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Rodrigo Salles Veterano |
# dez/07
Olá, moçada. Tenho uma dúvida.
Depois de ser praticamente expulso de uma banda, por causa do imbecil do baixista, acabo de entrar em outra. Dessa vez o baixista é gente boa.
Bom, o guitarrista (e vocalista) jogou umas músicas na minha mão, pra que eu colocasse a batera. É meu PRIMEIRO arranjo de bateria. Até agora não tive dificuldades com o groove, já que acompanhei a divisão rítmica da guitarra dele. Ah, um detalhe: ainda não tem baixo.
Sei que terei que mudar algumas coisas quando o baixo for colocado na música. Por enquanto é só um testezinho.
Minha maior dificuldade é inserir os fill´s, pra que não sobre batera nem guitarra. Assim, o que gostaria de saber são algumas dicas para resolver isso. Pode sobrar guitarra? Pode sobrar batera? Tenho que acompanhar a guitarra (não tem baixo)? Não tenho... etc.
Valeu, moçada.
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DrummerZ Veterano |
# dez/07
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Rodrigo Salles Cara... tipo... Composição não tem muita regra de 'faça-isso' ou 'faça-aquilo' saca? Não tem uma regra dizendo q não sobra ou sobra guita, batera, baixo...
Entre dicas gerais o que eu aconselho é vc criar a batida principal q será a sua base pra musica, tipo um rock 4/4 por exemplo. Daí vc vai colocando rolos, paradas, td conforme seu gosto e a música. Outra coisa: tome cuidado pra não 'sujar demais a música'. Muito rolo a gente pensa q é bunito, mas quando vc escuta de fora vai ver q é furada. Por fim, pegue um pouco do q os bateras das suas bandas preferidas costumam fazer nas musicas q vc ouve e tente por alguma coisa nas suas proprias.
Abraços!
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Rodrigo Salles Veterano |
# dez/07
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DrummerZ
É, eu fiz isso. Criei o groove principal e depois fui adicionando os licks. O chato é aquela sensação de "cacete, será que tá legal?"
A influência dos meus bateras fala por si só, sai naturalmente.
Outra coisa: tome cuidado pra não 'sujar demais a música'. Muito rolo a gente pensa q é bunito, mas quando vc escuta de fora vai ver q é furada.
Eu acho isso também. Estou me policiando bastante por causa disso, mesmo porque, não sou músico solo... tenho uma banda do meu lado.
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OniKage Veterano |
# dez/07
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cara, na dúvida, menos é mais.. a não ser que vocês toquem progressivo ou death, se tiver dúvida sobre algum lick, fill, deixa prá lá... faz uma coisa mais simples como flams ou acentuações, ou então só mantém o groove mesmo =)
se o groove é legal, as vezes é melhor nem ter muita virada mesmo, ninguem pode te criticar por seguir a música ;)
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Rodrigo Salles Veterano |
# dez/07
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Bom, já terminei o arranjo da primeira música.
Groove simples, viradas só na introdução e nas entradas para o refrão e solo, bem clichê mesmo. Só falta apresentar pra banda.
Mas ainda permanece aquela sensação ruim. Talvez seja apenas uma insegurança besta e infundada. Sei, lá...
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Blackus Veterano |
# dez/07
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Rodrigo Salles grava a abteria e a guitarra só num gravadorzinho qualquer e ouve pra ver o que tu acha mais ou menos então. Evita colocar caixa demais.
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Amok Veterano |
# dez/07
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Arranjos de batera de batera muito complexos são um negócio ingrato: vc se rala pra compor, se mata pra executar, corre risco de comprometer o groove e no final, quase ninguém gosta. Essa sensação ruim é comum: chama-se frustração. Vai se acostumando. Vc precisa assegurar sua posição na banda, e o que a imensa maioria dos outros músicos deseja é um batera firme, que marque o ritmo com precisão e, principalmente, que não ofusque o trabalho deles. Depois que sua posição estiver bem segura, vc pode ir tentando arriscar um fillzinho mais complexo, uma intro mais ousada e por aí vai.
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Rodrigo Salles Veterano |
# dez/07
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Amok Não tinha atentado para esse lado diplomático da coisa... Ontem apresentei o arranjo pro autor da música (guitarra e vocal), e ele gostou pra caramba.
O bacana é que, conversando daqui e arrumando dali, nada foi tirado, só acrescentado. Fiquei mais tranquilo.
Agora tem uma coisa (acho que vou arrumar encrenca de novo): pelo jeito ele quer que fique esse rítmo (eu também), me mostrou como seria o baixo e, amigos, é um pouco diferente. Daí eu disse que o baixista ia ter que se virar e me acompanhar... e o cara achou a mesma coisa.
Será que vem encrenca por aí?? Ah, outro dia li um tópico onde você dizia que quem manda na cozinha é o batera. Acreditei nisso.
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Rodrigo Salles Veterano |
# dez/07 · Editado por: Rodrigo Salles
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Bom, esse aqui é a célula rítmica básica, repetida de dois em dois compassos.
hh x-x-x-x-x-x-x-x-|x-x-x-x-x-x-x-x- S------o-------o---|----o-------o--- B--o------o--o-----|o------oo-o-----
Ah, já tava esquecendo... o andamento está em torno de 100 ~ 110 bpm.
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OniKage Veterano |
# dez/07
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Rodrigo Salles Agora tem uma coisa (acho que vou arrumar encrenca de novo): pelo jeito ele quer que fique esse rítmo (eu também), me mostrou como seria o baixo e, amigos, é um pouco diferente. Daí eu disse que o baixista ia ter que se virar e me acompanhar... e o cara achou a mesma coisa.
Será que vem encrenca por aí?? Ah, outro dia li um tópico onde você dizia que quem manda na cozinha é o batera. Acreditei nisso.
acho que vc tem q se preocupar menos em "arranjar encrenca". a não ser que sejam pessoas muito dificeis de se lidar, vc pode arriscar um pouquinho mais ;)
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Rodrigo Salles Veterano |
# dez/07
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OniKage Não, velho, não quero arrumar encrenca... outra vez, não.
Acho que o lance tem que ser da seguinte maneira: apresentar a guitarra e a batera prontas, e ele fazer o baixo em cima disso.
Porque se ele fizer o baixo sem ouvir o que eu fiz na batera, vai dar zica... Quando digo "zica" é porque vai dar um pouco de trabalho pra gente se acertar, sacou?
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Amok Veterano |
# dez/07
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Rodrigo Salles outro dia li um tópico onde você dizia que quem manda na cozinha é o batera. Se vc considerar que a função do baixo é fazer a ponte entre a seção rítmica e a melódica, quem manda no ritmo é a batera. Acontece que o baixista tem que ser muito bão pra fazer essa ponte. Na minha opinião, baixo é o instrumento que é o mais fácil de tocar e o o mais difícil de tocar bem. Um erro muito comum (e que quase sempre rola treta) é o baixo competir com a batera pela marcação rítmica. O ideal é que as frases de baixo "dialoguem" com o groove e os licks da batera.
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Rodrigo Salles Veterano |
# dez/07 · Editado por: Rodrigo Salles
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Amok ideal é que as frases de baixo "dialoguem" com o groove e os licks da batera.
Levando em consideração, nesse caso, que a função do baixo é a tal ponte entre rítmo e melodia, certo?
Um erro muito comum (e que quase sempre rola treta) é o baixo competir com a batera pela marcação rítmica.
Ou seja, de fato o responsável pelo rítmo é sem dúvida a batera, cuja função, além de marcar o tempo, é expressar o feelling do conjunto... botar a galera pra cima mesmo!!
Assim, o baixista não precisa ficar magoado e se achar um inútil, já que a harmonia da banda, necessariamente, passa por ele, certo? Olha que responsabilidade!!!
Editado: OBS.: Para que os colegas não me entendam mal, muito menos os colegas baixistas: o comentário acima, em nenhuma hipótese, sob nenhuma circunstância ou ponto de vista, está expressando ironia, descaso ou deboche para com o instrumento (baixo). Ao contrário, é que acabo de me dar conta de seu tão grandioso propósito dentro de uma banda.
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wctoledo Veterano |
# dez/07
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Assim, o baixista não precisa ficar magoado e se achar um inútil, já que a harmonia da banda, necessariamente, passa por ele, certo? Olha que responsabilidade!!!
/o/ !!!!!
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Amok Veterano |
# dez/07
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Rodrigo Salles ideal é que as frases de baixo "dialoguem" com o groove e os licks da batera.
Levando em consideração, nesse caso, que a função do baixo é a tal ponte entre rítmo e melodia, certo?
Exato.
o responsável pelo rítmo é sem dúvida a batera, cuja função, além de marcar o tempo, é expressar o feelling do conjunto... Isso já não assino embaixo. Esse lance de "filin" =P é muito complexo pra ser responsa só do batera. Uma banda com um bom baterista e os outros músicos regulares soa muito bem. Uma banda com excelentes músicos com um batera ruim parece uma má banda. É por aí.
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