louviah Veterano |
# ago/03
Bom pessoal vou tentar colocar nesse fórum alguns artigos, para aprendizado. Através de tablatura fica complicado, mas vamos tentar.
Vou colocar esse 1º artigo para o pessoal analisar e vê se está muito avançado, caso esteja, tentem escolher temas para mim, assim saberei, em que grau o pessoal se encontra em conhecimento.
Como pude perceber, tem uma galera aqui que sabe bastante. E que poderia estar me ajudando dando um rumo para essa idéia, que eu já tive a um tempo atras.
Vou tentar voltar atras.
Vamos lá. Conto com a Colaboração de todos.
Mas chega de ladainha vamos ao que interessa
A escala menor melódica, aquela conhecida como escala menor de jazz, por ser bastante usada neste gênero, diria eu tem peculiaridades interessantes em sua estrutura modal. A quase totalidade dos modos gerados por essa escala não possuem notas evitadas – aquelas que estão dentro da escala, mas entram em choque com as notas dos acordes. Isto não ocorre com a escala maior e a menor harmônica. Não que notas evitadas sejam o fim do mundo: há maneiras de tratá-las e torná-las viáveis. Mas a total ausência delas nos modos gerados pela escala menor melódica oferece possibilidades de improvisação que não podem passar desapercebidas.
Assim, ao invés de aplicarmos uma frase para apenas um determinado acorde, vamos tocá-la em meia dúzia de acordes bem distintos, gerados na menor melódica: Xm(maj7), Xmaj7(#5), Xm7(b5), X7(#11), X7(alt) , Xsus4(b9) – o “X” corresponde a qualquer fundamental da tonalidade escolhida. Em Cm melódica (a escala dos exemplos abaixo), teremos Cm(maj7), Ebmaj7(#5), Am7(b5), Dsus(b9), F7(#11) e B7alt. Como vemos, aí estão representadas a maioria as categorias de acordes na música tonal, exceto a dos diminutos. A cada aplicação, a frase ganha um colorido diverso, sendo assim “potencializada”. Dominar a técnica de potencialização fraseológica demanda umas boas horas de estudo prático, e a melhor coisa é praticar sobre play-backs gravados ou sequenciados. A recompensa é uma maior fluência e coerência de idéias no improviso, já que frases e motivos podem ser reiterados a qualquer momento enquanto a harmonia segue seu curso livremente. Os Ex. 1 e 2 trazem uma mesma frase em duas digitações diferentes. Para as demais tonalidades, considerar sempre a tabela abaixo.
Ex 1 (1º Digitação)
e------------------------------3-7-5---3---------------
B------------------------3-4-6-------6---4-3-----3-----
G--------------4-3-2-4-5---------------------5-4---5---
D----------1-5---------------------------------------5-
A--5-2-3-5---------------------------------------------
E------------------------------------------------------
continuação
e------------------------------------------------------
B------------------------------------------------------
G------------------------------------------------------
D------------------------------------------------------
A-6-5-3------------------------------------------------
E------------------------------------------------------
Ex. 2 (Outra digitação)
e------------------------------------7-----------------
B----------------------------------8---10----8---------
G---------------------------7-8-10--------10---8-7-----
D----------------9-8-7-9-10------------------------10--
A-----------6-10--------------------------------------9
E-10-7-8-10--------------------------------------------
continuação
e------------------------------------------------------
B------------------------------------------------------
G-7----------------------------------------------------
D---10-------------------------------------------------
A------10----------------------------------------------
E---------11-10-8--------------------------------------
Bom é isso ai.
Abraços e um bom dia.
CARLOS
Dúvidas
cardraw@hotmail.com
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