison na esperança de ele começar a tocar com elas (e deu certo).

No anos 80, uma forma de se conseguir um cara famoso era se oferecer pra criar uma guitarra signature, mas não creio que tivesse nada dos contratos de exclusividade que rolaram mais pra frente.

Tanto que o Clapton tinha um modelo signature da Fender já por volta de 86, mas era constantemente visto tocando com duas Pensa-Suhr e algumas Gibsons e até algumas Jacksons. Jeff Beck criou a fama da Jackson com um modelo que originalmente era signature dele, a Soloist, mas também era constantemente visto com outras guitarras. Van Halen era "endoser" da Kramer, mas também era visto com outros modelos.

Do meio pro fim dos anos 80, a Ibanez começou a entrar realmente pesado no mercado americano, mas não tinha nem fama e nem tradição, muito menos usuários famosos. A forma que ela encontrou de mudar isso foi patrocinando novos talentos que estavam começando a despontar na época. Quando eles deslancharam, ela meteu os contratos de exclusividades neles. E assim surgiu o endorsement que se vê hoje.

Só que se tu pensar, algumas companhias pouco fazem isso ou raramente fazem. Tu não vê por exemplo muita gente sendo paga pela Gibson pra usar exclusivamente Gibson. O mesmo vale pra Fender, que tem até vários endosers, mas raramente algo que proiba o cara de usar outras marcas. PRS, muito menos, eles fazem isso porque não precisam, o que esses caras faturam com signatures é uma fração pequena dentro do todo do faturamento deles.

Diferentemente da Ibanez, que tem boa parte do faturamento vindo em cima de guitarras signatures, inclusive, quase sempre criando signatures a partir de modelos existens, afinal quem não tem grana pruma Jem ou as antigas Petrucci, poderial facilmente matar a tara com uma RG que custa 1/10 do preço, não vale muita coisa, mas dá pra manter a pose que é parecida com a dos caras.

Isso aos poucos tem mudado, mas agora, 30 e tantos anos depois, mas essa realidade é quase restrita ao mercado japonês, onde eles tem tradição e que é muito concorrido com marcas de muita tradição e respeito quanto a capacidade técnica como a FijiGen, a Tokai, a Yamaha, etc.

Ramsay
Veterano
# mar/12 · Editado por: Ramsay
· votar


Cara, falou a mesma coisa. Dinâmica, resposta mais rápida à palhetada, tudo é decorrente da compressão que as válvulas dão quando começam a distorcer.

nichendrix
Os pedais Compressores de guitarra, tem o nome errado, porque, na verdade, eles não comprimem o som da guitarra.

Dentro deles existe um circuito chamado VCA (Voltage Controlled Amplifier) que é um circuito que amplifica mais um som fraco e amplifica menos um som forte, fazendo com que o nível de volume do som fique nivelado e com mais sustain, o que facilita a execução de solos rápidos.

Mas, como esses circuitos de VCA não são perfeitos, eles tendem a engrossar o som da guitarra o que passa a impressão de compressão.

Num amp valvulado, quando vc abre o volume perto do máximo, as válvulas de potência normalmente estão saturando e não comprimindo o som, há não ser que o amp seja de classe A (aqueles que utilizam resistores de catodo) nos quais acontece uma compressão natural do som.

Ou seja, a real compressão de som só é possível nas válvulas de potência de amps valvulados, em determinadas condições, ou então em compressores profissionais de studio que utilizam complicados circuitos digitais.

nichendrix
Veterano
# mar/12 · Editado por: nichendrix
· votar


Ramsay
Num amp valvulado, quando vc abre o volume perto do máximo, as válvulas de potência normalmente estão saturando e não comprimindo o som, há não ser que o amp seja de classe A (aqueles que utilizam resistores de catodo) nos quais acontece uma compressão natural do som.

Isso é conversa, se fosse assim não existiria tanto compressão, quanto SAG em circuitos AB, como é o caso dos Vox e de boa parte dos Fender, que são notórios por esse tipo de compressão.

E o pau que rola é amplificadores classe AB com resistores de cátodo, aliás esse é o grande segredo pra estabilizar a corrente de placa de muitos amps classe AB, B e C, além de ser a forma como a maioria dos amps com bias auto-reguláveis ou bias fixo funcionam.

Ou seja, a real compressão de som só é possível nas válvulas de potência de amps valvulados, em determinadas condições, ou então em compressores profissionais de studio que utilizam complicados circuitos digitais.

Também não, se tu pegar os compressores valvulados antigos, nenhum vinha com válvula de potência, sempre vinham com válvulas menores, de pré, em geral 12AX7, 12BH7, 5751, 12AT7, etc. Esse também é um efeito esperado dessas válvulas em microfones.

Valvulas acima de tudo, foram feitas para não distorcerem, embora nos amplificadores de guitarra, esse defeito tenha ficado "famoso", elas eram pra ser usadas somente na parte linear e sem distorcer.

Quando você mete um sinal muito forte (ou seja entra mais voltagem do que devia), o efeito que isso provoca nelas é primeiro "resistir" a isso, tentando estabilizar a voltagem, isso leva as valvulas a comprimir o som, quando esse sinal é muito mais forte que a capacidade do conjunto transformador/valvulas de estabilizar a tensão, só aí que a valvula começa a distorcer.

Qualquer válvula distorcendo, já passou por algum tipo de compressão, dependendo do circuito ela pode comprimir mais ou menos, mas a menos que tu só trabalhe dentro dos limites e na área linear delas, situação onde nunca haveria compressão, é que que tu poderia usá-las sem nenhum tipo de compressão, só que amplificadores de guitarra nem passam perto de atuar dessa forma. Diferente de circuitos hi-fi.

Até nem se passa perto de complexos e modernos compressores de estúdio, são circuitos comuns com teconologia dos anos 20 e 30.

MMI
Veterano
# mar/12
· votar


Vinícius Iron

Nossa, garoto... Me diz aí, qual a sua experiência com essas guitarras?

Ramsay
Veterano
# mar/12 · Editado por: Ramsay
· votar


nichendrix

Isso é conversa, se fosse assim não existiria tanto compressão, quanto SAG em circuitos AB, como é o caso dos Vox e de boa parte dos Fender, que são notórios por esse tipo de compressão.

Vc está enganado, as válvulas em circuitos AB saturam, mas, raramente comprimem o som e o que dá o som bonito é justamente a saturação.

Também não, se tu pegar os compressores valvulados antigos, nenhum vinha com válvula de potência, sempre vinham com válvulas menores, de pré, em geral 12AX7, 12BH7, 5751, 12AT7, etc. Esse também é um efeito esperado dessas válvulas em microfone

Esses compressores valvulados antigos não comprimiam o som, e o que eles faziam era nivelar o som e acrescentar sustain, nada mais que isso!!

Quando você mete um sinal muito forte (ou seja entra mais voltagem do que devia), o efeito que isso provoca nelas é primeiro "resistir" a isso, tentando estabilizar a voltagem, isso leva as valvulas a comprimir o som, quando esse sinal é muito mais forte que a capacidade do conjunto transformador/valvulas de estabilizar a tensão, só aí que a valvula começa a distorcer.

Qualquer válvula distorcendo, já passou por algum tipo de compressão, dependendo do circuito ela pode comprimir mais ou menos, mas a menos que tu só trabalhe dentro dos limites e na área linear delas, situação onde nunca haveria compressão, é que que tu poderia usá-las sem nenhum tipo de compressão, só que amplificadores de guitarra nem passam perto de atuar dessa forma. Diferente de circuitos hi-fi.


Cara não sei de onde vc tirou isso!!
Distorção não tem nada a ver com compressão de som!!
As válvulas quando distorcem atingem a saturação, mas isso não provoca necessariamente uma compressão no som.
E, como eu falei antes isso só ocorre em válvulas de potência e em determinadas condições.

nichendrix
Veterano
# mar/12 · Editado por: nichendrix
· votar


Ramsay
Esses compressores valvulados antigos não comprimiam o som, e o que eles faziam era nivelar o som e acrescentar sustain, nada mais que isso!!

Cara, tu acabou de definir o que é compressão de gama dinâmica, vulgarmente conhecida como Compressão. Que é o único efeito de compressão usado em audio.

O que todo compressor faz, sem exceção é justamente isso, pegar um sinal X e diminuir a variação dinâmica dele (a diferença entre os som mais baixo e o mais alto), em outras palavras, o efeito de compressão no som é o nivelamento (ou tentativa de nivelamento), entre os sinais de baixa e de alta intensidade.

Existem várias formas de compressão de gama dinâmica, como existem ainda várias formas de se gerar cada tipo de compressão de gama dinâmica, mas todas fazem a mesma coisa, uniformizar e em alguns casos, eliminar a variação de gama dinâmica dentro de um sinal elétrico/sonoro.

Por conta dessa natureza, a compressão aumenta o sustain, já que sinais que antes passariam desapercebidos ao ouvido, são amplificados o suficiente pra se tornarem audíveis.

Compressão pode acontecer tanto "empurrando" os sons de alta intensidade pra baixo ou subindo os sons de baixa intensidade para se igualarem aos sons de alta.

Mais em cima, tu falou do VCA, que é uma forma de se obter compressão, mas deu a falsa idéia de que isso não é uma compressão real. Só que a compressão do VCA é real, ele faz exatamente comprimir o som, da maneira que tu descreveu.

Existem outras formas pra se conseguir o mesmo resultado, por exemplo válvulas (de pré ou de power), em configuração mu variável, fazendo com que a voltagem de grade-cátodo mude e assim altere o ganho das frequências. Usando LDR (Light Sensitive Resistor) e lampadas LED é uma outra forma de se conseguir o mesmo efeito, assim como usando FETs ou pontes de diodos e por aí vai.

Todas geram compressão, porque todas diminuem a variação dinâmica do som, fazendo com que a diferença entre o sinal de menor intensidade e o de maior intensidade diminua.

Vc está enganado, as válvulas em circuitos AB saturam, mas, raramente comprimem o som e o que dá o som bonito é justamente a saturação.

Toda válvula, sem variação, antes de saturar, comprime, esse é o comportamento delas, essa compressão, ela faz isso em conjunto com o transformador, porque antes de distorcer, ela tenta estabilizar o sinal, só que, via de regra, como o circuito não é feito pra isso, ele é lento em responder, por isso a compressão tem uma curva suave, o soft kee (tem como um circuito valvulado ter uma resposta mais rápida, gerando um hard kee, mas em geral tem que ser intencional no projeto do amp).

Quando o sinal é muito forte, por mais que o circuito tente estabilizar a voltagem, ele não consegue, esse sinal que extrapola a capacidade do circuito de se estabilizar, faz com que ele distorça.

Por isso, indiferente da classe do amplificador, todos eles tanto distorcem quanto comprimem o sinal. Uns mais, outros menos, mas todos comprimem em algum ponto.

Cara não sei de onde vc tirou isso!!

Eu tirei de dois livros livros, um sobre amps de guitarra chamado The Complete Guide to Guitar and Amp Maintenance e o outro sobre guitarras e som no geral chamado The Guitar Handbook.

Os livros são antigos, o Guitar Handbook nem sei mais qual a edição atual, mas é um livro que fala sobre tudo de guitarras desde os anos 70. Lá são detalhadas de técnicas de construção de guitarra e amps, até funcionamento e construção de efeitos, bem como a história e características de vários guitarristas famosos, bem como toda uma sessão de teoria musical e um puta dicionário de acordes.

Distorção não tem nada a ver com compressão de som!!
As válvulas quando distorcem atingem a saturação, mas isso não provoca necessariamente uma compressão no som.
E, como eu falei antes isso só ocorre em válvulas de potência e em determinadas condições.


Eu não falei que elas eram a mesma coisa e nem mesmo que pra ter uma obrigatoriamente existiria a outra., tanto que você pode ter as duas coisas de forma independente.

Todavia, na maioria dos circuitos de amplificação, valvulados ou não, a tendência natural é comprimir (mesmo que quase nada) e depois distorcer. Isso não acontece porque é válvula ou não, e nem porque é de potencia ou de pré. Acontece porque é a forma como os circuitos de amplificação tentam atingir o equilíbrio interno entre suas diferente partes.

Isso se dá porque a tendência de todo circuito elétrico é se estabilizar, os componentes terminam funcionando de forma a tentar trabalhar dentro da sua faixa "ótima" de funcionamento. Isso na grande maioria das vezes gera algum grau de compressão, e somente quando o sinal é muito maior do que a capacidade do circuito se auto-regular é que aparece a distorção, mas nisso o circuito já está comprimindo faz tempo.

Como disse existem situações em que a compressão vai ser minima, quase inexistente e existem situações em que vai ser muito grande, isso depende do circuito.

É o tipo da coisa, tu está teimando com a definição do que é compressão. Se tu conhece uma definição diferente da que é aceita por se não a totalidade (não posso falar que são todos, porque nunca li tudo já produzido no mundo todo sobre o tema), mas a esmagadora maioria dos livros de eletrônica pra audio de processamento de efeitos vai te definir compressão de forma similar a que eu descrevi aqui e vai falar dos tipos de forma similar.

Se tu entende por compressão outra coisa, aí não está mais nas minhas mãos, aí realmente tu tem que apresentar a tua definição de forma clara e precisa e os argumentos de porque ela é certa e a definição que o resto do mundo usa é errada.

Ramsay
Veterano
# mar/12
· votar


nichendrix

Então tá, o que pra mim é saturação, pra vc é compressão.

E quanto ao SAG eu transcrevo o texto abaixo:
Falando curta e grosseiramente, SAG não passa de uma "arriada" da fonte de alimentação quando o amplificador está em alto volume. Ou seja, você está tocando com um som alto e, de repente, fere com mais força as cordas de sua guitarra, de onde a dinâmica da amplificação valvulada iria responder maravilhsamente com mais volume. Se existir SAG na fonte desse amplificador, nesse exato momento ela não consegue manter a corrente total e o resultado é uma ligeira queda de tensão. Essa queda de tensão se traduz por uma amplificação menos eficiente, uma queda instantânea de volume que acaba funcionando como uma compressão que é, em geral, muito agradável aos ouvidos e está místicamente relacionada a amplificadores vintage.

Pelo texto acima nota-se que o "funcionando como" não significa que seja uma compressão de verdade.

nichendrix
Veterano
# mar/12 · Editado por: nichendrix
· votar


Ramsay

O negócio é que tu acha que isso pra mim é compressão.

Eu to falando qual é a definição do que é compressão pra qualquer livro texto de eletrônica e de processamento de audio.

Se tu acha que é mais certo que eles, então não tem o que se falar, até que tu consiga dar uma definição precisa do que tu acredita ser compressão e de porque os "livros texto" estão errados e tu está certo.

Falando curta e grosseiramente, SAG não passa de uma "arriada" da fonte de alimentação quando o amplificador está em alto volume. Ou seja, você está tocando com um som alto e, de repente, fere com mais força as cordas de sua guitarra, de onde a dinâmica da amplificação valvulada iria responder maravilhsamente com mais volume. Se existir SAG na fonte desse amplificador, nesse exato momento ela não consegue manter a corrente total e o resultado é uma ligeira queda de tensão. Essa queda de tensão se traduz por uma amplificação menos eficiente, uma queda instantânea de volume que acaba funcionando como uma compressão que é, em geral, muito agradável aos ouvidos e está místicamente relacionada a amplificadores vintage.

Sag é o resultado do retificador tentando estabilizar tensão e não conseguindo, gerando compressão e nem é de mentira é compressão de verdade, embora não tenha surgido como algo intencional, e sim como um defeito (como a distorção nos valvulados).

Agora existe uma coisa engraçada, Sag não existe só em estágios de potência, é mais comum em estágios de potência porque em geral se trabalha com voltagens maiores, mais propensas a oscilações. Se você botar uma fonte sub=dimencionada num estágio de pré-amplificação, vai dar SAG do meso jeito, até retificador solid state consegue dar Sag nas situações certas.

Ramsay
Veterano
# mar/12
· votar


Agora existe uma coisa engraçada, Sag não existe só em estágios de potência, é mais comum em estágios de potência porque em geral se trabalha com voltagens maiores, mais propensas a oscilações. Se você botar uma fonte sub=dimencionada num estágio de pré-amplificação, vai dar SAG do meso jeito, até retificador solid state consegue dar Sag nas situações certas.

nichendrix

Cara, eu já fiz isso e não funcionou, o som não foi comprimido, mas, degradado.
Eu montei um (deu branco) atenuador de potência, ativo, lembrei, um power scaling que diminui a tensão para todo o amp inclusive as válvulas pré-amplificadoras e tudo o que conseguí, além, óbvio, da redução de volume foi uma degradação na qualidade do som.

Então, pra mim, baixar as voltagens das válvulas em geral não causou nenhum SAG ou compressão, mas, sim degradação do som que ficou ruim.

nichendrix
Veterano
# mar/12
· votar


Ramsay
Cara, eu já fiz isso e não funcionou, o som não foi comprimido, mas, degradado.
Eu montei um (deu branco) atenuador de potência, ativo, lembrei, um power scaling que diminui a tensão para todo o amp inclusive as válvulas pré-amplificadoras e tudo o que conseguí, além, óbvio, da redução de volume foi uma degradação na qualidade do som.

Então, pra mim, baixar as voltagens das válvulas em geral não causou nenhum SAG ou compressão, mas, sim degradação do som que ficou ruim.


Moço, SAG não vem da diminuição da voltagem pra valvula, vem da incapacidade da fonte de fornecer energia pra ela de forma constante. A fonte tem que fornecer corrente continua transformando a corrente alternada da rede elétrica.

O SAG surge quando o sistema de amplificação (seja pré ou power) funciona no limite da sua capacidade, aí vai acontecer de sinais de intensidade maior que um determinado valor estarem acima da capacidade do sistema (fonte + retificação) de transformar corrente alternada em corrente continua adequadamente.

Isso faz com que a voltagem da grade nas válvulas sofra uma variação, fazendo com que sons de alta intensidade, que estejam acima de um determinado valor (threshold) sejam menos amplificados do que sons de menor intensidade, abaixo daquele valor, porque eles não recebem a voltagem necessária pra serem amplificados com o mesmo coeficiente de amplificação.

Dessa forma, a diferença entre os sons mais altos e mais baixos no espectro dinâmico do som é diminuida, isso ocorre lentamente (soft kee) porque a resposta do sistema às variações é lenta.

Então a questão não é tu diminuir a voltagem que tu entrega ao preamp ou ao power, é fazer com que isso ocorra de forma seletiva, que ocorra mais com sons de maior intensidade do que com os de menor intensidade, gerando a compressão característica de válvula, o vulgo SAG que vai acontecer justamente porque nessa situação elas funcionam em mu variável.

E duvido muito que tu tenha feito um power scalling e ele atue no pré e no power. Tu teria que fazer com que ele mudasse a voltagem das duas fontes, o que daria um trabalho dos infernos pra mudar o circuito do amp pra fazer isso. Até hoje, todo power scalling que vi é feito somente na fonte das válvulas de potência.

Vinícius Iron
Veterano
# mar/12 · Editado por: Vinícius Iron
· votar


renatocaster

Não, cara, eu falo apenas de um ponto de vista basicamente técnico. Tirando demais fatores como feeling, bends e teoria...

nichendrix

Interessante a história do endorsement. Não conhecia por esse lado...

MMI

Experiência do que eu toco em loja, quando chegam modelos mais refinados. Suhr Modern e Anderson Cobra eu não tenho experiência, mas são Superstratos, né...

-

Pra mim deu a participação no tópico. Boas informações postadas, mas eu saturei de discussão... (por favor, não me entendam mal)

Abraços.

nichendrix
Veterano
# mar/12
· votar


Vinícius Iron
Experiência do que eu toco em loja, quando chegam modelos mais refinados. Suhr Modern e Anderson Cobra eu não tenho experiência, mas são Superstratos, né...

Ah! cara, mas aí é outro mundo, tirando o fato de serem super stratos, acabou a semelhança dela com quaisquer outras super stratos que tu conhecer.

Pra mim deu a participação no tópico. Boas informações postadas, mas eu saturei de discussão... (por favor, não me entendam mal)

Tranquilo.

edalko
Veterano
# mar/12
· votar


Po...
Acabei com minha neura para usar o MK5 e o Soldano.
Comprei um Radial Headbone VT.
Com esse aparelho milagroso vc liga dois heads numa mesma caixa, sem o risco de um cabeçote queimar.

Maravilha! Pego o produto, se tudo der certo nos correios, na semana que vem.

Calime
Veterano
# mar/12
· votar


edalko

Comprei um Radial Headbone VT.
Com esse aparelho milagroso vc liga dois heads numa mesma caixa, sem o risco de um cabeçote queimar.



Kra, não conhecia..que viagem!

Mas como isso funciona na prática? Qdo chegar vc dá uma idéia pra gente..abç!

edalko
Veterano
# mar/12 · Editado por: edalko
· votar


Calime
O problema que ocorre com amps valvulados é que vc tem que ter, necessariamente, uma caixa ou falante conectado nele, senão queima o transformador de saída.

Daí que se vc ligar um simples ABBox para dois heads valvulados, um deles estará ligado na caixa, enquanto o outro não.

Esse produto da Radial tem uma série de reles e resistores dentro dele, que atuam no momento em que o head não esteja com o sinal enviado para o falante. Ou seja, através de resistores (algo como os atenuadores de potência) ele faz com que o amp "pense" que tem um pseudo-falante ligado nele, e daí não ocorre a queima do transformador de saída.

então eu posso usar dois heads ligados na minha caixa 1x12, e explorar bem suas qualidades sonoras.

Veja aqui: http://www.tonebone.com/tb-headbone-vt-using.htm

nichendrix
Veterano
# mar/12
· votar


edalko
Esse produto da Radial tem uma série de reles e resistores dentro dele, que atuam no momento em que o head não esteja com o sinal enviado para o falante. Ou seja, através de resistores (algo como os atenuadores de potência) ele faz com que o amp "pense" que tem um pseudo-falante ligado nele, e daí não ocorre a queima do transformador de saída.

É o vulgo Dummy Load... hehehehehhe

edalko
Veterano
# mar/12
· votar


nichendrix
Exato. so que ha muito tempo venho vasculhando a net para achar um projeto diy igual e nao encontrei. vamos ver a hora que chegar o produto como ele eh internamente

Ramsay
Veterano
# mar/12 · Editado por: Ramsay
· votar


E duvido muito que tu tenha feito um power scalling e ele atue no pré e no power. Tu teria que fazer com que ele mudasse a voltagem das duas fontes, o que daria um trabalho dos infernos pra mudar o circuito do amp pra fazer isso. Até hoje, todo power scalling que vi é feito somente na fonte das válvulas de potência.

Nichendrix
O mais comum é o power scalling atuar no pré e no power ao mesmo tempo, isso porque a fonte de alimentação é única e a voltagem que alimenta as válvulas do pré é derivada da voltagem que alimenta as válvulas do power.
Então, quando o power scaling diminui a voltagem de alimentação das válvulas de power, automáticamente a voltagem das válvulas do pré é diminuida na mesma proporção. Se bem que é possível utilizar o power scalling, pra reduzir só a voltagem das válvulas do power.

E o power scalling aqui não funcionou direito devido a problemas na substituição dos transistores, cujos substitutos não funcionaram à altura trazendo problemas na polarização das válvulas e degradando parcialmente o som.

E no tocante à compressão das válvulas, vc está certo quando diz que válvulas sejam de pré ou de potência comprimem o som quando saturadas.
Então, saturação é causa e compressão é efeito.

Edalko
Como é o timbre do Mark V com a chave de potência em 10W?
Até que ponto o timbre é degradado em relação a 45W ou 90W?

nichendrix
Veterano
# mar/12
· votar


Ramsay
E no tocante à compressão das válvulas, vc está certo quando diz que válvulas sejam de pré ou de potência comprimem o som quando saturadas.
Então, saturação é causa e compressão é efeito.


Cara, a compressão de válvula não exige saturação (tanto que acontece em som limpo), ela ocorre antes disso. comprime depois satura e não satura e depois comprime.

Drive30
Veterano
# mar/12
· votar


para ilustrar o tópico aqui. como tavam discutindo ai sobre rectifier x Mark V

Achei muito boa essa comparacao do video. Para mim o Mark V tem um timbre melhor ate chegar no canal mais agressivo , onde o dual rect da um banho, pelo menos para o meu gosto. eh aquele grave no peito , cheio e percussivo, e agudos cortantes, medios menos acentuados. Como sou suspeito e adoro metal, o som do rect pra mim eh o que ha.



Ramsay
Veterano
# mar/12
· votar


Cara, a compressão de válvula não exige saturação (tanto que acontece em som limpo), ela ocorre antes disso. comprime depois satura e não satura e depois comprime.


nichendrix
Aí há controvérsias...

O texto abaixo eu pesquei de um fórum gringo:
I think it depends what you mean by compression because that word gets really abused and misused around here. i understand it to mean this: the volume output of the amp is nearly the same no matter how hard you play, or in other words the opposite of dynamic. sounds like the guy took it to mean distortion/break-up which in a way is right because as amps distort they also start to compress, though in my experience amps on the edge of breakup he describes still have a good amount of dynamics left. compression typically comes into play when amps get closer to saturation. but i imagine that can vary a lot as people often claim some amps are just inherently more compressed than others.
I don't recall ever feeling any compression when a tube amp is still in the clean zone and i think ss amps might give you even less dynamics.

MMI
Veterano
# mar/12
· votar


Ramsay

I think it depends what you mean by compression because that word gets really abused and misused around here. i understand it to mean this: the volume output of the amp is nearly the same no matter how hard you play, or in other words the opposite of dynamic.

Para mim isso que ele descreveu é algo parecido com compressão e função que inclusive tem nos compressores, mas é o limiter. A rigor a compressão é o outro lado, você toca baixo e ele bota ganho para tudo chegar num mesmo nível. Poderia escrever assim "the volume output of the amp is nearly the same no matter how soft you play, or in other words the opposite of dynamic."

nichendrix
Veterano
# mar/12 · Editado por: nichendrix
· votar


Ramsay
Aí há controvérsias...

Não, não há nenhuma controvérsia, porque eu não estou falando em termos de percepções, que são algo relativo, eu estou falando mesmo do lado técnico, isso pode ser medido com facilmente com o instrumental apropriado.

Usando alguns pedaços do teu texto pra explicar onde a percepção difere da realidade.

I think it depends what you mean by compression because that word gets really abused and misused around here. i understand it to mean this: the volume output of the amp is nearly the same no matter how hard you play, or in other words the opposite of dynamic.

Ele descreveu o que acontece quando você tem uma compressão com ratio muito alto e hard kee.

Essa é uma maneira de a compressão ocorrer, que é bem comum de ver por exemplo, num Boss CS-3 Compressor/Sustainer e outros compressores em pedal.

Todavia, esta não é a maneira mais comum, é apenas uma das maneiras existentes, você pode comprimir o som um ratio pequeno e soft kee, que é a forma mais comum de compressão natural de valvulas. Para valvulas gerarem um ratio muito grande e hard kee elas vão precisar ou de um circuito próprio pra isso.

Mesmo quando você satura muito um amp, mesmo com ele com pré e power distorcendo a rodo, ele ainda vai estar comprimindo com soft kee, embora o ratio aumente junto com a saturação.

Essa compressão com soft kee e um ratio baixo é o que faz os amps valvulados terem a impressão que tem uma ótima dinâmica, na prática eles não tem uma resposta dinâmica muito boa, mas essa compressãozinha que ele dá, faz toda a diferença pros ouvidos.

compression typically comes into play when amps get closer to saturation.

Isso é mais ou menos verdade, a compressão de um amp começa a ser perceptível um pouco antes do break-up e vai aumentando até a saturação total dele, mas na prática ela começa um bem antes de ficar muito na cara, em geral ela é bem sutil até pouco antes do break up.

I don't recall ever feeling any compression when a tube amp is still in the clean zone

Então ou ele não sabe como soa um som comprimido com soft kee e um ratio baixo ou então ele nunca tocou num Fender ou Marshall valvulado com um volume limpo relativamente alto.

i think ss amps might give you even less dynamics.

Jamais isso estará certo. Amps solid state, por não comprimirem, por serem lineares traduzem muito melhor a resposta dinâmica do instrumento. Agora existe uma grande diferença entre resposta dinâmica do amplificador e a percepção dessa dinâmica.

Na prática se tu tocar muito baixo e muito forte num SS, via de regra ele vai traduzir esse sinal da forma mais fiel possível, então o muito baixo vai ser muito baixo e o muito alto vai ser muito alto. Num valvulado via de regra o muito baixo vai ser mais alto do que o sinal que sai da guitarra (compressão leve) e o muito mais alto em geral vai tender a traduzido de forma mais uniforme. O quanto o sinal mais baixo vai ser comprimido vai depender do quão perto o amplificador está do break up ou de quão saturado ele estará.

MMI
Para mim isso que ele descreveu é algo parecido com compressão e função que inclusive tem nos compressores, mas é o limiter.

O Limiter é compressão do mesmo jeito.

O que muda é a a configuração e as vezes a forma de comprimir, existe a compressão para baixo e para cima.

Na compressão pra cima ele deixa passar livremente o sinal acima do threshold e sobe tudo que estiver abaixo, na compressão para baixo, ele deixa tudo que está abaixo do threshold passar livremente e diminui tudo que tiver acima.

O Limiter na verdade é uma compressão com um ratio maior ou igual a 10:1 e um attack speed rapido, o efeito é mais fácil de perceber quanto maior for esses dois parametros. E embora ele seja possível de se conseguir nos dois tipos de compressão, é mais comum usar compressão para baixo.

Drive30

Esses gordinhos americanos são engraçados, mas achei que ele podia ter setado melhor o EQ do Dual Recto no modo Modern, ele deixou praticamente o eq todo em 12h.

edalko
Veterano
# jul/12
· votar


Uma informação adicional.
Na verdade, é algo meio lógico, mas tenho visto muitas discussões a respeito, inclusive em foruns gringos.

Se trata da redução de volume quando se usa o loop de efeitos.

Muito dizem que há uma queda no volume e na qualidade do som... discutem sobre loop serial e paralelo.
Na verdade, tudo isso é bobagem.

A questão é: quando vc ativa o fx loop, o amp dispõe para vc um VOLUME MASTER e uma função SOLO.
obs: quando vc desativa o fx loop, o controle de volume do amp é feito exclusivamente pelos knobs de volume de cada canal.

Ocorre que, para vc ter um sobressalto de volume para adicionar a função SOLO, o amp previamente já reduziu o volume geral do amp no momento que o fx loop é ativado. Desta forma, se vc deixar o knob SOLO no máximo, vc vai ter o mesmo volume de quando o fx loop está desativado.
Foi um modo que a Mesa Boogie escolheu para vc ter um acrescimo de volume para os solos.

Portanto, a redução de volume não está ligada ao tipo de loop utilizado (serial ou paralelo), nem há degradação da qualidade do som.

jigo__
Veterano
# jul/12
· votar


edalko
kra essa informação é importante, naõ tinha nem idéia disso, mas ajuda bastante em como abordar certas coisas no amp...

abçs

ariancarvalho
Veterano
# jul/12
· votar


Que inveja! Tomara que quebre (Y)

edalko
Veterano
# jul/13
· votar


Vendi...

Depois tomei Gardenal e peguei o amp de novo!
Sorte que tudo conspirou a favor...
Ia vender o Mini Rectifier daí, mas não tem como: a praticidade e som são excelentes!!!
Que fiquem os dois kkkkk

MMI
Veterano
# jul/13
· votar


edalko

O melhor foi a parte do Gardenal. kkkkkkkk

E eu na ansiedade aqui da minha compra...

maxbqi
Veterano
# jul/13
· votar


edalko
Cara, morri de ri do seu comentário...heheh

Eu te falo que estou para fazer mais ou menos a mesma coisa. Para mim, o mark V é imbatível, mas as vezes, para carregar toda a tralha dá muito trabalho. Por isto é bom ter um amp menor para algumas ocasiões. Apesar de ter testado N miniamps recentemente, sempre caio nos mesa como meus favoritos e entre os miniamps, o minirect é melhor para mim pela questão ganho/drive. Aquilo é um monstro.

MMI
E eu na ansiedade aqui da minha compra...
Que belezura para a sua coleção vc está pegando?

MMI
Veterano
# jul/13
· votar


edalko

Cara, fico contente que depois de conversar e acompanhar a compra do Mini-Rect, ele acabou ocupando um lugar importante no seu set. É um amp bem legal mesmo... Pequeno notável!

E eu gosto muito do Transatlantic, como já conversamos.


maxbqi

Alguns amigos me falavam há algum tempo que estava na hora de eu ter uma guitarra sólida de verdade. Sacanagens a parte, é mais ou menos isso que eu estou aguardando... (não, não é nenhum Mesa que valha desvirtuar aqui, kkkk)

Enviar sua resposta para este assunto
        Tablatura   
Responder tópico na versão original
 

Tópicos relacionados a Comprei: Mesa Boogie Mark V head !