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Voz_Violão Veterano |
# mar/12
Pessoal, me ajudem a fazer um arpejo em Dó diminuto e outro em Dó aumentado, dó maior e dó menor consegui fazer tranquilo, mas não estou encontrando uma combinação boa de sons para o diminuto e para o aumentado.
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De Ros Veterano
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# mar/12
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Voz_Violão
Diminuto - Empilhamento de terças menores. Aumentado - Empilhamento de terças maiores.
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Darkjazz Veterano |
# jun/12
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De Ros Não existe Xm(#5)? porque? Desculpem-me por questionar coisas exóticas, gosto de ter um panorama com todas as possibilidades.
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Darkjazz Veterano |
# jun/12
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De Ros Não existe Xm(#5)? porque? Desculpem-me por questionar coisas exóticas, gosto de ter um panorama com todas as possibilidades.
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soruji Veterano |
# jun/12
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Darkjazz
Porque, basicamente, isso quebraria a essência de um acorde menor. Pensemos assim:
Se fosse Em(#5), seria: E - G - C.
Percebe que essas são as mesmas notas do acorde C/E? Ou seja, esse acorde se torna maior. Tem a ver com intervalos. Acho que o pessoal vai poder te explicar melhor. A visão que eu tenho é essa. rsrs
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Ken Himura Veterano |
# jun/12
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Darkjazz Não existe no sistema tonal porque ele é baseado em sobreposição de terças, maiores ou menores. Nesse seu exemplo aí, Dó - Mib - Sol#, o intervalo entre Mib - Sol# (uma terça aumentada) vai polarizar como uma quarta justa (Mib - Láb), aí vai soar como LÁ BEMOL MAIOR, só que na primeira inversão. É aquele lance de enarmonia...
Agora, fora do sistema tonal, você pode montar um acorde assim numa boa, grafado tanto com Sol# ou Láb, porque se trabalha o conceito de classe de nota (pitch class em inglês). Depois que você manjar bem de teoria (intervalos, principalmente) e harmonia, procure por Allen Forte no google e leia seus livros.
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Darkjazz Veterano |
# jun/12
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soruji Ken Himura Perfeito, obrigado pelo esclarescimento.
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LeandroP Moderador |
# jun/12
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Darkjazz Não existe Xm(#5)? porque?
Como pode existir um acorde "menor aumentado"?
Não pode!
Como disse o Ken Himura, É aquele lance de enarmonia...
Ken Himura
Esse lance de inversão é matador. Já vi escrito Am(b6), quando o certo é F7M/A.... Tem que parecer complicado °;°
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LeandroP Moderador |
# jun/12 · Editado por: LeandroP
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Fórmula simples, com base em terças
A terça pode ser maior ou menor, contando que seja sempre a terceira nota.
A terça é maior quando tem 2 tons de distância, vamos chamar de 3M.
A terça é menor quando tem 1,5 tom de distância, vamos chamar de 3m.
A brincadeira é fácil. Como disse o De Ros, são "empilhamento de terças".
E como se faz isso?
Partindo de uma nota qualquer que será considerada a tônica pegamos a terceira nota. Por enquanto não importa se é maior ou menor, o importante é que seja a terceira nota a partir da tônica (primeira).
Agora partindo da terceira nota, contamos a terceira a partir dela e juntamos as 3 notas, sendo a primeira nota, a terceira, e a terceira partindo da terceira. Em relação a primeira nota, a terceira da terceira será a quinta, ok?! Mas não pense nisso por enquanto. Veja como "terça da terça".
Então agora podemos chegar às fórmulas contando os tons entre as terças. Ou vai ser 1,5 tom (3a menor - 3m) ou 2 tons (3a maior - 3M). Nem mais, nem menos.
Acorde maior 3M + 3m
Acorde menor 3m + 3M
Um é o contrário do outro. Interessante isso!
Agora se você pegar um acorde maior e aumentar a "terça da terça" em um semitom você terá um acorde aumentado. E se pegar um acorde menor e diminuir a "terça da terça" em um semitom você terá um acorde dimnuto.
Acorde aumentado 3M + 3M
Acorde diminuto 3m + 3m
Observe que o acorde aumentado é derivado do maior, e o diminuto é derivado do menor. O aumentado são duas terças maiores, enquanto que o diminuto são duas terças menores. Simples assim!
Lembrando: Os arpejos são as notas desses acordes tocadas de forma melódica, ou seja, sucessivamente as notas de cada acorde. O arpejo é definido dessa forma, e pode ser executado utilizando-se de diversas técnicas diferentes.
Voltando à teoria...
Vejamos as 4 fórmulas acima exemplificadas em Dó:
Dó maior - C C, E, G
Dó menor - Cm C, Eb, G
Dó aumentado - C(#5) ou Caug C, E, G#
Dó diminuto - C° ou Cdim C, Eb, Gb
Agora você pode ver a terça da terça como quinta.
A quinta pode ser justa, aumentada ou diminuta.
Temos a formação de forma genérica como: Tônica, Terça e Quinta.
Agora podemos empilhar mais uma terça sobre a quinta e teremos obviamente os acordes com sétima (maior, menor ou diminuta)
Acorde maior com 7a maior 3M + 3m + 3M
Acorde maior com 7a menor 3M + 3m + 3m
Acorde menor com 7a menor 3m + 3M + 3m
Acorde menor com 7a maior 3m + 3M + 3M
Acorde meio-diminuto 3m + 3m + 3M
Acorde diminuto 3m + 3m + 3m
Vejamos todas as fórmulas acima exemplificadas também em Dó:
Dó maior com 7a maior - C7M ou Cmaj7 C, E, G, B
Dó maior com 7a menor - C7 C, E, G, Bb
Dó menor com 7a menor - Cm7 C, Eb, G, Bb
Dó menor com 7a maior - Cm7M C, Eb, G, B
Dó meio-diminuto - Cm7(b5) ou CØ C, Eb, Gb, Bb
Dó diminuto - Cdim7 C, Eb, Gb, Bbb (=A)
Se quiser, você pode arpejar essas notas também. E pode empilhar mais terças, e aí é o território das nonas. Você se atreve?
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Ken Himura Veterano |
# jun/12
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LeandroP Pô, nem fala. Inversão mata qualquer um. Por isso que eu gosto de, quando me passam uma pemba dessas pra resolver, pegar a música ou o trecho todo e analisar pelo contexto...
Tem umas inversões, principalmente daqueles acordes estendidos, cheios de notas adicionadas, que são muito ambíguas. Inverte um acorde com 9a, 11a... e eles viram outro! Hahaha
Sem falar em outras formas de criar um acorde sem ser por empilhamento de terças, inversão aí mata qualquer um hehehe.
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Darkjazz Veterano |
# jun/12
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LeandroP Ken Himura Hum ai que começa a complicar, por exemplo um Am7/9 confunde com C7M/A. Depois Am7/9/11/13. Agora da pra sacar melhor a inversao, sair por aí fazendo acordes de 5 ou 6 notas...
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