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Mensagem |
Fabrício S Silva
Veterano |
# ago/05
Bem pessoal o caso é o seguinte, nesta semana estou fazendo uso deste violão ( Di giorgio Romeu 3 ) que pertence há um colega. O violão ao qual estou me referindo é do ano de 1986 e dentro possui a assinatura de Reinaldo Di giorgio.
O violão tem uma bela estrutura, muito bom som e ótima tocabilidade ao meu modo de ver. Alguém poderia dizer algo mais sobre o mesmo, seria legal tb se podessem fazer algumas comparações entre outros de fábrica e até de luthier para nos situarmos melhor quanto ao instrumento referido.
Abraços.
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Fabrício S Silva
Veterano |
# ago/05
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e aí pessoal.
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Rafael neto
Veterano |
# ago/05
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cara...nem o balbino nem o jonny entraram ainda hehe só os 2 tem essa moral...abraços!!
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Fabrício S Silva
Veterano |
# ago/05
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É mesmo velho, obrigado.
Sei que eles são feras no assunto, mas por outro lado não pensei que apenas eles podessem colaborar.
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Fabrício S Silva
Veterano |
# ago/05
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e aí pessoal nada ?
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Fabrício S Silva
Veterano |
# ago/05
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e aí ?
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zimmermann
Veterano |
# ago/05
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Oi, eu tenho um 1991, é feito red cedar , o tampo, e o fundo e laterais de jacarandá laminado.Tem o timbre dos baixos bonitos e ricos, só que as primas...!!!
Adoro usá-lo para estudar violão clássico;peças como minueto da corte ficam bem nele.Não gosto de tocar popular, falta algo....como disse: as primaaaaaas.....!!!Para toca ´popular prefiro o dh 69 e o c 40 da yamaha que são bem mais dóceis e enganam melhor os erros, apesar de serem laminados e não terem a riqueza de timbre do Romeu 3.
Resumindo o romeu 3 não é um violão fácil de tocar, tem o timbre(dos baixos) maravilhoso ,rico e profundo, mais o sujeito tem que ser bom para extrair dele o melhor, e não é o meu caso.No meu coloquei pestana e rastilho de osso o que melhorou em 6% o som...mas como disse as primas deixam a desejar:as vezes sinto como se estivesse viajando com um carro de 5 machas , mas que eu só pudesse usar as 3 primeiras, isto é, fica-se com a sensação de que está faltando algo aí apela-se para a força para tentar compensar essa deficiência do instrumento.Falta equilíbrio entre os baixos e as primas.A pegada do intrumento não é ruim não, tem uma cava na altura do 5 primeiros trastes que aliviam um pouco a tensão, mas perde-se em segurança e apoio.Outra coisa o som dele é bem mais baixo que o do Sevilha da Giannini( o mais básico da linha clássica), ou seja a projeção é pouca.
Se queres pegada perfeita compre um c 40 da yamaha ou crafter junior jc 40, são ótimo para estudar sem destruir as mãos, embora o som seja linear, o que significa que de qualquer jeito que tocares o som irá sair mais ou menos igual sem outras matizes, ou seja, é tudo branco ou preto, ou melhor ,como um orgão sem tecla sensitiva que de qualquer jeito que vç toque, com ou sem força, o som sai igual.Não há matizes entre o branco e o preto, o cinza e tantas variantes o que já não aconteçe no Romeu onde vç obtem essas variantes o que torna o estudo menos cansativo.
O som do romeu se assemelha muito ao do author 3(um pouco melhor) e o sevilha da giannini ,em derterminadas manobras com os baixos ,lembra o Romeu 3 e também pudera, o tampo é feito de madeira similar, só que é o sevilha a despeito da projeção fenomenal para um violão de 400 reais é um violão de ataque pesado e que não perdoa erro, pois o som desaparece rápido.
Aí vai uma lista dos violões que tenho tive ou já testei para que possas avaliar os pontos positivos e negativos de cada um:
Romeu 3
pegada, braço : razoável ---7.0
Som: dos baixos rico, bonito cheios e encopados , só que sem altura----9.0
Primas : falta algo embora não sejam secas.------4.0
tarrachas---8.0
tocabilidade, conforto----6.0
Sevilha
Baixos-----fortes com grande altura, mas secos e sem riqueza de timbre--8.0
primas---secas, grande altura, só que o ataque é pesado, haja força.--7.0
tarracha------10
tocabilidade é muito difícil toca com ele-----6
acabamento ---8
Pegada do braço ------8.5, bem melhor que o Romeu 3
Ei gente bateu a preguiça depois continuo........Abraços
Zimmermann
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Fabrício S Silva
Veterano |
# ago/05
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Valeu Zimmermann, gostaria de dizer que ajustei o meu di giorgio conservatório 2 e depois dos ajustes achei que ficou superior ao modelo Romeu que toquei.
Quanto ao modelo Sevilha, depois destas referências vou procurar um para tocar, valeu pela comparação muito bem estruturada.
abraços.
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gustavo MPFI
Veterano |
# ago/05
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H Romeu?
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zimmermann
Veterano |
# ago/05
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Só um detalhe o meu sevilha tem a pestana e o rastilho de osso, o que representou um ganho incrivel de uns 15 por cento no som, ao contrário do Romeu 3.OKKKKKK
zimmermann
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Fabrício S Silva
Veterano |
# ago/05
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OKKKKKK. Detalhe importante zimmermann, valeu.
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Luis Testa
Veterano |
# jan/06
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Caros Amigos,
estou pensando em comprar um Di Giorgio Romeo 3 de 1997. Vcs acham que R$900,00 (com um hard case de fibra) tá muito caro?
Vlw!
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jaime_plucky
Veterano |
# jan/06
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Bixo, esse violao vale a pena comprar, ta caro nao,se estiver em bom estado ta no perço Tem um musico aqui da minha cidade que tem um, cara o violao eh muito bom,
uma coisa que e achei massa nele, foi o selo com a marca que fica dentro do violao, que eh pretaum com o nome digiorgio bem douradaum,
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Fabrício S Silva
Veterano |
# jan/06
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Caro amigo Luis, acho que não esta caro não. Um hard case se estiver na faixa de R$ 200,00 o violão estará saindo por R$ 700,00. Acho um preço justo. Agora se você já tiver os R$ 900,00 em mãos é melhor vc testar este violão vê se te agrada, se vc ficar meio balançado aí vc testa um de Luthier vai sair um pouco mais caro, no entanto, vc terá um melhor beneficio, isso caso vc tenha acesso há um violão de luthier. Eu particularmente gostei muito do Romeu 3 que toquei. Melhor do que muitos outros de fábrica de nylon que já testei até hoje. Acho uma boa opção, agora quanto a violão aprendi que cada caso é um caso específico, todo mundo fala do violão Cadiz o c3 da giannini, eu toquei em um que gostei e em outro que detestei, entendeu. Toquei em um tarrega da di giorgio que não vi nada demais e depois vi um outro, neste caso mais antigo, que adorei.
Agora não é gabando o violão só pq tenho um não, mais o modelo Conservatório II da Di Giorgio bate nos modelos: Tarrega, Romeu 3 e Author 3 que já toquei até hoje. O modelo conservatorio é bem macio, bem leve pesa 1,5 Kg, belo timbre, lindo, para mim ele é perfeito, isso levando em consideração o meu nível no violão. Outras pessoas do forum dirão que são os de Luthier resolverão, mais eles já estão em um nível mais alto e isso é normal. Finalizando o melhor violão que toquei até hoje é o que tenho. Conservatótio II Di Giorgio. Eu recomendo a vc. Agora é meio complicado encontrar.
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Luis Testa
Veterano |
# jan/06
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jaime_plucky
Fabrício S Silva
Obrigado pelas opiniões.
Vou dar uma olhada se encontro algum conservatório II por aí.
VLW!
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Fabrício S Silva
Veterano |
# jan/06
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Cara, além disso o braço do conservatório II é mais estreito coisa que me agrada bastante, já que os meus dedos não são compridos, agora o Romeu tb é uma boa escolha, afina ele e toca direitinho, com mais cuidado e carinho. Digo isso pra vc não demorar, não conseguir nada melhor nesta faixa de preço e perder a oportunidade. Não vacile não.
Se vc por um acaso no momento não tiver condições de pegar algo de Luthier, algum bonzão, vai nesse Romeu 3 mesmo, creio que vc não vai se arrepender. Outra coisa, sobre o Romeu 3 do meu colega, ele já encontrou gente querendo comprar por R$ 1.000,00 sem o hard case e ele não vendeu, pra vc ver. E eu estava presente como testemunha.
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albertoellobo
Veterano |
# jan/06
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zimmermann
Para toca ´popular prefiro o dh 69 e o c 40 da yamaha que são bem mais dóceis e enganam melhor os erros,
Huahuahahuahua.... violão de nylon entrega mesmo quando a gente erra algum acorde, princiupalmente os D'giorgio.
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zimmermann
Veterano |
# fev/06
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Como disse acima, recebi meu Sevilha a pouco mais de 15 dias e resolvi compartilha com voçês minhas impressões sobre o instrumento.
Bom, tenho outros violões e minha avaliação evidentemente vai ser pautada na comparação que fiz com eles e com outros que já experimentei , não devemos esqueçer porém que instrumentos de mesma marca e modelo podem ser muito diferentes!
A primeira coisa que ficou patente é que o violão é muito leve, o que é um bom indício.Significa isso que a madeira esta seca e que na construção foi usado pouca cola!De tão leve vç chega a sentir o peso do braço em relação a caixa acústica, ou seja, quando vç esta na posição clássica de tocar vç sente que se vç soltar as mão ele pende para o lado do braço tal a leveza da caixa acústica em relação ao braço!Tal não conteceria por exemplo com um michel vm 50 que tive, verdadeira pedra e ruim!
As tarrachas são bonita, douradas e de fácil manejo!
O braço possui tensor o que é bom, mas no meu entender e isso é muito pessoal, prefiro o braço do meu romeu 3 que tem uma espécie de cava perto da cabeça do violão, tornando o manejo mais confortável na primeira cinco trastes.
Com relação ao som, o que me supreendeu foi a projeção do mesmo.Muito bom para um violão de 400 reais na loja, sem dúvida nesse quesito supera o meu Romeu 3, uso o mesmo tipo de corda nos meus 3 violões e procurei me certificar bem disso tocando alternadamente algumas peças clássicas como minueto da corte, Tatiana(val. venazue nº1) e scotich choro, tanto com o sevilha, o Romeu3 , eagle dh69 e crafter sc 75e, todavia a qualidade do som produzido pelo Romeu3 é bem superior ao do Sevilha em que pese não ter a projeção do mesmo.O sevilha é mais estridente, o som não é tão encorpado como o do Romeu 3, que é puxado mais para o grave e tem o uma riqueza de timbre que o servilha não tem.Bem, quando falo em riqueza de timbre me refiro a profundidade do som, eu explico:no Romeu se vç toca com força ou sem força de um jeito ou de outro tudo isso vai se propagar de uma maneira diferente enquanto em outros violões as coisa seguem mais ou menos de maneira linear, em outras palavras: no sevilha ou é tudo branco ou preto;já no Romeu vç encontra as diversas matizes entre o branco e o preto, o cinza por exemplo, se é que entenderam a imagem.
Outra coisa que ficou evidente é que no sevilha é que o mesmo é mais arisco de toca, quero dizer com isso que vç tem que corre nas mudanças de posições, pois o som logo se acaba , ou seja ele não perdoa.No Romeu a coisa funciona como se voçê tivesse uma margem de manobra com os sons, parece que o som demora mais aí vç não precisa ter tanta pressa.
Também achei interessante no sevilha o fato de que vç pode colocar força na primas que o som não sai estalado, sai sim seco e relativamente encorpado e com muita altura e projeção, ele não distorçe fácil o que exigiu de mim uma abordagem nova ao tocar em termos de força.Quanto aos baixos, o som é muito bom, gostei muito.Lembra o Romeu, afinal o tampo é feito de madeira similar, o red cedar.
Os trastes, entretanto, são afiadíssimos, impossível de tocar clássico sem limá-los.
O braço por incrível que pareça ainda é o mesmo do tranquilo giannini 1006 de 50 anos atrás!
Recentemente mudei o rastilho e a pestana para um de osso, coisa que faço em todos os meus intrumentos.O incremento de som foi assustador:uns 15 porcento.O ganho de suntein foi evidente.Outro detalhe é que as cordas alguntine blue caíram como uma luva, amenizando a secura das primas.Atualmente estou usando yamahas verdes.Os baixo indicultivelmente são Inferiores a Algustine azul, já as primas eu interrogo!
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Fabrício S Silva
Veterano |
# fev/06
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Depois de tudo isso confirmo a preferência pelo Romeu 3 em relação ao sevilha, e até mesmo em relação ao c3 Cadiz da giannini.
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NEI SA
Veterano |
# set/07
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Na linha Di Giorgio, qual a análise que vocês fazem do Author 3? Hoje custando R$850,00?
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Pardal
Veterano |
# set/07
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NEI SA
Tá caro.
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zimmermann
Veterano |
# set/08
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Não há diferença do Romeu3 para o Author 3, pelo menos os que eu toquei!
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zimmermann
Veterano |
# set/08
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Absolutamente iguais!
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Pardal
Veterano |
# set/08
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zimmermann
Acredito que, pela descrição das madeiras, o Romeu 3 deve ser melhor. Mas parece que parou de ser produzido.
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zimmermann
Veterano |
# out/08
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Vez ou outras eles voltam a produzir esses instrumentos históricos, lançam alguns e pronto!Um violão de muito sucesso nos anos sessenta foi o espanhol 26.Nos anos oitenta andaram produzindo alguns de novo, mas sema a mesma qualidade, é claro.Só o nome, espanhol 26!
abração
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