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erico.ascencao
Veterano |
# jan/10
Numa recente entrevista para o jornal Canadian Press, onde fala sobre a gravação da nova versão do Hockey Theme, Neil Peart acaba trazendo a primeira notícia oficial sobre o formato do próximo projeto do Rush. Acompanhem trechos do artigo:
O baterista do Rush Neil Peart informa que a lendária banda de Toronto se encontra nos primeiros momentos de seu novo projeto, mas o lançamento pode não vir no formato tradicional de álbum.
"De certa maneira, nos sentimos bem liberados de um formato álbum nesse momento, visto que durante os três anos desde nosso último trabalho ('Snakes & Arrows', de 2007), os álbuns passaram a não significar nada de repente", ponderou Peart Canadian Press, numa entrevista por telefone, falando de sua casa na Califórnia.
"Estamos pensando em compor algumas canções para talvez lançá-las, tocando-as ao vivo para aí sim voltarmos a fim de preparar mais algumas um pouco mais tarde. Nos sentimos realmente livres (em termos) sobre o que devemos fazer nesse momento".
"Tudo é possível numa forma mais agradável para nós, e gostamos de sacudir tudo de fato".
Peart diz que começou a compor novas letras enquanto seus colegas de banda Geddy Lee e Alex Lifeson preparam as canções em seu estúdio particular em Toronto:
"Cada vez que começamos um novo disco, a tecnologia é toda diferente, e temos que aprender tudo... de novo", explica.
Perguntado se estaria disposto a revelar detalhes de pelo menos uma de suas novas canções, Peart respondeu: "Não senhor. Mas eu gosto delas".
Peart, de 57 anos, diz que a banda está ciente de que a indústria fonográfica está em fluxo, e que preferem se adaptar com o tempo sem se preocupar com o passado.
"Somos do tipo de tomar isso como um desafio, ao invés de ficarmos lamentando", explicou.
"Isso é mais uma reação saudável do que estarmos ficando loucos: 'Aww, as coisas não são mais como costumavam ser - queríamos fazer um álbum de 12 polegadas com dois lados!' Essas coisas SÃO difíceis de abandonar, e toda vez agora fazemos o lado um e o lado dois mentalmente, e então construímos a dinâmica... por isso não é algo perdido".
"Mas, por outro lado, é inútil lamentar sobre isso, e agora temos a oportunidade de aproveitar essa situação amorfa que acontece no mundo da música"...
Dessa forma, as declarações de Peart podem denotar ainda o lançamento de um novo álbum, embora improvável a curto prazo. E eles, ao que tudo indica, poderão liberar essas novas canções em um EP, para então executá-las na turnê prevista para o meio do ano.
Aguardaremos novidades.
Fonte: Rush Fã-Clube Brasil
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Mauricio Luiz Bertola
Veterano
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# jan/10
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erico.ascencao
Rush é f.... O que quer que seja que vier por aí, terá um alto padrão.
Abç
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erico.ascencao
Veterano |
# jan/10
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Mauricio Luiz Bertola
O ruim é que um lançamento esparso deste tipo acaba perdendo aquelas simbologias que sempre vinham atreladas a cada álbum.
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Mauricio Luiz Bertola
Veterano
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# jan/10
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erico.ascencao
Pois é cara, mas isso é passado...Infelizmente....
Abç
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AndrewGotticus
Veterano |
# jan/10 · Editado por: AndrewGotticus
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erico.ascencao
O ruim é que um lançamento esparso deste tipo acaba perdendo aquelas simbologias que sempre vinham atreladas a cada álbum
Peart, de 57 anos, diz que a banda está ciente de que a indústria fonográfica está em fluxo, e que preferem se adaptar com o tempo sem se preocupar com o passado
Isso acaba me parecendo que a banda vai agir de modo plenamente comercial.
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Rafa-Ban
Veterano |
# jan/10 · Editado por: Rafa-Ban
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erico.ascencao
eu ouvi essa notícia na kiss fm,não se pode espera trabalho meia boca do rush,até pq msm que se esforçem pra isso não conseguiriam fazer um trabalho ruim,e tenho a impressao que eles ainda vão revolucionar a maneira como os artistas expõem seus trabalhos ao público
abç
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Humulin
Veterano |
# jan/10
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Rush é foda. Confio neles... não importa como seja, acho que virá um trabalho bom por aí. (:
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erico.ascencao
Veterano |
# jan/10
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AndrewGotticus
Isso acaba me parecendo que a banda vai agir de modo plenamente comercial.
É engraçado pensar que o Rush esteja pensando deste jeito. No passado, em meados dos anos 80, eles so tornaram comerciais (no sentido de passarem a serem notados na mídia) sem terem esta intenção. Desde então passaram a ser cultuados como banda cult, mesmo sem estarem nas rádios todos os dias.
Desde que eles voltaram após as tragédias pessoais do Neil Peart, em 2002, eles passaram a entrar na mídia bem de mansinho, chegando ao ponto em que chegaram com o último álbum, o Snakes & Arrows, passando a fazer mais entrevistas, programas de rádio e até em programas de TV:
Acho legal que uma banda leve em conta os meios de divulgar sua música, afinal não há nada mais gratificante que ver outras pessoas curtindo seu trabalho. Porém isso não significa que haverá perda de qualidade do trabalho. Muitos fãs mais ortodoxos podem pensar: "Ah, os caras nunca mais vão ser os mesmos, nunca mais farão trabalhos conceituais...". Mas aí entra-se numa discussão que eu costumo chamar de amadurecimento musical: os caras atingiram um nível musicalidade, talento e amadurecimento musical que os torna isentos da "obrigação" de provar tais habilidades. Eles não ficam mais obscecados em fazer a obra-prima, querem apenas fazer músicas que lhes agradem e, porque não, agradem seus fãs.
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AndrewGotticus
Veterano |
# jan/10
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erico.ascencao
No passado, em meados dos anos 80, eles so tornaram comerciais (no sentido de passarem a serem notados na mídia) sem terem esta intenção.
Eu nem intrigo com isso, pois claro que eu almejo poder chegar ao estrelato com minha banda. É esplêndido ter uma legião de fãs que compareça nos shows e cante junto os músicos, criando aquela energia agradável e que dá sede de evento.
Quando eu critico o caráter comercial, eu me refiro à músicos/bandas que só pensam em ficar nos moldes que a mídia pede; se submete totalmente a padrões que são julgados por um determinado grupo como certos, comprometendo a originalidade e criatividade dos artistas. Entendo que é comum, e posso citar fortemente nosso país nessa eventualidade, pois é difícil viver de música aqui e todos nós sabemos disso, é loteria. Na Europa ao menos, há a chance de ser professor.
Mas no fim das contas, creio que a necessidade de restrição chateie sim os artistas e tô curioso pra saber como o Rush está pra se comportar no meio disso.
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