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Mensagem |
marquinos
Veterano |
# ago/08
Já aprendi e "domino" algumas escalas como a diatônica, pentatônica e a menor harmônica. Para improvisar exitem outras escalas que preciso aprender?
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Alewfs
Veterano |
# ago/08
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SAIBA AS MAIORES E AS MENORES depois Começa pelas pentatônicas, e harmônicas menores, depois dá uma estudada nos modos gregos.
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marquinos
Veterano |
# ago/08
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Eu já li algumas coisas sobre modos mas não entendi direito.
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japaubatuba
Melhor interpretação
Prêmio FCC violão 2008 |
# ago/08
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aprenda os modos gregos tb em bom
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Pardal
Veterano |
# ago/08
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marquinos
Cuidado com a confusão que o Boécio fezno século VI; modos gregos e gregorianos são diferentes.
Modos gregos são oito e se relacionam com a formação de uma escala a partir da nota mais aguda; sim, as escalas gregas são descendentes.
Cada modo grego é dividido em duas partes, os dois tetracordes (ou quatro notas;não, neste caso não são acordes de quatro sons, ok? Isso é em harmonia, estamos tratando de escalas), em que a relação intervalar entre o primeiro tetracorde se repete no segundo.
Exemplificando, o modo grego dórico, usado na região da Esparta (Dória) é o modo de mi descendente (nos modos gregorianos, o modo de nome dórico será o ré, é aí que está a confusão: Boécio trocou os nomes...). A escala faz: mi, ré, dó, si, no primeiro tetracorde. A relação intervalar fica: tom (de mi, mas é modal, e não tonal), tom, tom, semitom. aplicando a mesma relação ao segundo tetracorde, fica: lá, sol fá, mi. A escala toda fica: mi, ré, dó, si, lá, sol, fá, mi.
Já os modos gregorianos se estruturam na escala natural começando em cada grau da escala de dó maior. A escala dórica gregoriana (vem de Gregório, o Papa dessa época), por exemplo, é a escala de dó começando e terminando no segundo grau, ré. Fica assim: ré, mi, fá, sol, lá, si, dó, ré. Muitas pessoas preferem ensinar os modos gregorianos comparando com escalas maiores e menores. No caso, se compararia o modo dórico com o tom de ré menor, em que o modo tem o sexto grau aumentado em um semitom, e essa seria a única diferença na hora de escrever. Eunão gosto dessa abordagem, pois compara o mundo tonal com o modal, e não acho que isso caiba tão bem, apesar de alguma referência ter de existir.
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Penta_Blues
Moderador |
# ago/08 · Editado por: Penta_Blues
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Bom dia!!!
Pardal
Cuidado com a confusão que o Boécio fezno século VI; modos gregos e gregorianos são diferentes.
Cara, isso não foi confusão não, e acho que vc é que deve estar se confundindo um pouquinho...
Antes que Boécio fizesse a "tal confusão", não existiam Modos; somente Escalas, ou seja, Escalas Gregas.
Exemplificando, o modo grego dórico, usado na região da Esparta (Dória) é o modo de mi descendente (nos modos gregorianos, o modo de nome dórico será o ré, é aí que está a confusão: Boécio trocou os nomes...).
Quase isso. O que vc chamou de Modo Grego Dórico, na verdade chamava-se Escala Dórica e a troca do nome para Modo se deve justamente porque houveram alterações nestas antigas Escalas Gregas.
Boécio não se confundiu; trocou propositadamente o nome porque surgiram novas Escalas (chamadas por ele, a partir daí, de Modos) que tinham as seguintes alterações:
1- Inversão do sentido das notas (de descendente para ascendente);
2- Notas de partida diferentes; e
3- Obviamente o nome (de Escala para Modo).
Pra deixar bem clara a diferença entre as Escalas Gregas e os Modos Gregos (ou como alguns preferem, Modos Gregorianos):
Escalas Gregas
Eram em número de 04:
Escala Dórica, que descendia a partir de E;
Escala Frígia, que descendia a partir de D;
Escala Lídia, que descendia a partir de C;
Escala Mixolídia, que descendia a partir de B;
Modos Gregos ou Modos Gregorianos
Em número de 07:
O que era Escala Dórica, torna-se Modo Dórico e passa a ascender a partir de D;
O Modo Frígio passa a ascender a partir de E;
Modo Lídio passa a ascender a partir de F;
A antiga Escala Lídia, que originalmente descendia de C, passa a ascender a partir de C e recebe o nome de Modo Jônico;
A Escala Mixolídia, que descendia de B, passa a ascender a partir de B e recebe o nome de Modo Lócrio;
O nome Mixolídio passa a denominar Modo que ascende a partir de G; e
Cria-se o nome de Modo Eólio para denominar a sequência de notas que partem de A.
Com isso, cada nota passa a ter um Modo, que por sua vez tem uma sonoridade própria dada pela sequência particular que cada tonalidade possui.
Na minha opinião, não se trata de confusão, já que a idéia anterior ao surgimento dos Modos não se chamava Modo e seus conceitos não se usam mais.
Valeu!!!
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Penta_Blues
Moderador |
# ago/08
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Boa tarde!!!
marquinos
Para improvisar vc não precisa saber inúmeras Escalas, mas precisa saber um pouco sobre Intervalos, ter criatividade, bom gosto e ouvir muita música, de preferência de vários gêneros diferentes pra perceber como cada músico constroi seu solo.
Valeu!!!
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japaubatuba
Melhor interpretação
Prêmio FCC violão 2008 |
# ago/08
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Pardal
Penta_Blues
onde vcs aprenderam essas coisas tao profundamente?
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Penta_Blues
Moderador |
# ago/08 · Editado por: Penta_Blues
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Boa tarde!!!
japaubatuba
onde vcs aprenderam essas coisas tao profundamente?
Cara, acho que isso não seria nem tão profundo quanto parece, pois acho que é, ou deveria ser, um processo natural dentro do aprendizado.
Acho que quando se vai abordar um determinado assunto, a teoria deve vir acompanhada do contexto histórico em que a mesma está inserida para que além de aprender "O que", o aluno possa entender "O porquê".
Graças a DEUS tive um bom professor que pensava desta maneira e hoje tenho outro excelente professor que também vai além do simples "passar exercícios".
Valeu!!!
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Vinícius Braga
Veterano |
# jan/10
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marquinos
Opa..
Cara, não aprenda tão somente as escalas, mas entenda ela, estude ela, as notas dela, isso vai te ajudar bastante em um improviso, coisa e tal..
=D
Fica com Deus e bons estudos!
hehe
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MauricioBahia
Moderador |
# jan/10
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Vinícius Braga
Presta atenção na data, por favor, pra não upar à toa, respondendo algo que já "caducou". ;-)
Abs
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