Plataforma de Crowdfunding que conecta Fãs, artistas e serviços musicais

    Autor Mensagem
    carloscarty
    Membro Novato
    # set/19


    Ver o gráfico

    Qué opinam do meu modelo de negócio: é um híbrido entre plataforma de freelancers (tipo fiverr) e plataforma de crowdfunding (tipo Catarse) onde numa única plataforma o artista faz a campanha para um single, Cd, etc e a mesma plataforma entrega o serviço a través de um ecosistema pre-cadastrado e pre-orçamentado por serviço. O cliente entra e vai colocando no "carrinho" todos os serviços do que ele precisa para seu projeto, e com o orçamento pronto ele pode iniciar a campanha de arrecadação. Perguntas?

    TendTudo
    Membro Novato
    # set/19
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    Muito bom o trabalho.
    Não entendo muito disso e tu deves saber que o trabalho é muito bom.

    Ismah
    Veterano
    # set/19
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    Eu tenho uma importante... Quem pagaria para sua (ou a minha) banda gravar um disco? Sem público, é difícil esperar que alguém se dê sequer ao trabalho de entrar aí, só para patrocinar um artista aleatório, que remotamente possa trazer algum retorno.

    carloscarty
    Membro Novato
    # set/19
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    Eu tenho uma importante... Quem pagaria para sua (ou a minha) banda gravar um disco? Sem público, é difícil esperar que alguém se dê sequer ao trabalho de entrar aí, só para patrocinar um artista aleatório, que remotamente possa trazer algum retorno.

    Legal, vamos por partes. Hoje em dia o artista pode começar gravando um single então a meta de $$ fica mais fácil de atingir. Ter seguidores agora também é mais fácil com as ferramentas de internet e outras estratégias. Minha possével solução não se concentra em como aumentar ou conseguir público para os artistas, seria mais para artistas que já tem um mínimo de fãs pra quems o artista vai oferecer uma pre-venda do próximo single dele.

    -Dan
    Veterano
    # set/19
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    não consegui ver a diferença atrativa comparando com o catarse e todos as outras plataformas de crowdfunding.

    carloscarty
    Membro Novato
    # set/19 · Editado por: carloscarty
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    não consegui ver a diferença atrativa comparando com o catarse e todos as outras plataformas de crowdfunding.


    Certo, vou colocar aqui:

    1. Criado por músicos para músicos (conhecemos as dores)
    2. Tudo numa plataforma só: navegue pelos numerosos serviços de usuarios verificados e va montando seu projeto, exemplo, sou apenas cantor, preciso de pianista, baterista, guitarra, um arranjador, logo um cara que faça o mix e a master, adicionei na minha pre-compra agora publicar no meu projeto de crowdfunding, espera um pouco esuqecí dos prêmios vou dar camisetas com minha foto para meus fãs, adicionar no orçamento e agora publicar na minha campanha. visível de forma transparente para meus apoiadopres.
    3. Gerencie orçamentos, tempos de entrega, e prêmios para teus seguidores
    4. O ecosistema onde você artista faz a pre-compra, agora, naturalmente é (são) seu(s) parceiro(s) na divulgação, vamos incentivar isso, meta alcançada = vendas de serviços concretizadas
    5. A plataforma não cobra taxa de crowdfunding, a receita vêm do ecosistema de serviços %.

    Ken Himura
    Veterano
    # set/19
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    Plataforma de Crowdfunding que conecta Fãs, artistas e serviços musicais
    Não, obrigado. Já bastou a Bel Pesce querendo abrir restaurante via crowdfunding pra inviabilizar essa modalidade pra qualquer coisa no Brasil.

    carloscarty
    Membro Novato
    # set/19
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    Plataforma de Crowdfunding que conecta Fãs, artistas e serviços musicais
    Não, obrigado. Já bastou a Bel Pesce querendo abrir restaurante via crowdfunding pra inviabilizar essa modalidade pra qualquer coisa no Brasil.


    Certo, lembrando que na verdade todo o sistema econõmico é uma especie de crowdfunding, senão quém financia o Mcdonalds? o governo? pena que a contribuição neste segundo é obrigatória pois eles detém o monopolio da força e leis. Prefiro as contribuições voluntária e pacíficas, grande abraço!

    ejames
    Membro Novato
    # set/19
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    carloscarty
    na verdade todo o sistema econõmico é uma especie de crowdfunding

    Putz...

    Mas enfim, sobre o assunto principal: se você realmente acredita na ideia, não deveria nem estar divulgando-a assim. De resto, concordo com os outros - não vejo diferença prática para os sistemas de crowdfunding que existem. Além disso, o mercado musical tem algumas exigências e intrinsidades que eu creio que esse sistema não conseguiria atender.

    carloscarty
    Membro Novato
    # set/19
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    Na verdade o que faço aqui seria ver minha ideia com a perspectiva de vocês pra encontrar falhas como a que menciona "não vejo diferenças práticas com as concorrentes" eu respondí 5 diferenças, poderia fazer um comentário sobre cada uma, sou super aberto a críticas, abraço!

    1. Criado por músicos para músicos (conhecemos as dores)
    2. Tudo numa plataforma só: navegue pelos numerosos serviços de usuarios verificados e va montando seu projeto, exemplo, sou apenas cantor, preciso de pianista, baterista, guitarra, um arranjador, logo um cara que faça o mix e a master, adicionei na minha pre-compra agora publicar no meu projeto de crowdfunding, espera um pouco esuqecí dos prêmios vou dar camisetas com minha foto para meus fãs, adicionar no orçamento e agora publicar na minha campanha. visível de forma transparente para meus apoiadopres.
    3. Gerencie orçamentos, tempos de entrega, e prêmios para teus seguidores
    4. O ecosistema onde você artista faz a pre-compra, agora, naturalmente é (são) seu(s) parceiro(s) na divulgação, vamos incentivar isso, meta alcançada = vendas de serviços concretizadas
    5. A plataforma não cobra taxa de crowdfunding, a receita vêm do ecosistema de serviços %.

    carloscarty
    Membro Novato
    # set/19
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    As crowdfunding estabelecidas hoje tem estes problemas, minha hipótesis é que possamos superar os problemas logísticos amarrando a entrega do produto e os prêmios numa plataforma só, pois o artista nem sempre é um especialista nestes pontos.


    Ismah
    Veterano
    # set/19
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    carloscarty

    Não sei se tu sabe, artistas gostam de exibir sua arte. Músicos em específico, fazem shows... Tão bem como venda de souvenirs, e álbuns... Logo, artista que já tem fãs, pode (ao menos deveria) dedicar parte da arrecadação para o novo disco...

    Volta a questão por que escolheria você? Qual o seu diferencial?
    Até o momento, só é mais do mesmo - e não tem NADA errado.

    Como vemos, alguns artistas usam do crownfunding, de recursos legais, como a Lei Rouanet, para gravar álbuns. A tentativa é livre, mas certamente pessoalmente, tenho uma visibilidade e consequente alcance, insignificante se comparado a Velhas Virgens.
    Simplesmente, mais pessoas aderiram - este que vos escreve também - porque acredito no trabalho, gosto deles, são uma banda que me marca pessoalmente, pois foi o primeiro show nacional que trabalhei...

    São os mesmos motivos que também me fizeram pagar alguns reais, para ver meu colega de banda tocando num boteco minúsculo. Certamente, ele não financiou direito o trago com o que ganhou de mim.

    quém financia o Mcdonalds?

    Bem, vamos dar um passo pra trás...

    "Dois irmãos, uma barraca de fast food e um sonho. Richard e Maurice McDonald revolucionaram a pequena cidade de Arcadia (Califórnia) ao abrirem uma lanchonete que vendia hambúrgueres por 10 centavos cada, servidos de minuto a minuto, embrulhados em papel e sem necessidade de garçons: o cliente fazia o pedido diretamente ao cozinheiro."

    Esse é um trecho da Wikipedia, sobre Dick e Mac McDonald. "Apenas" os fundadores (reais) da famigerada rede e do método de preparo.
    Existe o terceiro elemento, talvez o principal responsável pelo sucesso da marca, chamado Ray Kroc. Não vem ao caso, mas ele era o 'gênio' dos negócios, e fez o roubo legalizado mais conhecido.

    A barraca, a matéria prima, o fogão e tudo mais, dependeram de um funding (financiamento).
    A questão é simples, sem um capital inicial, teriam que ter conseguido tudo isso, de forma ilícita - R O U B O e/ou F U R T O.
    Então, ou eram excelentes ladrões, ou tiraram essa grana de algum lugar. Pode ser que um banco emprestou dinheiro que eles não tinham. E este valor seria devolvido lentamente. Pode ser que eram economias pessoais, alguma herança, ou coisa assim.

    Com a venda do produto final (hambúrgueres), eles conseguiram transformar hambúrgueres, novamente em uma quantia de dinheiro.
    Quantia que foi re-investida total ou parcialmente (já que eles trabalharam, precisavam de uma parte para sobreviver), para produzir novos sanduíches.

    Isso se repete sucessivamente de forma cíclica, é o que chamamos de roda da economia. Se em algum momento eles parassem de vender sanduíches, a roda ia parar...
    É o que acontece quando temos uma crise, as pessoas veem preços subindo, e começam a guardar dinheiro... O que começa a deixar produtos nas prateleiras das lojas. As fábricas param de receber novos pedidos, então dizemos que a demanda caiu. Sem demanda, começam as demissões - apesar de que na história, algumas empresas foram salvas porque os funcionários abraçaram a causa, e trabalharam sem garantia de retorno...

    Esse montante re-investido é o que se chama CAPITAL DE GIRO, e inclui todos os custos operacionais. Não houve colaboradores diretamente, depois eles vieram sob forma de sócios - McDonald's é uma empresa de capital aberto.

    Se existiu algo próximo a um crowd funding no negócio dos irmãos Dick e Mac, foi de forma indireta, através do banco. Ou eles juntaram o capital inicial, pedindo esmola...
    Esse vídeo que segue, é um divisor de águas sobre o funcionamento de um banco e economia.

    https://www.youtube.com/watch?v=700yJblX3jw

    Bancos sim, são uma espécie de crowd funding.
    Pra mim, crowd funding é a forma virtual de ESMOLAR, MENDIGAR ou equivalente. Simplesmente se doa dinheiro para uma fim, e em geral não há um retorno proporcional (nem pra cima e nem pra baixo).
    Voltando ao Velhas Virgens como exemplo... No caso do disco "Todos os dias a cerveja salva minha vida", eu ganhei minha parte. Se tivesse sido um sucesso como "Abre essas pernas" ou um fracasso total, não teria mudado NADA. Não teria recebido nem a mais, e nem a menos.

    Acho que estás um pouco perdido, no que tange economia e negócios. E de fato, nunca saberemos tudo. Essa área em específico, não sabemos quase nada.

    carloscarty
    Membro Novato
    # set/19
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    Ismah é bem provável que você não tenha entendido minha comparação, mas vou resumir. todo empreendimento no final das contas é bancado pelos clientes que consomen seus produtos, o fato de usar outras fontes de capital são irrelevantes para manter como você diz "a roda girando".

    Vou refletir sobre sua experiência com o crowdfunding
    Um grande abraço!

    Ismah
    Veterano
    # set/19
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    carloscarty
    1. Criado por músicos para músicos (conhecemos as dores)

    Foda-se... Isso aqui é negócio, sentimento eu tenho pelo meu gato.

    2. Tudo numa plataforma só: navegue pelos numerosos serviços de usuarios verificados

    Por quem? Você? Quem é você?

    sou apenas cantor, preciso de pianista, baterista, guitarra, um arranjador,

    E como pretende catalogar isso? Por que eu, iria me inscrever aí? Cadê os termos contratuais?
    Como pretende alocar isso? Eu sou do RS, tu acha que vira gravar a viola em SP, a zabumba na Bahia, e o acordeon aqui?

    Eu tenho experiência suficiente pra saber que não rola... E volta a questão anterior, quem garante? O cara diz que faz uma puta linha de violão, e quando tu vai ouvir é uma m... O cara gravou um Tonante com o celular, e entregou o "produto"...

    espera um pouco esuqecí dos prêmios vou dar camisetas com minha foto para meus fãs, adicionar no orçamento e agora publicar na minha campanha. visível de forma transparente para meus apoiadopres.[i]
    +
    [i]5. A plataforma não cobra taxa de crowdfunding, a receita vêm do ecosistema de serviços %.


    E os apoiadores, ganham um tapinha nas costas? Novamente, por que eu iria participar com grana? O que eu ganho?

    O Spotify funciona MAIS OU MENOS assim. Eles pagam por audição ao artista. O dinheiro vem de propaganda, que se o usuário não quiser, basta pagar o plano premium.

    Existem as engajadoras/distribuidoras digitais, como a OneRPM.
    Te cadastras com a engajadora, e envias a tua música, mais algum material de foto, descritivo e blá blá blá. Tudo a custo zero.

    A OneRPM ganha uma parte, em cima das audições. Se tua música gera por si só, boa margem de lucro, a OneRPM passa a te promover nas mídias. Ela faz a ponte entre quem quer consumir música XYZ e quem produz música XYZ.

    3. Gerencie orçamentos, tempos de entrega, e prêmios para teus seguidores

    Tá, vai uma vantagem real: automação.

    4. O ecosistema onde você artista faz a pre-compra, agora, naturalmente é (são) seu(s) parceiro(s) na divulgação, vamos incentivar isso, meta alcançada = vendas de serviços concretizadas

    Parceiro era um dos bois de canga de meu bisavô, aqui estamos falando de negócios.

    Se uma das partes deixar de cumprir sua parte, tu vai fazer o que?
    Acompanhei de perto um caso, que o assessor de imprensa, colocou uma banda em uma revista de circulação nacional, e ganhou os caras.
    Arranjou um "parceiro" pra produzir um clipe em SP, e o cara enrolou 8 meses... Rompeu com o assessor e quase tiveram que ir buscar o material em vídeo...
    Como havia sido divulgado nacionalmente, dar pra trás JAMAIS... Além de explicar um bilhão de vezes porque o clipe não saía, porque a data de lançamento foi remarcada pela enésima vez... A banda teve um clipe muito aquém do que poderia ter, fazendo tudo eles mesmos. Ainda por cima, queimou a música que dá nome ao disco e que era o carro-chefe.

    Só pra ti ter ideia, faça o levantamento de custos Porto Alegre-São Paulo, ida, estadia e volta, multiplicado por 6. Chutando por baixo, queimaram uns 6 mil reais. Detalhe: o clipe de maior custo até então, saiu por 4,5 + parcela dos lucros.

    Ismah
    Veterano
    # set/19
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    carloscarty

    Minha experiência com crowd funding é a mesma com mendigos: na pior, riram de mim pelas costas.

    Eu tenho uma vida profissional praticamente galgada sobre a música, e sem modéstia nenhuma, um certo sucesso profissional.
    Só o que eu já ouvi de histórias, de puxadas de tapete reais, e complicações sem nexo (geralmente por brechas) dá pra escrever um livro.

    Vou te dar um exemplo. Uma banda aqui do sul, meio que aconteceu por conta. Quando viram, estava rodando o som deles na TV.
    Nunca soube o que rolou, mas pra ter ideia a música estava sendo tema de abertura do programa Silvio Santos (interpretada pela voz dele)... Só ali já era jogo ganho...

    Veio um empresário, e perguntou quanto cada um queria receber por show.
    Meio que foram unânimes, todos queriam ganhar 500 reais. Isso, na época seria algo como uns 3 mil reais hoje.

    Eram 4 membros, logo 4 x 500 = 2 000. Com os custos 3 mil, que é o que ele alegava. Porém, na real o empresário vendia o show por 7 000, embolsava 4 e gastava 3.

    Foi errado? Não! Eles aceitaram, como os irmãos McDonald.
    Porém, o cara pôs a banda rodar, e o nome foi crescendo ainda mais.
    Com mais fluxo, começaram a exigir melhores condições pra viajar, de hotel e coisas assim - o que é esperado. O cara negava, pois supostamente não havia orçamento. Pediram aumento, mas não havia caixa pra isso...
    Descobriram por mero acaso, quando um contratante quis pagar pra eles diretamente... Estima-se que eles ganhavam 2, e o cara cobrava 20...

    Detalhe: o clipe de maior custo até então, saiu por 4,5 + parcela dos lucros.

    Maior custo E MAIOR SUCESSO, até hoje.

    carloscarty
    Membro Novato
    # set/19
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    2. Tudo numa plataforma só: navegue pelos numerosos serviços de usuarios verificados

    Por quem? Você? Quem é você?


    A validação é padrão de algumas plataformas, neste caso não se trata exclusivamente do lado profissional, depois tem o sistema de pontoação feito por usuários (comúm na internet).


    E como pretende catalogar isso? Por que eu, iria me inscrever aí? Cadê os termos contratuais?
    Como pretende alocar isso? Eu sou do RS, tu acha que vira gravar a viola em SP, a zabumba na Bahia, e o acordeon aqui?

    Será um processo de atração para músicos freelancers, anúncios, etc. A gravação Online sim rola, da uma olhada em fiverr.com

    Eu tenho experiência suficiente pra saber que não rola... E volta a questão anterior, quem garante? O cara diz que faz uma puta linha de violão, e quando tu vai ouvir é uma m... O cara gravou um Tonante com o celular, e entregou o "produto"...


    Por isso a validação, o freelancer vai abrir um perfil com seu release, demos de áudio, vídeo, equipamentos, tempo de entrega de cada serviço pontual que ele vai cadastrar. A compra do serviço fica retida até o cliente avaliar positivamente, senão mediação.
    E os apoiadores, ganham um tapinha nas costas? Novamente, por que eu iria participar com grana? O que eu ganho?

    Quem decide os prêmios é o artista, nós colocamos como diferencial uma loja de possiveis prêmios pro artista comprar com a propria grana da arrecadação.

    Tenho minhas músicas no Spotify sei como funciona porém eu estou na produção eles na distribuição.


    Se uma das partes deixar de cumprir sua parte, tu vai fazer o que?

    mediação tipo Mercado Livre, como todos os envolvidos estão sendo acompanhados de perto por avaliação do próprio ecosistema a tendência é se esforçar pelo cumprimento das normas e contratos.

    Ismah
    Veterano
    # set/19
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    tem o sistema de pontoação feito por usuários

    Que usuários? Tu ainda não tem usuários, então não estou vendo porque eu arriscaria meu nome e minha pele nisso...

    A gravação Online sim rola, da uma olhada em fiverr.com

    Cara, se u me trouxer um que vendeu 10 000 cópias, aí eu abro o site. Eu mesmo gravei JAM's, e algumas colabs aqui... Dá certo, mas se fica bom é outra história.

    Por isso a validação, o freelancer vai abrir um perfil com seu release, demos de áudio, vídeo, equipamentos, tempo de entrega de cada serviço pontual que ele vai cadastrar. A compra do serviço fica retida até o cliente avaliar positivamente, senão mediação.

    Mas como tirar esses dados do zero, esse é o ponto! Como convencer o cliente a confiar nos teus dados... O lance é como sair do zero, depois só vai...

    mediação tipo Mercado Livre, como todos os envolvidos estão sendo acompanhados de perto por avaliação do próprio ecosistema a tendência é se esforçar pelo cumprimento das normas e contratos.

    O que tu saca de golpes no ML? O golpista vai lá, usa um gerador de CPF, um laranja, abre nova conta e re-começa o ciclo...
    Outro fator é que ML teve bala na agulha pra bancar uma bancada de "adevogados bem pontoados". Tu tem?

    Filippo14
    Veterano
    # set/19
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    carloscarty

    Diferente dos demais, eu achei a ideia interessante. Mas tenho algumas duvidas.

    De fato o Fiverr aparentemente funciona muito bem, então um concorrente nesse segmento teria tudo para funcionar bem, diferente do que o Ismah comentou acima. Como usuário eu me inscreveria mesmo sem ter ninguém lá, pois não custa nada e o máximo que eu perderia caso não desse certo seria um ou dois trabalhos. Acho que vale o risco, mesmo que você não tenha a bala na agulha do Mercado Livre como ele colocou.

    Contudo, pensando na prática, acho que o FIverr funciona bem para músicos amadores ou em começo de carreira, que de fato não tem muita grana ou estrutura e precisa terceirizar o serviço de gravação, mixagem, o que seja.

    Uma plataforma de crowdfunding funciona bem com basicamente todo mundo que tenha grandes ideias e não tenha capital para o projeto e nem queira tomar uma dívida, partindo assim para essa terceira modalidade que promete premios em caso de sucesso, mas nenhum retorno direto, ou seja, não são investidores, apenas apoiadores. Um cd não é uma grande ideia, não é algo que ajuda socialmente alguém ou que desenvolve algo que pode vir a ser útil no futuro. Portanto, sinto que apenas artistas com um certo nome conseguem utilizar essa plataforma com sucesso, pois já tem uma base de fãs que conseguem dar um suporte. Até acredito que você está focando no público certo.

    Ai vem minha dúvida. Um músico que já tem uma base de fãs ou algo nesse sentido e que conseguiria um financiamento coletivo já não possui essa estrutura básica que é terceirizada no Fiverr? Será que não são dois tipos de negócio que atendem nichos de músicos diferentes?

    Penso que um artista já com uma base de clientes somente usaria o Fiverr para gravar faixas de instrumentos diferentes ou coisas muito especificas, e ai não sei se faz sentido para ele direcionar todos os seus esforços para uma plataforma de crowdfunding musical.

    Vale mais ele entrar em uma plataforma famosa, que tenha um fluxo de pessoas já natural, que sua base de fãs pode inclusive já conhecer e se sentir segura para ajudar ele e do outro lado esse artista gasta parte desse valor com algumas faixas especificas e pontuais para o cd no FIverr.

    Abraço,

    carloscarty
    Membro Novato
    # set/19
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    Grandes sacadas Filippo! só lembrando que uma plataforma como fiverr pode atender trabalhos bem sofisticados tem serviços de até 2 mil dólares por lá, por isso acho importante a validação, um filtro de entrada pra mapiar direitinho um mínimo de qualidade dos serviços da plataforma.

    O maior problema então seria o crowdfunding, posso retirar do modelo o então aprimorar até achar um encaixe, quem sabe posso trocar por um sistema de investimento em artistas com potencial, uma fintech, qué acha? as contrapartidas podem ser os royalties gerados da monetização na distribuição, a plataforma faria o split para os patrocinadores dos artistas.

    Filippo14
    Veterano
    # set/19
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    carloscarty
    Então, ai seria mais uma plataforma de equity crowdfunding. Da uma olhada em uma chamada EqSeed. Para isso, creio eu, você teria que seguir algumas normas da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), mas acredito que seria algo mais coerente. Ainda assim, acho um pouco complexo você misturar um "marketplace" com uma plataforma de captação. Será que se o músico tivesse a opção de trocar seu trabalho pelos royalties daquela música em especial não faria mais sentido?

    1- Artista lança uma música na plataforma
    2- Músico gosta da música, grava uma faixa e envia para o artista com uma oferta de % de equity/royalties da música (estilo Grabber)
    3- Artista seleciona a melhor opção daquela faixa

    Ainda assim, essa ideia que eu sugeri tem diversas falhas na minha opiniao. O musico brasileiro nao tem caixa para esperar receber o retorno pelas músicas. Royalties sao mega complexos de serem recebidos e hoje em dia isso da muito pouco dinheiro, o que paga mais é show, entao nao sei como o musico lidaria com isso. Como mostrar seu trabalho de forma que o artista te selecione sem mandar uma faixa? A faixa pode ser roubada...

    Eu ainda tentaria ficar com plataformas separadas ou focar em somente uma delas. Nunca usei o Fiverr e nem fui muito a fundo nessas plataformas de equity crowdfunding, mas acho que tem espaco para crescer e de fato algo focado em musica pode ser bem interessante. Adicionar em um Fiverr mixagem, masterização, composição, criação de capas de CD, etc..

    A parte de royalties e equities fica mais complexa de viabilizar, por que música da muito pouco dinheiro e coisa do tipo, mas ainda assim, pode ser algo que funciona.

    Abs,

    carloscarty
    Membro Novato
    # set/19
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    Tem razão, fica muito complexo de se administrar, é bem provável que eu foque apenas no marketplace de serviços musicais a distância, com poderosas ferramentas pra facilitar a interação entre o freelancer e o cliente, pode ser a opção de usar markers dentro de um timeline onde o cliente suba um track demo ou um trecho para referencia de sincronização, os markers ajudariam para escrever num ponto certo o que o cliente precisa e ainda calcular o tempoXpreço/segundo (Soundcloud usa markers para comentarios dos ouvintes) acredito que tem uma explosão de home studios no Brasil assim como estudantes de audio, música querendo ganhar uma graninha.

    Ismah
    Veterano
    # set/19
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    carloscarty
    fiverr pode atender trabalhos bem sofisticados tem serviços de até 2 mil dólares por lá

    Ao que entendi, posso me inscrever lá, e cobrar o valor que quiser. Se vou vender o produto/serviço é outra história.

    um filtro de entrada pra mapiar direitinho um mínimo de qualidade dos serviços da plataforma

    Caímos de novo na questão: como qualificar? As pessoas estão atrás de automação, escrevi na madrugada um resumo da minha trajetória aqui no fórum, e deu um verdadeiro pergaminho...
    Como diferenciar Rick Rubim, de Rixardynson Rubinho?

    Tu aparenta estar extremamente bem intencionado, mas muito alheio do mercado da música, do ponto de vista negócios. Amor não enche a barriga.

    acredito que tem uma explosão de home studios no Brasil assim como estudantes de audio, música querendo ganhar uma graninha.

    Acredita com base no que? Fé?
    Pessoal tem uma "Behringela Ufórica", um mic " Xáyna ", e chama isso de home estúdio. Novamente, dali pra sair algo bom é outro papo...

    Fugindo do mérito de qualidade... Imagina a cena, eu crio a música e imagino ela de uma forma. Contrato músicos pela plataforma, baseado no que eles AFIRMAM, e não no que mostram.
    O cara me manda ela do avesso, e eu não GOSTO.
    Eu não quero pagar o músico porque o resultado é péssimo, mas o músico quer receber porque gastou suas horas nisso. E aí?

    Mesmo eu mandando um arranjo pronto, escrito em partitura, pode não sair a contento. Seja porque o cara não obedeceu o escrito, ou porque a interpretação dele não me agrada - e tem disso!

    Sei de banda, que mandou a demo gravada nas coxas para SP. Lá, o produtor gravou com seus músicos, mandou o resultado para aprovação. Aqui gravaram as linhas vocais, e enviaram para SP novamente. O produtor enviou o trabalho pronto, e extremamente bem feito diga-se de passagem.

    Os membros porém, não sentem o mesmo amor por aquele disco, que sentem pelos outros, ainda que o resultado seja aquém. Simplesmente pois NÃO É A BANDA DE FATO, com sua limitação técnica e tudo mais... Nunca saiu ao vivo o que está na gravação, e no descritivo deles, se sentem tocando um cover que eles compuseram.

    Existe também a banda ou artista solo, que vai comprar a composição de terceiros (diria uns 90% do mercado), e gravar como sua. As vezes a banda é inteira de pessoas contratadas.

    Aqui no sul, tem muita banda que existe um proprietário, nem sempre músico, as vezes só o empresário. Ele contrata os músicos, e faz a banda girar. Tem caso onde o mesmo instrumentista está a 20 anos na banda, e nunca pisou num estúdio pra gravar NADA, dos 10 discos lançados. Curiosamente, é que ele aparece na capa, e muitas vezes até creditado como músico/membro, mesmo que só acene e sorria.
    Esse sistema abre brecha pra banda ser magnífica no disco, e um desastre ao vivo.

    Esse músico é um operário, tão bem como o cara que passa cola em sola de sapato na fábrica.
    Não tem nada errado nisso, mas não é o cenário das bandas amadoras, ali a grande maioria quer fazer tudo ela mesma.

    Acompanhei outro caso, onde o baterista tocava bem, mas tinha um problema absurdo de tempo nas viradas. Depois de 3hs tentando fazer uma música, o produtor deixou pra lá.
    No dia seguinte, chamou outro músico e regravou. Quando o batera oficial ouviu o troço, simplesmente surtou - e de fato, não sem razão. Também me sentiria excluído. Rompeu com a banda, e desencadeou uma briga interna. Resumindo: a banda terminou antes do disco ficar pronto. O produtor ficou a ver navios, com um disco inacabado, mas que não poderia ser lançado...

    Filippo14
    Como mostrar seu trabalho de forma que o artista te selecione sem mandar uma faixa? A faixa pode ser roubada...

    Isso pode acontecer em qualquer lugar! Estou gravando na sala A, passa outro e escuta minha gravação. Resolve procurar e ver que a música não está registrada, e registra no seu nome... F O D E U!
    Dali, a importância de registrar letra e melodia antes de gravar.

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