Primeira guitarra impressa em 3D é brasileira

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erico.ascencao
Veterano
# ago/14 · Editado por: erico.ascencao


Fonte: O Globo.

Impressora 3D: mais uma invenção em busca de utilidade.

krixzy
Veterano
# ago/14
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erico.ascencao
Interessante, mas qual o material usado? Plástico?

erico.ascencao
Veterano
# ago/14
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krixzy
Não sei... me parece ser algum tipo de material sinterizado (pó aglomerado).

Ramsay
Veterano
# ago/14
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erico.ascencao

É feita mesmo de material sinterizado, se cair no chão, já era!!
E achei essa guitarra meio feia, eu não compraria...

krixzy
Veterano
# ago/14
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erico.ascencao
E eles querem fazer uma guitarra com som de uma feita em madeira de nível profissional, sei não em, muito pouco provável.

Se der realmente certo será ótimo pra natureza, mas acho difícil, e de qualquer forma, mesmo a primeira sendo brasileira, duvido que se der certo as outras sejam feitas no brasil, impostos não permite, então pouco importa se a primeira é brasileira chinesa árabe...

JJJ
Veterano
# ago/14
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Discussão sobre a influência do material no som da guitarra em 3... 2... 1...

Delson
Veterano
# ago/14 · Editado por: Delson
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Primeira guitarra impressa em 3D é brasileira

Eu acho que não é a primeira não...



http://www.odd.org.nz/atom.html

http://www.guitarworld.com/another-dimension-odd-3-d-printed-guitars

http://cubify.com/en/Store/ODDMusic

EDIT: Agora que eu vi que as outras tinham braço em madeira, mas a manchete (pra variar) está enganosa...

renatocaster
Moderador
# ago/14
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Parabéns pelo aspecto da sustentabilidade. Só não curti o design da guitarra, achei meio bosta.

renatocaster
Moderador
# ago/14
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Delson

Eu acho que não é a primeira não...

A Robtec, principal empresa do setor de impressão 3D em atuação no país, apresentou na noite de quarta-feira a primeira guitarra do mundo com a estrutura totalmente impressa em 3D.

Pelo que entendi, essa é a diferença. Essa aí do vídeo que vc postou tem o braço e escala de madeira.

entamoeba
Membro Novato
# ago/14
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Já conhecia essas do vídeo.

As possibilidades formais superam, e muito, o que se pode fazer com madeira! Aliás, a cultura guitarrística é excessivamente conservadora nesse aspecto. 99% das guitarras ou tem cara de Strato ou de Les Paul. Quem sabe, com essas tecnologias, possamos consolidar formatos menos conservadores.

Até a sonoridade poderá ser aprimorada, desde que hajam estudos para tal. Não sei quantos tipos de resina essas impressoras usam, mas talvez, com o desenvolvimento de novas resinas e compósitos, destinados ao fim específico de se confeccionar guitarras, tenhamos um salto de qualidade sonora que seria impensável com as madeiras. Vai saber...

Headstock invertido
Veterano
# ago/14
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Acho ótimo. Muito ótimo.

Estou longe de ser um conservador da madeira e acho isso tão chato. Na verdade, vou contra isso e considero a influência do TIPO de madeira no som final (depois de passado por captadores, efeitos e amplificador) de uma relevância tão baixa.

Espero que consigam mesmo sintetizar um material propício para a utilização em instrumentos e que um dia ele substitua completamente a madeira.

MMJr
Veterano
# ago/14
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A impressora eu ja tenho.
Agora estou procurando por po sinterizado de mogno, alder, maple e ash...

Alguem sabe onde encontrar???

...........

clguitar
Membro
# ago/14
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As empresas que fizeram a guitarra não vendem guitarras, vendem impressoras 3D e serviços de design. A ideia, pelo que entendi, era mostrar as potencialidades dessas impressoras nas mãos de bons designers.

Achei muito legal, apesar de estar longe de ser uma guitarra do meu gosto.

É interessante pensar que, em pouco tempo, poderá haver, online, modelos de guitarras que você poderá imprimir em casa num equipamento desses.

JJJ
Veterano
# ago/14
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Quando (se) essas impressoras virarem objetos tão comuns e com tanta qualidade como as impressoras de papel, a pirataria vai alcançar níveis inimagináveis... Vai ser tudo produzido em casa.

Alex guitar man
Veterano
# ago/14
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JJJ

Ouvi falar, que isso pode ser um perigo, arquivos de alguns Megas, contendo armas de fogo (é serio) ou coisas absurdas.

Alex guitar man
Veterano
# ago/14
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Headstock invertido

Sou a favor de varios materiais, mas isso com aquelas distorções com ganho infernal (Credo), mas a guitarra limpa? Não rola

JJJ
Veterano
# ago/14
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Alex guitar man

Por isso que acho que não vão deixar acontecer. Vai acabar sendo igual aos gravadores de DVD, que surgiram após o fim do vhs e sumiram do mapa, pra diminuir a pirataria.

SkyHawk
Membro
# ago/14
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JJJ
Eu não tenho nada de conservador, adoraria ver guitarras de fibra de carbono, kevlar, alumínio aeronáutico, nylon, polimeros compostos, resinas sintéticas, cerâmica, etc... Acho que só não temos pela tradição e pelo custo pois acredito que a madeira ainda é a mais barata.

Quanto ao design achei a guitarra NÓ Impressa na impressora 3D muito bonita !!!! Luthiers, tremei !!!!

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Veterano
# ago/14
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JJJ
Vai acabar sendo igual aos gravadores de DVD, que surgiram após o fim do vhs e sumiram do mapa, pra diminuir a pirataria.

Cara, os gravadores de DVD sumiram porque os gravadores de CD dos computadores passaram a gravar DVD também e não pra diminuir a pirataria.

JJJ
Veterano
# ago/14 · Editado por: JJJ
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Tá.

Dá uma lida aqui:

http://hometheater.about.com/od/dvdbasics/qt/the_case_of_the_disappear ing_dvd_recorder.htm

renatocaster
Moderador
# ago/14 · Editado por: renatocaster
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Independente da comparação que o JJJ fez com relação ao gravador de DVD, eu concordo com ele. É claro que vai existir uma certa resistência exercida pela indústria de instrumentos musicais que ainda usam a madeira como principal matéria prima.

Eu lembro do exemplo das guitarras com corpo em acrílico, que começaram a surgir em meados da década de 90 (ou até mesmo um pouco antes) e até hoje nunca emplacaram. O lance é que existe tbm uma barreira cultural e psicológica presente na grande maioria dos consumidores.

Lelo Mig
Membro
# ago/14
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JJJ
Alex guitar man

"Ouvi falar, que isso pode ser um perigo, arquivos de alguns Megas, contendo armas de fogo (é serio) ou coisas absurdas."

http://www.bbc.com/news/technology-27634626

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Veterano
# ago/14
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renatocaster
É claro que vai existir uma certa resistência exercida pela indústria de instrumentos musicais que ainda usam a madeira como principal matéria prima.

Sim. Mas se isso for uma regra de impedimento, estaríamos ainda presos no ambiente da Revolução Industrial.

Eu lembro do exemplo das guitarras com corpo em acrílico, que começaram a surgir em meados da década de 90 (ou até mesmo um pouco antes) e até hoje nunca emplacaram.

Mas pera lá. O acrílico é um material extremamente instável e tem um bilhão de malefícios para a construção de instrumentos. Por isso não vingou. Não foi apenas conservadorismo.

Nas situações hipotéticas que debatemos aqui, os "novos materiais" seriam materiais com benefícios equivalentes ou até superiores aos da madeira.

Nesse cenário, sim, bater o pé, chorar e ser contra tais novos materiais seria simplesmente conservadorismo besta de gente velha.

Ninguém aqui pode afirmar com precisão que a madeira é "o melhor material existente para uma guitarra" se essa pessoa não conhece todos os materiais existentes no mundo e todos os que ainda poderão ser criados.

renatocaster
Moderador
# ago/14
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Sim. Mas se isso for uma regra de impedimento, estaríamos ainda presos no ambiente da Revolução Industrial.


É um discurso muito bonito, mas na prática sabemos muito bem como funciona isso. Existe uma indústria por trás disso que movimenta milhões e milhões. Pensar que essa transição vai acontecer de forma simples e natural para mim é inocência demais. Coisa do tipo: "Agora as pessoas conseguem construir suas próprias guitarras em casa usando uma impressora 3D e nós vamos ficar aqui de braços cruzados sem fazer nada".

Só para deixar claro, eu não sou contra o uso outros materiais na construção de instrumentos. Até mesmo pq a madeira é um recurso natural, que uma hora vai se esgotar. Inclusive algumas madeiras mais nobres usadas em instrumentos estão praticamente extintas.

E uma hora essa transição vai acontecer, a indústria do segmento musical vai passar a investir mais em materiais alternativos, algo como a Steinberger já começou a fazer há algum tempo atrás. Só acho que isso ainda vai demorar um tempo considerável.

Lelo Mig
Membro
# ago/14 · Editado por: Lelo Mig
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renatocaster

Você esta correto em sua colocação.

- Carros elétricos, hoje em dia, possuem autonomia, velocidade final e arranque igual ao dos a gasolina.

- Carros a hidrogênio, ainda mais potentes.

- Carros a bio combustível e etc, tão eficientes quanto.

- Carros à água que soltam oxigênio do escapamento.

- Carros a bio combustível obtidos à partir de plásticos, espumas, borrachas, pneus e etc. de automóveis sucateados. Ou seja, carro novo "movido à carro velho".

- E, pasmem, carro a ar comprimido, que consome o ar que "atrita" em seu movimento e expele o de volta, filtrado!

Você vê algum na rua? Não, nem vai ver tão cedo.... ainda há muito a se ganhar com o petróleo e esses carteis não vão largar o osso até que não haja mais nenhuma lasca.

Por isso, imprimir uma guitarra de qualidade em casa, a baixo custo, não vamos viver para ver.

Mas a tecnologia é bem vinda... apesar que muitos "humanos" irão mesmo é imprimir metralhadoras e pistolas.

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Veterano
# ago/14
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renatocaster
É um discurso muito bonito, mas na prática sabemos muito bem como funciona isso. Existe uma indústria por trás disso que movimenta milhões e milhões. Pensar que essa transição vai acontecer de forma simples e natural para mim é inocência demais. Coisa do tipo: "Agora as pessoas conseguem construir suas próprias guitarras em casa usando uma impressora 3D e nós vamos ficar aqui de braços cruzados sem fazer nada".

Mas eu não impliquei isso em momento algum. Só disse que o "monopólio" de uma industria não é uma regra de impedimento para o estabelecimento de uma outra vertente na mesma área. E de fato não é.
Pode desacelerar o processo, mas, no final, ou se adequam ou somem.

Temos o que temos hoje e estamos onde estamos hoje porque essa regra de impedimento não existe. Simples.

Lelo Mig
Mas calma lá.

Venda um carro elétrico ao mesmo preço que um carro comum. Quantos você acha que estariam nas ruas em 5 anos?

Pense o seguinte: hoje, se você quiser, você pode fazer sua guitarra em casa. Sem pagar um centavo sequer a qualquer um que se beneficie com o mercado de guitarras. Você pode fazer sua cópia da Fender sem pagar um cento à Fender. Basta ter o material (madeira), o equipamento e o plano de corte e montagem.

Com a impressora ocorre basicamente a mesma coisa, só que com uma facilidade acentuada. Você precisa ter o material, o equipamento, o plano de corte (o arquivo a ser impresso) e o plano de montagem (periféricos são montados à parte). E supondo que, nesse cenário, a Fender tenha aderido à tecnologia e esteja imprimindo Stratos em suas fábricas, a que você imprimiu em casa continua não sendo uma Fender original, mas uma cópia caseira.

Não muda a essência da coisa. O que mantém uma fábrica de guitarras hoje é a patente. Esta mesma seria o alicerce pra manter as fábricas nesse futuro hipotético.

Se essa tecnologia se tornar barata para o consumidor comum, imagine quão barata ela não se tornará para a indústria. Não importa quão barato se torne imprimir uma guitarra em casa (que creio NUNCA chegar a um preço realmente barato como imprimir um desenho em um papel, como todos aqui estão prevendo), a impressão em escala industrial será muito mais barata e tomará as vendas para si de qualquer forma.

É exatamente o que acontece hoje, só que em outras dimensões. Não sei porque tanto espanto.

renatocaster
Moderador
# ago/14
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Temos o que temos hoje e estamos onde estamos hoje porque essa regra de impedimento não existe. Simples.

Veja, não é regra de impedimento. Vc que está colocando a questão dessa forma. Apenas peguei o ganho do JJJ e estou especulando sobre os possíveis (e um tanto quanto óbvios) impactos comerciais e industriais no setor. Até mencionei ali que os atuais fabricantes uma hora vão investir em outros materiais também, o que já acontece hoje, mas de uma forma ainda um tanto quanto "tímida".

Para finalizar, meu ponto de vista como consumidor: Não sou nem um pouco contra. Usaria ou compraria fácil uma guitarra impressa numa 3D com materiais sinterizados, desde que o instrumento atenda as minhas necessidades e preferências. Aliás, esse lance de "madeira X ou Y" nunca foi um aspecto determinante nas minhas decisões na hora de comprar uma guitarra. O mesmo vale para a velha e cansativa discussão dos "analógicos x digitais" e "valvulados x transistorizados".

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Veterano
# ago/14
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renatocaster
É. Houve um mal entendimento da minha parte sim.

esse lance de "madeira X ou Y" nunca foi um aspecto determinante nas minhas decisões na hora de comprar uma guitarra. O mesmo vale para a velha e cansativa discussão dos "analógicos x digitais" e "valvulados x transistorizados".


[2]

Lelo Mig
Membro
# ago/14 · Editado por: Lelo Mig
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Cara, concordo que independente de regras de impedimento, as coisas avançam.

Mas que o mercado não é livre, que existem grandes cartéis e corporações comprando os políticos e juízes certos na hora certa, também é inegável.

Não estamos na idade da pedra, sem dúvidas... mas acredite, em muitos setores, poderíamos estar no século 22. Pode acreditar!

Headstock invertido
Veterano
# ago/14
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Lelo Mig
Senti isso na pele quando parei de fumar. Precisava de cigarros eletrônicos para não voltar aos comuns, mas toda a legislação do mundo (não é só no Brasil) é completamente parcial em relação a eles. Eles alegam que não existem estudos suficientes que comprovem os benefícios dos e-cigs. É uma declaração tão absurda vista do ponto em que não existe e nem pode existir NENHUM estudo que comprove os benefícios do cigarro comum. Muito pelo contrário. Mas a Philip Morris continua firma e forte lucrando bilhões por ano.

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