O conceito de álbum acabou?

Autor Mensagem
Beto Guitar Player
Veterano
# out/19


Hoje em dia temos basicamente lançamentos de singles. As músicas são lançadas de forma totalmente individual.
Aquela ideia de álbum, onde todas as músicas estavam interligadas e contavam basicamente uma história acabou?
E como praticamente não se vende mais mídia física (disco, CD, DVD, etc), essa ideia acabou perdendo o sentido.

Lembro que antigamente, toda vez que eu pegava um CD, eu "obrigatoriamente" tinha que ouvir todas as músicas. Precisava reservar um tempo para isso. Com o passar do tempo, acabava selecionando as músicas que mais gostava, isso é natural, mas eu poderia dizer que tinha ouvido todo o álbum, de cabo a rabo.

JJJ
Veterano
# out/19
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Pode ter algum "álbum" ainda, mas não faz mais o sentido que fazia antigamente.
Na prática, acabou. Só música solta. Uma pena, mas é a realidade.

T-Rodman
Veterano
# out/19
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um álbum, lançado essa semana:
https://ncandtbs.lnk.to/ghosteendigitalFA?fbclid=IwAR1D3uCFZECzPyghtF8 caQ_ubHPeW16d07HG3JmVY1nSccYewj6PDr5Mc4Y
rs

sim, tá difícil. só quem tem gravadora grande e ainda vive no 'conceito antigo' talvez ainda lance albums.
No Japão desde sempre teve o contrário. Depois de uns 10 singles eles lançam um álbum meio que 'coletânea' daqueles singles. Mas é coisa do mercado local deles.

amplexos

T.

acabaramosnicks
Membro Novato
# out/19
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O conceito não sumiu, apenas não está mais em alta. Mais ou menos como aconteceu com a guitarra, não está mais em alta, não está na moda, mas nunca vai sumir (eu acho).

Veja bem, o mundo mudou, o estilo de vida das pessoas mudou, com isso o consumo mudou, e com isso a maneira de se escutar música também (porque é um tipo de consumo).
Album conceitual, com várias músicas "casadas" ainda existe, mas diria que é uma coisa mais de nicho, um produto que visa atingir um público mais específico. O padrão atual é o single, é isso que se encaixa na maneira das pessoas consumirem, é isso que vai atingir as grandes massas, daí vai da intenção do artista produzir um tipo de obra ou o outro.

BrotherCrow
Membro Novato
# out/19
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Beto Guitar Player
Hoje em dia temos basicamente lançamentos de singles. As músicas são lançadas de forma totalmente individual.
Aquela ideia de álbum, onde todas as músicas estavam interligadas e contavam basicamente uma história acabou?

Não... tem muito artista lançando álbum, inclusive álbuns conceituais. Além do óbvio, tipo bandas de prog metal (vide o último do Pain of Salvation ou a pataquada que foi o The Astonishing do DT), mesmo artistas do mainstream ainda lançam álbuns conceituais de vez em quando, principalmente no rap. Kanye West fez álbum conceitual, Kendrick Lamar também, Chris Brown... porra, até a Beyonce!

Muitas bandas de indie trabalham com a ideia de álbum, tipo o Car Seat Headrest. A Joanna Newsom lançou o Divers uns anos atrás, que é uma das coisas conceituais mais audaciosas que eu já ouvi, com umas ideias de viagem no tempo e com as músicas num formato cíclico.

E como praticamente não se vende mais mídia física (disco, CD, DVD, etc), essa ideia acabou perdendo o sentido.
Vinil ainda vende relativamente bem. Foi o CD que meio que perdeu o sentido. Eu coleciono vinil assiduamente. Tem vezes que ouço um disco no celular, curto, compro, e só quando ouço no vinil tenho realmente a sensação de que "ouvi" o álbum.

Lembro que antigamente, toda vez que eu pegava um CD, eu "obrigatoriamente" tinha que ouvir todas as músicas. Precisava reservar um tempo para isso. Com o passar do tempo, acabava selecionando as músicas que mais gostava, isso é natural, mas eu poderia dizer que tinha ouvido todo o álbum, de cabo a rabo.
Mas aí é escolha tua. Você decide como quer ouvir um disco. The Wall é um álbum conceitual, mas com certeza muita gente pega no Spotify e ouve só Comfortably Numb. Assim como eu posso pegar um álbum que é basicamente uma coletânea de singles e ouvir de cabo a rabo (leve em conta que muitas vezes a gravadora lança uma coletânea botando as músicas numa ordem que favorece o fluxo, então não deixa de ser um formato de álbum de certa forma).

d.u.n.h.a.
Veterano
# out/19
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BrotherCrow
O da Billie Eilish também é um exemplo de álbum que pode ser consumido inteiro, gostei bastante. E individualmente as músicas funcionam bem demais, bad guy tocando em tudo que é lugar.
Teve o do Post Malone que saiu em setembro agora também.
No primeiro semestre saiu o da Lizzo, que também fez/tá fazendo muito sucesso.

Kanye West fez álbum conceitual
Inclusive tô ansioso pra cacete com o Jesus is King, não sei se vou curtir ou não, mas com certeza vai dar o que falar.

M.André
Membro Novato
# out/19
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Eu acho que depende muito da proposta de cada banda/artista...

Se o foco for apenas a grana ou estar em evidência, vale mais a pena lançar singles a cada período de tempo.
Se a proposta for mais conceitual ou pro lado da arte, aí um álbum faz mais sentido.
Ou talvez nada disso faça sentido também.

JJJ
Veterano
# out/19
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Pois é, mas a música popular só faz sentido se for... popular, né?

Então se o formato agora é de nicho, ferrou. Acabou. Ter um ou outro fazendo é só a exceção que confirma a regra.

O mais engraçado é que isso, de alguma forma, é uma volta ao passado. Singles sempre houve. Algumas músicas faziam sucesso como singles e só depois acabavam fazendo parte de algum álbum. Lembro aqui de "Black Night" do Deep Purple, por exemplo.

Só que a música lançada como "single" se esgota em si mesma, por melhor que seja. Se o conceito de álbum acaba (em grande parte porque a mídia física acabou), o resultado concreto disso é que nunca mais teremos um "The Wall" ou um "Close to the Edge" ou um "Dark Side of the Moon" ou um "Tommy" ou mesmo um "Back in Black" ou "Thriller", que dificilmente seriam considerados "conceituais", mas que fazem um certo sentido no conjunto da obra. Nunca mais vai ter isso aí porque essas obras estavam intrinsecamente ligadas ao formato reinante (LP).

Sim, alguma banda pode fazer um álbum conceitual tão bom ou melhor que esses aí. Só que não será nunca mais algo "popular" e, como eu disse no início, música popular só faz sentido se for... popular.

Del-Rei
Veterano
# out/19
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JJJ
Acho que esse conceito de popular está sendo confundido com mainstream.

O mainstream hoje, em regra, não suporta um álbum inteiro. Primeiro porque seria muita música de um único artista pra consumir e estamos no tempo do fast food.

Segundo porque, nesse contexto de fast food, lançar um álbum requer muito tempo pra criação. Isso significa mais tempo do artista fora dos palcos, o que diminui a receita.

Mas eu acho que isso é uma tendência sem volta. As poucas bandas e artistas que resistem e continuam lançando álbuns são mais antigos... Mas em breve morrerão.

Um aceno de longe!!!

JJJ
Veterano
# out/19
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Del-Rei
O mainstream hoje, em regra, não suporta um álbum inteiro.

Sim, com certeza! Esse é o outro motivo, além da morte da mídia física.

Lelo Mig
Membro
# out/19 · Editado por: Lelo Mig
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Na boa... vou dar um exemplo:

Ontem vi um pedacinho do The Voice e o Michel Teló cantava assim:

"Nóis não é casal modinha, nóis é casal modão"

Se um compositor comete este estupro a língua portuguesa (nóis é), não consegue fazer uma merda de uma música que não contribua com a tosquice e burrice nacional (nem vêm com papo de "licença poética porque o filha da puta que escreveu isso não sabe nem quem é o pai dele, quanto mais o que é licença poética), não consegue escrever uma canção, vai fazer um álbum?

Quero mais é que morra de câncer no rabo! E não é só no Brasil não.

"Kanye West fez álbum conceitual"

Kanye West, Drake, Jay Z.... e essa cambada de rapper de butique... lixo!

[2 pés no peito = mode on]

BrotherCrow
Membro Novato
# out/19
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JJJ
Pois é, mas a música popular só faz sentido se for... popular, né?
Você quer mais popular que Beyonce? E não é exceção, citei vários exemplos, todos no mainstream.

Del-Rei
O mainstream hoje, em regra, não suporta um álbum inteiro.
Eu abro o "A-List" da Apple Music e vejo 3 músicas da Billie Eilish, 4 da Taylor Swift, 2 do Shawn Mendes, etc... esses artistas pop estão conseguindo emplacar várias músicas simultaneamente dentro de um mesmo disco. O mainstream suporta álbum sim.

Lelo Mig
Se um compositor comete este estupro a língua portuguesa (nóis é), não consegue fazer uma merda de uma música que não contribua com a tosquice e burrice nacional (nem vêm com papo de "licença poética porque o filha da puta que escreveu isso não sabe nem quem é o pai dele, quanto mais o que é licença poética), não consegue escrever uma canção, vai fazer um álbum?
Quer dizer que o Adoniran Barbosa pode escrever errado com "Tiro ao Álvaro", o Slade pode com "Cum On Feel the Noize", mas quando é o Luan Santana você reclama? De boa, acho o Luan Santana uma merda, mas teu argumento é furado.

Lelo Mig
Kanye West, Drake, Jay Z.... e essa cambada de rapper de butique... lixo!
Ué, você tem direito a ter a tua opinião. Eu gosto do Kanye e do Kendrick, mas você não precisa gostar desses artistas, uma vez que o meu argumento não é de que as músicas são boas, mas sim de que o formato de álbum está vivo na música pop. Tales From Topographic Oceans do Yes também é conceitual e é um saco (o remix do Steven Wilson tornou mais palatável, mas ainda assim).

Você pode achar o "To Pimp a Butterfly" um lixo... mas é um álbum conceitual, e fez sucesso pra caralho.

Ramsay
Veterano
# out/19
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Beto Guitar Player
Sem entrar no mérito do que diz respeito a preferência dos músicos eu afirmo que:
O conceito de álbum está acabando por 2 motivos:
1) As pessoas atualmente estão preferindo usar MP3 Players portáteis e celulares ao invés da mídia física em CD.
2) Em consequência disso, não se encontra mais tocadores de CD de áudio à venda, com existia antigamente (bem que eu queria encontrar um).

BrotherCrow
Membro Novato
# out/19
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Ramsay
Discordo. A mídia mudou mas nada te impede de ouvir um álbum inteiro no celular. É o que eu faço. Se sai um disco de uma banda que eu gosto, a primeira coisa que eu faço é ouvir inteiro no streaming. Aí eu decido se compro a mídia física. Semana passada mesmo saiu o novo do Opeth, ouvi no Apple Music no mesmo dia, e três dias depois já estava encomendando o disco.

No fundo não é tão diferente de quando você ouvia as músicas no rádio, e aí decidia se comprava o disco ou gravava a música de trabalho numa fita cassete.

Beto Guitar Player
Veterano
# out/19
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BrotherCrow
tem muito artista lançando álbum, inclusive álbuns conceituais.

Tem muitos artistas, sim, mas o álbum deixou de ser o principal objetivo e, muitas vezes acaba nem acontecendo, pois os singles são mais rentáveis e menos trabalhosos.

JJJ
Só que a música lançada como "single" se esgota em si mesma, por melhor que seja. Se o conceito de álbum acaba (em grande parte porque a mídia física acabou), o resultado concreto disso é que nunca mais teremos um "The Wall" ou um "Close to the Edge" ou um "Dark Side of the Moon" ou um "Tommy" ou mesmo um "Back in Black" ou "Thriller", que dificilmente seriam considerados "conceituais", mas que fazem um certo sentido no conjunto da obra. Nunca mais vai ter isso aí porque essas obras estavam intrinsecamente ligadas ao formato reinante (LP).

Pois é. Fico pensando em como antigamente existia toda uma preocupação e empenho em criar um conteúdo "completo" e mesmo que fossem lançados singles, seriam como chamariz para o produto final que era o álbum.

Del-Rei
lançar um álbum requer muito tempo pra criação. Isso significa mais tempo do artista fora dos palcos, o que diminui a receita.

Tem outra questão que eu também gostaria de ressaltar: a mixagem para mídia física é muito mais alta e encorpada, enquanto que para a transmissão de músicas em meios totalmente digitais, em nuvens e streaming, a música perde muito disso. Volumes mais baixos, menos graves e mixagem mais magras tornam todo o trabalho por trás da obra um "desperdício de tempo".

Lelo Mig
Se um compositor comete este estupro a língua portuguesa (nóis é), não consegue fazer uma merda de uma música que não contribua com a tosquice e burrice nacional (nem vêm com papo de "licença poética porque o filha da puta que escreveu isso não sabe nem quem é o pai dele, quanto mais o que é licença poética), não consegue escrever uma canção, vai fazer um álbum?

Concordo. O empobrecimento da música, não só na questão instrumental, mas nas letras das músicas. E não é só o erro de gramática, pois o sertanejo raiz era carregado de erros de linguagem regional, mas ainda assim contavam boas histórias nas músicas. Não é o erro em si, mas o conteúdo de hoje em dia é pobre.

Casper
Veterano
# out/19
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Em tempos em que música virou trilha sonora
para outras atividades, se falar em álbum perdeu
o sentido. Ninguém mais presta atenção suficiente
para vincular a música com a próxima.

Só tem sentido em nichos específicos (os próprios
músicos essencialmente) e para as pessoas
que nasceram até o meio dos anos 80.

-Dan
Veterano
# out/19
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Velho, todas as minhas bandas favoritas lançam albuns. Eu hein.

makumbator
Moderador
# out/19
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-Dan
Velho, todas as minhas bandas favoritas lançam albuns. Eu hein.

É que você é velho que gosta de música de velho, igual a gente. Hahah!

Ismah
Veterano
# out/19
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Eu iria abrir este tópico, só não tinha tempo para fazê-lo... Então, obrigado!
O ponto é o mesmo que coloquei no meu último tópico, vocês estão muito presos a bolha do que consomem... Qualquer um que seja, inserido na cultura pop - como o JJJ disse: popular; e consequentemente representa muito bem a maioria - não consome mais álbuns.

Em geral, quem tem grana pra bancar música + clipe, faz. Quem não tem, lança uns 3 ou 4 singles + no ano, e a que colar vira clipe. É o que o KondZilla vem fazendo a anos, acho que a F&S Produções também...

BrotherCrow
Vinil ainda vende relativamente bem.

Quase todos os artistas que tenho trabalhado, também trabalham com alguma forma de souvenirs da banda. E, enquanto o vinil a 70 pila vende-se 10~20, o CD ou DVD, pau e corda vende 2...

Você quer mais popular que Beyonce?

Também não é mais tão popular como foi... E já passou 20 anos de carreira, bem fácil, está nos 25 pra mais...
Há vendagem? Sim, há! Só que pergunte para o EVH, se é fácil tocar guitarra. A resposta provável é sim... Agora dá na mão do teu primo mais novo, e veja o que ele acha de fazer o tapping...
Nós, meros mortais, temos mais retorno investindo o dinheiro da mídia física em marketing pro digital...

Del-Rei
Isso significa mais tempo do artista fora dos palcos, o que diminui a receita.

Mais ou menos...! Não creio que um artista de ponta sequer ensaie com sua banda de apoio - e os caras são pagos pra não errar, não duvido que esteja em contrato isso...
No máximo o diretor musical dele, deve tirar a música e passar pro cara... E eu topo ser teu diretor musical fácil, porque o salário é certo, o sucesso só é possível, mas não necessariamente alcançável...
Talvez por pensar isso, que o McDonald tenha sido vendido por USD 5 mi, mesmo se tornando o império conhecido.

felipe bento pereira
Membro Novato
# out/19
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pelo menos pra mim que curto rock mídia física é essencialmente indispensável!
mas um bom mp3 de 320 kbps ou um flac é bom também!!

sandroguiraldo
Veterano
# out/19
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Por enquanto acho que só mudou o tipo de "mídia", de cd para algo virtual, clicável...

O conceito de álbum ainda vai persistir um tempo, mas o que vai sobrar, se sobrar, serão EPs.

Ismah
Veterano
# out/19
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pelo menos pra mim que curto rock mídia física é essencialmente indispensável!

Por que? E qual a relação dos fatos?

felipe bento pereira
Membro Novato
# out/19 · Editado por: felipe bento pereira
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Por que? E qual a relação dos fatos?

porque sim! como eu disse; pra mim, e também falei dos arquivos digitais!! haha

acabaramosnicks
Membro Novato
# out/19
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felipe bento pereira
porque sim?

felipe bento pereira
Membro Novato
# out/19
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acabaramosnicks
eu escuto musica como muitos assistem a um filme! eu me sinto mais próximo da obra do artista com a midia fisica; um cd ou lp...
eu também gosto de arquivos digitais como disse antes,mas muito raramente ouço musica com fones de ouvido em publico, a forma com que a maioria ouve musica é legal! mas se nota que com esses avanços o ato de escutar musica está se perdendo e a maioria apenas ouve ainda por cima como um colega disse por aqui como fundo musical pra qualquer atividade!
Pra mim musica é uma arte sagrada e não pode ser banalizada de tal forma!...
Mas eu acho ter tirado as duvidas logo no inicio né?! hahaha

Ismah
Veterano
# out/19
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Tu também é daqueles malucos que deitam, fecham os olhos e então deixam uma reprodução de alguma obra tri-centenária rolar...?
Desculpe, mas é cômico... Ainda mais porque tu frisou que era rock...
Mas okay, não é da minha conta como os outros ouvem música, nem da conta alheia o que me faz rir...

Beto Guitar Player
Veterano
# out/19
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Ismah
Tu também é daqueles malucos que deitam, fecham os olhos e então deixam uma reprodução de alguma obra tri-centenária rolar...?

Oxe, eu também fazia isso e adorava. Não faço hoje por pura falta de tempo.
Viajava nos dark sido of the moon ou the wall da vida.
Não vejo como uma maluquice, acho que se as pessoas cultuassem mais a música, não haveria tanta porcaria e banalidades como vemos por aí.

felipe bento pereira
Membro Novato
# out/19
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Não vejo como uma maluquice, acho que se as pessoas cultuassem mais a música, não haveria tanta porcaria e banalidades como vemos por aí.

disse tudo camarada!!!

BrotherCrow
Membro Novato
# out/19
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Ismah
Tu também é daqueles malucos que deitam, fecham os olhos e então deixam uma reprodução de alguma obra tri-centenária rolar...?
Desculpe, mas é cômico... Ainda mais porque tu frisou que era rock...

Pô, eu também faço isso ainda... quando chega disco novo aqui em casa sempre tem um ritual pra ouvir pela primeira vez. Mas percebo o quão anacrônico é isso. Eu sou velho e ouço música como velho. Mesmo quando é música nova. E mesmo quando não é rock.

Beto Guitar Player
Não vejo como uma maluquice, acho que se as pessoas cultuassem mais a música, não haveria tanta porcaria e banalidades como vemos por aí.
Ia ser a mesma coisa. O artista lança a música, o consumidor consome como achar melhor. Cultuar o produto (e mais ainda cultuar música velha pra dar conforto pra milionários que há muito tempo não produzem nada relevante) não vai melhorar a arte. Se for pra cultuar, cultua coisa nova, pra incentivar quem ainda produz com alguma vitalidade.

Nos anos 80 e 90, ouvir álbum inteiro, lendo as letras e tudo, também não era a regra. Eu sempre fui tarado por música, então eu queria ter a experiência completa, mas a maioria das pessoas só pegava o clipe do hit na MTV e não ouvia o resto do disco. Você falou de The Wall: a maioria das pessoas vai conhecer duas ou três músicas do disco. Eu adoro One of My Turns, mas 90% do público só conhece Comfortably Numb e Another Brick in The Wall.

Releed
Veterano
# out/19
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BrotherCrow é uma voz de parcimônia nesse tópico.

A maioria está presa a um passado e utilizando os jargões chatos de "hoje em dia a música está uma merda, hoje em dia não temos mais cultura, blablabla".

Quem procura, acha coisa boa.

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