Pardal Veterano |
# nov/08
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harmonico
Cara, tetrafonia são quatro vozes mesmo. Eu estou aprendendo isso na faculdade agora, é bem simples, basta aprender as regras aos poucos.
Não, não tem nada a ver com cordas soltyas. Na verdade, tem a ver com um desenvolvimeto de quatro vozes (melodias) simultâneas no violão. Isso requer prática na hora de fazer. Você começa em geral fazendo só acordes com três sons (mas quatro dedos da mão direita são usados, isto é repete-se uma nota), tentando ouvir as quatro vozes no violão. Você te de tomar o cuidado, por exemplo, de evitar quintas paralelas de um acorde pra outro, assim bem como oitavas.
Basicamente, pensando em das vozes analisadas em separado, você tem quatro tipos de movimento:
paralelo: movimento em que a relação intervalar entre as duas vozes se mantém igual. Exemplo: terças paralelas em ponteio de viola caipira.
direto: movimento em que as duas vozes se movimentam, ou para cima, ou para baixo, mas não necessariamente mantendo a mesma relação de intervalo.
indireto: movimento em que as duas vozes se movimentam, uma para cima, outra para baixo.
oblíquo: movimento de uma só das vozes, enqanto que a outra se mantém estática.
Começa assim. Em geral, começamos a estudar com apenas três vozes. Fica mais fácil assim... Pegue uma música fácil, que vocÊ sabe tocar, com acordes de três sons, e escreva as notas dos acordes que são tocados em seqüência, numa partitura. Perceba bem que você só precisa colocar três notas, e a formação dacordepode ser aberta, isto é, não precisa de o acorde ser montado com as notas na mesma oitava. Por exemplo:
Seqüência: C F Dm G C
Teremos em C, as notas dó, mi e sol. Você pode colocar o dó na quinta corda, terceira casa; o sol terceira corda solta e o mi primeira corda solta.
Indo para F, temos fá, lá, dó. Você pode colocar o fá na primeira corda solta; o lá na terceira corda segunda casa, e o dó manter na quinta corda terceira casa.
Vamos analisar o que fizemos até agora. Mantivemos o Dó, o que quer dizer que, em relação às outras notas, ele teve um movimento oblíquo. O sol - mi do C guardavam entre si uma distância de sexta maior, e passaram a lá - fá, que têm uma distância de sexta menor. O movimento foi direto entre elas. Não fizemos nenhuma quita paralela, nem oitava.
Indo de F para Dm, temosas notas ré, fá e lá. Não é preisomuita coisa, basta que passemos o ré para a quarta corda solta, e mantenhamos as outras duas notas. Teremos movmento oblíquo apenas.
Indo de Dm para G, temosas notas sol, si e ré. Para fazermos uma cadência perfeita, com forte efeito de resolução, teremos de deixar o G em estado fundamental. Para tanto, o sol estará na sexta corda, terceira casa. Não faremos sétima agora, calma. O si poderá ficar na terceira corda, quarta casa; enquanto que o ré poderá ficar na segunda corda, terceira casa.
Alguém poderia sugerir que o ré ficasse na quarta corda solta, mas isso atrapalharia a percepção das vozes, além de que assim, a voz mais aguda faria o movmento mi - fá - fá - si, um salto muito grande, apesar de ainda aceitavel. Mas quando pode-se fazer um movimento menor, é recomendável fazê-lo.
Agora caímos novamnte no C, como resultado. Como a nota si é sensível, a voz que a fez (que é de centro) cairá, necessariamente no dó. Não, não pode sr outra voz. Assim, podemos tirar a quinta (sol) do acorde de dó, somente neste caso. De preferência, tira-se a quinta e não a terça. Teremos um acorde final com as notas dó (terceira casa quinta corda), dó (primeira casa, segunda corda) e mi (primeira corda solta).
É por aí. Vale lembrar que tem mais um bando de regras chatérrimas, do tipo: quinta e oitava não podem ser formadas por movimento direto (o que, ops, acaba com o exemplo dado...), acordes de segunda inversão tem de ter uma nota rpeparada, etc...
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