Resgatando a música brasileira

Autor Mensagem
Fillmore East
Veterano
# mai/10


Tenho pensado já a alguns dias e como tive um certa folga consegui produzir esse texto. Minha idéia é nesse tópico "apresentar" a música brasileira através de certos músicos. Venho observando um desinteresse crescente pela música nacional, em parte devido a decadência da música veículada na mídia, e por uma idéia de que o estrangeiro é sempre melhor. Infelizmente já cansei de ouvir frases como "nada daqui é bom, se estivesse nos Estados Unidos..." Particularmente gosto muito de música brasileira, mas ouço também Rock, Blues, Jazz, Instrumental, Flamenco, Tango,... Resumidamente o que quero dizer é que ouvir um tipo de música não impossibilita ouvir o outro.

Agora que já desabafei gostaria de começar a apresentação com o multi intrumentista e genial Egberto Gismonti. Nascido em 1947 no interior do Rio de Janeiro, na pequena cidade de Carmo, Egberto teve contato com a música muito cedo, começou seus estudos musicais com apenas cinco anos onde, no conservatório, passou a estudar piano. Já em 1968 participa do Festival da tv Globo com a canção "O Sonho". Morou na Europa durante um bom tempo, e gravou grande parte de sua discografia fora o que faz com que o seus Cds sejam caros e até mesmo raros. Dentre seus cds gostaria de destacar "Dança das Cabeças", de 1976, com a participação do brilhante percursionista Naná Vasconcelos e "Dança dos Escravos" onde estão presentes o virtuosismo e a experimentação marcantes de sua carreira. Também em dança dos escravos está uma versão incrível de "Trenzinho do Caipira" de Villa-Lobos. Egberto é "fluente" em Piano, Violão de 6, 8 e 10 cordas, Flautas, Sintetizador e diversos outros instrumentos.

Agora segue uma seleção de vídeos que demonstram sua maestria musical.

Palhaço:


Frevo:


Dança das Cabeças:


Em Família:


fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Egberto_Gismonti
http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/egberto-gismonti

Fillmore East
Veterano
# mai/10
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Como a esperança é a última que morre, resolvi continuar.
Tom Zé é um grande compositor, participou do movimento Tropicalista, suas composições contém uma visão do cotidiano diferente da tradicional. Performático, Concreto e Brasileiro, Tom Zé foi "redescoberto" pelo Talking Heads David Byrne. Nesses últimos anos vem apresentando projetos muito interessantes, que representam um estudo de determinados estilos musicais como por exemplo Estudando a Bossa e Estudando o Pagode.
Alguns vídeos:
Uma de suas idéias permormáticas:


Senhor Cidadão:


Botaram Tanta Fumaça:


Brigitte Bardot:


guitartube
Veterano
# mai/10
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Fillmore East
Egberto Gismonti.

O cara é muito phoda. Já ouvi muita coisa dele.
O quinteto violado tbm mata a pau.
Tem o Vimana tbm....
Flora Purin, Cama de Gato, Bola Sete, Sivuca, Hermeto,....

Eu gosto de ouvir qq tipo de música e sem preconceitos.

Muito bom o tópico e os vídeos, merece um stick.

Flw!!!!!!!

Lucas F
Veterano
# mai/10 · Editado por: Lucas F
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Então eu vou falar do Hermeto.
Hermeto Pascoal é um multi-instrumentista e compositor que usa a música tradicional brasileira como base para uma sonoridade experimental no limiar entre o popular e o erudito.





Tópico superbacana

Fillmore East
Veterano
# mai/10
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guitartube
Muito obrigado pela participação. Realmente o cara é o cara, por isso que resolvi começar com ele.
Eu gosto de ouvir qq tipo de música e sem preconceitos é esse o objetivo do tópico, quebrar certos preconceitos, muito bem colocada sua fala, obrigado pela participação.

Lucas F
Muito obrigado pela participação e pela contribuição. Quando fiz o tópico fiz uma listinha dos músicos e o Hermeto era amanhã. Valeu pela contribuição, ótimos vídeos selecionados, se quiser continue contribuindo.

Lucas F
Veterano
# mai/10
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uai
não vai continuar?

Fillmore East
Veterano
# mai/10
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Lucas F
desculpa é a rotina de vestibulando ando meio sem tempo, mas voltando ao tópico.

hoje o cantor, músico e compositor Milton Nascimento. Mineiro, Milton começou sua vida musical ao ganhar uma gaita de sua avó. Nascimento também toca acordeão, piano, violão e baixo. Em 1967 lança seu primeiro disco Milton Nascimento. Em 1972 com Lô Borges, Márcio Borges, Beto Guedes, Flávio Venturini, Fernando Brant, Vermelho, Tavinho Moura e Toninho Horta lança o genial Clube da Esquina. Em 1975 grava com Wayne Shorter e ganha reconhecimento internacional. Para mim o maior cantor de todos os tempos. De sua obra destaco os discos Minas e Gerais. Agora alguns vídeos:

Ponta de Areia:


O que será:


Para Lennon e McCartney:


San Vicente:


Fillmore East
Veterano
# mai/10
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lembrem-se de que quem quiser contribuir será muito bem recebido.

Fillmore East
Veterano
# mai/10
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bem, continuando...

Baden Powell:

Filho de Dona Adelina e do violinista e escoteiro Lilo de Aquino, que deu-lhe esse nome por ser fã do criador do Escotismo, general britânico Robert Stephenson Smyth Baden-Powell. É irmão de Vera Gonçalves de Aquino e pai do pianista e tecladista Philippe Baden Powell e do violonista Louis Marcel Powell (ambos nascidos na França) e primo do violonista João de Aquino.

Aos nove anos começou a estudar violão, mas só ficou famoso no Brasil quando constituiu uma parceria com Vinícius de Moraes, que escreveu versos para suas composições, criando o gênero dos afro-sambas.

Tocava a música tradicional brasileira, mas amava o jazz e logo desenvolveu um estilo que se baseava em Django Reinhardt e Barney Kessel. Passou a ser conhecido internacionalmente em 1966 quando Joaquim Berendt teve a oportunidade de conhecê-lo, convidando-o para gravar seu primeiro disco e visitar a Europa.

O sucesso não o abandonou e sua fama foi aumentando com seus discos, principalmente na Alemanha. Continuou dando concertos, também nos Estados Unidos, onde teve a oportunidade de se apresentar com Stan Getz.

Baden Powell tinha uma maneira única de tocar violão, incorporando elementos virtuosísticos da técnica clássica e suíngue e harmonia populares. Explorou de maneira radical os limites do instrumento, o que o transformou em uma rara estrela nacional da área com trânsito internacional.

Ele foi considerado por muitos um dos maiores violonistas de jazz desde o início da bossa nova. Já gravou muitos discos entre os quais é preciso mencionar "Baden Powell Quartet", um álbum duplo gravado para a Barclay, "Stephane Grappelli - Baden Powell" (Fontana) e "Baden Powell" (MPS).

Depois de passar várias semanas no hospital, Baden Powell morreu a 26 de setembro de 2000, aos 63 anos

Tristeza:


Round About Midnight:


Asa Branca:


Jesus Alegria dos Homens:


fonte: wikipedia

Rapha_Metal
Veterano
# mai/10 · Editado por: Rapha_Metal
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Cara, eu queria te parabelizar e eu acho que deviam tornar esse tópico permanente é bom saber que nesse tempo ridículo de rebolations e justin biebers ainda há vida com atividade encefálica e respeito pelo enorme tesouro cultural que é a verdadeira música do nosso país.

Casper
Veterano
# mai/10 · Editado por: Casper
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Paulinho da Costa

Nascido no Rio de Janeiro, Brasil, Paulinho da Costa descobriu seu amor pela percussão na tenra idade de cinco anos, explorando os diferentes sons de tudo o que ele poderia ter em suas mãos. Ainda na sua adolescência, ele se juntou a vários grupos musicais, viajando extensivamente por todo o mundo.

O seu nome tem aparecido em vários recordes de vendas, incluindo obras de Quincy Jones, veteranos de jazz Dizzy Gillespie e Miles Davis, e as estrelas pop Madonna, Sting e Michael Jackson. Talvez ainda mais notável do que a multidão e o calibre dos artistas com que ele toca, é a variedade de estilos musicais que ele dominou.

A percussionista dinâmico, um compositor inovador e um produtor qualificado, a versatilidade musical de Paulinho também é demonstrada em seus quatro discos solo - AGORA, HAPPY PEOPLE, SUNRISE and BREAKDOWN.






Casper
Veterano
# mai/10
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Angenor de Oliveira (Cartola)

Os mais antigos textos da literatura portuguesa datam do século XII, época em que algumas pessoas costumavam escrever poesias conjugadas com a música. Surgiram então as cantigas, um tipo de produção literária que basicamente enaltecia o amor ou criticava comportamentos da sociedade daquela época. Eram as cantigas de amor, amizade, escárnio e maldizer. Todas escritas pelos chamados trovadores. Mas por que estamos dizendo tudo isso? Porque oito séculos depois do Trovadorismo, nascia no Rio de Janeiro um dos maiores compositores da música brasileira de todos os tempos. Cartola, como ficaria conhecido, era um homem simples que ao longo de mais de cinco décadas construiu um dos legados musicais mais importantes do cancioneiro nacional. Ele compôs e cantou o amor como ninguém. Seu ritmo era o samba... Cartola pode ser considerado o nosso trovador do século XX, por ter composto as mais lindas cantigas de amor. Angenor de Oliveira, vulgo Cartola, é o trovador do samba.







Fillmore East
Veterano
# mai/10
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Rapha_Metal
obrigado pelo apoio e pela participação, é sempre bom ver que reconhecem a música verdadeira.

Casper
caramba, muito obrigado pelos posts muito bem colocados, positivei! valeu pela participação.

Rapha_Metal
Veterano
# mai/10
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hino das forças brasileiras na 2 guerra

LeandroP
Moderador
# mai/10
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Eu sou fã do Hélio Delmiro (entre outros).

Amos muitos solos de guitarra, mas o que este cara é capaz de fazer é algo que arrepia.

É incrível, eu tenho pilhas de revistas de guitarra e nunca vi uma matéria sobre ele.

Em umas dessas recvistas eu li numa coluna onde um leitor pedia uma matéria com Hélio Delmiro e a revista recusou porque o Hélio queria ser capa, então eles acharam aquilo muita pretensão, "metidês", e etc... Engraçado que, com Malmsteen e Cia isso não tem nenhum problema... (seria uma pagação de sapo???)... Vai saber °.°

Fillmore East
Veterano
# mai/10
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LeandroP
é, realmente o que ele faz é coisa pra poucos, mas é aquele negócio a grama do vizinho é sempre mais verde, então nunca vão dar a capa para ele. Ele pedir o reconhecimento é ser metido, olha que absurdo. Obrigado pela participação.

LeandroP
Moderador
# mai/10
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Fillmore East
mas é aquele negócio a grama do vizinho é sempre mais verde

Eufemismo da sua parte. Pra mim é pagação de sapo mesmo (heuahuehauhe).

Eu que agradeço por este tópico raro (ouvindo Hélio Delmiro).

Loues
Veterano
# mai/10
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Parabéns, e agradecimentos por um tópico desses!
Está cheio de pérolas, que, não fosse esse tópico, talvez eu nunca teria conhecido! Acredito que o mesmo deve acontecer com outras pessoas daqui (com qualquer músico curioso, cabeça aberta)...

É muito bom descobrir um Brasil de boas músicas, diferentes das que a gente está acostumado a ouvir...

Vamos lutar para que esse tópico nunca afunde! Quem sabe até para fixá-lo... Dando uma olhada por cima, dentre todos tópicos relacionados a "música brasileira", esse me parece ter a melhor apresentação...

Ken Himura
Veterano
# mai/10
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Fillmore East
Muito bom o tópico cara! Infelizmente, tentar falar sobre algo "off-rock" aqui no cifra é muito díficil, é dar um tiro no escuro.

Vou deixar um vídeo como contribuição! =]

http://www.youtube.com/watch?v=bLZD0XplYrI

overlappingcircles
Veterano
# mai/10
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continuem este topico por favor, mesmo que poucos acessem!!! Eu nao sou brasileiro e apesar de conhecer alguns dos musicos citados, outros me sao totalmente desconhecidos e fico grato a vcs por aumentarem o meu conhecimento :)

Fillmore East
Veterano
# mai/10 · Editado por: Fillmore East
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Loues
poxa que legal que você gostou do tópico e que de algum jeito pude te mostrar um pouco da maravilha que é a música brasileira. Obrigado pela participação.

Ken Himura
é infelizmente existe uma certa resistência à música brasileira, mas acho que é importante apresentar sua beleza. Obrigado pela participação, ótimo vídeo.

overlappingcircles
fico feliz por ter ajudado você de alguma maneira, fique relaxado que esse tópico não vai morrer tão cedo. Obrigado pela participação.

Fillmore East
Veterano
# mai/10
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continuando a apresentação:

João Gilberto:

Nascido na Bahia, na cidade sertaneja de Juazeiro, João ganhou um violão aos 14 anos de idade, e, desde então, jamais o largou. Na década de 1940, adorava escutar de Duke Ellington e Tommy Dorsey até Dorival Caymmi e Dalva de Oliveira. Aos 18 anos decide se mudar para Salvador com intenção de ser cantor de rádio e crooner. Em seguida, foi para o Rio de Janeiro, em 1950, e teve algum sucesso cantando no grupo Garotos da Lua. Entretanto, foi posto para fora da banda por indisciplina, passando alguns anos numa existência marginal, ainda que obcecado com a idéia de criar uma nova forma de expressar-se com o violão. Seu esforço finalmente foi recompensado e, após conhecer Tom Jobim - pianista acostumado à música clássica e também compositor, influenciado pela música norte-americana da época (principalmente o jazz) - e um grupo de estudantes universitários de classe média, também músicos, lançaram o movimento que ficou conhecido por bossa nova.

Desafinado:


O Pato:


Insensatez:


Chega de Saudade:


fonte: wikipedia

Casper
Veterano
# mai/10 · Editado por: Casper
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João Donato

João Donato de Oliveira Neto - o compositor, cantor, instrumentista e arranjador João Donato nasceu no estado do Acre e começou a tocar piano e acordeom durante a infância. Em 1945 mudou-se para o Rio de Janeiro com a família e passou a tocar em festas e jam-sessions. Na década de 50, já atuava como músico profissional na noite carioca.

Logo Donato conheceu Tom Jobim, João Gilberto e Johnny Alf, entre outros, passando a se interessar pelo jazz e pela bossa nova. Neste período, tocou em diversos grupos, como Donato e seu Conjunto, Os Namorados e Trio Donato, tendo lançado vários discos em 78 RPM. Em 1959 foi para o México e em seguida para os EUA, onde morou por alguns anos. Em 1962, voltou ao Brasil e lançou o disco Muito à Vontade, retornando pouco depois para os EUA, onde passaria 10 anos de sua vida.

Nos Estados Unidos, tocou e gravou com grandes nomes como Ron Carter, Bud Shank, Herbie Mann e Wes Montgomery. Em 1975, voltou ao Brasil para ficar e gravou vários discos. Suas músicas, conhecidas pelo forte caráter instrumental, ganharam letras de diversos parceiros, como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Lysias Ênio, Martinho da Vila e até Marcelo D2. Alguns dos grandes intérpretes de suas músicas são Nana Caymmi, Gal Costa, Adriana Calcanhotto, Tim Maia, Nara Leão, Luiz Eça e Bebel Gilberto, entre muitos outros.







guitartube
Veterano
# mai/10 · Editado por: guitartube
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Grande Cartola.



Raphael Rabello foi um violinista extraordinário, melhor que todos estes caras que a galera enaltece e chamam de gênio







flw!!!!!

Casper
Veterano
# mai/10
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João Bosco

João Bosco de Freitas Mucci, mais conhecido como João Bosco, (Ponte Nova, 13 de julho de 1946) é um cantor, violonista e compositor brasileiro.

Começou a tocar violão aos doze anos, incentivado por uma família repleta de músicos. Alguns anos depois, iniciou a Faculdade de Metalurgia em Ouro Preto. Apesar de não deixar de lado os estudos, dedicava-se sobremaneira à carreira musical, influenciado principalmente por gêneros como jazz e bossa nova e pelo tropicalismo.

A primeira gravação saiu no disco de bolso do jornal O Pasquim: Agnus Dei (1972). No ano seguinte, selou contrato com a gravadora RCA, lançando o primeiro disco, que levava apenas seu nome. Em 1967 conheceu Vinicius de Moraes, com o qual compôs as seguintes canções: rosa-dos-ventos, Samba do Pouso e O mergulhador - dentre outras.Em 1970 conheceu aquele que viria a ser o mais freqüente parceiro, com quem compôs mais de uma centena de canções: Aldir Blanc, O mestre sala dos mares, O bêbado e a equilibrista, Bala com bala, Kid cavaquinho, Caça à raposa, Falso brilhante, O rancho da goiabada, De frente pro crime, Fantasia, Bodas de prata, Latin Lover, O ronco da cuíca, Corsário, dentre muitas outras.Em 1972 conheceu Elis Regina, que gravou uma parceria sua com Blanc: Bala com Bala; a carreira deslanchou quando da interpretação da cantora para o bolero Dois pra lá, dois pra cá
João Bosco é um dos mais rebuscados violonistas da MPB com arranjos complexos e execuções magistrais








Casper
Veterano
# mai/10
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Badi Assad

Badi Assad, nome artístico de Mariângela Assad Simão, (São João da Boa Vista, 23 de dezembro de 1966) é uma violonista, cantora, percussionista e compositora brasileira.
Seus estudos musicais começaram na infância, com um pequeno teclado. Aos catorze anos, quando os irmãos mais velhos saíram de casa para desenvolver uma carreira internacional como concertistas, começou a tocar violão para acompanhar o pai, bandolinista. Depois formou-se em violão no Rio de Janeiro. Venceu o Concurso Jovens Instrumentistas em 1984, e a partir de então passou a explorar novas possibilidades com a voz e a percussão do próprio corpo.

Seu primeiro álbum solo foi "Dança dos Tons", lançado em 1989. No início da década de 90 apresentou-se em festivais como Free Jazz Festival e Heineken Concerts ao lado de Heraldo do Monte, Raul de Souza, Raphael Rabello, Dori Caymmi e outros. A carreira internacional tomou força a partir de 1994, quando assinou com o selo Chesky Records e gravou o disco "Solo". No ano seguinte foi a vez de "Rhythms", que obteve repercussão no cenário violonístico. Depois vieram "Echoes of Brazil" (97) e "Chameleon" (Verve, 99), aclamado pela crítica internacional. No Brasil, já lançou "Verde" (Universal, 2004) e o excelente "Wonderland" (Universal, 2006), com a participação especial de Seu Jorge, entre outros. A experimentação sonora com a voz e o corpo são marcas registradas de seu trabalho.






Casper
Veterano
# jun/10
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Duo Assad

Formado pelos irmãos paulistas Sérgio Simão Assad (26/12/52) e Odair Simão Assad (24/10/56), de São João da Boa Vista, tornou-se um fenômeno internacional pela qualidade da sonoridade de seus violões. Conhecidos pelo virtuosismo, revitalizaram o universo da composição contemporânea para violão. Começaram a tocar em casa, com o pai, que gostava de choro. Em 1969 mudaram-se para o Rio de Janeiro, onde estudaram violão clássico por sete anos com Monina Tavora, ex-pupila de Andres Segovia. No final da década de 70 começaram a investir na carreira internacional, ganhando o prêmio máximo em Bratislava (Eslováquia). Depois viajaram para os Estados Unidos e a partir de 1983 radicaram-se na Europa. O Duo Assad chamou a atenção da crítica especializada por sua total sintonia de técnica e interpretação. Por serem irmãos, Sérgio e Odair começaram a tocar na mesma época, tiveram aula com os mesmo professores e aprenderam as mesmas técnicas, resultando em uma interação absoluta entre o som dos dois violões. Tiveram uma carreira de muito sucesso na Europa, participando de festivais em todo o mundo e colecionando prêmios. Compositores como Astor Piazzolla e Radamés Gnattali compuseram peças especialmente para o duo, que também se apresentou acompanhado por orquestras em vários países. A irmã da dupla, Badi Assad, também é violonista.








Casper
Veterano
# jun/10
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Mario Zan

Mario Giovanni Zandomeneghi, mais conhecido como Mario Zan, (Roncade, 9 de outubro de 1920 — São Paulo 9 de novembro de 2006) foi um acordeonista ítalo-brasileiro, famoso por suas canções típicas das festas juninas do centro-sul do Brasil. Emigrou com sua família para o Brasil ainda na década de 1920 e instalou-se na região de Catanduva, São Paulo.

Começou a tocar acordeão aos treze anos de idade foi considerado um dos melhores acordeonistas do Brasil, tendo se tornado pelas composições (mais de mil gravadas) das mais populares canções das festas juninas paulistas como a Quadrilha Completa, Balão Bonito, Noites de Junho ou Pula a Fogueira.

Foi o autor dos Hinos comemorativos dos 400 anos e 450 anos da cidade de São Paulo.

Luís Gonzaga disse uma vez que Mario Zan era o verdadeiro "rei da sanfona".

Duas de suas canções ultrapassaram as fronteiras brasileiras: Nova Flor (gravado em inglês como "Love Me Like a Stranger", em espanhol como "Los Hombres no Deben Llorar", em alemão como "Fremde oder Freunde") e o Hino do Quarto Centenário de São Paulo.





Loues
Veterano
# jun/10
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Pra quem quiser conhecer mais sobre o violão brasileiro:

Violão com Fábio Zanon


"Arquivo dos programas de violão clássico apresentados por Fábio Zanon e transmitidos originalmente pela Rádio Cultura FM de São Paulo." (descrição do próprio site)

Cada capítulo desse programa de rádio fala de um violonista/compositor brasileiro. Começa a contar a história do violão clássico no Brasil, no século XX, desde os primórdios até os dias de hoje. Os programas duram cerca de 1 hora, e mesclam períodos de narração com gravações das peças em questão.

É muito interessante mesmo, pra quem gosta de história, de música, de violão ou simplesmente se tem curiosidade, eu recomendo fortemente, é material de primeira!

Ah, e os downloads são gratuitos!

Black Fire
Gato OT 2011
# jun/10 · Editado por: Black Fire
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O triste de tudo isso é que os caras se preocupam demais em ser eruditos, ou coisa assim, mas o som é chato pra caralho. Acho importante ser sincero sempre. Música chata é chata, independente do quão complexa seja, esse é o grande ponto.

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