Autor |
Mensagem |
andre89suzano Veterano |
# set/12
Boa noite galera!
Apesar de ser um violão difícil de ser falado/encontrado no Brasil, vou falar um pouco dele nesse tempo que estou com ele (mais ou menos 10 meses).
Antes de começar, vou falar um pouca a história dele: ele veio dos EUA em um hard case e a Delta Airlines, muito competente, conseguiu arrebentar o violão todo dentro do case (ele chegou cheio de marca de porrada no corpo, braço quebrado, etc.), e tive que levá-lo ao luthier pra dar uma geral e depois de algumas regulagens ele ficou zerado.
Mas vamos ao que interessa:
Violão Ibanez AEL20 Modelo: Jumbo Cutway Corpo: Flamed Maple(top) e Maple (lados e fundo) Braço(neck) e escala: mahogany Tarrachas: Ibanez Gold Die-Cast Tuners Pickup: Fishman® Sonicore Pickup Electronics: Ibanez SST Shape Shifter™ Preamp with Onboard Tuner Saída: P10 e XLR Made in China
Acabamento: olha, pra um violão de baixo custo (lá nos EUA) feito na China, o acabamento não deixou a desejar, é um Vermelho, meio transparente bem bonito, tarrachas douradas, corpo e mão muito bonitos, etc... Sem problemas na pintura, apenas os trastes que não são muito bons e precisam ser trocados mais pra frente.
Tarrachas: nunca me deixaram na mão. Segura a afinação por semanas (apesar de eu não tocar todos os dias), e quando desafina muiiito não passa de meio tom.
Som: pelo fato de ser todo em Maple (não sou especialista), eu acho um violão com um bom ganho de médios/agudos. Sinceramente, eu não curto muito esse tipo de timbre, mas dando uma boa regulada a gente se vira. O som é vivo e tem um ótimo sustain. Muito bom pra solar.
Tocabilidade: foi o ponto chave para a escolha desse modelo (tinha testado ele no Paraguai) e apesar de ter saído de um Tagima Dallas duro pra cacete (nada contra), achei o violão extremamente confortável, macio, tudo de bom. Braço fino e muito confortável, regulei ele com cordas Elixir 0.10.
Conforto ao tocar/peso: ponto forte de madeiras como maple é a resistência, porém, pense um violão pesado! Além de ser jumbo, o que aumenta o peso um pouco mais. Eu que tenho um pouco de escoliose e dores lombares, prefiro tocar sentado nos ensaios e no louvor da igreja.
Prós: Lindo violão, bem acabado, confortável pra tocar, tem um som bem vivo e agudo (pra quem gosta), tarrachas excelentes, captação fishman e muito durável.
Contras: como um bom violão é (não que ele não seja), poderia ter tampo sólido. Muito pesado, e é um saco transportar ele, pois além de grande, ele vem com case. Recomendo - não com urgência - a troca posterior dos trastes (talvez isso acabe com o trastejamento que acontece de vez em quando no meu violão).
É vivendo que se aprende. Depois descobri inúmeras opções de violão até mais barato e com mais qualidade (olhando pelo EBAY). Mas é assim, uma hora a gente erra aqui, descobre o seu timbre preferido ali, passa pra frente, pega outro violão e a amizade continua...
Valeu.
|
andre89suzano Veterano |
# set/12
· votar
Estou sem câmera, mas é este o modelo e cor: http://www.guitarmasterclass.net/guitar_forum/uploads/monthly_04_2010/ post-5482-1270377905.jpg
|
rodrigo monteiro Veterano |
# set/12
· votar
Tenho um Ibanez para canhoto, gosto muito! Lembre-se também que a questão de conforto depende muito do "setup" do seu violão.
O meu, por exemplo, já foi duro de tocar porque as cordas estavam altas demais; já trastejou porque ficaram baixas demais; e hoje está confortável, com cordas .010 e pouca tensão no braço.
Em relação ao som, depende das cordas e da altura delas. Aqui vai pra tentar simplificar:
cordas grossas = mais som cordas finas = menos som
cordas altas = mais som, mais difícil de tocar, melhor para ritmo cordas baixas = menos som, mais fácil de tocar, melhor para solar
Outra coisa, hehe: lembre-se que tocar na varanda e no banheiro te dão sons muito diferentes com o mesmo violão!
O teu trastejamento depende de uma série de fatores, como altura das cordas no rastilho, regulagem do braço, altura do "nut" e, finalmente, trastes, nessa ordem.
Espero ter ajudado, também tenho um Ibanez está ótimo! Parabéns! Eu acho que fez uma boa compra.
|
andre89suzano Veterano |
# set/12
· votar
Rodrigo Monteiro
Valeu, realmente foi uma boa compra. O violão saiu muito barato vindo dos EUA do que daqui (aqui custa uns 1400 sem case) e paguei meros 800 com case.
Mas eu acho que a madeira também influencia muito no timbre dele.
Testei um Cort Folk e curti mais o som (tampo em spruce sólido e lados e fundo em mahogany), um som mais grave e encorpado que o meu. Provavelmente a próxima marca de violão que penso em adquirir.
Valeu.
|
Trombini Veterano |
# set/12
· votar
Galera, Eu tenho un AEG10 que comprei en Ciudad del Este no Paraguay. gostei muito do violão mas veio com cordas 0.13 e achei um pouco pesado. mais fiz uma troca e gostei muito do violão. este modelo para som acustico não é muito bom pois a caixa dele é pequena mais pra tocar plugado é muito bom, grave medios e agudos bem definidos um som muito cheio. Se eu for trocar ele minha proxima aquisição vai ser um Folk, Takamine ou Washburn.
Valeu Galera.
|
andre89suzano Veterano |
# set/12
· votar
Trombini
Foi exatamente lá que experimentei o AEL20. Mas não estava muito em conta na época, então veio a oportunidade do meu pai ir pros EUA e descoar um com case lá.
Eu acho Washburn uma boa pedida, melhor até do que Takamine. Eu acho que Takamine não vale muito o que a gente paga, pelo menos nesses que são R$1.000, R$1500, pois a maioria que eu vi não tem tampo maciço. (Minha opinião).
|
rodrigo monteiro Veterano |
# set/12
· votar
É verdade, a madeira influencia sim, até porque é o material do qual o violão é feito!
Mas lembre-se que o violão reproduz o som que, na verdade, são as cordas que fazem. A melhor madeira de um violão não consegue resolver muito se as cordas forem fracas.
Muita coisa influencia no som: as cordas, a palheta ou sem palheta, o ambiente onde se está tocando e etc.
|