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Cres Membro Novato |
# set/16
Fala pessoal, nesse vídeo eu toco uma versão chord melody de Autumn Leaves, esse standard mais do que conhecido mas que acho bem legal. No final improviso um pouquinho.
Ficaria honrado em receber o feedback de vocês, já que sempre admirei um pouco jazz e seus instrumentistas mas nunca realmente mergulhei no estilo(não que eu esteja o fazendo agora). Valeu :)
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Luis A. Membro Novato |
# set/16
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Cres
Muito bacana, há ideias harmônicas e melódicas muito interessantes.... Ja viu como Joe Pass conduz essa musica? Ele tem sempre uns acordes q dão um tempero especial pra harmonia srsrsrrs
Gostei muito do vídeo, coisa de primeira!!! Parabéns!!!
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Cres Membro Novato |
# set/16
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Luis A. Muito obrigado pelos elogios, cara!
E sobre o Joe Pass, acho que já vi um vídeo dele tocando essa música, mas não me recordo muito. Só sei que ele é um guitarrista que abraça o chord melody e toca muito em blocos. Como eu disse, sei pouco sobre o jazz, haha
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Luis A. Membro Novato |
# set/16
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Cres
Tmb sei pouco disso, mas quando se trata de harmonia, ele é uma referencia forte para mim.... Na verdade ha muitos caras bons na geração dele, cada um com suas particularidades.... Outro q tmb gosto muito interpretando essa musica é o Barney Kessel..... depois dá uma olhada no youtube....
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Cres Membro Novato |
# set/16
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Luis A. Beleza, valeu pelas dicas, cara!
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Stav Membro Novato |
# set/16 · Editado por: Stav
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Muito legal cara, que somzeira que essa guitarra tem em, uma dica pra formação de acordes é manter apenas as 3ªs e 7ªs do acorde (estas duas notas são suficientes para caracterizar o acorde) e adicionar tensões, isso vai fazer você sair dos shapes de sonoridades mais convencionais, outra dica que te dou é, no fingerpicking fique de olho nesse dedão, não grude ele na sexta corda use-o sempre para abafar as cordas que estão acima da cordas que você está atacando e fique atento também na repetição dos dedos, evite repeti-los, isso vai te dar mais agilidade e segurança.
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Cres Membro Novato |
# set/16
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Stav uma dica pra formação de acordes é manter apenas as 3ªs e 7ªs do acorde (estas duas notas são suficientes para caracterizar o acorde) e adicionar tensões, isso vai fazer você sair dos shapes de sonoridades mais convencionais Ao dizer adicionar tensões você diz na hora de tocar a harmonia ou no improviso? Realmente já tinha ouvido falar nisso de tocar as terças e sétimas, que pelo o que eu vi são chamados de guide tones(junto com a tônica) e isso é muito feito no jazz, só que pra esse arranjo eu preferi tocar os acordes cheios mesmo, pra não ficar vazio e talvez porque eu ainda não esteja acostumado em tocar os acordes assim, haha.
no fingerpicking fique de olho nesse dedão, não grude ele na sexta corda use-o sempre para abafar as cordas que estão acima da cordas que você está atacando Pode crer! Antes de gravar esse vídeo não tinha noção do quanto deixava o meu dedão na sexta corda assim haha. Você ouviu alguma corda solta soando indevidamente no vídeo? Se sim deixei passar, hehe.
fique atento também na repetição dos dedos, evite repeti-los, isso vai te dar mais agilidade e segurança. Sim, fico sempre atento nisso. Costumo repetir os dedos quando to tocando devagar mesmo, mas quando toco um pouco mais rápido tento alternar(o que ainda é uma certa dificuldade pra mim).
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angelofdeath Membro Novato |
# set/16
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Muito boa sua interpretaçao.. De uma olhada na minha versao do joe pass http://forum.cifraclub.com.br/forum/4/327744/
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Cres Membro Novato |
# set/16
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angelofdeath Obrigado cara! Vi lá a sua versão, bacana!
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Stav Membro Novato |
# set/16
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Ao dizer adicionar tensões você diz na hora de tocar a harmonia ou no improviso?
Na harmonia mesmo por exemplo fazer um C7M(9 #11) se utilizando somente de B E D F# suprimindo fundamental e quinta.
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Cres Membro Novato |
# set/16
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Stav Entendi. Eu vejo que alguns guitarristas de jazz fazem isso, e provavelmente tem um bom conhecimento na formação dos acordes e nas inversões pra ter essa fluência toda. Eu posso dizer que tenho um certo vocabulário de acordes, mas peco nessa parte de estender os shapes convencionais a novas possibilidades como a que você citou. Acho que é um tema interessante pra se estudar.
Mas só uma pergunta: os jazzistas costumam fazer essa supressão da tônica mesmo se não tiver acompanhamento(ex. um baixo segurando a tônica)?
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Luis A. Membro Novato |
# set/16
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Cres
Em blues eu costumo as vezes fazer na harmonia apenas a 3º e a 7º msm, dá pra acompanhar uma progressão I IV V de forma cromática usando esse artificio, eu gosto, acho q fica com uma sonoridade interessante.... isso é até meio clichê srsrsrsr
Mas se formos observar algumas das substituições harmônicas mais usadas, como a tritônica por exemplo, onde vc pode substituir um Sol de sétima da dominante por um Ré bemol de sétima e nona aumentada. Vemos aí q a terça e a sétima de Sol (Si e Fa) irão continuar presentes no acorde de Db79+....
É comum suprimir a tônica msm sem acompanhamento, ela acaba ficando subentendida ali.... Minha impressão é q nosso cérebro tem uma especie de ilusão auditiva, nos sentimos a tônica msm sem a presença dela devido ao contexto....
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Cres Membro Novato |
# set/16
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Luis A. Entendi, cara. Realmente, parece que as vezes não precisamos tocar tudo e deixar algumas coisas subentendidas já basta. É legal se ligar nisso pra deixar o que não é tão importante de lado e trazer novas cores pro nosso som.
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Stav Membro Novato |
# set/16 · Editado por: Stav
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É tipo isso o que o Luiz falou, vc suprimindo acaba por criar uma ambiguidade, boa para gerar cromatismos, por exemplo o C7M(9 #11) sem F e 5ª (B E D F# ) pode ser também um Bm11, agora, você não precisa suprimir todas as fundamentais, assim como também não precisa mostrar todos os acordes completos tocando sozinho até pq isso trava bastante na hora de arranjar, é um equilibrio que você tem de encontrar :)
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Cres Membro Novato |
# set/16
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Stav Bacana o exemplo! E com certeza, tem que ter o equilíbrio, como tudo na música. Acho que é bom ver isso como uma ferramenta, que a gente usa quando achar que cai bem.
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