Abertura de acordes

    Autor Mensagem
    Olho do Milenio
    Veterano
    # jan/05 · Editado por: Olho do Milenio


    Abertura de acordes

    Eu faço aula de teclado há 2 meses, e meu professor me começou a explicar a fazer a abertura de acorde, eu naumentendi direito, me ajudem a entender mais um poudo dessa tecnica.

    yanni540
    Veterano
    # jan/05
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    Olho do Milenio
    Acordes Abertos e suas Inversões

    Já sabemos que os acordes podem ter suas notas dispostas fora da seqüência natural (por exemplo: 3 5 T ao invés de T 3 5), afim de facilitar a execução e fornecer mais possibilidades melódicas ao bloco de notas executado.
    Além disso, é possível também “abrir” o acorde, fazendo com que a seqüência de notas tenha um espaço no meio. Por exemplo, uma tríade fechada poderia ser executada com três possibilidades de seqüências de notas:
    T 3 5 – 3 5 T – 5 3 T. Mesmo em posições diferentes, as notas sempre obedecem a uma mesma seqüência. Se ao invés de T 3 5 utilizarmos T 5 3, teremos um acorde aberto. O normal seria que a terça estivesse antes da quinta e ao invés disso temos um espaço. Nesse caso, temos ainda outro espaço entre a quinta e a terça.
    O espaçamento maior entre as teclas fará com que o músico se veja quase sempre forçado a utilizar as duas mãos para executar o acorde.
    Geralmente a abertura é usada para acordes com 4 notas ou mais. Esse tipo de acorde, quando fechado, geralmente tem um som bastante tenso. O afastamento entre as notas faz com que os acordes de 4 notas (tétrades) ou mais notas tenha um som mais nítido. Quanto mais espaçamentos (ausência de nota onde num acorde fechado existiria uma nota) forem usados entre os intervalos, mais aberto o acorde fica.

    Exemplos de algumas formas:

    Cmaj 7 – C G E B (3 espaçamentos)
    C G B E (2 espaçamentos)

    G6 – G D B E (3 espaçamentos)
    G E B D (2 espaçamentos)

    Os acordes abertos também possibilitam um dos recursos mais importantes para enriquecer a harmonia: retirar notas da tríade e adicionar outras notas do campo harmônico.

    Exemplos de algumas das formas de como esse recurso pode ser utilizado:

    Cmaj7/9 – C G B D – ausência da Terça maior
    F7/9+ - F A Eb Ab – ausência da Quinta Justa
    C6/9 – E G A D – ausência da Tônica

    Inversão dos Acordes Abertos

    Assim como os acordes fechados, os acordes abertos também podem ser invertidos, o que faz com que cada acorde tenha dezenas de formas diferentes de ser reproduzido. Cabe ao músico conhecer muito bem a sonoridade que cada uma das diferentes disposições das notas vai fornecer. Não existe “a melhor forma de fazer um acorde”, mas cada forma faz com que o acorde tenha uma sonoridade.
    Conhecer bem a sonoridade dos acordes abertos, fechados e suas inúmeras possibilidades de inversões é uma ferramenta fantástica para um músico de bom gosto. Abaixo seguem alguns exemplos de como os acordes são geralmente apresentados numa cifra e como podem ser interpretados pelo músico.

    Exemplos:

    Fm7 – F Ab C Eb (fechado em posição fundamental)
    Ab C Eb F (fechado na 1a Inversão)
    Ab Eb F C (aberto, se iniciando na 3a, com dois espaçamentos)
    Ab Eb F D (igual ao anterior, sem 5a, adicionando 6a / lê-se Fm6/7)

    Db7 – Db F Ab B (fechado em posição fundamental)
    B Db F Ab (fechado na 3a Inversão)
    B F Db Ab (aberto, se iniciando na 7a, com três espaçamentos)
    B F Db Bb (igual ao anterior, sem 5a, adicionando 6a / lê-se Db6/7)

    soruji
    Veterano
    # jul/14
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    up

    JJJ
    Veterano
    # jul/14
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    soruji

    "Up" porque não entendeu direito e quer mais explicações? Ou quer dar outra visão? Ou... por quê???

    waltercruz
    Veterano
    # jul/14
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    o shadad manja bem deses paranauê aí. Cadê ele?

    soruji
    Veterano
    # jul/14
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    Up para discutirmos melhor sobre esse tema, pois é bastante interessante. Fora isso, é o que estou vendo em aula agora: n possibilidades de se formar um acorde e o contexto em que cada um se encaixa melhor. Além disso, tem também a questão do acorde híbrido, que depende do contrabaixo para se caracterizar melhor. Exemplificando, que acorde seria esse?

    F# - A - B - D ??

    Dependeria do contrabaixo, ou do baixo do piano. Se antes do F# fosse colocado um D, o acorde seria um D6. Se fosse colocado um B, o acorde tendenciaria a um Bm7. E assim desenrolasse um estudo.

    Acho muito bacana estudar acordes, harmonias devido as possibilidades que esse estudo oferece e a dimensão que isso leva. Muitos pianistas que ouço hoje como Bill Evans, McCoy Tyner eu reconheço pelo fraseado e pelas harmonias.

    waltercruz
    Veterano
    # jul/14
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    soruji
    Bacana. De fato, tem de ter um baixista bem em cima pra poder se aventurar a fazer os acordes mais abertos, coisa que eu só vim a ter de pouco tempo pra cá.

    Como eu estudei um pouco de piano popular apenas, eu uso um jeito meio híbrido de fazer as coisas.... as vezes abro os acordes, as vezes nao.

    Um exemplo mais ou menos: https://soundcloud.com/walteraudio/over-the-rainbow

    elnobre
    Veterano
    # jun/18
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    Exemplos de algumas formas:

    Cmaj 7 – C G E B (3 espaçamentos)


    Deixa ver se eu entendi... quer dizer que se esse acorde for executado na 3a oitava teremos C3, G3, E4 e B4?

    LeandroP
    Moderador
    # jun/18 · Editado por: LeandroP
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    elnobre

    Eu gosto dessa formação em violão/guitarra.
    Neste acorde tem dois intervalos de 5a ---> 1 e 5 + 3 e 7.

    elnobre
    Veterano
    # jun/18
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    LeandroP,

    Não entendi.

    LeandroP
    Moderador
    # jun/18
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    elnobre

    Essa formação você tem duas quintas. Tem uma quinta entre a tônica e a própria quinta, e entre a terça maior e a sétima também tem uma quinta. Se arpejar desta forma você percebe a sonoridade de quintas entre os graus que citei.

    fernando tecladista
    Veterano
    # jun/18
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    LeandroP
    Mas pra tecladista isso escrito ta parecendo que tá tocando a tetrade fechada

    LeandroP
    Moderador
    # jun/18
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    Me perdoem o meu descuido. Editei!
    É disso que estou falando.

    1 e 5 + 3 e 7.

    elnobre
    Veterano
    # jun/18
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    Então se for executado em DÓ a partir da 3a oitava fica C3, G3, E4 e B4?
    É assim ou eu entendi errado de novo?

    LeandroP
    Moderador
    # jun/18
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    elnobre

    Isso!

    fernando tecladista
    Veterano
    # jun/18
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    pra teclado/piano os métodos se referem ao terno "distribuição de acorde"

    a esquerda toca os I e VII e a direita a III e V

    e vai alternando com a
    esquerda tocando I e V e a direita III e VII

    evita-se repetir notas
    as vezes pode se emitir a V porque ela já está nos harmônicos das outras notas

    evitar aquela mão esquerda de capitão gancho oitavando a tônica
    claro que tudo tem exceção, sempre aquela coisa há estilos, sonoridade que se quer e etc...

    dom de Deus
    Veterano
    # jun/18
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    evitar aquela mão esquerda de capitão gancho oitavando a tônica


    É mesmo?

    fernando tecladista
    Veterano
    # jun/18
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    dom de Deus
    isso foi uma pergunta de dúvida, de espanto ou de zoeira?
    ou pergunta de alguém que está pensando em aprender teclado pra saber o que estou falando?

    dom de Deus
    Veterano
    # jul/18
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    fernando tecladista

    Vdd ficou meio irônico. Foi mal


    Tenho um tecladinho aqui e estou arriscando uns acordes.

    Você não é a primeira pessoa que já vi falar isto. Mas quero entender o motivo? Apesar de não usar a mão capitão de cancho.

    Mão capitão de cacho é aquela que pega a tônica quinta e oitava?
    Qual ponto negativo dela? Desconforto? Ou não acrescenta muita coisa na música ?

    fernando tecladista
    Veterano
    # jul/18
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    dom de Deus

    como comentei, vai do estilo
    dependendo do estilo não tem muito o que fazer, tem musica que a sonoridade é só power chord só vira tônica e quinta, nem a terça se encaixa
    ou estilos como um sertanejão corre mais a triade, as vezes a sétima pra fazer passagem e só, não dá pra enfeitar

    mas em estilos como jazz, bossa, samba, gospel
    até algo mais simples como um bolero ou pop mais romântico
    até nos pagodes anos 90 cai bem

    que tem uma riqueza maior nos acordes
    ai o tecladista chega lá toca 6 notas nas mãos
    Do1 Do2 / direita com Do3 mi sol Do4...

    seis dedos pra tocar 4 notas diferentes
    ai que começa entrar os enfeites colocar a sétima maior, sexta, colocar uma nona,.... colocar alguns diminutos nas passagens

    eu estudei essas coisas fica lindo, mas como por ai só ando tocando ultimamente, sertanejo, ando esquecendo

    dom de Deus
    Veterano
    # jul/18
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    fernando tecladista
    Certo, valeu

    Entendi.

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