Antes de tudo...

    Autor Mensagem
    Drunet
    Veterano
    # dez/04


    Leiam esse texto, eh mto interessante (leiam principalmente os metaleiros do ´´verdadeiro´´ (sic) metal).

    Antes de começar a dissertar, gostaria de explicar ao leitor que conheço o chamado "metal" desde os 10 anos de idade e já passei pela fase Black Sabbath, Iron Maiden, Metallica, Guns N' Roses, Slayer, já tive uma coleção de camisas pretas, já viajei por bandas dos porões da Suécia e Finlândia, já achei que as bandas de black metal tinham o som mais tosco do mundo, já perdi horas assistindo o saudoso Fúria MTV e hoje também conheço algumas bandas pequenas de new metal. Atualmente não faço mais do metal o meu estilo preferido e optei por conhecer música independente de estilos e rótulos. Embora ainda possua um carisma muito grande por algumas bandas de metal, hoje o estilo já faz parte da minha infância.
    Digo isso para deixar claro que não sou mais um dos que têm preconceitos com o estilo, muito pelo contrário. Até entendo que alguns críticos não considerem o metal como um estilo importante da música, afinal não é um estilo muito fácil de se entender, ainda mais quando já passamos pela rebeldia da adolescência e um adulto "careta" (como eu hoje :-) ) nunca entenderia aquela brutalidade e aqueles riffs maravilhosos. Até entendo que obras como "Reign In Blood" do Slayer, "Roots" do Sepultura, "Dividir e Conquistar" do Dorsal e o primeiro álbum do Black Sabbath não tenham seu devido valor reconhecido pelas grandes revistas de música. Aceito isso porque acredito, e vejo, como existe preconceito com o estilo por parte de vários críticos e acho até normal dado a quantidade de porcaria que o metal produziu durante certo tempo, que acabou abafando o que de importante acontecia no cenário. Mas o que realmente não consigo aceitar é o preconceito musical dos amantes do metal.
    O metal veio como uma nova tentativa de diversão e de chocar a sociedade. Não é à toa que bandas como Black Sabbath usavam temas tão obscuros. Kiss e Twisted Sister usavam roupas e maquiagens que chamavam a atenção e até chocavam. Era uma forma de sair do CONVENCIONAL e criar NOVIDADES. E inovar era mesma a palavra-chave visto o números de sub-estilos que pipocaram dentro do metal. É um tal de heavy metal, death, gothic, dark, core, thrash, black, que dá nó na cabeça de qualquer um que tenta explicar detalhadamente cada estilo.

    Hoje, porém, vejo que inovação é vista com maus olhos pelos atuais "metaleiros" e estes assumem até uma postura estranhamente conservadora. Está aí onde reside o paradoxo. Alguns fatos comprovam a minha observação: Carlos Lopes foi chamado de traidor (aliás, traidor por quê? Por querer fazer boa música?!) quando decidiu acertadamente acabar com a Dorsal Atlântica e adotar um som mais funk (funk de raiz, entendam). A crítica não perdoou a inclusão de baterias tribais no "Roots" do Sepultura, bateria que até o Kerry King disse já ter pensado em usar no Slayer. Não li uma crítica sequer dando notas positivas para o How To Measure A Planet, do The Gathering que decidiu se libertar do conservadorismo do metal. O Soulfly é considerado medíocre e doido por usar várias "coisas" diferentes nas suas músicas. O System Of A Down é mais reconhecido por quem realmente gosta de música do que por quem se diz "metaleiro".
    O exemplo mais recente se dá com o Sepultura e o seu Revolusongs. O disco que tem por idéia mostrar quais são as novas influências dos membros da banda (que já não são mais os adolescentes do Schizophrenia) foi recebido com estranheza pelo público metal que já tremeu nas bases ao saber que o disco teria covers do U2, Devo e Massive Attack. Uma crítica feita por um colunista do próprio PoppyCorn se faz de espelho dessa realidade e apresenta uma opinião quase unânime dos antigos fãs sobre o disco.
    Me estranha esse medo que as pessoas possuem com as mudanças, principalmente as pessoas que ouvem um estilo tão "mutante" como o metal. A música foi feita para ser experimentada e não vale a pena ficar preso aos mesmo ritmos e em paradigmas. Iggy Pop e David Bowie já passaram por vários estilos, fizeram absurdos e maravilhas e nem por isso deixaram de ser considerados grandes. E nunca deixarão de ser grandes. Não dá para ficarmos presos e carregarmos preconceitos quando o assunto é música. John Coltrane influenciou o Stooges, que influenciou algumas bandas de punk que foi inspiração para várias de metal. Na sua raiz, o punk também se influenciou do reagge. As coisas estão interligadas e não tem como espacar. Não há porque ignorar um estilo qualquer.

    Como disse o Max em entrevista na época do lançamento do primeiro disco do Soulfly: "que os fãs inconformados continuem ouvindo o Morbid Visions. Nós já evoluímos e passamos dessa fase". E digo: que os atuais novos fãs do metal não carreguem esses preconceitos deixados pela galera da década de 90 e se sintam livres para ouvir boa música, independente de estilos. Que se livrem dessas viseiras e comecem a se interessar com o que realmente importa: MÚSICA!

    dicipulo d marcus miller
    Veterano
    # dez/04
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    Drunet

    flo tudo
    mas foi vc q escreveu tudo isso?porra!

    conte
    Veterano
    # dez/04
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    mto massa o texto
    curti pra caramba

    Locohawa
    Veterano
    # dez/04
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    Ouié, isso ae
    Falo tudo mesmo

    tncv
    Veterano
    # dez/04
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    quem disse isso
    please

    faith_girl
    Veterano
    # dez/04
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    eu gostei
    msm n sendo grande fã do metal,principalmente pq eles são divididos em tantas categorias q como o cara disse ai vc leva horas p/ explicar as diferenças de cada um.eu jah ouvi algumas coisas do soufly eles são bem criativos fojem do convencional isso q é bom.Axo q o metal tem mto preconceito consigo, se prendendo apenas com grandes nomes do passado, tem de percebe q a coisa evoluiu e ta na hora de fazer grandes banda de metal p/ q a geração seguinte n fik nessa mongolice do q só antigo é bom! o novo pode despertar estranhesa mais tem sua qualidade e originalidade.

    Philipius
    Veterano
    # dez/04
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    Música é massa.

    Sinistra
    Veterano
    # dez/04
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    Cara, disse tudo.
    É isso aí vamos curtir o antigo, mas dando oportunidade pras inovações também.
    E vamos deixar de preconceito para com aqueles que curtem outros estilos.
    O importante é deixar a música entrar pelas veias, bater na mente e sacudir a alma.

    bocao
    Veterano
    # dez/04
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    Hoje, porém, vejo que inovação é vista com maus olhos pelos atuais "metaleiros" e estes assumem até uma postura estranhamente conservadora. Está aí onde reside o paradoxo.

    Isso aqui resume tudo.
    :)

    Steve Harris eh o cara
    Veterano
    # dez/04
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    eh isso ae....eu adoro MUSICA...ouço metal, punk, jazz, blues, rock, pop...ouço tudo q acho bem feito e legal sem m importar cum rotulos...
    gosto mto d Jehtro Tull e Metallica por exemplo mas nem por isso deixo d gostar e mto d Linkin Park, Bad Religion, Marcio Montarroyos (grande trumpetista d jazz), Jota Quest..... o q for, eu ouço o q m interessa e o q eu gosto...sem preconceito contra nenhum "estilo"...

    Grosskopf
    Veterano
    # dez/04
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    O texto é bonzinho, mas o Soulfly muito ruim.

    deathmeister
    Veterano
    # dez/04
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    muito grande, um dia eu leio.

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