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Mensagem |
mão muito lenta Veterano |
# dez/08
Aproveitando o clima de provas que tive do processo seletivo da Faculdade de Musica do Espírito Santo – a Fames –, compartilharei com os senhores leitores uma de minhas mais profundas reflexões que surgiram dentro de um ônibus a caminho da Faculdade de Música: trata-se, nada mais, nada menos, de algumas considerações sobre o conhecidíssimo Créu e o ato de ensinar alguém a ler uma partitura musical.
Ora, comprovo que o método é eficiente! Um dos primeiros passos para o aprendizado completo é que o aluno conheça os valores das figuras presentes numa partitura. Vejamos: para a figura de maior valor, a semibreve, adotemos o valor um. Para as seguintes, faz-se uma simples multiplicação de cada figura antecedente por dois, ou seja, dois, quatro, oito, dezesseis, trinta e dois e sessenta e quatro, respectivamente, mínima, semínima, colcheia, semicolcheia, fusa, semifusa. A seguir, considerando a palavra créu como uma figura musical, analisemos.
A "velocidade um" da música, portanto, equivale ao primeiro valor: um. Nesse momento, o talentoso cantor estende, com sua agradável voz, a palavra por todo o compasso – é uma semibreve. Logo depois, na "velocidade dois", o fabuloso intérprete dobra a quantidade de créus, reduzindo à metade o valor de cada um, chegando à mínima. Essa divisão ocorre sucessivamente até a "velocidade cinco", onde, com uma pequena ajuda eletrônica, pronuncia a bendita palavra dezesseis vezes por compasso, equivalendo a uma semicolcheia. Não satisfeitos, uma pessoa apelidada de Mulher Melancia – certamente de grande talento e conhecimento musical – compôs a "velocidade seis", dizendo a palavra-chave trinta e duas vezes por compasso, o valor de fusa.
Acredito que esteja comprovada toda a eficiência de meu revolucionário método de ensino. Certamente, depois de algumas horas ouvindo Créu, o aluno terá toda a habilidade para dividir perfeitamente os valores das notas musicais. Após isso tudo, surge a pergunta: quando farão a "velocidade sete", em semifusa, completando, assim, as divisões? Por enquanto, a única coisa que tenho a dizer ao gênio musical que compôs esse monumento da música contemporânea é: Bravo!
discorram sobre o assunto. até mais.
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mão muito lenta Veterano |
# dez/08
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fonte: http://www.circoarmado.com.br/haznos/2008/12/disposicao-para-aprender- musica/
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marcio_zav Veterano |
# dez/08
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Créu em sextinas \m/_
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Lezinha.m Veterano |
# dez/08
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mão muito lenta Meo Deos!!! Pior de tudo é que faz sentido...quem poderia imaginar que alguém conseguiria tirar algo de útil dessa música babaca =S
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Marcosrcf Veterano |
# dez/08
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Também dá pra trancar o aluno com um livro numa sala tocando o Créu e dizer que ele só sai de lá quando aprender tudo que tiver no livro.
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Dark Fallen Angel Veterano |
# dez/08
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Marcosrcf Mas se for uma turma mista com meninos e meninas o pessoal vai ficar lá dançando creu e não vai sair nunca mais...
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mão muito lenta Veterano |
# dez/08
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se bem que se for pra eu aprender teoria musical escutando o créu, continuarei um analfabeto musical.
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Lezinha.m Veterano |
# dez/08
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Marcosrcf Também dá pra trancar o aluno com um livro numa sala tocando o Créu e dizer que ele só sai de lá quando aprender tudo que tiver no livro.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Que maldade! Aí já é tortura né?
Das duas uma: ou o aluno aprende tudo rapidinho ou se mata...
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MANFREDINI Veterano |
# dez/08
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créu -> uma bosta partitura -> outra bosta
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Marcosrcf Veterano |
# dez/08
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Dark Fallen Angel Se o pessoal começar a dançar é só jogar água gelada...
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Dark Fallen Angel Veterano |
# dez/08
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MANFREDINI partitura -> outra bosta =O
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mão muito lenta Veterano |
# dez/08
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para quem quer encarar a música profissionalmente, saber bem partitura é primordial.
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CheshireCat Veterano |
# dez/08 · Editado por: CheshireCat
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É realmente muito educativo. =D
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Faop Veterano |
# dez/08
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MANFREDINI Imaginei mesmo que você fosse guitarrista, eu acho ainda que seja auto-didata. Nada contra os auto-didatas, tem uns muito bons, mas não é isso. É o seguinte cara, teoria musical é muita coisa, sempre que me falam que partitura é inútil, eu comparo música com com física: vejamos a segunda lei de Newton: Fr= m . a; essa fórmula é simples, mas você não saberia usá-la sem que alguem te ensinasse que nessa fórmula existem muitas maneiras de usá-la. O mesmo com a música, você tem lá uma escala, vamos supor, a de dó, de que adianta você souber tocá-la, sendo que você não sabe como escrevê-la e nem como fazer algo em cima dela? Teoria é isso, e se você acha partitura uma bosta, me desculpe, mas pare de tocar, porque música realmente num é contigo.
Em relação ao tópico, realmente é verdade, eu fiz a divisão agora e faz muito sentido...
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