Sequencer MC-50 roland (dúvidas)

    Autor Mensagem
    J.Dionatan
    Veterano
    # jun/10


    Amigos, gostaria de falar com alguém quem já teve ou ainda tem este sequencer. Tenho a oportunidade e necessidade de adquirir um usadão claro e algumas dúvidas:

    1º ele toca as midi convencionais direto do disquete? ou apenas formato próprio..

    2º posso conectar ele a um pc através da conexão midi x pc (aquela que utiliza a porta joystic das placas de som)? e se sim tenho que usar algum driver ou software ou ele "conversa" normalmente com o Sonar por exemplo

    3° quanto acham que valem um equipo deste e se tem algum similar novo hoje no mercado?

    Grato pelas respostas

    Jonathas Lacerda
    Veterano
    # jun/10
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    1. é compativel com MIDI convencional.
    2. ele tem MIDI IN/Outs. Tanto envia quanto recebe mensagens MIDI.
    3. Vale uns 300 a 500 reais dependendo do estado. Similares a este, tem os QY (70,300 e 700) da Yamaha.

    Rick Pac
    Veterano
    # jun/10
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    J.Dionatan
    Não te recomendo de forma alguma comprar este equipamento por várias razões :
    1) Utiliza drive de disquete 3 1/2- lento na leitura, deve estar cansadíssimo
    2) Super limitado em na resolução ( max 96 ppq) em comparação com modernos softwares. Leva uma eternidade para converter do formato Roland para SMF.
    3) Capacidade de apenas 40.000 nota internas
    4) Super limitado em edição
    5)Hoje um Netbook custa em torno de R$ 600 usado, coloque um conversor USB/Midi que é baratinho e um abraço

    Sai fora desta velharia pois nenhuma vantagem de ser vintage tem.

    fernando tecladista
    Veterano
    # jun/10
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    desencana

    se tivesse alguns timbres internos interessantes o treco ainda valeria alguma coisa
    mas hoje funciona praticamente como um player
    faz o que o Rick Pac comentou
    ou se pretende trocar de teclado tem uns por ai que tocam midi direto do pen drive

    J.Dionatan
    Veterano
    # jun/10
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    Vale uns 300 a 500 reais dependendo do estado

    O estado tá bom, e o valor que sairia seria abaixo dos 300..

    trocar de teclado agora não dá pois comprei o P-85 recentemente para praticar as aulas de piano, na verdade seria mais a função midi-player mesmo, mas vou tentar encontrar um bom conversor midi-usb e utilizar o netbook para rodar versões mais leves do cakewalk (antigo 9) e nuendo.

    Obrigado pelas respostas

    Marcos Martini
    Veterano
    # jun/10
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    Hoje um Netbook custa em torno de R$ 600 usado, coloque um conversor USB/Midi que é baratinho...

    Grande Verdade !!!

    J.Dionatan
    Veterano
    # jul/10
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    Obrigado aos que me motivaram a desencanar do sequencer, eh eh, gostaria de compartilhar a minha ação. Para não gastar muito mas possuir ainda sim um sequencer segui as orientações da galera:
    1 - formatei e deixei rodando lisinho com win xp o meu netbook da acer, o aspire one 110.
    2- comprei a interface usb midi Prelude (recomendo)
    3 - com o sonar posso sequenciar minha músicas e de quebra poderei editar os sons do juno com o juno-d editor.

    ainda falta preparar a base para o netbook nas longarinas de cima da stay, mas já tá a caminho, falta pouco... :-)

    fernando tecladista
    Veterano
    # ago/11
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    só gastar uma pá de ouro nesse tópico

    alguém sabe a diferença entre o MC50 e o MC50 MKII?

    Rick Pac
    Veterano
    # ago/11
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    fernando tecladista
    O que a minha memória ajuda : O MKII lia SMF.

    J.Dionatan
    Veterano
    # ago/11
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    Só para dar uma satisfação, depois do tópico eu usei netbook x interface prelude midi usb x Juno D.

    Depois comprei um Juno G e meus problemas com sequencer acabaram.

    korgman
    Veterano
    # ago/11 · Editado por: korgman
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    Nossa voltei para o passado com este tópico galera.. pois tive um MC50 no inicio da década de 90, e usei muito este sequenciador naquela época, me foi muito util

    Eu adquiri o Mc50 porque tinha uma idéia na cabeça. um sonho que consegui realizar.

    Eu pensava, tenho um teclado multitimbral de 5 partes com duas saidas independentes, porque não adquirir um sequenciador para sequenciar instrumentos de uma banda para cada musica, criando assim uma banda virtual com todas as partes separadas de baixo e bateria, e que fossem enviadas em separado para o PA por um multicabo.

    Assim achava "em tese" que teria a mesma qualidade sonora da "cozinha" de uma banda de verdade, e eu estava certo..

    Depois de terminar o cansativo trabalho de sequenciar tudo, um trabalho stressante no que se refere ao sequenciamento musica por musica dos pattens e a edição manual da dinamicas de cada parte do drum kit que era efetuada individualmente para cada musica, acabei encontrando dois amigos que compraram a ideia, e então formamos esta banda tecno MIDI em 1990, que se chamava Tecnocover e fomos para a estrada.

    http://pianissimas.blogspot.com/2009/04/1991-banda-tecnocover.html

    a banda era integrada por mim nos teclados um guitarrista e um cantor, eu usava um D4 um D70 e o Mc50, sequenciei apenas as linhas de baixo e bateria de umas 45 musicas estilo pop rock, tinha Deep, New order, duran duran etc.., para que o carregamento fosse rapido e claro, por causa da polifonia baixa do D70, as partes de teclado fazia tudo em tempo real, sempre com cuidado de não exagerar no sustain para não explodir a polifonia e claro o que acontecia era.. o baixo desaparecia por alguns segundos.. coisas de um passado distante na area de sequenciamento rsrsr

    Os sistema de carregamento era de pouca capacidade mas funcionava bem, carregava sempre grupos de 6 musicas, e demorava uns 10 segundos para importar os grupos do disquete, mas a vantagem é que voce podia fazer um set list interno com todas as musicas que irira se apresentar em uma hora, voce importava o primeiro grupo de 6 musicas e quando a 6a musica acabava o MC50 carregava automaticamente as proximas 6 musicas, um tempo pequeno, e na sequencia mandávamos mais 6 e assim sucessivamente até o fim do set..

    O mais interessante é que, quando apertava o start da musica a ser executada, no primeiro segundo eu programei em todas as musicas para o MC50 "chamar" os timbres do teclado e do D4 daquela musica. Então após o start eu esperava 1 segundo para tocar.

    Para ter a polifonia da bateria preservado eu utilizava as 4 saidas do D4, uma para bumbo outra para caixa outra para pratos e cymbal e a ultima para percussão, já no d70 era só o baixo, e o resto eu tocava as partes em split dentro de um comb, que era chamado em program change, logo se eu tinha 45 musicas, tinha dentro do d70 45 combs cada um representqando uma musica com as partes no canal MIDI 1 e o baixo incluso em um canal midi diferente para ser reproduzido pelo D50

    E usava uma das saídas auxiliarres do d70, para o baixo e a outra para tocar uma guitarra distorção nesta saída eu conectava em um pedal BOSS distortion para fazer gtrs bases nas musicas que não tinham teclado, expediente que uso até hoje.

    No palco o cantor "que era o dono do sistema de som do palco" direcionava o áudio do d4 "bateria " para um monitor atras da gente, e o baixo um outro monitor atras mas ligeiramente a esquerda, do palco.

    Resumindo quando tocávamos tinhamos a nitida impressão que atras de nós tinha um baterista e um baxista de verdade, isto porque os kits e o baixo eram enviados em separado e eram equalizados de forma independente, na mesa do cantor, ou para o PA quando o lugar onde nos apresentávamos possuia tecnicode som. e o resultado era pesado e bem definido, mesmo com a baixa qualidade dos pcms da época do d70, mas com a bateria o som era muito bom..afinal tem gente que utiliza o D4 até hoje

    Me lembro que eu passava o som, tinha um midi que eu disparava onde o que se escutava era um baterista tocando um bunbo caixa pratos cada peça com 15 segundos de execução, depois o baixo e finalmente todos juntos para a equalização final.. era muito divertido equalizar a cozinha em pa grandes, o som era incrivel

    Uma experiencia bem interessante.. aprendi muito com esta maquininha, mas para hoje em dia ela não teria muita valia, pois muitos workstarion de hoje estão anos luz a frente deste sistema.

    mas na época... era um must... tenho até hoje o MC50 em algum canto da minha casa guardado junto com os disquetes com estas musicas até hoje, guardadas em velhos disquetes 2DD, nunca tive coragem de vendê-lo.. sei lá porque.. é o único equipamento jurássico que não passei para a frente.

    Hoje a tecnologia é outra é possivel pegar um teclado como Korg Kronos que possui 16 pistas de áudio, e gravar uma banda de verdade cada instrumento em uma pista personalizada, equalizar tudo direcionar para as saídas auxiliares e sair tocando com uma banda real tocando os incríveis programas do Kronos, sem problemas de polifonia.

    Valeu Galera, espero ter colaborado com este tópico interessante

    Áureo Galli - Suporte korg
    http://www.youtube.com/watch?v=BorWirl4Fwo

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