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renatocaster Moderador
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# mar/19
ASW, Walczak (que antes era a própria ASW), Heaven's Guitars, Luthier Roberto Cavalheiro...saudades da época em que o mercado nacional de instrumentos era mais "aquecido".
P.S.: Para quem está "boiando", só botar no search que todas as tretas estão devidamente registradas aqui, nos anais do FCC.
E sobre o cenário atual dos fabricantes tupiniquins de instrumentos, como está? Melhorou, piorou? Tô totalmente por fora...
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Velvete Veterano |
# mar/19 · Editado por: Velvete
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Galera compra partes e monta em casa.
Só não entendi quem é o baiano. (Google no baiano e vi que a treta é antiga. A guitarra já deve estar sendo vendida como vintage)
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Lelo Mig Membro
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# mar/19
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O mercado esta cada dia pior...
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makumbator Moderador
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# mar/19
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Urubu rei!!!
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MatheusMX Veterano |
# mar/19
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E sobre o cenário atual dos fabricantes tupiniquins de instrumentos, como está? Melhorou, piorou? Tô totalmente por fora...
Vejo o pessoal aqui falando muito bem do Cassias e Dunamiz. Acompanho o trabalho deles, embora nunca tenha experimentado as guitarras.
Tem outros que parecem ser muito bem feitos também, como Peruzzo e SJ Guitars, embora não sejam do meu estilo.
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JJJ Veterano
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# mar/19
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Só quero saber o seguinte: V. Sa. continua sendo proficional?
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renatocaster Moderador
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# mar/19
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Velvete
Galera compra partes e monta em casa.
Mas isso já vem ocorrendo há bastante tempo, não? Independente do mercado.
Lelo Mig
O mercado esta cada dia pior...
Em que sentido? Está mais restrito, mais inflacionado, mais escasso?
MatheusMX
Cassias e Dunamiz eu já vi bastante coisa legal, fazem coisa boa mesmo. O Peruzzo eu posso atestar, já tive uma guitarra feita por ele, logo quando estava começando a aparecer seu nome no mercado. É fera também.
E a Music Maker, Zaganin...continuam firmes e fortes?
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renatocaster Moderador
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# mar/19
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JJJ
Só quero saber o seguinte: V. Sa. continua sendo proficional?
Cempre. E continuo com as minha guitarra boa Fender e Gibson de 5000
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sandroguiraldo Veterano |
# mar/19
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renatocaster Já tirou o solo da shakira?
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renatocaster Moderador
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# mar/19
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sandroguiraldo
Já tirou o solo da shakira?
Ainda não, mas já me matriculei na melhor escola de música da minha cidade. A mensalidade é 500 conto, mas eu tenho dinheiro pra pagar, vc não tem pq é pobre.
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Lelo Mig Membro
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# mar/19
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renatocaster
"Em que sentido? "
Em todos. O País esta parado, estagnado, condenado a insignificância.
Na área musical uma tristeza. Com grandes internacionais falindo o mercado nacional, então, nem se fala.
É claro que quem é bom continua bom... Cassias, Dunamiz, Zaganin...etc. mas fico imaginando como não esta a vida dessa gente, com um mercado tão parado e sem perspectivas.
Nosso fórum é um termômetro do segmento. Frio, sem movimento... assim como as lojas. Você ia de sábado na Teodoro Sampaio e estava bombando... agora tem loja fechada. O mesmo vale para a feira da música, cada ano mais fraco.
É claro que uma empresa lendária como a Gibson, que esta na merda, não irá falir. Com certeza um fundo de investidores irá surgir para salva-la.
Mas quanto pequenos, muitos promissores, terão de morrer, por não terem quem os salve?
Pode ser que haja uma reviravolta... mas o momento é ruim.
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Velvete Veterano |
# mar/19
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renatocaster
De certa forma, sim. Sempre existiram as partcaster, mas vejo maior disponibilidade de peças nacionais e internacionais com preços convidativos.
Em 2017, era lata de sardinha e guitarra com luthier. Agora, sabemos que a Madeira não influencia no timbre.
#pas
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Delson Veterano |
# mar/19
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renatocaster E continuo com as minha guitarra boa Fender e Gibson de 5000
Se fosse nos dias atuais o Renato não faria muito sentido, kkkkkkk
Não que ele fizesse algum sentido na época...
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JJJ Veterano
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# mar/19
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Delson
É só aplicar a correção monetária aos 5000.
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Grimc Veterano |
# mar/19 · Editado por: Grimc
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Não sei quanto à guitarras porque sou Ibanez-only faz uns anos, mas estou muito satisfeito com a qualidade dos pedais e amplificadores made in Brazil. Tenho umas latas da Landscape e da Nig e andei trabalhando com um amp Pedrone e achei justo e correto.
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renatocaster Moderador
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# mar/19
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Velvete
mas vejo maior disponibilidade de peças nacionais e internacionais com preços convidativos.
Hum...isso é interessante, hein...
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MMI Veterano
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# mar/19
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renatocaster
E sobre o cenário atual dos fabricantes tupiniquins de instrumentos, como está? Melhorou, piorou? Tô totalmente por fora...
As coisas vão mudando... Teve a época do dólar baixo, mercado aquecido, crédito fácil. O Brasil, carente de boas guitarras, onde Gibson e Fender era raridade, de repente abriram a porteira e as marcas gringas inundaram as lojas. Teve a chance de pequenas fábricas produzirem - meio que encher as prateleiras com guitarrinhas antes que os chineses percebessem e tomarem conta.
Vivemos hoje num país em crise (pós crise talvez? Tomara, né?), que acabou a festa. Restaram as fábricas estrangeiras de produção em massa, maioria asiática, onde apertam um botão e "cospem" dez mil guitarras. Nenhuma fábrica nacional ou luthier consegue competir, especialmente num mercado desaquecido e descapitalizado. O pessoal está se reinventando.
Muitas lojas fecharam. Por aqui a Teodoro ficou com uma ou outra loja só, reformulando a forma de negócio. Tem loja fazendo importação própria e outras fazendo parceria com marcas e importadoras, virando representante e não lojista - fazem a entrega do produto e o mostruário, mas o preço é o tabelado da importadora/marca.
Os luthiers não podem mais fazer produtos para competir com os asiáticos. Precisam aumentar a qualidade e equacionar o preço. Mesmo os fabricantes, como a Music Maker, adotaram um modelo meio que semi-personalizado. Quem sobrevive é quem tem uma qualidade superior com preço para compensar não partir para o importado da Ásia.
Outro dia conversava com uma pessoa, explicando que a ascensão e queda da Zaganin foi traçada e bem traçada. Deram uma boa recuada, né? Chegaram a ter um sucesso no mercado, até porque davam qualidade (até superior a outras fábricas), até que por razões diversas caiu a qualidade, caíram os negócios, voltou a ser uma "lojinha".
O mercado parece caminhar por uma trilha "americanizada", ou seja, produtos mais de boutique, de qualidade. Vejo esta tendência não só em instrumentos - Deep Trip (abriram uma loja virtual no Reverb), Fullertone, Customy Pickups, por exemplo. "Mais ou menos" ou um pouquinho melhor que o oferecido num Ali Express não funciona mais. Aos poucos alguns produtos vão tendo reconhecimento lá fora e penso que esta é a solução num mercado globalizado. Está sobrando quem tem "bala na agulha", aliando qualidade e preço, com vista para o mercado exterior até, ou ao menos com capacidade de encarar frente a frente levando em conta inclusive o "custo-Brasil".
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JJJ Veterano
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# mar/19
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MMI Restaram as fábricas estrangeiras de produção em massa, maioria asiática, onde apertam um botão e "cospem" dez mil guitarras.
E muitas vezes são até boazinhas... Claro que não são nada mega-blaster-tops, mas comparadas com as fuleiras do meu tempo de moleque, putz... são ótimas (e a preço de banana em fim de feira).
Difícil competir mesmo.
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LeandroP Moderador |
# mar/19
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O Urubu ficou putasso!
kkkkkkkkkkkkkk
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MMI Veterano
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# mar/19
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JJJ
Com certeza! Depende do referencial, aquelas do tempo de moleque se for para comparar não dariam nem para o começo. Se até brasileiro sabe fazer guitarra, por que lá do outro lado do mundo ninguém saberia? Mas da mesma forma, se uma empresa daqui que fazia guitarras mais caprichadas, "custom", produção limitada, mesmo assim sairam "guitarras tortas" com defeitos, imagine quem produz às centenas... De toda forma, os asiáticos tem seus méritos sim, até por isso dominaram um setor do mercado, se não quase todo. Restou um nicho aqui no mercado nacional, onde precisam ter um produto bom e com preço, onde os caras não conseguem atingir.
Falando nisso, o que me chocou de certa forma... Este ano vi 2 guitarristas fodões brasucas falando super bem e que encontraram um excelente som em Squier, que os levaram a vender uma ou outra de suas Fender. Se isso for sério, o mundo da guitarra está de pernas para o ar definitivamente...
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Drinho Veterano |
# mar/19 · Editado por: Drinho
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E sobre o cenário atual dos fabricantes tupiniquins de instrumentos, como está? Melhorou, piorou? Tô totalmente por fora...
Rapaz, aqui do lado de casa tem uma Made in Brazil e é comum eu passar na frente, teve um dia que eu tava de bobeira e falei ahh vou entrar...era um sabado cara.....
E a conclusão que eu cheguei é que não tem nem instrumento bom nem instrumento ruim.... O negócio tá triste, vazio..... E sempre que eu passo na frente tá vazia.....de produto e de gente... muito pouca variedade
Eu não sei como essa turma tá viva, eles devem ter uma forma de comércio alternativa não é possível porque só o aluguel daquele imóvel deve ser uma coisa assustadora.....
Aqui tinha uma loja conhecida Reference, que inclusive é do filho da minha ex vizinha.... a loja daqui fechou e só sobrou a da teodoro sampaio, na verdade nem sei se tá lá ainda porque faz tempo que eu não vou lá.....
O cassias, fui lá esses tempos trocar o nut e ajustar minha guitarra, ele tá lotado com duas pessoas trabalhando com ele, mas o público dele é muito especifico.... é um caso de exceção....
Os instrumentos de forma geral continuam os mesmos, apenas inflacionaram mais ainda pelo que ando vendo no mercado livre e nas lojas gringas.... Eles lançam alguma coisinha ou outra mas nada que me cheire mais interessante do que o que já existe......
Resumindo, vai ficar quem ama construir e quem ama tocar porque o negócio tá fraco.....
Se esse setor é rentável ainda não tenho dúvida que é pra pouca gente
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JJJ Veterano
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# mar/19
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MMI se uma empresa daqui que fazia guitarras mais caprichadas, "custom", produção limitada, mesmo assim sairam "guitarras tortas" com defeitos, imagine quem produz às centenas. vi 2 guitarristas fodões brasucas falando super bem e que encontraram um excelente som em Squier, que os levaram a vender uma ou outra de suas Fender. Se isso for sério, o mundo da guitarra está de pernas para o ar definitivamente...
O Frejat falou algo parecido uns anos atrás com relação à Epiphone. E o lance é justamente o fato de saírem "às centenas"... O que acontece é que a automação chegou num tal nível de exatidão, que só sai guitarra legal, sem falha, bem feitinha. O que ele disse foi mais ou menos isso, que a Gibson tem umas que saem ultra maravilhosas e outras bem abaixo disso; já as Epiphone saem todas, senão maravilhosas, muito boazinhas, tem constância, você já sabe o que esperar. Se robôs conseguem montar uma boa parte de um carro, que tem muito mais complexidade que uma guitarra... não duvido que, se valesse a pena economicamente, já poderíamos ter máquinas fazendo guitarras absolutamente perfeitas, no nível nanométrico, melhores que qualquer ser humano sonharia.
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