Marty Friedman "Guitarristas, não percam seu tempo com música instrumental."

    Autor Mensagem
    Julia Hardy
    Veterano
    # jan/20


    Declaração do Marty Friedman sobre música instrumental. No meu caso, ultimamente, tenho ouvido mais música instrumental que cantada. Tenho problemas com várias bandas por causa dos vocais. Ex: Dream Theater. Mas, entendo que do ponto de vista comercial, não é lá um grande negócio. E, o que ele falou sobre "versatilidade, concordo 100%. O que vocês pensam disso? Ou não pensam?

    https://whiplash.net/materias/news_818/197346-martyfriedman.html

    juniordony
    Veterano
    # jan/20
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    Até concordo do ponto de vista de ser ruim para o guitarrista criar uma "linha de carreira" e seguir por ela. Acho que o problema nesse caso é a tal versatilidade. Como tudo na música, o instrumental é um nicho muito específico, há quem saiba guiar (com um pouco de sorte) sua carreira muito bem nesse nicho, como em qualquer outro.

    Acho que pra quem quer viver disso, não há problema em versatilidade, é necessário apenas se adequar ao público que se quer atingir e não "misturar" os "produtos".

    Del-Rei
    Veterano
    # jan/20
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    Eu não tenho muita paciência pra instrumental. É legal como música de fundo pra algum filme, vídeo ou num consultório, rs.

    Um aceno de longe!!!

    entamoeba
    Membro Novato
    # jan/20
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    Minha playlist ativa atual está com 794 músicas; 4 são instrumentais; dessas, 0 tem guitarrices.

    Julia Hardy
    Veterano
    # jan/20
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    Eu sou o contrário. Não consigo ficar muito tempo sem ouvir guitarrices. Inclusive, o Malmsteen lançou um disco de "blues" quase todo instrumental.

    fernando tecladista
    Veterano
    # jan/20
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    Marty Friedman "Guitarristas, não percam seu tempo com música instrumental."

    andré rieu, vangelis, clayderman, kenny g, yanni, rick wakeman, jarre, egberto gismonti, cesar camargo mariano,... e mais uma pancada, são pessoas que fogem desse pensamento...

    eu mudaria para:

    não percam seu tempo punhet4ndo seu instrumento 1000 notas por segundo com improvisos sem nexo maiores que a música em si, para um monte de cabeludo paga pau, faça música com sentimento e chegue ao corações das pessoas, não frite o ouvido dos seus futuros fãs

    Julia Hardy
    Veterano
    # jan/20 · Editado por: Julia Hardy
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    Mas, há quem goste da tal "fritação". Há público pra tudo. Música instrumental, de forma geral, não toca o coração das pessoas. Seja o Marty Friedman ou Heraldo do Monte

    renatocaster
    Moderador
    # jan/20
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    Aparentemente a galera aqui não leu a entrevista e tomou partido da discussão considerando apenas o título do tópico. Ele não falou nesse contexto, a entrevista inclusive é até bem interessante.

    Destaco esse trecho da fala dele, que eu concordo 100%:

    "E a pior coisa é a versatilidade, porque eu não quero ouvir uma música country, uma canção de blues, uma canção de metal, um rap todos no mesmo álbum. Um monte de caras do instrumental tendem a fazer isso, porque é como um currículo, o que é bom para um currículo, mas não para um disco para ouvir."

    Na boa, isso é um porre mesmo. Acaba que se torna uma versatilidade a serviço do nada, pq com isso vc não está criando nenhuma identidade do seu som, do seu estilo. É apenas um amontoado de conhecimentos técnicos e teóricos que vc vai adquirindo à medida que aprofunda seus estudos no instrumento.

    Lelo Mig
    Membro
    # jan/20
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    Julia Hardy

    Existe uma certa confusão, no mundo das guitarras, entre música instrumental e guitarrices.

    Uma trilha sonora, como a de O Poderoso Chefão, de Nino Rota, é uma belíssima obra instrumental.

    Acontece que não é porque o cara toca guitarra prácaraio que ele é bom compositor. Acho, por exemplo, com raras exceções, as músicas de Steve Vai, Malmsteen, Satrianni e etc, umas belas bostas. E não estou falando técnicamente, e sim como composição.

    A maioria é um porre, mais do mesmo e exibicionismo cansativo. Só que isso não é por ser música instrumental, é por ser música instrumental ruim.

    Julia Hardy
    Veterano
    # jan/20
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    Lelo Mig

    Só que aí, entramos no campo da subjetividade. Dizem que o Malmsteen é repetitivo,embora eu chame de identidade. Mas, ainda assim, se repetindo, o que ele toca é mais musical e versátil que boa parte do que é incensado no rock e na música pop, em geral. Eu não falo isso por ser fã ou alguma merda dessa. É o que eu ouço.

    tito lemos
    Veterano
    # jan/20
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    Acho que o Friedman se refere a masturbação guitarrística mesmo. Tem muito instrumental bacana sem esse onanismo musical. Tenho ouvido bastante som instrumental ultimamente, por exemplo:

    Surf Music (The Ventures)


    Post Rock (If These Trees Could Talk)


    Guitarrada (Aldo Sena)


    Três estilos totalmente diferentes, instrumentais, com muita guitarra e zero guitarrice.

    Agora blu blu blu realmente é difícil suportar.

    renatocaster
    Moderador
    # jan/20
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    tito lemos

    Acho que o Friedman se refere a masturbação guitarrística mesmo.

    Não exatamente, apesar dele ter frisado isso em alguns momentos na entrevista, o ponto chave é que ele destaca que música instrumental de guitarra é para atender um nicho específico de admiradores...que são os próprios guitarristas.

    Inclusive ele fala que em determinado momento fazer musica instrumental é bacana pq ajuda a criar sua própria identidade, mas que o trabalho com bandas que ajuda a solidificar isso.

    makumbator
    Moderador
    # jan/20
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    renatocaster

    Inclusive boa parte da carreira dele antes, durante e depois do Megadeth é calcada em música instrumental. O álbum dele chamado de “introduction”, de 1995 é por exemplo um dos grandes discos de guitarra instrumental já feitos.

    renatocaster
    Moderador
    # jan/20
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    makumbator

    Inclusive boa parte da carreira dele antes, durante e depois do Megadeth é calcada em música instrumental. O álbum dele chamado de “introduction”, de 1995 é por exemplo um dos grandes discos de guitarra instrumental já feitos.


    Sim, ele falou sobre isso também na entrevista. No meu entender, a entrevista em si não foi em tom de crítica à música instrumental, mas sim de reflexão.

    Julia Hardy
    Veterano
    # jan/20
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    Não é só no rock/metal instrumental que tem fritação chata. No jazz, é o que mais tem. Se tem um estilo musical que sabe ser chato quando quer, é o jazz.

    Sobre o Marty: conheço o disco Dragon's Kiss, que tem participação do Jason Becker.

    Singles
    Membro Novato
    # jan/20
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    Sou fan do marty.. ele se refere mais ao mercado musical eu acho.. q o publico alvo q consome musica instrumental de guitarra eh bem escasso e tal e a mulecada de hoje em dia consome menos ainda parece

    fernando tecladista
    Veterano
    # jan/20
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    Aparentemente a galera aqui não leu a entrevista e tomou partido da discussão considerando apenas o título do tópico

    o jornalista do whiplash deve fazer matérias para a folha por criar um titulo assim então sem sentido em si com a matéria

    renatocaster
    Moderador
    # jan/20
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    fernando tecladista

    o jornalista do whiplash deve fazer matérias para a folha por criar um titulo assim então sem sentido em si com a matéria

    Ora, mas o título é apenas uma chamada para vc ler o conteúdo. É assim desde que o mundo é mundo. Quando vivíamos no auge da mídia impressa, existiam as capas de jornais e revistas que chamavam atenção com letras garrafais, e outros adornos. Para vc compreender o conteúdo daquela capa, tinha que comprar e ler o jornal, ou a revista. Ou até mesmo livros.

    Drinho
    Veterano
    # jan/20
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    Ele foi conservador, eu diria: "guitarristas, não percam seu tempo tentando fazer dinheiro com isso e levem apenas como hobby", a estatística é cruel...

    entamoeba
    Membro Novato
    # jan/20
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    tito lemos
    Surf Music (The Ventures)

    Aí, sim!

    Julia Hardy
    Veterano
    # jan/20
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    Bom, eu coloquei o link pra entrevista. Enfim...

    Eis o que eu ando ouvindo de música instrumental:

    https://m.youtube.com/watch?v=EG2VjJ7Htug

    https://m.youtube.com/watch?v=6jl2WXjWQvo&t=27s

    https://m.youtube.com/watch?v=UG6eOJ3epJg

    https://m.youtube.com/watch?v=YSeHs4gwNvc&t=142s

    https://m.youtube.com/watch?v=8_EOvmIcIP4&t=1s

    https://m.youtube.com/watch?v=j7xYtyJGQHU

    https://m.youtube.com/watch?v=Cnijq9Hduuw&t=200s

    Lelo Mig
    Membro
    # jan/20 · Editado por: Lelo Mig
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    Percebi que para a grande maioria música instrumental é apenas música sem vocais, sem canto. Ok, tecnicamente é isso mesmo.

    Mas, para mim (e É PESSOAL), vai muito além disso. Apenas fazer um "metal" sem vocal, não me significa nada.

    Por isso, acho 95% destes instrumentais de guitarras, apenas guitarrices, chato prá caralho e no melhor estilo: "mamãe olha como eu sou fodão!", ainda que admita a importância de muitas coisas para o desenvolvimento técnico do instrumento.

    Um dia até ouvi um pouquinho para me manter informado... hoje em dia, não tenho o mínimo saco para demonstrações de técnicas, o que me interessa são as composições, e nesse quesito, a maioria é mais do mesmo ou bosta.

    vinibassplayer
    Veterano
    # jan/20
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    mto mais do q simples musica sem vocal, façam musica instrumental assim:



    tem tema, tem ambientação, tem desenvolvimento, te leva a lugares sem precisar falar uma palavra, é uma verdadeira composição e nao somente algum virtuose jogando notas fora, tudo faz sentido e nao tem nada desnecessario.

    Julia Hardy
    Veterano
    # jan/20 · Editado por: Julia Hardy
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    Quanto relativismo.

    Felipe Stathopoulos
    Membro Novato
    # jan/20
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    Só li verdades...

    Julia Hardy
    Veterano
    # jan/20
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    Não gosto = não tem musicalidade. Guitarrice.

    Eu gosto= então, é musical e versátil

    Lelo Mig
    Membro
    # jan/20 · Editado por: Lelo Mig
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    Julia Hardy

    "Não gosto = não tem musicalidade. Guitarrice.
    Eu gosto= então, é musical e versátil"


    Na boa, quem esta "relativizando" é você.

    Independente do "gosto vs não gosto", na prática, fazer uma música "sem vocal" ou compor uma "música instrumental"... não são exatamente a mesma coisa.

    Até porque muita gente gosta de guitarrices sem problema em admitir que é guitarrice.

    tito lemos
    Veterano
    # jan/20
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    Eita, percebi agora que fui incluído no pacote de relativistas. Vou dar uma relativizada ali.

    Julia Hardy
    Veterano
    # jan/20
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    Só comentei baseada no que li. Paciência.

    makumbator
    Moderador
    # jan/20
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    A Julia é muito dura ás vezes, e faz jus ao Hardy do apelido.

    :)

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