Vendo meu violão?

    Autor Mensagem
    NickoSaturn
    Membro Novato
    # ago/20


    Como citado anteriormente, meu violão é um Rozini Rxs1-s, eu estou dividido entre vender ele e comprar um Strinberg ou ficar com ele, me dá uma pena me lembrar dos anos que levaram pra ele finalmente estar em bom estado pra usar, o trabalho que deu pra achar as tarraxas dele. E o mais importante, o fato de ele praticamente não existir mais nem na internet direito.
    Depois de vender ele, nunca mais vou ver esse modelo.

    Mas e aí, qual a opinião de vocês sobre isso?

    (eu queria postar isso no tópico "Para os que estão em dúvida em qual violão comprar" mas minha pergunta não se encaixa totalmente)

    instrumentista
    Membro Novato
    # set/20
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    NickoSaturn
    eu tenho a máxima de NUNCA vender meu primeiro instrumento, nem sei se é o seu primeiro violão, mas parece. EU não venderia, por questões emocionais, vendi meu primeiro violão e me arrependo amargamente, era um violão flamenco (nem toco o estilo, nunca toquei) todo em cipreste (madeira comum) nem sei se era laminado ou não, enfim, vendi pra comprar um violão de aço... resultado não tenho mais nenhum e fica so a saudade do meu violão cor de leite azedo, inclusive fica aqui minha carta de procura, se você ai tem um violão todo em cipreste (é bem branquelo, cheio de veios amarelados) datado de 1994 (não faço ideia da marca) entre em contato kkkkk

    NickoSaturn
    Membro Novato
    # set/20
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    kkkkkkk po mano força aí
    o meu é de cedro e pau ferro, mas sim é meu primeiro violão, ele foi encontrado jogado no lixo na rua do meu prédio em 2010, e ao passar dos anos ele ficava jogado dentro de casa porque ninguem sabia consertar ele, tava com as tarraxas enferrujadas, engrenagens desdentadas, faltando corda.
    Daí meu pai deixou com meu tio que mora em Nova Iguaçu pra ver se ele achava as tarraxas, mas nem ele achou.
    Ae depois de tantos anos eu retirei ele da poeira em 2018 e ano passado mesmo meu pai conseguiu achar a tarraxa de pino fino com furo na ponta de encordoamento por trás
    Ae eu fiquei com pena porque ele levou anos pra ficar pronto e não se ve um desses todo dia

    Beto Guitar Player
    Veterano
    # set/20
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    Meu primeiro violão foi (é) um Di Giorgio, desses comprados nas Casas Bahia por 100 reais. Meu pai me deu quando eu tinha uns 16 ou 17 anos. Ainda tenho e nunca vou me desfazer dele pois tem valor sentimental (somente sentimental mesmo). Nele eu compus 90% das minhas músicas.
    Muitos anos depois eu comprei um Takamine.
    Se a aquisição de outro violão depende da venda do primeiro, então é complicado, mas se comprar outro independe da venda do que você tem, então, nem venda, guarde ele.

    NickoSaturn
    Membro Novato
    # set/20
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    Isso é o que eu penso atualmente sobre minha guitarra também
    Eu digo "Vou juntar uma grana pra comprar um mg 330"
    Ae chega meu pai "vende a sua então"

    fernando tecladista
    Veterano
    # set/20
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    NickoSaturn

    o sentimento que você com o violão só você tem e consegue avaliar o fato
    para você tem um história, para eu opinar, ele é somente um pau com corda

    como eu ainda tenho meu primeiro teclado comigo, tem historia, talvez para você será um monte de plastico com luzinha e botões coloridos com som de video game

    Lelo Mig
    Membro
    # set/20
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    NickoSaturn

    É uma decisão bastante pessoal, mas por experiência, te garanto que 75% dos músicos que se desfizeram de seu primeiro instrumento se arrependeram (eu me incluo nessa lista).

    Os motivos são simples: Além da questão emocional (a história e apego pelo instrumento onde iniciamos), geralmente, esse primeiro instrumento não têm valor comercial e quase não pesa financeiramente na compra de um melhor. Não é algo que você faça dinheiro para dar um grande salto para outro muito melhor, então, geralmente não vale à pena vender.

    HortaRates
    Membro
    # set/20
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    NickoSaturn
    Eu acho que eu vou na contramão aqui do pessoal. Eu vendi minha primeira guitarra, e sem remorso algum. Como eu odiava aquele instrumento.
    Hoje eu vejo que não era culpa da guitarra em si. O resto do equipamento não ajudava, e ela precisava desesperadamente de um luthier.
    Mas eu detestava. Detestava o som, a tocabilidade, a aparência (tava meio velha e desgastada quando eu ganhei. Hoje isso é chique, é "relic").
    Desde então, eu nunca detestei um instrumento que comprei, mas porque todos eu escolhei a dedo antes de comprar. Menos aquela Condor RX-30 preta.
    No final ainda descobri que ela tava com o corpo rachado perto da ponte e pra vender, tive que colocar um valor abaixo do mercado.
    Tive duas alegrias, uma quando ganhei e outra quando vendi.

    Eu comprei minha primeira Gibson tem uns 5 anos. E essa guitarra eu não penso em vender. Tem um valor sentimental por ser a minha primeira guitarra "de marca", mas também por ser uma guitarra que pela primeira vez eu não senti necessidade de trocar nada. É uma guitarra que me ensinou humildade também: Essa Gibson é tão melhor (como guitarra) que eu (como guitarrista) que eu preciso estudar décadas pra tirar tudo que ela tem a oferecer.

    6Strings
    Membro Novato
    # set/20
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    Eu também penso parecido com o HortaRates

    Vendi todos os equipamentos que comprei quando estava começando - violão tonante / guitarra washburn lyon / ampli meteoro.

    Hoje tenho equipamentos melhores e nenhuma saudade dos antigos...Mas mesmo com os novos não tenho apego, vendo ou troco sem dó se fizer sentido no momento.

    Mas sempre comprei meus instrumentos, se tivesse ganhado algum deles talvez teria algum apego sim.

    T-Rodman
    Veterano
    # set/20
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    pq vc queria um downgrade? rs
    Sair de um Rozini e ir pra um Strimberg?
    acho que o povo tenta fazer o contrário, rs.

    Mauricio Luiz Bertola
    Veterano
    # set/20
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    Eu sou um que me desfiz do 1º baixo que construí... Me arrependo até hoje...

    Buja
    Veterano
    # set/20
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    Eu nao venderia, nao pela questão emocional,
    (porque meu primeiro violão eu fiz uma doação),
    mas sim por que eu nao trocaria um rozini por um strinberg.
    (ah nao ser que seu rozini esteja muito ruim e alguem ofereça mais do que vale)

    acabaramosnicks
    Membro Novato
    # set/20
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    Eu não sou tão apegado emocionalmente aos meus instrumentos a ponto de negar uma boa venda que eu ache válida, mas a minha opinião, de que não viu esses dois violões de perto, é que um rozini me parece mais Interessante.

    NickoSaturn
    Membro Novato
    # set/20
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    Então
    eu me sentiria mal vendendo ele, mais por questão emocional mesmo

    T-Rodman
    Po cara, vcs acham a Rozini boa? (não to dizendo que é ruim, os violões da Rozini em geral são realmente bons) o meu Rozini é velho pacas, e eu la no inicio acabei me confundindo e metendo corda de aço nele, que na real era de nylon, aí tem um "som de gaveta" tlgd
    Quando toco o Giannini daki ouço uma diferença drástica, até porque o Rozini é fino pacas
    Mas ainda assim não consigo pensar que uma hora vou ter que ver alguém levar meu primeiro violão porque decidi vender ele pra ela
    Foi a mesma coisa com meu primeiro teclado, me arrependo ate hj

    T-Rodman
    Veterano
    # set/20 · Editado por: T-Rodman
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    Eu acho a Rozini boa. Hoje é a única nacional que presta. Acima dela os importados Takamine, Taylor, Martin.. mas sendo nacional e não mais existindo Di Giorgio é a marca que melhor representa instrumento nacional hoje. A grande maioria só tem selinho de fabricante brasileiro, mas é tudo China.

    Eu ainda tenho hoje: da Rozini uma viola e um violão de aço. Di Giorgio Master 38, Bird's Eye e dois de aço. Depois tenho Takamine korea 12 cordas e Japan - além de um yamaha e um manoel rodriguez. Como tá bem fora comprar um importado bom, muito amigo que comprou recentemente tá curtindo os Rozini atuais. O meu ainda era da época que dava pra comprar um importado por pouca diferença, mas dos que tenho por aqui, o Rozini não fica pra trás dos outros.

    vendo esse aqui
    https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1356417853-viola-violo-eletric o-rozini-rx-s1-s-antigo-precisa-restauro-_JM

    velho onde? 2001, velho?
    Esse daí tá mal tratado, mas velho eu consideraria algo dos anos 70, rs.

    Vai tocar num Del Vecchio, Marquês, Tonante dos anos 80 sem nenhum ajuste de luthier pra ver como que era o negócio, rs; Chineses do início de 90 também não fugiam muito a regra. Negócio começou a melhor um pouquinho lá pro final dos anos 90 com os Crafter no mercado de produtos mais básicos, rs. Anos 2000 já normalizou bastante, e hoje em dia até chinês barato já é bem satisfatório.

    lol, falando em vender as coisas, também andei limpando o armário recentemente. Uma G&L Comanche e uma Fender Jaguar MIJ foram embora até o momento, rs.
    Um já até postou video e foto no facebook
    https://www.facebook.com/photo/?fbid=2996661820445772&set=pcb.29966619 97112421
    - enquanto a Jaguar, coitada, tá de férias em algum depósito dos Correios há 2 semanas.

    amplexos

    T.

    NickoSaturn
    Membro Novato
    # set/20
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    Sim mano
    eu vivo dizendo que o meu é antigo pq ele é bem diferente, tipo
    É fino pacas
    A captação dele é no rastilho (pra mim isso é bem estranho na vdd)

    (e o erro meu de ter achado que ele era de aço)
    Os Di Giorgio são mais velhos que ele, mas se por exemplo vc pegar um Giannini da serie GSX vc vê que tem o mesmo corpo, mesma espessura, mesmo braço retão e quase sempre o mesmo headstock que o Di Giorgio (isso eu digo na maioria das vezes, não sempre, na questão de aparência)

    T-Rodman
    Veterano
    # set/20
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    a grande maioria dos violões usa captação no rastilho.
    Vc acha que esse monte de Fishman que vem em violão moderno usa o quê?
    Pela amostragem que tenho em casa acho que só tenho 1 Di Giorgio que tinha microfone perto do bocal do violão. O resto são todos no rastilho, rs.

    Marthin87
    Veterano
    # set/20
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    Eu tiro umas fotos bonitas e passo pra frente.
    Não consigo nem elencar os equipamentos que tive.
    Só guardo as coisas boas, em bom estado e que uso porque instrumento sem uso deprecia rápido.
    Não acúmulo porcaria e ainda faço dinheiro pra pegar coisas melhores.

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