B# e E#

    Autor Mensagem
    Fábio Lyrio
    Veterano
    # mai/04


    Estava tendo um debate (amigavel) com o amigo Vern sobre o assunto. É o seguinte, vcs consideram a existencia de E# e B#?

    Existe o caso do campo harmônico de F# / C#:

    F#7M G#m7 A#m7 B7M C#7 D#m7 (E#m5b7)

    C#7M D#m7 E#m7 F#7+ G#7 A#m7 (B#m5b7)

    Na pauta entra os acidentes, mas vcs consideram a escrita teórica correta?

    Por metodo de ensino aprendi assim, mesmo sabendo disso, insisto em nunca escrever E# / B#.

    Eu escrevo assim (mesmo que incorreto):

    F#7M G#m7 A#m7 B7M C#7 D#m7 (Fm5b7)

    C#7M D#m7 Fm7 F#7+ G#7 A#m7 (Cm5b7)

    Não obedecendo a ordem de entrada os acidentes...

    Quem puder opinar, fala ai!

    Fábio Lyrio
    Veterano
    # mai/04
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    OBS: não estou desmerecendo o Vern em sua idéia, mas cada um tem um ponto de vista sobre o assunto...

    nothing else matters
    Veterano
    # mai/04
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    Fábio Lyrio
    Estava tendo um debate (amigavel) com o amigo Vern sobre o assunto. É o seguinte, vcs consideram a existencia de E# e B#?



    porra,vern conhecee À todos do foruum
    ele eh simplismente "o" idolo
    hehehe
    ae,n acho q existe E# e B#,mas sei q em alguns campos harmonicos o correto eh afirmar q eh F# e n Gb,e vice-versa

    crowley666
    Veterano
    # mai/04
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    Fábio Lyrio
    existe sim, haveria varios problemas na escrita do pentagrama (principalmente na leitura) e outra, isso facilita, se vc quer a escala de C# vc nem tem q pensar, eh soh meter sustenido em todo mundo

    LeandroP
    Moderador
    # mai/04
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    Fábio Lyrio

    Considero corretíssima a afirmação desses nomes (B# e E#) porque eles formam o contexto harmônico. Apesar de ser acordes com dois nomes diferentes, eles devem receber o nome correto, conforme sua posição na harmonia...... 1 x 0 pro Vern.

    Alan Matos
    Veterano
    # mai/04
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    Existe sim o E# e o B#.

    Nós definimos os intervalos de duas maneiras : como por exemplo qual a 2ª maior de D# ?

    Em primeiro lugar temos que ver qual nota seria -

    D# - E, ou seja, A segunda de D#, independente de ser maior ou menor, é E alguma coisa.

    Sabemos que o intervalo de 2ª Maior é um tom acima da Tônica, então teríamos:

    D# - E - E#. Pq o E# é não o F?

    Porque F é a terça de D certo? - D - E - F

    Por isso teoricamente existe o E# e o B#. Na prática é a mesma coisa mas na teoria seria incorreto dizer que F é a 2ª Maior de D#.

    Espero que ajude.

    ALan Matos

    Rainmaker_Acid Rain
    Veterano
    # mai/04
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    Considero corretíssima a afirmação desses nomes (B# e E#) porque eles formam o contexto harmônico. Apesar de ser acordes com dois nomes diferentes, eles devem receber o nome correto, conforme sua posição na harmonia...... 1 x 0 pro Vern.

    Exatamente isso q eu ia dizer...ehehe

    Fábio Lyrio
    Veterano
    # mai/04
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    crowley666, é o que disse, na pauta entra indicando os acidentes, porém, não considero na hora da escrita... no caso de C#, vou pondo sustenido em tudo, mas não leio (ou penso) E#m7 / B#m5b7... É phoda né? o cerebro broqueia!

    Vern
    Veterano
    # mai/04
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    Fábio Lyrio

    Para escrever o F#7M G#m7 A#m7 B7M C#7 D#m7 (Fm5b7) vai ser impossível já que a linha lá em cima do F já vai estar com o seu "acidente" o sustenido nela. Por isso é errado colocar no campo harmonico notas com a "cabeça" igual nesse caso F#7M G#m7 A#m7 B7M C#7 D#m7 (Fm5b7). E puramente escrita, o som de nada vai mudar para um (Fm5b7) ou E#5b7. É o modo de se escrever. E música é pauta não adianta. Sei que muitos odeiam mais é a melhor forma de se expressar "escritamente" falando. É muito perfeito com suas nuancias e tempos.

    LeandroP
    Moderador
    # mai/04
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    Fábio Lyrio

    O meu conselho é começar a pensar diferente, pois a cifra é uma das poucas linguagens que pode ser interpretada por qualquer músico (mesmo sem conhecer partitura) do Brasil ou do Japão. Portanto, não é conveniente montar um acorde com outro nome. O cérebro dá umas travadas mesmo, mas você tem que desenvolver este tipo de raciocínio.

    Veja um acorde D7(#9) por exemplo. O #9 é equivalente a uma terça menor, mas se for analizar mais friamente, vai notar que neste acorde entra uma terça maior e uma nona aumentada.

    Pode ser daí que ao aplicamor uma penta menor de dó sobre um dó maior dá aquela impressão bluesy ou rocker mesmo, porque pensamos que se trata de uma terça menor, quando é uma nona aumentada. No começo se aprende de um jeito pra não embolar, mas depois alguns conceitos precisam ser revistos pra não entrar em choque com outros músicos, numa jam por exemplo.

    Vern
    Veterano
    # mai/04
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    Nossa minha net tá uma merda. Séculos depois escreve.

    LeandroP
    Moderador
    # mai/04
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    Vern

    É que você é muito rápido he he he você precisa de um Speedy 1500 he he he

    Fábio Lyrio
    Veterano
    # mai/04
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    eu não questiono que não existe, já que fui obrigado a "egolir" quando comecei a estudar a famosa bate-bona, o que acontece que não consigo pensar nisso na hora da execução, eu vejo e leio a nota sem obedecer a regra de entrada dos acidentes... é phoda, mas fiquei 12 anos com isso na mente, pra esquecer é complicado.

    Mas não tem jeito...

    Vern
    Veterano
    # mai/04
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    Fábio Lyrio

    Do mesmo jeito que meu professor falava que metrono era bom e eu cagava para um aparelhinho ue faz bip bip bip e hoje sou muito grato ao aparelhinho hehehehehe.

    LeandroP
    Moderador
    # mai/04
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    Fábio Lyrio

    COMO NASCE UM PARADIGMA?

    Um grupo de cientistas colocou 5 macacos numa jaula, em cujo o centro puseram uma escada e sobre ela um cacho de bananas.

    Quando um macaco subia a escada pra pegar a banana, os cientistas lançavam um jato d'água fria nos que estavam no chão.

    Depois de um certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancadas. Passado algum tempo, nenhum mais subia a escada, apesar da tentação das bananas.

    Então os cientistas substituíram um dos macacos. A primeira coisa que fez foi subir a escada, e dela sendo retirado rapidamente pelos outros que o surraram.

    Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada.

    Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado com entusiasmo, da surra no novato.

    Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto, e finalmente, o último dos veteranos foi substituído.

    Os cientistas ficaram, então, com um grupo de 5 macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuaram batendo naquele que tentava chegar às bananas.

    Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui!"

    É dessa forma que se nasce um paradigma, e precisamos sempre rever certos conceitos.

    Eu prefiro ser esta metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo!

    Alexandre Orestes
    Membro Novato
    # dez/20 · Editado por: Alexandre Orestes
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    O errado está em dizer que E# e B# "NÃO EXISTE".
    O que poderíamos dizer é que eles não estão presentes na escala natural (C D E F G A B ) na maioria dos tons. Mas nas tonalidade de F# e C# eles precisam estar presentes. No tom de F# entra o E#. No tom de C# entram os dois acidentes, E# e B#.
    O mesmo ocorre com as notas de Cb e Fb.

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