Sversut Veterano |
# jan/03
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Taí umas dicas (pra mim tb)
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TOM, CAMPO HARMÔNICO E PROGRESSÕES
Muitos anos atrás, cismei em aprender teclado popular - para quem nunca tocou e conhece violão/guitarra, funciona + ou - assim: a Mão Esquerda faz o trabalho de "base", enquanto a Mão Direita leva a "voz" ou "lead". Com alguma prática auditiva musical, logo eu estava facilmente "solando" com a Mão Direita, mas a falta de conhecimento teórico (que era o meu problema na época) me impedia de saber quais os acordes do acompanhamento. Quando eu perguntei ao meu professor: "Como colocar os acordes sobre a melodia?" ele me disse que eu viesse à todas as aulas, e, TALVEZ, na última aula do 4o. ano ele me ensinaria este "pulo do gato"!
É claro que eu nunca mais apareci....
Ele sabia que se eu conseguisse transcrever a "voz" para a Mão Direita e soubesse encaixar os acordes, eu não voltaria mais às aulas - que fique bem claro: por se tratar de um curso do tipo "Popular" - o professor não busca aprimorar a teoria musical, e sim, fazer com que o aluno toque música, da maneira mais simples possível, no menor tempo decorrido. É o intento das cifras - elas são simples e eficientes, por isso invadiram o mundo musical universalmente com tanta força. Você acaba aprimorando técnicas - arpejos, dedilhados, pestanas, agilidade nas mãos, etc.... mas o conhecimento teórico fica completamente estagnado!!!
E você - se você quizer "tirar" (transcrever) uma música que ouviu, seja por cifras, seja por TAB?
Vamos ver e rever neste artigo vários conceitos, que serão complementados e acrescidos nos próximos. Este talvez tenha sido o mais complicado para mim escrever, por se tratar de um assunto muito pedido, e infelizmente, muito pouco abordado através da WEB - tentei ser o mais claro possível, mas o próprio contexto é complexo. Meu e-mail está aberto às dúvidas, que responderei na medida do possível, OK?
Recebo infinitos e-mail perguntando como tirar músicas, como achar o Tom delas, o que é o Tom e como reconhecer o Tom tocando ou lendo partituras/cifras/TAB.
Quando falamos em TOM, temos que entender o seguinte: existe uma nota, a TÔNICA, que "rege" tudo o que fazemos durante aquela música. Os solos, o clima, os acordes, tudo gira em torno do TOM dado por esta nota tônica. Por isso é tão importante saber qual o Tom - daí podemos começar com mais facilidade o trabalho de compor ou tirar uma música.
Voltemos um pouco na História: quando os mestres da música sentaram-se num boteco para tomar umas e formular padrões a serem seguidos, tiveram que definir certas regras, ou tudo viraria uma bagunça. A música "escrita" era como uma ciência: para que fosse difundida através de um pedaço de papel (afinal, não existiam na época aparelhos que gravassem e reproduzissem a música, logo, para ouví-la, você teria de tocá-la através de um pedaço de papel...). Daí nasceu a Teoria Musical.
Obviamente, não estaremos utilizando sempre C (dó maior) em todas as músicas; logo, teremos que enfrentar alguns acidentes (sustenidos-# e bemóis-b) -> lembram-se que somente a escala de C (dó maior) é isenta de acidentes?
Portanto, quando estamos escrevendo música em um pentagrama (ou pauta), temos que seguir uma regra pré-estabelecida pelos nossos amigos do boteco lá de cima, que definiram uma ordem para que estes sinais fossem inseridos: eles ficam ao lado da clave (que é o símbolo que define uma nota chave na pauta - sol, fá, dó...), numa sequência estratégica. A regra é a seguinte:
Os sustenidos são : F - C - G - D - A - E - B
(os gringos decoram assim: Fat Charlie Gets Drunk After Every Beer - "Charlie gordo fica bêbado depois de qualquer cerveja"...)
Os bemóis são: B - E - A - D - G - C - F
(exatamente o contrário da sequência de sustenidos)
Decorando isto, você pode montar uma tabela que define o número de acidentes representados em cada escala. Comece pelo C, que é 0(zero) nos dois casos, já que não tem acidentes. Olhe como fica:
sustenidos:
C - G - D - A - E - B - F# - C#
0 1 2 3 4 5 6 7
bemóis:
C - F - Bb - Eb - Ab - Db - Gb - Cb
0 1 2 3 4 5 6 7
Analisando isto, teremos, por exemplo, usando a escala de A, 3 sustenidos. (confira na tabela de sustenidos). Não acredita? Verifiquemos na escala:
A - B - C# - D - E - F# - G# - A
Viu? Estão os 3 aí: C#, F# e G#.
(se vc. não entendeu como formamos a escala, relembre o artigo!)
Vamos tentar a de E? São 4 sustenidos:
E - F# - G# - A - B - C# - D# - E
Estão todos presentes! São: F#, G#, C#, D#.
Sei que tem gente perguntando como é que eu sabia onde colocar as escalas de F# e C# e onde colocar as escalas naturais de F e C. Aliás, deve ter gente perguntando porque algumas escalas são naturais, outras sustenidas e outras bemóis. Vou explicar tudo com um exemplo.
Vejamos a escala de fá maior (F):
F - G - A - A# - C - D - E - F
Notaram que teríamos dois lá: A e A#? No pentagrama só existe uma linha (ou espaço) para o A. Então foi estipulado que a escala de F seria representada por bemóis (b) ao lado da clave. Então a escala de F ficou assim:
F - G - A - Bb - C - D - E - F
Confira na regra lá em cima: F = 1 bemol (que é o Bb).
Quem ficou representada pelos sustenidos foi a escala de F#:
F# - G# - A# - B - C# - D# - F - F#
Êpa!!! Mas também ficou com 2 Fá: F e F#!!!! E agora?
Agora vem a "manha": o F é representado no pentagrama pelo E#!
A escala ficaria assim:
F# - G# - A# - B - C# - D# - E# - F#
Vamos conferir: escala de F# = 6 sustenidos!!! (os caras eram bons, hein?)
O mesmo ocorre com a de C#:
C# - D# - F - F# - G# - A# - C - C#
(E#) (B#)
Embora não se escreva E# e B#, como notação em pentagrama é utilizado, justamente para evitar um monte de sinais no meio da pauta e para facilitar o músico na identificação da escala escolhida para compor a peça.
Na prática, é só contar os símbolos na pauta para saber qual a escala utilizada.
exemplos:
pentagrama com 3# ao lado da clave: escala de A
pentagrama com 2b ao lado da clave: escala de Bb
Mesmo sendo muito simples, é determinada a ESCALA utilizada, e não TOM. Para determinar o Tom, teríamos que analisar as notas da maneira como são utilizadas, com que acordes, se menor ou maior, além de outros conceitos que analisaremos no futuro (como MODOS, por exemplo).
Se você está me xingando neste momento, já que tudo o que vimos em nossos artigos NUNCA foi baseado em pentagramas, acalme-se... Gosto do estilo Mister "M" : mostrar de onde vieram as coisas... Além disso, alguns artigos atrás eu fiz uma piadinha acerca de sustenidos e bemóis, dizendo que a invenção de 2 nomes para a mesma coisa era pura sacanagem - mas tudo tem uma explicação bem lógica: seria impossível representar músicas em pentagramas sem a utilização dos 2, OK?
HARMONIA EM CIFRAS
Esquecendo as pautas, com TAB's e cifras a coisa muda um pouco. Vamos lembrar que sabendo qual o Tom será infinitamente mais fácil determinar os acordes, além da tônica dos solos e improvisos.
Sabendo que os acordes derivam das escalas (já vimos isto antes), é fácil perceber que as notas da escala utilizada DEVEM estar contidos nos acordes. Logo, qualquer acorde formado pelas notas da escala soará incrivelmente agradável quando esta for utilizada.
Normalmente os acordes são formados através da harmonização em terças diatônicas. Vamos relembrar este tipo de harmonização (que fizemos em Dominando Acordes).
A escala de C (dó maior) é
C - D - E - F - G - A - B
Começando por C, conte 2 notas para a direita. teremos E. Mais 2 para a direita. Teremos G. Reconhecem a nossa tríade (acorde de 3 notas)? É o C-E-G, ou dó maior (C). Não é por mera coincidência que ele é perfeitamente compatível com a escala de C...
Se fizermos isto com todas as notas da escala, teremos 7 tríades:
C-E-G = C (dó maior)
D-F-A = Dm (ré menor)
E-G-B = Em (mi menor)
F-A-C = F (fá maior)
G-B-D = G (sol maior)
A-C-E = Am (lá menor)
B-D-F = Bº (si diminuto)
Esta seria a "família" de acordes de 3 notas (ou tríades) compatíveis com a escala de C, ou seja, estes acordes pertencem a um "CAMPO HARMÔNICO" no TOM de C (dó maior). Quando utilizada uma escala de C, ou composta uma melodia neste TOM, utilizando combinações destes acordes pertencentes ao Campo Harmônico, o resultado será com certeza agradável aos ouvidos.
Pode-se ainda harmonizar desta mesma forma, utilizando as mesmas notas da escala, acordes com 4 notas, gerando acordes mais ricos e sofisticados; indo mais longe, podemos chegar aos acordes de 5 e 6 notas, que embora não tão usuais, são de grande valia para composições ecléticas e originais.
Abaixo temos uma tabela com as 3 famílias de acordes (3,4,5 notas) derivadas da escala de C maior, determinando um vasto campo harmônico (do lado direito, as notas que formam cada acorde).
+----------------------------------------------------+
| CAMPO HARMÔNICO DE: C (dó maior) |
+----+-------+-------+-------+-------+-------+-------+
|nota| 3 | 4 | 5 | 3 | 4 | 5 |
+----+-------+-------+-------+-------+-------+-------+
| C | C | Cmaj7 | Cmaj9 | CEG | CEGB | CEGBD |
+----+-------+-------+-------+-------+-------+-------+
| D | Dm | Dm7 | Dm9 | DFA | DFAC | DFACE |
+----+-------+-------+-------+-------+-------+-------+
| E | Em | Em7 | Em7b9 | EGB | EGBD | EGBDF |
+----+-------+-------+-------+-------+-------+-------+
| F | F | Fmaj7 | Fmaj9 | FAC | FACE | FACEG |
+----+-------+-------+-------+-------+-------+-------+
| G | G | G7 | G9 | GBD | GBDF | GBDFA |
+----+-------+-------+-------+-------+-------+-------+
| A | Am | Am7 | Am9 | ACE | ACEG | ACEGB |
+----+-------+-------+-------+-------+-------+-------+
| B | Bmb5 | Bm7b5 |Bm7b5b9| BDF | BDFA | BDFAC |
+----+-------+-------+-------+-------+-------+-------+
Gostaram? Só com estas 3 "famílias" já temos 21 acordes que se encaixam perfeitamente no Tom da escala original, que é C (dó maior).
Antes de prosseguir, vamos recapitular tudo:
1.) O TOM representa a ESCALA utilizada na composição;
2.) Os ACORDES derivam da ESCALA escolhida;
3.) Os ACORDES são formados pela HARMONIZAÇÃO da ESCALA (no nosso exemplo, em TERÇAS DIATÔNICAS);
4.) Os ACORDES RESULTANTES formam o CAMPO HARMÔNICO do TOM escolhido.
Tudo entendido, vamos prosseguir.
Tá bom, mas o que vamos fazer com este monte de acordes? Teremos que compreender um novo conceito: PROGRESSÃO HARMÔNICA. Progressão Harmônica é uma sequência de acordes harmonizados, ou seja, um trecho de qualquer música é uma progressão harmônica.
A música "Ainda é Cedo", do Legião Urbana, regravada por Marina Lima, é baseada inteirinha em uma só progressão de 3 acordes: Am-Dm-C. Toque esta progressão e você notará que os acordes Dm-C criam uma "tensão" que é "relaxada" quando chegamos ao acorde de Am. Este "clima" é a arma que os músicos tem para quebrar a monotonia da música - as progressões tem características próprias, dependendo de como o compositor as utiliza. Vamos analisar os acordes do nosso campo harmônico de C (dó maior) e construir algumas progressões (você certamente reconhecerá algumas - de músicas muito familiares...)
[1] C - F - G7 - C
[2] C - F - C - G7 - F - C
[3] C - Am - F - G7 - C
[4] C - Am - Em - Am - Dm - G - C
[5] Dm - G7 - Cmaj7 - Fmaj7 - Bm7b5 - G7 - C
Tente tocar as progressões acima - tudo se encaixa perfeitamente? Não é sorte ou coincidência... Levando em consideração que uma música ou trecho musical normalmente começa ou termina no tom dominante, se você for compor é só escolher o tom e sair encaixando os acordes, tirados de dentro do Campo Harmônico, e formar uma Progressão Harmônica. Para "tirar" uma música, verifique a nota inicial/final da maior parte dos trechos (primeiros versos, versos finais ou refrão) e na maioria das vezes (99%) todos os acordes pertencerão àquele campo harmônico - geralmente usando as mesmas progressões que estudamos.
É claro que para isto você deverá analisar o Campo Harmônico no tom da música, ou seja, em todas as escalas - e para isto, você deverá montar os Campos Harmônicos para todas elas. Comece montando para as 7 maiores - lembre-se que você poderá usar os acordes para o Tom Menor relativo (lembram-se que a relativa de C é Am? Se as notas das 2 escalas são as mesmas, os acordes serão os mesmos para os dois campos Harmônicos - só muda a ordem dos acordes nas progressões!)
Voltemos às progressões - analisando as 5 acima, notaremos:
[1] e [2] usam somente 3 acordes: C-F-G7. De fato, é incrível como existem tantas músicas, tradicionais e contemporâneas, que utilizam este tipo de progressão (seja em C ou em qualquer outro tom). Esta progressão é chamada I-IV-V, porque usa estes graus da escala.
[3] e [4] tem um "sabor" mais "down" por usarem acordes menores - Am, Dm e Em. Estas duas progressões aparecem frequentemente em várias músicas, e principalmente a [3] é muito utilizada no rock desde os anos 60 até os dias atuais. É conhecida como "turnaround" (ou retorno) porque soa como uma tensão indo e vindo.
A [5] é a mais rica harmonicamente, criando um som interessante pelo uso de acordes com 4 notas. O som sofisticado obtido é uma das vantagens destas progressões, muito utilizada em jazz. Note que embora a frase não comece pela tônica (C), ela reaparece para "fechar"a progressão em seu final.
Outro exemplo de progressão simples muitíssimo usada é a I-III-V (note que são os acordes correspondentes às notas formadoras da tríade maior de C = C-E-G). Milhares de músicas utilizam esta progressão (e suas correspondentes em outros tons).
As progressões dentro de um Campo Harmônico são a base para trascrever/compor músicas, devido às suas propriedades derivadas das sequências de acordes. Devemos ter em mente, entretanto, que a música é uma arte, e não existem regras fixas para fazer arte - existem padrões teóricos, que podem, e devem ser quebrados. Assim como tocar notas fora de uma escala numa melodia, é permitido utilizar acordes fora do campo harmônico numa composição, desde que seus ouvidos julguem a progressão agradável.
Vários músicos inovadores e excelentes frequentemente fogem dos padrões da teoria musical, e acresentam muito a este contexto, com resultados incrivelmente satisfatórios. Se você quiser partir para um novo campo, tudo bem, mas primeiro saiba onde está pisando, e só depois escolha caminhos alternativos.
Vamos aumentar nossos conhecimentos?
Vimos o campo harmônico e as progressões para o acorde de C (dó maior), que pode ser aplicado a todas as escalas maiores e suas menores relativas (no caso de C, Am). Outros campos harmônicos podem ser obtidos da mesma forma sobre outras escalas. Veremos abaixo as Escalas menores de C: Cm, Cm Melódico e Cm Harmônico.
Lembra-se como construir uma escala Menor?
Tom - semitom - tom - tom - semitom - tom - tom
No nosso caso, Cm, seria:
C - D - D# - F - G – G# - Bb - C
Vejamos o Campo Harmônico:
+-------------------------------------------------------+
| CAMPO HARMÔNICO DE: Cm (dó menor) |
+----+-------+--------+--------+-------+-------+--------+
|nota| 3 | 4 | 5 | 3 | 4 | 5 |
+----+-------+--------+--------+-------+-------+--------+
| C | Cm | Cm7 | Cm9 | CD#G |CD#GBb |CD#GBbD |
+----+-------+--------+--------+-------+-------+--------+
| D | Dmb5 | Dm7b5 |Dm7b5b9 | DFG# |DFG#C |DFG#CD# |
+----+-------+--------+--------+-------+-------+--------+
| D# | D# | D#maj7 | D#maj9 | D#GBb |D#GBbD |D#GBbDF |
+----+-------+--------+--------+-------+-------+--------+
| F | Fm | Fm7 | Fm9 | FG#C |FG#Ceb |FG#CEbG |
+----+-------+--------+--------+-------+-------+--------+
| G | Gm | Gm7 | Gm9 | GBbD |GBbDF |GBbDFG# |
+----+-------+--------+--------+-------+-------+--------+
| G# | G# | G#maj7 | G#maj9 | G#CD# |G#CD#G |G#CD#GBb|
+----+-------+--------+--------+-------+-------+--------+
| Bb | Bb | Bb7 | Bb9 | BbDF |BbDFG# |BbDFG#C |
+----+-------+--------+--------+-------+-------+--------+
Algumas progressões muito interessantes podem ser construídas:
[1] Cm - Fm - Bb7 - Cm
[2] Cm - Cm7 - Ab - Gm7 - Cm
[3] Cm - Fm - Gm7 - Cm
[4] Cm - Fm7 - Dm7b5 - Ab - Gm7 - Gm
[5] Cm - Eb - Cm - Gm7 - Fm7 - Dm7b5 - Gm7 - Cm
As Escalas Menores Melódicas são idênticas às Maiores, trocando-se somente o III grau (no caso de C, seria E) pelo IIIb (D#). Ficaria assim:
C - D – D# - F - G - A - B - C
Veja o Campo Harmônico pronto: (harmonizado em 3as. Diatônicas)
+------------------------------------------------------+
|CAMPO HARMÔNICO DE: Cm MELÓDICO (dó menor) |
+----+-------+--------+--------+-------+-------+-------+
|nota| 3 | 4 | 5 | 3 | 4 | 5 |
+----+-------+--------+--------+-------+-------+-------+
| C | Cm |Cm(maj7)|Cm(maj9)| CD#G | CD3GB |CD3GBD |
+----+-------+--------+--------+-------+-------+-------+
| D | Dm | Dm7 | Dm7b9 DFA | DFAC |DFACD# |
+----+-------+--------+--------+-------+-------+-------+
| Eb | Eb+ |Ebmaj7#5|Ebmaj9#5 D#GB | D#GBD |D#GBDF |
+----+-------+--------+--------+-------+-------+-------+
| F | F | F7 | F9 | FAC | FACD# |FACD#G |
+----+-------+--------+--------+-------+-------+-------+
| G | G | G7 | G9 | GBD | GBDF | GBDFA |
+----+-------+--------+--------+-------+-------+-------+
| A | Amb5 | Am7b5 | Am9b5 | ACD# | ACD#G |ACD#GB |
+----+-------+--------+--------+-------+-------+-------+
| B | Bmb5 | Bm7b5 |Bm7b5b9 | BDF | BDFA | BDFAC |
+----+-------+--------+--------+-------+-------+-------+
Esta escala tem progressões menos comuns ( na verdade, ela é mais utilizada para solos). Mas podemos formar algumas:
[1] Cm - F - G - Cm
[2] Cm - Cm(maj7) - Dm7 - G7 - Cm
As Escalas Menores Harmônicas são idênticas às Menores Melódicas, trocando-se somente o VI grau (no caso de C, seria A) pelo VIb (Ab). Ficaria assim:
C - D - Eb - F - G - Ab - B - C
Veja o Campo Harmônico pronto: (harmonizado em 3as. Diatônicas)
+------------------------------------------------------+
|CAMPO HARMÔNICO DE: Cm HARMÔNICO (dó menor) |
+----+-------+--------+--------+-------+-------+-------+
|nota| 3 | 4 | 5 | 3 | 4 | 5 |
+----+-------+--------+--------+-------+-------+-------+
| C | Cm |Cm(maj7)|Cm(maj9)| CEbG | CEbGB |CEbGBD |
+----+-------+--------+--------+-------+-------+-------+
| D | Dmb5 | Dm7b5 |Dm7b5b9 | DFAb | DFAbC |DFAbCEb|
+----+-------+--------+--------+-------+-------+-------+
| Eb | Eb+ |Ebmaj7#5|Ebmaj9#5| EbGB | EbGBD |EbGBDF |
+----+-------+--------+--------+-------+-------+-------+
| F | Fm | Fm7 | Fm9 | FAbC |FAbCEb |FAbCEbG|
+----+-------+--------+--------+-------+-------+-------+
| G | G | G7 | G7b9 | GBD | GBDF |GBDFAb |
+----+-------+--------+--------+-------+-------+-------+
| Ab | Ab | Abmaj7 |Abmaj7#9| AbCEb |AbCEbG |AbCEbGB|
+----+-------+--------+--------+-------+-------+-------+
| B | Bmb5 | Bdim
|